ROBERTO
MONTEIRO PINHO
PESQUISA: Governo
Lula desmorona frente declarações inapropriadas. Apoio ao Hamas e proximidade
ao STF lideram a lista
A
reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cerca de um
ano e três meses de gestão, subiu, de 30% em dezembro para 33% na pesquisa do
instituto Datafolha divulgada na quinta-feira (21/3). Já a aprovação caiu de
38% para 35%. O
reflexo da insatisfação, atinge até mesmo seus eleitores de 2022. Lula
desmorona frente a erros e declarações inapropriadas. Na vasta lista estão o apoio ao grupo
terrorista Hamas, intimidade com membros do STF, gastos com viagens entre
outros.
O Datafolha realizou a
sondagem nas terça-feira, 19, e quarta-feira, 20. O instituto fez 2.002
entrevistas com eleitores de 147 municípios. A margem de erro é de 2 pontos
porcentuais para mais ou para menos. Para 58% dos eleitores entrevistados, o
presidente da República fez menos do que poderia no governo. Já 24% consideram
que Lula cumpriu o prometido, e 15%, que superou expectativas.
Direita ganha espaço na eleição para prefeitos
A tarefa em busca de mais espaço
no cenário eleitoral, é prioridade para o Partido Liberal (PL) que aposta suas
fichas na liderança do ex-Presidente Jair Bolsonaro. A estratégia é a mesma de
2018, quando a eleição capitaneada pelo então candidato a presidente conquistou
as maiores bancadas na Câmara e no Senado ao conquistar 14 das 27 vagas
disputadas. O mesmo ocorreu na conturbada reeleição em 2022, quando Bolsonaro
perdeu por uma pequena margem de 6 milhões de votos, porem alcançou maioria Câmara
e o bom número de Senadores.
E unanimidade entre assessores e
coordenadores políticos, que para chegar ao Congresso Nacional o trampolim é o
pleito municipal. Foi o caso do ex-vereador de Belo Horizonte (MG) e influencer
Nikolas Ferreira (PL-MG), que conquistou a maior votação individual para a
Câmara dos Deputados no país e já projeta uma candidatura à prefeitura da
capital mineira.
Bolsonaro faz o “dever de casa”, visitando pequenas
e médias cidades.
A
catapulta do próximo pleito, já foi desenhada na estrondosa manifestação de 25
de fevereiro na Avenida Paulista. Convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro,
o evento teve êxito, contabilizando a presença de mais de um milhão de pessoas.
O cenário na famosa avenida do país, rompeu o silêncio, pós trauma de 8 de
janeiro de 2023, e se fez escancarar em 5.563 municípios. O reflexo disso registrado
na última semana, quando o ex-presidente visitou sete cidades na Região dos
Lagos, Rio de Janeiro, onde o eleitorado fiel à direita, capitaneado com grande
apoio dos evangélicos e católicos, coalharam as ruas de verde amarelo.
As
eleições para a Câmara Municipal, na medida em que a direita avance, projeta-se
um horizonte auspicioso para legenda nesse viés ideológico, fluindo diversos fatores
que se misturam ao cenário do pleito de 2020. Será no contato com lideranças
locais, a fonte de votos capitaneadas por influenciadores.
PT repetirá
o fiasco eleitoral das eleições municipais de 2020
O resultado das eleições
municipais de 2020 foi uma derrota inesperada e desalentadora para o partido
que governou o país por 13 anos tendo à frente da agremiação seu fundador, Luiz
Inácio Lula da Silva e que ganhando quatro eleições presidenciais consecutivas.
Nas eleições municipais o PT não elegeu nenhum prefeito nas capitais. Com
desempenho pífio no 1º turno, quando o partido chegou ao segundo turno em
apenas duas capitais: Recife e Vitória. Em outras cidades de porte médio, no segundo
turno, os candidatos da legenda petista também perderam, como em Guarulhos (SP)
e São Gonçalo (RJ).
Não adiantou o empenho de
medalhões do partido nas eleições municipais. O próprio Lula apareceu no
horário eleitoral ao lado de vários candidatos. Outros candidatos de esquerda,
que receberam apoio do PT e de partidos com afinidade ideológica no 2º turno,
também amargaram derrotas. Manuela D'Ávila (PcdoB) perdeu para Sebastião Melo,
em Porto Alegre. Enquanto o truculento verbal Guilherme Boulos, do Psol, não
conseguiu vencer o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Em São Paulo, o
PT teve um desempenho pífio. Jilmar Tatto, terminou o 1º turno em sexto lugar
com apenas 8,65% dos votos válidos.
Desgoverno
faz empresas fechar as portas
A rede de supermercados Dia
entrou com pedido de recuperação judicial para sua operação brasileira na
quinta-feira (21/3), uma semana após anunciar o fechamento de 343 lojas em todo
o país. De acordo com o documento enviado ao mercado, a empresa estima que sua
dívida ultrapasse R$ 1 bilhão.
A companhia, que desembarcou
no Brasil em 2001, afirmou que o pedido é uma tentativa de superar sua atual
situação financeira. “Desde sua chegada ao Brasil, o Grupo Dia realizou grandes
investimentos e esforços no país, sem que tenha obtido o retorno esperado,
situação que desencadeou, por fim, na decisão do referido processo de
Recuperação Judicial como potencial para gerar mais estabilidade do Dia
Brasil”, afirmou a rede em nota.
Neste momento, a companhia
afirmou que está focando sua operação em São Paulo, local onde o negócio tem
uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capitalizar a rede
logística e a redução de custos. De acordo com o Dia, a medida permitirá que a
rede invista mais tempo e dinheiro em suas operações na Espanha e na Argentina,
visando o maior crescimento do grupo nestes locais.
Diminui
os pedidos de desemprego nos Estados Unidos
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos
de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que o
crescimento do emprego permaneceu forte em março. Os pedidos iniciais de
auxílio-desemprego caíram em 2 mil na semana encerrada em 16 de março, para 210
mil em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta
quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 215 mil pedidos na
última semana.
Na esteira da boa notícia o Federal Reserve deixou sua taxa
de juros na faixa de 5,25% a 5,50%, mas as autoridades indicaram que ainda
esperam reduzi-la em 0,75 ponto percentual até o final do ano.
Brasil:
Mulheres continuam ganhando menos que os homens
As mulheres têm
remuneração 19,4% menor que os homens no Brasil, mostra o 1º Relatório Nacional
de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado nesta
segunda-feira (25) pelos ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres.
Mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado
de trabalho (16,9% do total de profissionais), são as que têm renda mais
desigual. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89,
correspondendo a 68% da média, a dos homens não negros é de R$ 5.718,40 – 27,9%
superior à média. Elas ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras. O
relatório ainda mostra que apenas 32,6% das empresas têm políticas de incentivo
à contratação de mulheres.
A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que
prevê a Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens,
sancionada em julho de 2023. Os dados serão coletados pelo Ministério todos os
anos, nos meses de março e setembro, para atualização. Fevereiro e agosto serão
os meses para que os empregadores forneçam informações complementares nos
sistemas. Com: forbes-mulher.
Núcleo
de Conteúdo ANIBRPress/fmagem:Arquivo
ROBERTO
MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo,
ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa –
ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro
da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem.
(Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT,
Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e
Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA.
Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites,
titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise &
Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista
do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista
brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e
“Manual da Emancipação”.
"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº
13.709, 14 de agosto de 2018."