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segunda-feira, 25 de março de 2024


ROBERTO MONTEIRO PINHO

PESQUISA: Governo Lula desmorona frente declarações inapropriadas. Apoio ao Hamas e proximidade ao STF lideram a lista

A reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cerca de um ano e três meses de gestão, subiu, de 30% em dezembro para 33% na pesquisa do instituto Datafolha divulgada na quinta-feira (21/3). Já a aprovação caiu de 38% para 35%. O reflexo da insatisfação, atinge até mesmo seus eleitores de 2022. Lula desmorona frente a erros e declarações inapropriadas.  Na vasta lista estão o apoio ao grupo terrorista Hamas, intimidade com membros do STF, gastos com viagens entre outros.

O Datafolha realizou a sondagem nas terça-feira, 19, e quarta-feira, 20. O instituto fez 2.002 entrevistas com eleitores de 147 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Para 58% dos eleitores entrevistados, o presidente da República fez menos do que poderia no governo. Já 24% consideram que Lula cumpriu o prometido, e 15%, que superou expectativas.

Direita ganha espaço na eleição para prefeitos

 

 

 

A tarefa em busca de mais espaço no cenário eleitoral, é prioridade para o Partido Liberal (PL) que aposta suas fichas na liderança do ex-Presidente Jair Bolsonaro. A estratégia é a mesma de 2018, quando a eleição capitaneada pelo então candidato a presidente conquistou as maiores bancadas na Câmara e no Senado ao conquistar 14 das 27 vagas disputadas. O mesmo ocorreu na conturbada reeleição em 2022, quando Bolsonaro perdeu por uma pequena margem de 6 milhões de votos, porem alcançou maioria Câmara e o bom número de Senadores.

E unanimidade entre assessores e coordenadores políticos, que para chegar ao Congresso Nacional o trampolim é o pleito municipal. Foi o caso do ex-vereador de Belo Horizonte (MG) e influencer Nikolas Ferreira (PL-MG), que conquistou a maior votação individual para a Câmara dos Deputados no país e já projeta uma candidatura à prefeitura da capital mineira.

Bolsonaro faz o “dever de casa”, visitando pequenas e médias cidades.

A catapulta do próximo pleito, já foi desenhada na estrondosa manifestação de 25 de fevereiro na Avenida Paulista. Convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o evento teve êxito, contabilizando a presença de mais de um milhão de pessoas. O cenário na famosa avenida do país, rompeu o silêncio, pós trauma de 8 de janeiro de 2023, e se fez escancarar em 5.563 municípios. O reflexo disso registrado na última semana, quando o ex-presidente visitou sete cidades na Região dos Lagos, Rio de Janeiro, onde o eleitorado fiel à direita, capitaneado com grande apoio dos evangélicos e católicos, coalharam as ruas de verde amarelo.

As eleições para a Câmara Municipal, na medida em que a direita avance, projeta-se um horizonte auspicioso para legenda nesse viés ideológico, fluindo diversos fatores que se misturam ao cenário do pleito de 2020. Será no contato com lideranças locais, a fonte de votos capitaneadas por influenciadores.

PT repetirá o fiasco eleitoral das eleições municipais de 2020

O resultado das eleições municipais de 2020 foi uma derrota inesperada e desalentadora para o partido que governou o país por 13 anos tendo à frente da agremiação seu fundador, Luiz Inácio Lula da Silva e que ganhando quatro eleições presidenciais consecutivas. Nas eleições municipais o PT não elegeu nenhum prefeito nas capitais. Com desempenho pífio no 1º turno, quando o partido chegou ao segundo turno em apenas duas capitais: Recife e Vitória. Em outras cidades de porte médio, no segundo turno, os candidatos da legenda petista também perderam, como em Guarulhos (SP) e São Gonçalo (RJ).

Não adiantou o empenho de medalhões do partido nas eleições municipais. O próprio Lula apareceu no horário eleitoral ao lado de vários candidatos. Outros candidatos de esquerda, que receberam apoio do PT e de partidos com afinidade ideológica no 2º turno, também amargaram derrotas. Manuela D'Ávila (PcdoB) perdeu para Sebastião Melo, em Porto Alegre. Enquanto o truculento verbal Guilherme Boulos, do Psol, não conseguiu vencer o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Em São Paulo, o PT teve um desempenho pífio. Jilmar Tatto, terminou o 1º turno em sexto lugar com apenas 8,65% dos votos válidos.

Desgoverno faz empresas fechar as portas

A rede de supermercados Dia entrou com pedido de recuperação judicial para sua operação brasileira na quinta-feira (21/3), uma semana após anunciar o fechamento de 343 lojas em todo o país. De acordo com o documento enviado ao mercado, a empresa estima que sua dívida ultrapasse R$ 1 bilhão.

A companhia, que desembarcou no Brasil em 2001, afirmou que o pedido é uma tentativa de superar sua atual situação financeira. “Desde sua chegada ao Brasil, o Grupo Dia realizou grandes investimentos e esforços no país, sem que tenha obtido o retorno esperado, situação que desencadeou, por fim, na decisão do referido processo de Recuperação Judicial como potencial para gerar mais estabilidade do Dia Brasil”, afirmou a rede em nota.

Neste momento, a companhia afirmou que está focando sua operação em São Paulo, local onde o negócio tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capitalizar a rede logística e a redução de custos. De acordo com o Dia, a medida permitirá que a rede invista mais tempo e dinheiro em suas operações na Espanha e na Argentina, visando o maior crescimento do grupo nestes locais.

Diminui os pedidos de desemprego nos Estados Unidos

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que o crescimento do emprego permaneceu forte em março. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2 mil na semana encerrada em 16 de março, para 210 mil em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 215 mil pedidos na última semana.

Na esteira da boa notícia o Federal Reserve deixou sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50%, mas as autoridades indicaram que ainda esperam reduzi-la em 0,75 ponto percentual até o final do ano.

Brasil: Mulheres continuam ganhando menos que os homens

 As mulheres têm remuneração 19,4% menor que os homens no Brasil, mostra o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgado nesta segunda-feira (25) pelos ministérios do Trabalho e Emprego e das Mulheres.

Mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho (16,9% do total de profissionais), são as que têm renda mais desigual. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, correspondendo a 68% da média, a dos homens não negros é de R$ 5.718,40 – 27,9% superior à média. Elas ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras. O relatório ainda mostra que apenas 32,6% das empresas têm políticas de incentivo à contratação de mulheres.

A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que prevê a Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada em julho de 2023. Os dados serão coletados pelo Ministério todos os anos, nos meses de março e setembro, para atualização. Fevereiro e agosto serão os meses para que os empregadores forneçam informações complementares nos sistemas. Com: forbes-mulher.

Núcleo de Conteúdo ANIBRPress/fmagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."