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segunda-feira, 25 de março de 2024


ROBERTO MONTEIRO PINHO

PESQUISA: Governo Lula desmorona frente declarações inapropriadas. Apoio ao Hamas e proximidade ao STF lideram a lista

A reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cerca de um ano e três meses de gestão, subiu, de 30% em dezembro para 33% na pesquisa do instituto Datafolha divulgada na quinta-feira (21/3). Já a aprovação caiu de 38% para 35%. O reflexo da insatisfação, atinge até mesmo seus eleitores de 2022. Lula desmorona frente a erros e declarações inapropriadas.  Na vasta lista estão o apoio ao grupo terrorista Hamas, intimidade com membros do STF, gastos com viagens entre outros.

O Datafolha realizou a sondagem nas terça-feira, 19, e quarta-feira, 20. O instituto fez 2.002 entrevistas com eleitores de 147 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Para 58% dos eleitores entrevistados, o presidente da República fez menos do que poderia no governo. Já 24% consideram que Lula cumpriu o prometido, e 15%, que superou expectativas.

Direita ganha espaço na eleição para prefeitos

 

 

 

A tarefa em busca de mais espaço no cenário eleitoral, é prioridade para o Partido Liberal (PL) que aposta suas fichas na liderança do ex-Presidente Jair Bolsonaro. A estratégia é a mesma de 2018, quando a eleição capitaneada pelo então candidato a presidente conquistou as maiores bancadas na Câmara e no Senado ao conquistar 14 das 27 vagas disputadas. O mesmo ocorreu na conturbada reeleição em 2022, quando Bolsonaro perdeu por uma pequena margem de 6 milhões de votos, porem alcançou maioria Câmara e o bom número de Senadores.

E unanimidade entre assessores e coordenadores políticos, que para chegar ao Congresso Nacional o trampolim é o pleito municipal. Foi o caso do ex-vereador de Belo Horizonte (MG) e influencer Nikolas Ferreira (PL-MG), que conquistou a maior votação individual para a Câmara dos Deputados no país e já projeta uma candidatura à prefeitura da capital mineira.

Bolsonaro faz o “dever de casa”, visitando pequenas e médias cidades.

A catapulta do próximo pleito, já foi desenhada na estrondosa manifestação de 25 de fevereiro na Avenida Paulista. Convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o evento teve êxito, contabilizando a presença de mais de um milhão de pessoas. O cenário na famosa avenida do país, rompeu o silêncio, pós trauma de 8 de janeiro de 2023, e se fez escancarar em 5.563 municípios. O reflexo disso registrado na última semana, quando o ex-presidente visitou sete cidades na Região dos Lagos, Rio de Janeiro, onde o eleitorado fiel à direita, capitaneado com grande apoio dos evangélicos e católicos, coalharam as ruas de verde amarelo.

As eleições para a Câmara Municipal, na medida em que a direita avance, projeta-se um horizonte auspicioso para legenda nesse viés ideológico, fluindo diversos fatores que se misturam ao cenário do pleito de 2020. Será no contato com lideranças locais, a fonte de votos capitaneadas por influenciadores.

PT repetirá o fiasco eleitoral das eleições municipais de 2020

O resultado das eleições municipais de 2020 foi uma derrota inesperada e desalentadora para o partido que governou o país por 13 anos tendo à frente da agremiação seu fundador, Luiz Inácio Lula da Silva e que ganhando quatro eleições presidenciais consecutivas. Nas eleições municipais o PT não elegeu nenhum prefeito nas capitais. Com desempenho pífio no 1º turno, quando o partido chegou ao segundo turno em apenas duas capitais: Recife e Vitória. Em outras cidades de porte médio, no segundo turno, os candidatos da legenda petista também perderam, como em Guarulhos (SP) e São Gonçalo (RJ).

Não adiantou o empenho de medalhões do partido nas eleições municipais. O próprio Lula apareceu no horário eleitoral ao lado de vários candidatos. Outros candidatos de esquerda, que receberam apoio do PT e de partidos com afinidade ideológica no 2º turno, também amargaram derrotas. Manuela D'Ávila (PcdoB) perdeu para Sebastião Melo, em Porto Alegre. Enquanto o truculento verbal Guilherme Boulos, do Psol, não conseguiu vencer o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Em São Paulo, o PT teve um desempenho pífio. Jilmar Tatto, terminou o 1º turno em sexto lugar com apenas 8,65% dos votos válidos.

Desgoverno faz empresas fechar as portas

A rede de supermercados Dia entrou com pedido de recuperação judicial para sua operação brasileira na quinta-feira (21/3), uma semana após anunciar o fechamento de 343 lojas em todo o país. De acordo com o documento enviado ao mercado, a empresa estima que sua dívida ultrapasse R$ 1 bilhão.

A companhia, que desembarcou no Brasil em 2001, afirmou que o pedido é uma tentativa de superar sua atual situação financeira. “Desde sua chegada ao Brasil, o Grupo Dia realizou grandes investimentos e esforços no país, sem que tenha obtido o retorno esperado, situação que desencadeou, por fim, na decisão do referido processo de Recuperação Judicial como potencial para gerar mais estabilidade do Dia Brasil”, afirmou a rede em nota.

Neste momento, a companhia afirmou que está focando sua operação em São Paulo, local onde o negócio tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capitalizar a rede logística e a redução de custos. De acordo com o Dia, a medida permitirá que a rede invista mais tempo e dinheiro em suas operações na Espanha e na Argentina, visando o maior crescimento do grupo nestes locais.

Diminui os pedidos de desemprego nos Estados Unidos

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que o crescimento do emprego permaneceu forte em março. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2 mil na semana encerrada em 16 de março, para 210 mil em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 215 mil pedidos na última semana.

Na esteira da boa notícia o Federal Reserve deixou sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50%, mas as autoridades indicaram que ainda esperam reduzi-la em 0,75 ponto percentual até o final do ano.

Brasil: Mulheres continuam ganhando menos que os homens

 As mulheres têm remuneração 19,4% menor que os homens no Brasil, mostra o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado nesta segunda-feira (25) pelos ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres.

Mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho (16,9% do total de profissionais), são as que têm renda mais desigual. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, correspondendo a 68% da média, a dos homens não negros é de R$ 5.718,40 – 27,9% superior à média. Elas ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras. O relatório ainda mostra que apenas 32,6% das empresas têm políticas de incentivo à contratação de mulheres.

A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que prevê a Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada em julho de 2023. Os dados serão coletados pelo Ministério todos os anos, nos meses de março e setembro, para atualização. Fevereiro e agosto serão os meses para que os empregadores forneçam informações complementares nos sistemas. Com: forbes-mulher.

Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/fmagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 


sábado, 16 de março de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

GOVERNO: Os principais institutos de pesquisas revelam queda da popularidade de Lula

Com aumento da reprovação, a aprovação do 3º governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na média das pesquisas dos principais institutos está estacionada. Os levantamentos indicam uma erosão na taxa de eleitores que dizem “aprovar” e um aumento nos percentuais dos que declaram “desaprovar” a gestão do petista. As informações são do Portal Poder360. Ainda assim, uma trajetória desde 2023 mostram que Lula não avançou após ter vencido o pleito de 2022. O portal considerou resultados de janeiro de 2023 a março de 2024.

No exame das pesquisas, a média móvel da taxa de aprovação da administração ficou em torno de 50%, o que é, segundo os institutos, razoável. O problema está na rejeição que chegou em 45%, na média móvel das últimas pesquisas publicadas, e tende a aumentar – reportou.

Lideranças do PT preveem ameaça a liderança do partido nas eleições

Em dezembro de 2023, uma comparação de pesquisas já apontava uma queda na popularidade de Lula. Agora, a média indica não apenas que o atual governo segue amparado em uma parcela do eleitorado próxima dos 50%, como esse grupo dá leves sinais de derretimento.

A taxa de desaprovação tem tendência de alta. Os problemas que influenciam vão das declarações estapafúrdias de e práticas desordenadas de Lula a números oficiais e oficiosos sobre a inflação, emprego e segurança. Esse último se tornando um cruel vilão para o governo. Para um petista histórico, “é preciso fazer alguma coisa e segurar os rompantes do chefe “. Para a cúpula petista, a eleição de outubro é primordial para alavancar 2026.

Milhares de apoiadores saúdam visita de Bolsonaro na Região dos Lagos-Rio de Janeiro

Na sexta-feira (15/3), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou sete cidades da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, atraindo uma multidão de apoiadores que foram vestidos de verde e amarelo para recepcionar o político. Pelas redes sociais, o ex-presidente publicou imagens dos atos que aconteceram dentro de um intervalo de dez horas por Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio. Foram dez horas corridas que somaram milhares de apoiadores nas cidades visitadas.

A primeira cidade a receber Bolsonaro foi Maricá, onde recebeu o carinho de seus apoiadores e fez um discurso crítico ao partido do atual prefeito da cidade, Fabiano Horta, que é do PT.

A última cidade visitada, no período da noite, foi Búzios, onde centenas de pessoas receberam Bolsonaro chamando-o de “mito”. O evento atraiu vários partidários do PL, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Guerra Israel Hamas, distante de terminar

Na quarta-feira (13/3), Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil, deu declarações a respeito do relatório de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) que apontou “motivos razoáveis” para acreditar que o grupo terrorista Hamas estuprou mulheres durante os ataques realizados em solo israelense em outubro de 2023.

PRISIONEIROS - O grupo terrorista Hamas enviou, na sexta-feira (15/3), a Israel uma nova proposta de trégua na Faixa de Gaza dividida em duas fases, na qual mantém o fim definitivo da guerra, mas mostra maior flexibilidade na troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses e na libertação das mulheres. Na primeira fase do acordo, todas as mulheres, crianças, doentes e idosos israelenses sequestrados seriam libertados em troca de entre 700 e mil prisioneiros palestinos, detalharam as fontes sob condição de anonimato.

Financeira americana (DFC) vai investir US$ 470 milhões no país

A Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC) anunciou, na quarta-feira (13/3), que investirá mais de R$ 2 bilhões (aproximadamente US$ 470 milhões) no país. De acordo com o diretor-presidente da agência, Scott Nathan, o montante será voltado para ajudar no desenvolvimento de empresas de pequeno porte no Brasil.

A instituição selecionada para receber o valor e distribuir para as companhias foi a Stone, que terá a função de ajudar essas companhias a superar dificuldades financeiras em pagamentos de recebíveis de cartão de crédito. De acordo com a DFC, os recursos liberarão capital de giro de curto prazo para que as companhias consigam crescer de forma saudável. Por:forbes-money

O ranking dos milionários do planeta

Nove das 10 pessoas mais ricas do mundo estão mais ricas do que há um mês. Juntos, eles valem um total de US$ 1,56 trilhão, US$ 115 bilhões a mais do que há um mês. O bilionário Elon Musk perdeu seu título de pessoa mais rica do mundo em janeiro, à medida que as ações de sua fabricante de carros elétricos caíram e um juiz em Delaware anulou seu pacote de remuneração de US$ 51 bilhões, levando a Forbes a descontar o valor de sua fortuna.

Apesar disso, ele ainda está em segundo lugar no ranking de bilionários e viu sua fortuna ultrapassar US$ 200 bilhões nos últimos dias, reduzindo a diferença entre ele e o bilionários dos bens de luxo Bernard Arnault, da França. Arnault teve um mês muito bom, adicionando US$ 19 bilhões ao seu patrimônio líquido, mas não tão bom quanto Musk, cuja fortuna aumentou US$ 27 bilhões.

Entretanto, nenhum dos dois superou Mark Zuckerberg, cuja fortuna aumentou quase US$ 35 bilhões no período — o maior ganho entre os 10 mais ricos — graças a um grande salto no preço das ações da Meta.

Isso foi o suficiente para levar Zuckerberg para o 4º lugar no mundo, subindo do 5º lugar em fevereiro, trocando de posição com Larry Ellison, da Oracle. Mukesh Ambani, da Índia, voltou ao top 10 pela primeira vez desde fevereiro de 2022, substituindo o cofundador do Google, Sergey Brin. Em 28 de fevereiro, a Disney anunciou que fundiria suas operações na Índia com as da Reliance Industries de Ambani em um acordo de US$ 98,5 bilhões, valorizando as ações da companhia

Mercado da Cannabis encaixa no sistema econômico global

Ótimas notícias para o mercado global de cannabis legal. A principal empresa de pesquisa de mercado de cannabis, BDSA, prevê que a indústria legal mundial atingirá US$ 58 bilhões (R$ 290 bilhões) em vendas em 2028, e grande parte disso será impulsionada por compras de adultos feitas no mercado dos Estados Unidos.

Quanto aos mercados de cannabis legais que não são os Estados Unidos ou o Canadá, a projeção é mais modesta.

“Atualmente, os mercados de uso adulto nos EUA representam aproximadamente 56% das vendas globais totais de cannabis e estão preparados para reivindicar uma parcela ainda maior nos próximos anos, à medida que os mercados médicos dos EUA se contraem”, disse Roy Bingham, co-fundador e CEO da BDSA, em comunicado.

Enfrentando a concorrência ilícita

A BDSA estima que as vendas no país devem crescer para US$ 32,4 bilhões este ano, em comparação com US$ 29,5 bilhões no ano passado. Para 2028, estima-se que as vendas dispararão para US$ 46 bilhões. O crescimento mais rápido está sendo observado nos mercados emergentes de uso adulto, que incluem Connecticut, Maryland, Nova Jersey, Nova York e Illinois.

O mesmo não pode ser dito para os mercados mais maduros. Desde o final de 2021, esses locais têm enfrentado algumas dificuldades devido à pressão de preços e à concorrência ilícita. No entanto, nem todos passaram por essa desaceleração. Michigan, por exemplo, continuou a experimentar crescimento em suas vendas legais. No entanto, outros mercados maduros, como a Califórnia, estagnaram, mas espera-se que retornem a um “crescimento modesto” nos próximos anos.

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Diretor de Comunicação da Fundação FAC. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com.br. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

domingo, 10 de março de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

ELEIÇÕES - 2024: Bolsonaro atrai multidões, Lula faz turismo, não governa e pratica pirotecnia política

A “lua de mel” com o poder dos petistas e aliados, sofre duro golpe, após queda da popularidade do governo. Com o clima nada afável, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resolveu convocar a primeira reunião ministerial do ano para o dia 18 de março. O levantamento realizado pelo Instituto Ipec mostra que a avaliação positiva do governo ficou em 33%, antes o número era de 38%. Por outro lado, os que consideram o governo como ruim ou péssimo, que eram 30% na última aferição, ficaram em 32%. Os que afirmaram que o governo é regular subiram de 30% para 33%.

NORDESTE - A avaliação positiva, de acordo com o instituto, caiu de 52% para 43% no Nordeste e de 37% para 30% no Sudeste. Entre as mulheres, caiu de 40% para 33%. Foram 9 pontos de recuo da popularidade, na Região onde segundo o TSE Lula obteve a sua maior votação na eleição de 2022. O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 5 de março, com 2 mil pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Existe de fato um cenário pirotécnico e ao mesmo tempo preocupante, diante das práticas lesivas ao exercício da presidência, quando Lula escancara e “sangra” os cofres da União para negociar apoio as pautas governistas em troca de emenda parlamentares. Em um somatório de fatos que vão do apoio a ditadores, com destaque a Nicolás Maduro na Venezuela, o que não faz cerimónia em afirmar publicamente que aquele governo é uma democracia relativa?

Declaração contra Israel, viagens ao exterior e aumento do feminicídio

Em editorial intitulado ”Pesquisas refletem a mediocridade de Lula”, o jornal O Estado de São Paulo comentou os levantamentos recentes que indicaram quedas na avaliação do petista. Publicado no domingo (10/3), o texto foi enfático ao afirmar que os números atuais “mostram uma corrosão visível de sua popularidade”.

Ainda sob efeito das declarações a favor do grupo terrorista Hamas, e a última desastrosa contra Israel que combate na faixa de Gaza, o presidente extrapolou ao classificar como "genocídio" e "chacina" a ação de Israel na Faixa de Gaza em resposta aos ataques terroristas promovidos pelo Hamas. Em discurso improvisado, outro desastre. Ele comparou a ação israelense ao extermínio de milhões de judeus pelos nazistas chefiados por Adolf Hitler durante a segunda guerra mundial. Lula falou em entrevista durante a 37ª Cúpula da União Africana em Adis Abeba, na Etiópia.

Outro problema que fragiliza o governo é o combate ao feminicídio. Segundo Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no ano de 2023, a cada seis horas uma mulher foi vítima de feminicídio no Brasil. A partir de dados das secretarias estaduais de Segurança Pública, a organização levantou que, ao todo, 1.463 casos foram registrados, o maior número desde que a lei que tipificou esse tipo de crime foi criada, em 2015 quando entrou em vigor a Lei 3.104/15.

Área econômica patinando/Apoio a ditadores

O avanço da inflação e a debilidade da economia empurram Lula para o abismo político. O próprio presidente admite que essa anomalia se constitui “um desastre” a perspectiva de atravessar os próximos 24 meses com um dos mais baixos desempenhos econômicos entre países em desenvolvimento. Porém, a expansão dos gastos do governo ameaça essa desaceleração. Os efeitos sobre a inflação podem vir de duas formas:

O fato é que ao gastar mais, o governo estimula a demanda. Com mais consumidores disputando a mesma quantidade de produtos, os preços aumentam; o aumento nos déficits e no endividamento faz crescer a desconfiança dos agentes econômicos em relação ao comprometimento do governo em honrar seus compromissos. Com isso, o real se desvaloriza, encarecendo insumos e mercadorias cotados em dólar

A União gastou R$ 3,3 bilhões em 2023 com diárias e passagens e locomoção. Esse é o maior valor real (corrigido pela inflação) desde 2014, ou seja, 9 anos. Os dados constam no último relatório do resultado primário do Tesouro Nacional. A despesa do último ano aumentou 29,2% em comparação com 2022, quando somou R$ 2,6 bilhões. A despesa caiu para as mínimas históricas em 2020 e 2021, quando houve a pandemia de covid-19 –que reduziu o fluxo de pessoas em aviões. As diárias em 2023 somaram R$ 1,9 bilhão. Havia totalizado R$ 1,4 bilhão em 2022. A alta foi de 36,8%. Já as passagens e locomoção aumentaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 16,6.

Temor por Bolsonaro/ e cautela com a direita
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Definitivamente Lula não governa. Fala com alarmismo sobre o 8 de janeiro. Uma estratégia para desviar o olhar crítico ao governo de Frente Ampla, que se mostra à direita negligenciando pautas com o Fim do Novo Ensino Médio, realizando o Arcabouço Fiscal e cedendo ao Marco Temporal. Mas são as pautas sobre o Aborto, Igualdade de Gênero e proteção a presos condenados por tráfico e assassinato, podendo trazer à tona, a fuga e o desaparecimento da dupla de presidiários que fugiram deda Penitenciária de Mossoró.

Em suas manifestações, Lula e seus seguidores tentam montar uma retórica, para minimizar o Ato em 25 de fevereiro na Paulista, da mesma forma que a casta petista, silenciosa não digeriu o impacto que causou, a ponto de desmontar toda estratégia de popularidade de |Lula, agora, até mesmo questionada, frente a nebulosa do resultado das urnas de 2022.

Imagem: Redes Sociais

Comunicado: A publicação da coluna Análise & Política que estava bloqueada foi liberada.

Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/forbesagro

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal Tribuna da Imprensa Online. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”,  “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 

 

 

sexta-feira, 8 de março de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

PESQUISA: Declaração xenófoba apoiando o grupo terrorista do Hamas na guerra com Israel, derruba popularidade de Lula

Pesquisa realizado pelo Instituto Ipec aponta que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve o menor resultado desde o início do governo. Com uma queda de cinco pontos porcentuais desde o último levantamento, em dezembro, a avaliação positiva do governo ficou em 33% (eram 38%). A pesquisa foi divulgada pela GloboNews na sexta-feira (8/3).

Já a avaliação positiva, caiu de 52% para 43% no Nordeste e de 37% para 30% no Sudeste. Entre as mulheres, caiu de 40% para 33%. Em março de 2023, quando a primeira pesquisa foi divulgada, o porcentual de ótimo e bom do governo era de 41%, o de ruim ou péssimo de 24% e o de regular, 30%.

Estadão faz severas criticas

Editorial publicado na sexta-feira (8/3) no jornal O estado de São Paulo aponta críticas incisivas à política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O texto intitulado A Imoralidade de Lula, o jornalão frisa que o petista perdeu a serenidade, ao ridicularizar dissidentes políticos e celebrar ditadores. Em outros veículos da imprensa, Lula faz extremada campanha enaltecendo o ditador venezuelano, Nicolas Maduro e a insistente oposição do país ao Ocidente e aos Estados Unidos.

De um figurão histórico membro da Diretiva do PT: “Se Lula fosse uma ação negociada na Bolsa de Valores, sua cotação seria zero”. O presidente vem protagonizando de forma incisiva, uma sequência de desacertos. A declaração polêmica foi feita durante uma entrevista na Etiópia, onde participava da 37ª Cúpula da União Africana. Ao comentar sobre a situação na Faixa de Gaza e o povo palestino, Lula estabeleceu um paralelo histórico, comparando a tragédia atual com os horrores do Holocausto.

Barroso o anti-Cristo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, protagonizou mais um episódio de seu ativismo político explícito, ao criticar religiosos de “manipulação política” da religião para canalizar votos em detrimento de opositores. De acordo com Barroso, a fé deve ficar restrita à vida privada das pessoas em vez de se estender para um “uso abusivo” por parte de líderes políticos.

Em sua fala, o ministro citou a religião amplamente, mas em seguida faz referência apenas à fé cristã. Vale destacar que a maioria dos cristãos tendem ao conservadorismo e se identificam mais com pautas direitistas. A maioria dos brasileiros professa a fé cristã. A evidente inclinação progressista de Barroso o garante em lugar de suspeição ao propor a separação da visão religiosa das pautas ideológicas e políticas. Há pouco o ministro se prenunciou a favor do aborto.

O prejuízo da Petrobras

Em 2023, a Petrobras teve um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, conforme um balanço publicado na quinta-feira (7/3). O valor, que é o segundo maior da história da empresa, é 33,8% inferior ao reportado em 2022, quando houve um lucro de R$ 188,3 bilhões. As informações são do Poder360. O mercado tinha uma expectativa de um resultado positivo da Petrobras por causa de relatórios já divulgados de vendas e produção.

A diretoria da empresa disse que enviou à Assembleia Geral Ordinária (AGO) uma proposta de distribuição de dividendos equivalentes a R$ 14,2 bilhões. Se houver aprovação, os dividendos totais de 2023 alcançarão R$ 72,4 bilhões. A assembleia acontecerá no dia 25 de abril. A receita líquida da petroleira diminuiu 20,2%, na comparação com 2022, e fechou em R$ 512 bilhões. O Ebitda recuou 23% na comparação com 2022 e ficou em R$ 262,2 bilhões.

A Picanha e a cervejinha ficaram para as “calendas gregas”

No mês de fevereiro, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras. O fato é resultado das análises realizadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),

As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).

A queda de braço de Lula e a rede iFood

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdeu o rumo de ser um estadista. Na segunda-feira (4/3), declarou ao site O Anatagonista, que irá “encher o saco” até que o iFood aceite negociar com o governo a regulamentação do trabalho dos entregadores.

Na terça (5/3), o diretor de políticas públicas do aplicativo, João Sabino, deu declarações sobre as negociações com o governo federal. Para ele, “há uma dificuldade muito grande dentro do Ministério do Trabalho de entender como funciona e quem são” os trabalhadores de aplicativo. Os comentários foram divulgados durante entrevista ao programa Meio-Dia.

Daniel Alves tem a pena atenuada de 12 para 4 anos e 6 meses

A Justiça de Barcelona, na Espanha, negou um pedido de liberdade provisória feito pela defesa do lateral-direito Daniel Alves. Com isso, o jogador segue preso preventivamente até a conclusão das investigações sobre uma denúncia de agressão sexual.

A prisão foi decretada, principalmente, pelo "risco de fuga elevado", já que Daniel Alves não mora na Espanha e estava de férias no país. A defesa chegou a sugerir a apreensão do passaporte do atleta, o que também foi negado pelo tribunal de Barcelona.

Recurso a Instância Superior

A acusação pedia que Daniel Alves fosse condenado a 12 anos, enquanto a pedida do Ministério Público indicava nove. Era esperado, uma punição de, no máximo, seis anos de reclusão. O motivo do abatimento da pena foi o pagamento da defesa à Justiça, ainda no início do processo, para uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) à jovem vítima do crime.

Os 13 meses de prisão preventiva do brasileiro já contam como parte da pena agora. Esse período é abatido da punição definida em julgamento. O mecanismo é semelhante à legislação brasileira. “Diante da condenação, deve-se abater na pena privativa de liberdade o período da prisão preventiva. Isso ocorre porque a prisão preventiva é uma medida cautelar e não uma forma de punição em si”, explica Ceres Rabelo, advogada especialista em Direito Processual Penal.

Marisa a gigante do varejo ainda em crise, troca seu presidente

A Marisa Lojas anunciou na segunda-feira (4/3) que elegeu Edson Salles Abuchaim Garcia para presidente-executivo, posto que vai assumir em 30 dias no lugar de Andrea Menezes, que havia sido anunciada para o cargo em 4 de fevereiro. A companhia afirmou em fato relevante ao mercado que Menezes vai assumir a presidência do conselho de administração.

TRUMP: O candidato a presidência dos EUA, teve restrição suspensa na corte de Nova York

Um tribunal de Nova York se recusou a dar uma saída para o ex-presidente Donald Trump na quarta-feira (28), decidindo que ele não pode suspender a execução da sentença de US$ 454 milhões que deve no caso de fraude civil contra ele e sua empresa. Essa decisão pode potencialmente colocar em risco o império imobiliário do ex-presidente

Embora o tribunal tenha rejeitado seu pedido de adiamento do pagamento, a corte suspendeu uma restrição na quarta-feira, permitindo que Trump obtenha empréstimos de instituições registradas em Nova York, oferecendo-lhe outra possível forma de arrecadar fundos. Entretanto, em uma petição apresentada na quarta-feira, os advogados de Trump sugeriram que suas propriedades imobiliárias poderiam estar em jogo.

“Propriedades provavelmente precisariam ser vendidas para levantar capital em circunstâncias urgentes”, escreveram os advogados Clifford S. Robert e Alina Habba.

A Forbes estima o valor total das propriedades imobiliárias de Trump em mais de US$ 1,9 bilhão após dívidas, representando a maior parte de seu patrimônio líquido de US$ 2,6 bilhões (antes de pagar os US$ 540 milhões em multas). Elas abrangem clubes de golfe, resorts e propriedades imobiliárias dentro e fora da cidade de Nova York.

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ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal Tribuna da Imprensa Online. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”,  “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

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