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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

DOSSIÊ PT: Lula é um ardil que desestrutura a política brasileira e cria expectativa para eleitores e militantes de esquerda.

Mergulhado no ostracismo pós perda do poder, o PT, tenta se reerguer moralmente, mesmo que invoque um histórico capaz de aplacar o mal que fez a nação em seus 13 anos de poder.

Ao completar 40 anos em 2020, o Partido Trabalhadores (PT), liderado pelo seu Capo Luiz Inácio Lula da Silva, ostenta em sua trajetória um rastro de escândalo. Os saques foram realizados por petistas do primeiro, segundo e terceiro escalão, uma metamorfose e gula, jamais vista na história da política mundial,

Foi um ciclo que durou 698 semanas e cinco dias. Desde a posse de Lula, em Janeiro de 2003 ao impeachment de Dilma, em maio de 2016, na saga dos escândalos políticos e a onda de corrupção envolvendo militantes do primeiro escalão do governo. Comprovadamente nos13 anos do petismo, somam mais de R$ 47 bilhões em desvios de verba pública.

Bem lembrado, já no início de 2004 que surgiram os primeiros sinais do esquema do mensalão, um DNA que veio ser o maior escândalo do primeiro mandato de Lula. O mensalão era a propina que o governo pagava, com dinheiro público, a parlamentares para votar a favor das propostas petistas no Congresso. O articulador do mensalão foi o ministro José Dirceu, da Casa Civil.

Estima-se que usaram um total de R$ 200 milhões de verba pública (caixa dois) patrocinado por empresário beneficiados pelo governo federal.  A troca por voto no Congresso trouxe repasses de verbas para deputados participantes do esquema. No ano seguinte, em 2005, O então Ministro todo poderoso do governo PT, José Dirceu estigmatizado deixou o governo.

Dilma Rousseff e Antonio Palocci

 

Já debilitada a ex presidente Dilma Rousseff usou da estratégia demitir os ministros envolvidos em corrupção, (parte deles herdados de Lula). No listão dos criminosos: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esportes), Nelson Jobim (Defesa) e Wagner Rossi (Agricultura).

 

Uma bomba de forte teor ofensivo eclodiu em 2013 e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, acusado de envolvimento em fraudes de licitações que chegaram a R$ 1 bilhão foi afastado. O dinheiro da falcatrua foi enviado para empresas que financiaram a campanha do PT. Estimam fontes do próprio partido que os gastos para eleger Dilma foi superior ao da campanha eleitoral nos dois governos de Lula.

 

Desde 2014, incluindo a campanha de reeleição, o governo Dilma está envolto nas acusações de corrupção na Petrobras. O esquema foi descoberto na Operação Lava Jato e deve ter gerado um desvio de aproximadamente R$ 42,8 bilhões, segundo a Polícia Federal.

 

Uma autêntica fábrica de corrupção e práticas criminosas 

O Partido dos Trabalhadores esteve no epicentro da lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Segundo a revista ISTOÉ, (...) foi ele que autorizou a abertura de inquérito contra 98 políticos citados nas delações da Odebrecht. Ao PT cabe o papel de protagonista do esquema de corrupção envolvendo contratos da empreiteira com o governo.

Com a divulgação da lista, a legenda perde, de uma vez por todas, a chance de reconstruir sua imagem diante de um Brasil destroçado sistematicamente nos últimos 13 anos, período em que os petistas desfrutaram das benesses do poder e dilapidaram o patrimônio público em três mandatos completos e um interrompido.

 “O lulopetismo representa a maior tragédia da história do Brasil”, diz o historiador e escritor Marco Antonio Villa. “O PT será lembrado para sempre pelo legado que deixa, de autor do projeto criminoso de poder que destruiu a estrutura do Estado brasileiro e da ética republicana”.

Eu acrescento que vai mais além, o grupo todo, agora alicerçado por articulações pós prisão de Lula, tenta levar o país para o colo da esquerda que nunca deu certo na política brasileira, e que sempre pegou carona em privilégios, carinhosos da TV Globo e da mídia dos veículos que se alimentam dos anúncios públicos.

O STF agasalha petistas e mergulha na penumbra do descrédito da justiça

Além dos ex-presidentes e chefes da quadrilha Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, petistas como o ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, já preso pelo processo do mensalão, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os senadores Lindbergh Farias e Humberto Costa, a senadora Gleisi Hoffmann, pré-candidata à presidência do PT, e os deputados Vincentinho, Marco Maia, Maria do Rosário e Arlindo Chinaglia lideram a extensa lista de surrupiadores.

Todos são acusados de ter participado de esquemas de corrupção, caixa dois, compra de votos, troca de favores e outras ações ilícitas. “O PT amplificou um sistema de promiscuidade com empresariado e isso tudo terminou contaminando o conjunto das obras partidárias que fez”, diz o cientista político José Lavareda. “Ou seja, o Brasil terá como lembrança do período petista os fatos revelados para a sociedade pela operação Lava Jato”.

Existe de fato, e confirmado pela agremiação, em andamento a reedição do projeto de poder do PT, tentativa anterior que faliu o Brasil ao lotear cargos públicos, saquear estatais em bilhões de reais e instaurar uma profunda crise, por sua vez faliu também o Partido dos Trabalhadores.

Nas últimas eleições municipais, o resultado dos escândalos foi visto claramente nas urnas: passou de terceiro partido com mais cidades sob a sua gestão para o décimo, ao eleger apenas 256 prefeitos em todo o Brasil — em 2012, 630 prefeituras eram comandadas pelo PT, um encolhimento de 60%. “Muito provavelmente o PT não vai ter mais a influência que um dia teve no Brasil. O partido virou um cadáver difícil de ser administrado politicamente, um estorvo, uma herança que ninguém quer lembrar”, diz Vila. “Não dá mais para usar o Bolsa Família para ganhar votos, o PT virou o partido do petrolão”, completa.

FHC um carreirista de luxo

O tucano Fernando Henrique Cardoso, uma mistura de socialista festivo e liberal político, foi o  principal político que se empenhou em salvar o projeto de poder comunista-socialista representado pelo petismo ainda no seu nascedouro, no ano de 2005.

Em 2002 quando ainda exercia a presidência do Brasil, Fernando Henrique Cardoso desempenhou papel central na articulação política e diplomática na América Latina e em Washington para fracassar a deposição por meio de intervenção militar do então ditador e presidente venezuelano Hugo Chávez.

Se o PT navegou por 13 anos na superfície política do país, agradece ao socialista Fernando Henrique Cardoso. Que por sua vez, está na cumplicidade dos atos praticados pelos petistas corruptos e os detratores do Centrão, um quadrilhão de “ralé política” que promoveu a destruição econômica, a corrupção generalizada e a delinquência institucional no país. Em suma: FHC é um membro dessa quadrilha.

O chavismo no cardápio da esquerda

Defensor continuo da ideologia autoritária e antidemocrática do socialismo, o bolivarianismo chavista não teria sobrevivido. Como sabemos, os venezuelanos hoje morrem de fome sob um regime de ditadura comunista tutelada por Cuba, um país, tão belo e histórico no Caribe, mas que escravisa sua população de forma miserável, para financiar líderes do Comunismo fidelista. Convém ressaltar que esse esquema tem laços explícitos com o terrorismo islâmico e com o tráfico internacional de drogas e com o crime organizado.

O Foro de São Paulo, consultando sua composição, é composto pela liderança de FHC, por sua vez é presidido estatutariamente e em regime de rotativo, pela jornalista Miriam Leitão, uma militante mal resolvida, que pouco explicou suas ações em prol do proletariado, vez que eu trilhei por essa estrada nos anos “60 e 80”, e nunca ouvi nada que comprovasse 10% do que alega ter feito em prol da causa.

O erro dessa gente nefasta é se escusar de saber, que toda uma geração, que viveu esses dias maledicentes com saqueadores, cínicos e excludentes, viu a história de perto.

“Errado não deixa de ser errado porque a maioria compartilha”. Leon Tolstói

 

Editoria: NúcleoTRIBUNANews/ISTOÉ/Por: Roberto Monteiro Pinho/Imagem: Internet