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domingo, 31 de janeiro de 2021

ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

Congresso: Com Lira liderando na Câmara e Pacheco no Senado a eleição está praticamente definida

Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a declarar no sábado (30) seu apoio aos candidatos Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, e disse que entre pautas prioritárias para o Congresso estão as privatizações da Eletrobras e dos Correios. Lira e Pacheco são os favoritos para vencer as respectivas eleições, marcadas para segunda-feira (1).

"Tem várias", disse Bolsonaro ao ser questionado por jornalistas sobre as prioridades do governo para o Congresso na retomada dos trabalhos legislativos. "Reformas, privatização da Eletrobras, privatização dos Correios, regularização fundiária, muito importante para gente."

Maia engavetou projetos

Bolsonaro critica o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por não ter levado adiante pautas de interesse do governo, muitas vezes relativas aos costumes e a uma maior flexiblização em relação à posse e porte de armas no país.  (Por Alexandre Caverni).

Eleição na Câmara: Baleia Rossi perdeu força

O Democratas (DEM) desistiu de apoiar a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB/SP) à presidência da Câmara. Em reunião no domingo (31/1), a Executiva Nacional do partido optou por dar carta branca aos parlamentares decidirem em quem votar. Com isso, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM/RJ), sai enfraquecido pelo próprio partido, já que Baleia Rossi é seu preferido para ocupar a cadeira.

Avaliação dos parlamentares

O DEM conta com 32 deputados na Câmara. Muitos deles podem, agora, fechar com o candidato preferido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Arthur Lira (PP/AL). Segundo o DEM, a decisão foi tomada de maneira unânime entre os líderes do partido. A sigla tem Antônio Carlos Magalhães Neto, ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal, como presidente.

Ao Correio Braziliense, o líder do partido na Câmara, Efraim Filho (PB) afirmou que a solução foi uma forma de deixar a bancada "livre". Para se eleger, o candidato precisa obter 257 votos. Apesar da orientação dos partidos, os parlamentares têm liberdade para escolher suas preferências, já que o voto é secreto.

Governo Biden baixa ordem geral para uso de máscara

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiram uma ordem geral exigindo o uso de máscaras para proteção contra a disseminação da covid-19 em praticamente todas as formas de transporte público em todo o país. A ordem, divulgada na sexta-feira (29), inclui viagens em aviões, trens, ônibus, táxis, caronas, metrôs, balsas e barcos.

É uma extensão de uma das primeiras ordens executivas assinadas pelo presidente Joe Biden, que exigia o uso de máscaras para viagens interestaduais como parte de uma estratégia mais ampla para reduzir a disseminação do coronavírus. O novo pedido, que também cobre viagens dentro de cada estado, entra em vigor às 23h59 locais de segunda-feira.

Controle da pandemia

“O uso de máscaras em nossos sistemas de transporte protegerá os americanos e transmitirá a confiança de que podemos viajar com segurança novamente, mesmo durante esta pandemia”, afirma a ordem. “Portanto, a exigência de máscaras nos ajudará a controlar esta pandemia e a reabrir a economia dos Estados Unidos”, disse a agência.

O não cumprimento constituirá "uma violação da lei federal", de acordo com a ordem. Exceções ao uso de máscaras são permitidas para pessoas que comem, bebem ou tomam remédios, assim como para pessoas que se comunicam com portadores de deficiência auditiva.

Os Estados Unidos têm as piores estatísticas sobre a covid-19 do mundo - mais de 430.000 mortes e quase 26 milhões de infectados. O número de casos e hospitalizações diminuiu nas últimas duas semanas, e alguns especialistas atribuem isso, em parte, a uma maior adesão às medidas de uso de máscaras e distanciamento social.

Professora de Oxford: “WhatsApp e Facebook são abutres”

As informações pessoais que concordamos em fornecer a um aplicativo podem ser vendidas a centenas ou milhares de empresas — e até mesmo acabar na "dark web".

Embora a magnitude dessa "economia de dados" não seja algo amplamente conhecido, a verdade é que há cada vez mais alertas e reclamações sobre os abusos das plataformas virtuais em relação à nossa privacidade. 

Um exemplo disso foi a onda de críticas ao WhatsApp ao anunciar que compartilharia as informações de seus usuários com o Facebook. Esse fato fez com que seus concorrentes Signal e Telegram, que dizem ser mais seguros, fossem baixados massivamente. Diante da reação negativa, o WhatsApp anunciou que o início do compartilhamento de dados seria adiado de 8 de fevereiro, conforme divulgado no começo de janeiro deste ano, para 15 de maio de 2021.

Entrevista foi concedida a BBC Mundo em espanhol

Professora de Oxford e especialista em privacidade e proteção de dados, Carissa Véliz argumenta que a mudança no WhatsApp é bastante invasiva. Porém, ela afirma que o verdadeiro "abutre dos dados " é o dono do aplicativo de mensagens: o Facebook. Autora do livro "Privacy is Power" ("A privacidade é um poder"), Véliz conversou com a BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) sobre a proteção de dados na atualidade.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

 

ANÁLISE & POLÍTICA

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

Candidato de Bolsonaro, Arthur Lira desponta como futuro presidente da Câmara

Candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à presidência da Câmara dos Deputados, o alagoano Arthur Lira (PP-AL) já contabiliza a maioria dos votos da bancada mineira na eleição da Mesa Diretora. Foram 29 adesões dos 53 parlamentares do estado que manifestaram apoio a Lira em reunião na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Lira foi recebido pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) na sede do Executivo municipal.

Maia demonstra desânimo

Na reta final das eleições que definirão os comandantes da Casa e do Senado. Com assento reservado no programa Roda Viva, da TV Cultura, por exemplo, Baleia Rossi (MDB-SP), candidato de Rodrigo Maia (DEM-RJ), aproveitará o espaço para destacar a“incompetência”do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia, e relacioná-lo ao líder do Centrão e candidato do Planalto na corrida, Arthur Lira (PPAL), seu principal adversário.

Lira, por sua vez, já deu o recado. “Quem tem cargo no governo e apoia Baleia perderá a vaga. É o que aconteceu com o deputado Áureo (SD-MG), que teve três indicados extirpados do Executivo”.

Exímio articulador, o líder do blocão tem a máquina do Estado a seu favor, e deve levar a disputa até os minutos finais, conversando com deputados ainda no salão verde em 1º de fevereiro, dia da eleição.

 Candidaturas...

Além da dupla, disputam a presidência da Casa os deputados Capitão Augusto (PL-SP), Fabio Ramalho (MDB-MG), André Janones (Avante-MG), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Alexandre Frota (PSDB-SP) e Luiza Erundina (Psol-SP). A espera de uma surpresa no placar, grupo das terceiras vias também segue no mano a mano com deputados. E se os candidatos não tiverem, de fato, energia para se firmar presidentes, podem, pelo menos, levar a disputa para o segundo turno.

O aquecimento já vem acontecendo. Analistas veem Lira em vantagem, mas o risco de novos colapsos nos sistemas públicos no Pará, Rondônia, Roraima e Rio, a exemplo do ocorrido em Manaus pode ser um revés. 

Doutor em ciência política, professor e pesquisador do Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Ricardo Ismael destaca, porém, que, mesmo que sofra um revés, Lira ainda estará em posição relativamente confortável.

Centrão...

Bolsonaro seguirá dependendo do Centrão e Baleia não romperá com o adversário ou com o grupo. “Tem duas estratégias que Maia tem utilizado. Uma é articular um bloco, o que já aconteceu, incluindo a oposição ao governo. É um bloco de peso. Baleia Rossi é um candidato competitivo”, avalia o especialista.

Desaprovação do governo Bolsonaro atinge 45%

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22/01) pelo Instituto de Pesquisa Ideia, e publicado pela revista Exame, registra queda na aprovação da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que caiu de 37% para 26%. O declínio representa a maior queda semanal desde o início do governo de Bolsonaro, em janeiro de 2019.

Também de acordo com a pesquisa, a avaliação da gestão de Bolsonaro voltou ao mesmo nível da avaliação dos pesquisados em junho de 2020, mês que se revelou o mais crítico até aqui da pandemia do novo coronavírus. Pesquisa do Instituto Ideia aponta que a desaprovação ao governo Bolsonaro pulou, portanto, para 45%.

Protestos no EUA 

As cidades americanas de Seattle e Portland foram palco de violentos protestos com ataques a sedes democratas e agências de imigração poucas horas após a posse de Joe Biden, informaram as autoridades na quinta-feira (21). A região noroeste dos Estados Unidos foi palco de manifestações violentas de grupos de extrema esquerda no ano passado, e esses distúrbios parecem reduzir a esperança de que desapareçam com o fim do mandato de Donald Trump.

Cerca de 150 pessoas vandalizaram os escritórios do Partido Democrata do estado de Oregon na noite de quarta-feira e um grupo de tamanho semelhante atacou o prédio das autoridades alfandegárias e de imigração em Portland.

"Alguns usaram spray de pimenta, armas de controle eletrônico, fogos de artifício enormes, escudos e pedras", informou o porta-voz da Polícia de Portland, Kevin Allen. Uma emissora local relatou "o que parecia ser gás lacrimogêneo, bem como granadas de choque e munições menos letais, como balas de borracha".

Mas a violência e o vandalismo surgiram quando manifestantes de extrema esquerda planejaram pressionar o novo governo democrata a reformar rapidamente as leis de imigração, justiça racial e reforma policial. 

De acordo com o The New York Times, um dos panfletos divulgados na manifestação de Seattle atacou Biden por "sua estúpida" lei aprovada em 1994, na qual ele é creditado por legitimar prisões em massa.

Poucas horas depois de assumir o cargo na quarta-feira, Biden assinou vários decretos, incluindo medidas de proteção aos migrantes trazidos ilegalmente para os Estados Unidos por seus pais quando crianças.

A nova administração também vai introduzir uma lei que dá aos migrantes sem documentos um caminho para a cidadania, algo que foi negado por Trump.

O Partido Democrata do Oregon disse à AFP em um comunicado que se considera "frustrado e desapontado" com os danos aos seus escritórios, que estavam vazios, mas indicou que tal ataque não desviaria o partido de seu "importante trabalho".

Os protestos do ano passado no noroeste dos Estados Unidos foram provocados pela raiva gerada pelas mortes de negros americanos nas mãos da polícia em todo o país.

Biden vai rever a lei de imigração americana

A National Retail Federation (NRF), que nesta semana promove a segunda parte do Retail`s Big Show, maior evento de varejo do mundo, é uma das mais de 180 organizações que convocaram o Congresso americano e o presidente eleito Joe Biden para reformar o sistema de imigração do país. Entre outras medidas, os grupos disseram que os participantes do programa “Deferred Action for Childhood Arrivals” deveriam ter permissão para permanecer no país.

 

“Os varejistas da América apoiam uma reforma de imigração prática e abrangente que atenda às necessidades dos empregadores e dos imigrantes cumpridores da lei na economia do século 21”, disse o vice-presidente sênior de Relações Governamentais da NRF, David French.

“O atual sistema de imigração está falido e precisa de uma reforma bipartidária. Quer sejam os sonhadores que vieram para cá quando crianças ou trabalhadores altamente qualificados, os imigrantes sempre desempenharam um papel fundamental no sucesso da nossa nação e agradecemos as contribuições que fazem às nossas comunidades e economia.”

Trump escreveu carta generosa para Joe Biden

(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira que o ex-presidente Donald Trump escreveu uma carta muito generosa para ele. "O presidente escreveu uma carta muito generosa", disse Biden a repórteres na Casa Branca pouco após tomar posse. "Porque era particular, não vou falar sobre isso até falar com ele. Mas foi generosa."

Trump se recusou a se encontrar com Biden ou comparecer à posse de seu sucessor, rompendo com uma tradição política vista como ratificação da transferência pacífica do poder.

Trump, que nunca admitiu a derrota na eleição de 3 de novembro, não mencionou Biden pelo nome em suas declarações finais como presidente na manhã desta quarta, quando exaltou o histórico de seu governo e prometeu voltar "de alguma forma". "Desejo à nova administração muita sorte e muito sucesso. Acredito que eles terão muito sucesso. Eles têm a base para fazer algo realmente espetacular." (Reportagem de Trevor Hunnicutt).

PL das Fake News 

Após o Senado abandonar a possibilidade de exigir RG e CPF de usuários de redes sociais no PL das fake news, a Câmara dos Deputados tem uma proposta semelhante. Um projeto de lei quer a criação de mais mecanismos de verificação de identidade. Para isso, o texto defende a coleta de CPF, endereço e até mesmo impressão digital dos usuários. 

A coleta dos dados de usuários está prevista no PL 3627/2020, apresentado em julho de 2020 pelo deputado Nereu Crispim (PSL-RS). A proposta defende a inclusão de um artigo no Marco Civil da Internet para determinar que as redes sociais devem “garantir a identificação inequívoca de todos os usuários que possuem perfis ativos em suas aplicações”.

Postagens com impressão digital do usuário

Com isso, as plataformas passariam a exigir nome, CPF ou CNPJ, endereços residencial e profissional, e foto do usuário ou administrador do perfil. Em caso de pessoa física, as redes sócias deveriam coletar ainda a impressão digital do usuário. Se o titular da conta tiver menos de 18 anos, as plataformas também teriam que solicitar as mesmas informações do responsável legal.

O texto indica que os atuais usuários das redes sociais seriam convocados para fornecerem seus dados até 60 dias depois da aprovação da lei. As plataformas, por sua vez, seriam obrigadas a bloquear a publicação de posts, comentários e mensagens de usuários que não apresentarem as informações ou que o fizerem com dados falsos ou não verificáveis.

O projeto estabelece ainda que as redes sociais teriam que oferecer ferramentas de registro de ocorrência em caso de crimes contra a honra ou de ameaça que ocorram na plataforma. Pela proposta, essas ferramentas deveriam permitir o uso de conteúdos (mensagens, posts e comentários) como meios de prova.

Proposta defende a elevação de algumas penas previstas no Código Penal

De acordo com o documento, crimes de calúnia, difamação, injúria e ameaça teriam a pena triplicada caso fossem cometidos em redes sociais.

Em sua justificativa, o deputado defendeu o projeto ao afirmar que a internet é usada a todo instante na prática de novos crimes cibernéticos e na propagação de discursos de ódio. Ele também apontou para a disseminação de robôs e de perfis falsos nas redes sociais que podem decidir eleições.

Servidores públicos aplicaram golpe da candidatura

Levantamento feito pelo UOL aponta que 1.642 servidores podem ter se candidatado nas eleições de 2020 apenas para usufruir de licença remunerada. A informação foi obtida a partir de dados públicos, divulgados pela Justiça Eleitoral. De acordo com a reportagem, ao menos 95 servidores se candidataram e não tiveram nenhum voto sequer. Ou seja, nem eles mesmos votaram em suas candidaturas nas eleições municipais do ano passado.

Por lei, os funcionários devem ser afastar de seus serviços quando decidem disputar eleições. Eles têm direito de continuar recebendo salário enquanto fazem campanha. Ao todo, 85 municípios brasileiros, de 19 estados, tiveram ao menos um servidores candidato a vereador que não contabilizou votos. No Paraná, por exemplo, foram pelo menos três que se candidataram, em cidades diferentes, sem votos. 

Flagrante

Em Bom Jesus das Selvas (MA), identificados três servidores municipais que tiraram licença para se candidatar a vereador. Todos eram filiados ao PRTB, sendo dois deles professores. A prefeitura local informou que além dos três postulantes, outras dez candidaturas levantaram suspeitas.

WhatsApp recua e adia mudanças para 15 de maio

Após reações negativas ao anúncio de que o WhatsApp exigirá de seus usuários que aceitem novos compartilhamentos de dados com o Facebook, o aplicativo de conversas anunciou nesta sexta-feira (15/01) que está adiando essa mudança para 15 de maio. Inicialmente, a exigência passaria a valer já no dia 8 de fevereiro. No entanto, a empresa avaliou que seus usuários precisam de mais tempo para compreender melhor o que exatamente muda na nova política de privacidade.

 

Após o primeiro anúncio, feito a partir de 8 de janeiro por meio de notificações aos usuários, milhões de pessoas no mundo buscaram alternativas de aplicativos de conversas, disparando os downloads de concorrentes como Signal e Telegram.

"Ouvimos de muitas pessoas quanta confusão existe em torno de nossa recente atualização. Tem havido muita desinformação causando preocupação e queremos ajudar todos a entender nossos princípios e fatos", afirma o comunicado da empresa.

 

domingo, 17 de janeiro de 2021

 ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

                                   Digital Analys-influencer

 

Com apoio de Bolsonaro, Lira e Pacheco avançam para comandar o Congresso brasileiro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está empenhado na eleição de Arthur Lira (PP-AL), para comandar a Câmara. No Senado Federal o seu candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já decola na disputa à presidência da Casa. O presidente tem sido tenaz nas articulações – informou alta fonte do QG montado a partir de novembro de 2020.

Os principais adversários deles são do MDB: O deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que é presidente do partido, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

PT dividido...

A composição passa antes pelo gabinete do governo e o tabuleiro das decisões e estratégia, à exemplo de outras oportunidades em governo anteriores, é adocicada com cargos de confiança, e a composição da mesa de trabalhos. Ao todo entre nanicos, medianos e grandes bancadas de partidos,não será surpresa se na composição da Mesa Dietora,  figurar o Partido dos Trabalhadores (PT), que em dezembro de 2020 anunciou Baleia Rossi (MDB-SP) para disputar a presidência do Senado.

Anvisa autorizou uso das vacinas Sinovac e Oxford-AstraZeneca

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou neste domingo (17/1), por unanimidade, o uso das duas primeiras vacinas contra o coronavírus disponíveis em território brasileiro: a da Sinovac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a China, e a da Oxford-AstraZeneca, cujo pedido de uso emergencial foi feito pela Fiocruz — e cujo primeiro carregamento deve ser trazido da Índia por um avião fretado pelo Ministério da Saúde.

 

Na prática, quando os laboratórios forem informados oficialmente (e o Butantan assinar um termo de compromisso sobre a eficácia), a vacinação com os dois imunizantes estará autorizada a começar no Brasil. O governo federal não estabeleceu uma data oficial para o início da vacinação no Brasil, mas o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tem dito que a previsão é começar a imunização na quarta-feira (20/1), simultaneamente em todo o país — um plano colocado em dúvida por especialistas em imunização. 

Brasil anuncia a vacinação contra Covid

A enfermeira Mônica Calazans de 54 anos, que trabalha no hospital Emílio Ribas, está há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus, é a primeira brasileira a receber no domingo (17) uma dose da vacina Coronavac, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial da vacina contra COVID-19. 

Mônica é moradora da cidade paulista de Itaquera, com perfil de alto risco para complicações da COVID-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética. A expectativa é que ela recebeu a vacina no Hospital das Clínicas, na presença da imprensa e do governador do Estado de São Paulo, João Doria.

O impeachment do presidente Jair Bolsonaro fadado ao insucesso

O apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados ao longo do ano de 2020 seria suficiente para barrar a aprovação de um possível pedido de impeachment do mandatário, de acordo com levantamento da BBC News Brasil.

 

Ao longo do ano passado, as posições defendidas pelo governo na Casa foram seguidas, em média, por 305 deputados — muito mais que os 171 votos necessários para impedir que a Câmara dê início ao processo de afastamento de um presidente. Em média, o governo conseguiu que sua orientação fosse seguida por 59,7% de 512 deputados em 2020 (o presidente da sessão não vota). 

Para chegar a esta conclusão, a reportagem da BBC News Brasil analisou o resultado das 393 votações nominais ocorridas em 2020, usando a estrutura de dados abertos fornecida pela Câmara dos Deputados. Diferentemente das votações simbólicas, as votações nominais são aquelas nas quais os deputados e deputadas deixam seus nomes e votos registrados no painel eletrônico da Casa.

De malas prontas, Trump ignora a posse de Biden


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sairá de Washington na próxima quarta-feira, dia 20, pela manhã, horas antes da cerimônia de posse de seu sucessor, o democrata Joe Biden. A notícia coalhou as redes e vários veículos da imprensa americana nesta sexta-feira (15).

Preocupado em não deixar a capital federal como ex-presidente, o republicano, que anunciou há vários dias que não compareceria à cerimônia de posse de Biden, voará antes do fim de seu mandato para seu clube Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, onde tem a intenção de se instalar.

Washington parece um quartel militar

Depois de deixar a Casa Branca de helicóptero, Trump decolará da base aérea de Andrews, Maryland, em seu último voo a bordo do Air Force One.

Em Washington, uma cidade agora irreconhecível e transformada em um acampamento entrincheirado após os distúrbios no Capitólio, os preparativos continuam para a posse de Joe Biden, que se tornará o 46º presidente da história dos Estados Unidos na quarta-feira ao meio-dia.

Desde a tomada do Capitólio por partidários de Trump em 6 de janeiro, Washington tem estado sob vigilância pesada da polícia, com o apoio de milhares de militares.

Donald Trump é o primeiro presidente a desprezar a posse de seu sucessor em mais de 150 anos.

Governo anuncia que vai antecipar o 13º salário de aposentados

O governo federal deve antecipar novamente os pagamentos do 13º salário de aposentados do INSS e também o calendário do abono salarial, por conta do aumento de casos de Covid-19 no Brasil. As mesmas medidas foram tomadas no começo da pandemia, em março de 2020.

De acordo com técnicos da equipe econômica, a intenção é pagar a primeira parcela do 13º para aposentados e pensionistas, do auxílio doença e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) a deficientes de baixa renda em fevereiro. A segunda parcela poderia ser paga em março. As datas, porém, ainda não estão fechadas, porque dependem da possibilidade de operacionalizar o pagamento dos benefícios.

PIS e Bolsa Família

Esse mesmo calendário seria usado no pagamento do abono salarial. O cronograma de pagamento do abono do PIS vai de julho a junho. O benefício corresponde a um salário mínimo para quem ganha até dois salários mínimos e trabalhou pelo menos 30 dias com carteira assinada.

Fontes da equipe econômica justificam ser necessário adotar as medidas por conta do que considera um "recrudescimento" dos casos de Covid-19 no Brasil. A média móvel de mortes causadas pela doença segue acima de 1.000.

Ajuda até a aplicação da vacina em massa

Apesar dessas medidas, o governo descarta um novo pagamento do auxílio emergencial, como ocorreu em 2020. A ideia nesse momento é reajustar o valor médio do Bolsa Família Os técnicos fazem as contas para decidir se sobem o valor para R$ 200 ou R$ 300, além de incluir no programa mais 300 mil famílias.

Atualmente, o benefício médio, concedido a 14,2 milhões de famílias, é de R$ 192. Para integrantes do Ministério da Economia, essas medidas podem ajudar no que chamam de “transição” até a aplicação da vacina em massa. 

 

sábado, 9 de janeiro de 2021

 

ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

                                   Digital Analys-influencer

Bolsonaro declara apoio a Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para presidir o Senado Federal

Pré-candidato à presidência do Senado Federal para o biênio 2021-2022, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) celebrou o apoio do presidente da República Jair Bolsonaro, (sem partido). O senador mineiro falou em “união” e “pacificação” com mais essa força para a disputa da vaga na Mesa Diretora da Casa.

 “Todos os apoios são importantes para construirmos um caminho de pacificação, união e de solução para os problemas do Brasil”, disse Rodrigo Pacheco, neste sábado (09/01), após ser questionado pelo jornal Estado de Minas sobre o apoio de Bolsonaro.

Decisão do MDB tende para Pacheco

O presidente da República afirmou a preferência pelo mineiro em reunião com senadores do MDB, na sexta-feira (08/01). O partido é um dos que estuda lançar candidatura própria para a disputa da presidência do Senado, com votação em 2 de fevereiro.

Apesar disso, oficialmente, Bolsonaro fala em independência nesta eleição. Até o momento, somente Pacheco, candidato do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é nome certo na disputa para a presidência da Casa. Três partidos já anunciaram apoio a Pacheco: PSD, Pros e Republicanos. 

Câmara: Maia está com dificuldades para emplacar Baleia Rossi

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), intensificou a reação contra o deputado Artur Lira (Progressistas-AL), candidato à presidência da Casa. Maia afirmou que Lira, aliado do presidente Jair Bolsonaro, usa as mesmas práticas do "chefe" para dirigir ataques contra adversários.

Maia lançou o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) como candidato à sucessão. O grupo de apoio a Rossi fez uma aliança com a oposição para contrapor o candidato do Progressistas, que tem apoio do Palácio do Planalto. Lira, por sua vez, tenta atrair dissidentes dos partidos que anunciaram apoio à candidatura de Baleia para chegar com vantagem na disputa.

Lira denuncia pressão política e exoneração de cargos

Mais cedo, Arthur Lira foi ao Twitter e afirmou que há pressão de governadores nas bancadas, repressão das cúpulas partidárias e até ameaças de exonerações dentro da Câmara para influenciar na disputa. "Tudo isso lá do lado da turma que fala em democracia e liberdade...", escreveu, em um recado indireto ao grupo de Maia. Minha candidatura nasceu da base de deputados buscando sua voz e espaço para se manifestar. A Câmara foi tocada de maneira personalista e o outro projeto nasceu de uma imposição. E a imposição e força continuam.

Por meio da assessoria de imprensa, Maia reagiu e acusou Lira de adotar uma narrativa falsa. "Cada vez mais o candidato do Bolsonaro usa das mesmas práticas do seu chefe. Por isso que cada vez mais eu ouço ele ser chamado de ‘Bolsolira’” disse o presidente da Câmara. Para Maia, o comentário de Lira "é demonstração do desespero que já bateu na campanha do candidato do Bolsonaro".

Na sexta-feira (8), Bolsonaro e Maia protagonizaram um embate. O presidente da República atacou a aliança de 11 partidos formada para tentar eleger Baleia Rossi como sucessor na Câmara. Bolsonaro sugeriu, com ironia, que Maia e o PT se assemelham.

Dez países já estão em fase de vacinação


Até agora diversos governos e entidades se organizaram para divulgar números de casos, hospitalizações e mortes por covid-19. No entanto, uma nova gama de dados começa a surgir: a de pessoas que já receberam algum tipo de vacina contra o coronavírus.

 

Países como Israel, Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, Rússia, Alemanha, Canadá, China, Itália e Bahrein largaram na frente na corrida para aprovar imunizantes e usá-los em suas populações. Esses países começaram a vacinar no final do ano passado.

Brasil está analisando de dados e eficácia

 

No Brasil, a vacinação ainda não começou. Já existe um protocolo para aprovação emergencial de vacinas para covid, mas autoridades de vigilância sanitária ainda estão analisando dados enviados por laboratórios sobre segurança e eficácia dos imunizantes nos testes. Enquanto isso, o governo já anunciou a importação de doses, assim como a produção em laboratórios locais.

 

Israel já vacinou 16% da população

 

Proporcionalmente, Israel lidera com folga nas imunizações da população. Mais de 1,3 milhão de pessoas já receberam vacina no país, que tem uma população de 9 milhões. A vacinação acontece poucos meses antes de uma eleição decisiva para o premiê Benjamin Netanyahu. Ele quer que Israel seja o primeiro país no mundo a vencer a pandemia, e chegou a dizer que isso seria possível já em fevereiro, com a vacinação em massa de sua população.

 

Twitter suspendeu a conta de Donald Trunp 

A suspensão da conta de Donald Trump no Twitter, após a invasão do Capitólio dos EUA cenário de ataque violento de partidários do presidente, que segundo a imprensa americana capitaneada pelas redes de teve, se deu por conta de que por meses o presidente espalhou informações falsas sobre a eleição e encorajou seus seguidores a contestar o resultado.

Dois tweets que o presidente postou na sexta-feira (8)  foram influenciou a rede social. Trump tweetou que seus apoiadores "terão uma VOZ GIGANTE no futuro" e disse que não compareceria à posse de Joe Biden. O Twitter divulgou que os tweets são "altamente propensos a encorajar e inspirar as pessoas" a replicar os ataques ao Capitólio

100 milhões de doses para 26 estados e o Distrito Federal

Ao fim do encontro, ficou acertado que o governo federal terá o direito de exclusividade de compra de todo imunizante que o Butantan produzir ou importar. Além disso, caberá ao ministério disponibilizar a CoronaVac para os 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, simultaneamente e proporcionalmente ao tamanho da população de cada unidade federativa. “Assim, brasileiros de todo o país receberão a vacina simultaneamente, dentro da logística integrada e tripartite, feita pelo Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, destaca a pasta, em nota divulgada nesta tarde.

Na quinta-feira (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha anunciado a assinatura de u contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da CoronaVac. Esse contrato, no entanto, previa a compra inicial de 46 milhões de unidades a serem entregues até abril deste ano e a possibilidade de aquisição de mais 54 milhões posteriormente.

Assembleia de Minas elimina 19 cargos públicos

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou nesta terça-feira - em turno único -, o Projeto de Lei 3503/2016 que trata da reforma administrativa proposta pelo governo do estado. Foram 33 votos favoráveis e 15 contrários. Entre as mudanças principais aprovadas pelos deputados, está a fusão das Secretarias de Desenvolvimento Econômico com a de Ciência e Tecnologia, além do desmembramento da Secretaria de Defesa Social em duas: Segurança Pública e Administração Prisional. Os parlamentares votam ainda as emendas ao texto principal.

Acordo feito entre os parlamentares evitou que cerca de 67 mil cargos fossem extintos. A costura feita entre os deputados da base e oposição poupou 48 mil desses postos de trabalho. Ainda assim, 19 mil serão eliminados. Entre as carreiras que foram poupadas do corte estão os cargos de auxiliar e professor da educação básica.