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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020



ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Bolsonaro assina acordos bilaterais com a índia
 
O presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assinaram, em Nova Délhi, quinze memorandos de entendimento para parceria entre os dois países nas áreas de biocombustíveis e cibersegurança. Bolsonaro e Modi se reuniram para analisar como ampliar a aliança estratégica e incrementar os US$ 6 bilhões que atualmente a Índia investe no Brasil, e o US$ 1 bilhão que o Brasil investe na Índia.

Previsão de US$ 50 bilhões até 2022

“Fico feliz que conseguimos firmar importantes acordos hoje sobre bioenergia, cibersegurança, segurança social, ciência e tecnologia, petróleo e gás natural”, afirmou o primeiro-ministro indiano, logo após a assinatura dos memorandos. No Twitter, Bolsonaro afirmou que, com os acordos, “as expectativas são as melhores”. “O comércio, por exemplo, que hoje movimenta US$ 6 bilhões por ano, poderá passar a US$ 50 bilhões até 2022.”
Senador do PT é campeão de gastos
Locomoção, hospedagem, alimentação, contratação de serviços, verba para aluguel de imóveis, passagens aéreas. Os gastos de um senador no Brasil com esse tipo de serviço variam, atualmente, de R$ 0 a mais de R$ 600 mil por ano. Em 2019 não foi diferente. Humberto Costa (PE), líder do PT na Casa, foi o parlamentar que mais gastou no ano passado: R$ 607.404,64. Estes 'privilégios' estão inclusos na chamada Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (CEAPS), um recurso que varia entre R$ 25 mil e R$ 41 mil mensais disponibilizados para cada um dos 81 senadores do Congresso Nacional. 

O valor também é somado a uma outra verba,  utilizada para os gastos com viagens oficiais, correio e combustível. Além disso, os senadores ainda recebem o salário e auxílio-moradia ou imóvel funcional. O maior número de gastos de Humberto Costa foi com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis: R$ 151.263,65, seguido de passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais. Procurado pela reportagem, o senador afirmou que gasta porque trabalha, além de viajar ou mandar funcionários para cobrir a demanda da população em outros estados e no interior.
Correio lidera gastos no Senado
Dos milhões de reais gastos por ano no Senado, um se destaca: o valor gasto com correspondências. Em 2019, os 81 parlamentares gastaram R$ 1,89 milhão em verba pública nos Correios. Cada senador tem uma cota mensal destinada ao fim. Quanto maior a população do Estado pelo qual foi eleito e menor o indicador oficial de utilização da internet, maior a verba.

No ano passado, o campeão em gastos no Senado foi também o que mais utilizou o serviço: dos mais de R$ 600 mil gastos por Humberto Costa em 12 meses, R$ 134.874,12 foram para enviar cartas e pacotes. São R$ 528 reais por dia útil. Apenas no mês de junho, o senador gastou mais de R$ 44 mil com o envio de impressos e PACs. Ciro Nogueira (PI), vice-líder do PP, ficou em segundo lugar em gastos com correio: R$ 110.918,62; seguido de Irajá (PSD-TO), que gastou 90.886,83.

O coronavírus...
Casos do novo tipo de coronavírus identificado em dezembro na cidade de Wuhan, na China, já foram confirmados em outros 12 países. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu não declarar este surto uma situação de emergência global, após uma reunião que se estendeu por dois dias.
Ainda que o vírus tenha chegado a outros países, é cedo para tomar tal medida, disse a OMS, porque o número de casos notificados fora da China é pequeno e o vírus aparentemente não está se espalhando dentro destes países.
Vírus se propaga...
"A transmissão parece estar limitada a familiares e profissionais que cuidaram dos pacientes. Não há evidências de transmissão entre pessoas fora da China, mas isso não significa que não vá acontecer", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. "Não se enganem. Isso é uma situação de emergência na China. Ainda não se tornou uma emergência global de saúde. Mas pode vir a se tornar."
Os coronavírus são uma ampla família de vírus, mas sabe-se que apenas sete deles infectam humanos. Eles podem causar desde um resfriado comum até a morte. O novo vírus aparentemente está em algum lugar no meio do caminho entre esses dois extremos.
No Brasil...
No momento, nenhum caso do 2019-nCoV foi confirmado no Brasil — e, segundo o governo federal e epidemiologistas ouvidos pela BBC News Brasil, mesmo que isso ocorra, o risco é baixo de que haja um surto por aqui. O Ministério da Saúde anunciou na quinta-feira que as cinco possíveis suspeitas notificadas desde 18 de janeiro por quatro Estados (Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e pelo Distrito Federal foram descartadas.
Números incertos...
De acordo com a pasta, estes casos não atenderam aos critérios clínicos (febre e mais algum sintoma respiratório) e epidemiológicos (ter viajado para Wuhan ou ter entrado em contato com um paciente suspeito ou confirmado) estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a identificação de suspeitas. Até o momento, disse o secretário-substituto de Vigilância em Saúde, Júlio Croda, foram detectadas transmissões entre pessoas apenas em Wuhan, por isso, ter passado pela cidade é considerado um aspecto crítico para identificar uma suspeita.

Brasileiros no exterior
A Embaixada do Brasil nas Filipinas já iniciou as movimentações para localizar uma família brasileira que tem suspeita de estar infectada com o coronavírus. De acordo com o jornal filipino ABS-CBN, os pais estiveram com o filho de dez anos em Wuhan, a cidade onde o vírus se alastrou na China.

As autoridades filipinas afirmam que o garoto estaria com febre e dificuldades para respirar, enquanto o pai teria sido diagnosticado com uma forte inflamação na garganta. Estes sintomas podem indicar a infecção pelo coronavírus , que já matou 56 pessoas na China e contaminou mais de 2 mil.

Brasil poderá endurecer a lei de imigração

O presidente Jair Bolsonaro comentou no sábado (25) a autorização dada pelo Brasil para que os EUA executem a deportação de brasileiros que tentaram entrar sem documentos no país. É a primeira vez que o governo brasileiro dá luz verde para a deportação em massa de brasileiros, segundo diplomatas, indicando a mudança de diretriz implementada por Bolsonaro, que se orgulha de manter relações próximas com o presidente americano, Donald Trump.

Em Nova Délhi, onde faz uma visita de Estado de três dias à Índia, Bolsonaro indicou que entende a política americana e que não irá se esforçar para evitar as deportações de brasileiros que tentam entrar de forma irregular nos EUA.

"O que eu falar aqui vai dar polêmica: eu acho que qualquer país, as suas leis têm que ser respeitadas. Qualquer país do mundo onde pessoas estão lá de forma clandestina é um direito daquele chefe de Estado, usando da lei, devolver esses nacionais", afirmou.

Bolsonaro disse que não conversou com o presidente Trump sobre o tema, que está sendo tratado pelo Itamaraty.

Brasil é generoso...

"Se você for ler a nossa lei de imigração, nenhum país do mundo tem isso que nós temos lá. É uma vergonha a nossa lei de imigração. Eu fui o único a votar contra, foi simbólico, e o único a discursar contra quando ela foi elaborada e votada. Fui muito criticado pela mídia. O pessoal chega no Brasil com mais direitos do que nós. Então isso não pode acontecer. Afinal de contas, nós devemos preservar o nosso país. E se abrir as portas, como está previsto na lei de imigração, o país pode receber um fluxo de gente muito grande e com muitos direitos".

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020



O caos do transporte público no Brasil
ROBERTO MONTEIRO PINHO
É negável que o transporte público no Brasil seja um dos piores do mundo. Isso se prende basicamente a dois aspectos: a ganância empresarial e ausência de uma política estatal que prime pela qualidade de vida da população.

Pesquisas recentes mostram que apenas 32% dos brasileiros se locomovem por meio de transportes públicos, ou seja, ônibus, trens e metrôs. O restante da população utiliza o automóvel, a bicicleta, a motocicleta, a tração animal ou anda a pé.

O fato é que há anos que o transporte público nas principais cidades brasileiras entrou em colapso, apesar da existência de inúmeros projetos e planos de ação para a resolução do problema, sem contar a Lei de Mobilidade Urbana, sancionada em 2012, e, até hoje, sem resultados práticos e mais uma vez prorrogada, agora para abril de 2019.

Essa crise não pode ser ignorada pela sociedade, ainda mais que as estatísticas denunciam o crescimento das perdas de demanda, os aumentos tarifários superiores ao poder de compra da população, a má qualidade dos serviços, a redução da velocidade comercial decorrente dos congestionamentos e a deficiência na mobilidade urbana.

O surgimento de novos serviços baseados em plataformas digitais, como aplicativos de transporte (Uber, 99, Cabify), compartilhamento de bicicletas e patinetes elétricos, trouxe novas opções de deslocamento e transformou o transporte urbano. Como em todo processo de transição, há ganhadores e perdedores.

Os usuários do transporte coletivo, até então considerados cativos, agora possuem alternativas e, por conta disso, demandam maior qualidade e conveniência. Já os operadores de transporte público viram a sua demanda cair mais de 25% entre os anos de 2013 e 2019.

Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transporte de Passageiros (NTU), a cada dia, mais e mais pessoas deixam de andar de ônibus, situação que acarreta numa perda de 3,6 milhões de passageiros por dia, em todo o país.

]Nos últimos vinte anos, o sistema brasileiro de transporte público por ônibus perdeu 36% de seus passageiros pagantes. Já os trens suburbanos e metrôs não vêm apresentando os crescimentos esperados para suas potencialidades como transporte de massa. Para agravar ainda mais a crise, 63% das cidades com mais de 300 mil habitantes possuem transporte ilegal, que, de forma preocupante, crescem a cada dia.

Um estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos prevê que a falta de investimentos no transporte público, no curto prazo, duplicará o nível atual dos congestionamentos nos próximos dez anos, com severas perdas de tempo para as pessoas, além de aumentar os acidentes e a poluição nas grandes cidades.

De acordo com monitoramentos realizados pela NTU, atualmente, no país, existem 330 empreendimentos de transporte público por ônibus que podem ser classificados como travados, que somam quase 3 mil quilômetros de vias (90 sistemas BRT, 194 corredores de ônibus e 46 faixas exclusivas). Dos projetos prioritários sobre trilhos, entre 2017 e 2018, somente ocorreu a inauguração da Linha 2 do Metrô de Salvador (trecho Aeroporto-Acesso Norte).

Para que os investimentos em transporte público sejam exeqüíveis, há a necessidade de incentivos tributários e fiscais, associados a linhas de financiamento acessíveis para o setor, além de uma política de transporte público competente, planejada, integrada, física e tarifariamente, apartidária e continuada ao longo dos governos. Tudo isso possibilitaria um futuro melhor para as populações das regiões metropolitanas.

O transporte público é essencial para as cidades de médio e grande porte e deve ser considerado como uma necessidade humana básica, uma vez que é o único serviço que participa de todas as atividades da sociedade e afeta as pessoas todos os dias.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos preconiza a igualdade entre os cidadãos quanto ao acesso aos serviços públicos de seus países, inclusive o transporte público. Entretanto, isso não vem sendo suficiente para sensibilizar os governantes no país. Penso que somente uma pressão permanente da sociedade organizada poderá mostrar aos governantes as necessidades da população.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020



ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

A atriz Regina Duarte será a nova ministra da Cultura

A atriz Regina Duarte será a nova ministra da Cultura, o sinal latente de sua escolha oficiosa se prende a informação que ela viajará para Brasília na quarta-feira (22) para conhecer a Secretaria Especial da Cultura. A informação foi divulgada pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto. Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro na tarde desta segunda-feira (20). No encontro, segundo fontes, Regina já relacionou seus auxiliares e traçou seu plano de ação a frente da pasta

Regina Duarte foi chamada na sexta-feira, após Roberto Alvim  ter sido exonerado da Secretaria Especial da Cultura por ter copiado frases de um discurso nazista. Bolsonaro cogita recriar o Ministério da Cultura, caso Regina aceite definitivamente o cargo.

Bolsonaro vai recriar o Ministério da Cultura

O presidente Jair Bolsonaro vai recriar o Ministério da Cultura para abrigar a atriz Regina Duarte. A recriação do Ministério da Cultura pode se dar por Medida Provisória (MP), que passaria a valer a partir da publicação no Diário Oficial, mas precisaria de aval do Congresso Nacional para seguir em vigor.

A avaliação é de que ela seria "muito reconhecida para aceitar um status de secretária". Bolsonaro e a atriz estiveram juntos nesta segunda-feira 20/I no Rio de Janeiro. Uma fonte que acompanha as discussões sobre a sucessão de Roberto Alvim disse ao portal UOL que os dois combinaram o encontro porque querem uma conversa "olho no olho".

Lula é o maior adversário de Bolsonaro em 2022

Levantamento da empresa Paraná Pesquisas divulgado no dia 30 de dezembro, aponta que o ex-presidente Lula é o maior adversário político de Jair Bolsonaro até as eleições de 2022. Ele foi apontado por 32% dos entrevistados. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 15,6%; João Doria (PSDB), com 11,7%; e Luciano Huck, da Rede Globo, com 8,3%.

A pesquisa foi realizada com 2.222 pessoas via telefone entre 14 e 18 de dezembro e tem margem de erro de 2 pontos percentuais.
A empresa também divulgou detalhes do levantamento por região. Lula é lembrado por 40,6% dos entrevistados no Nordeste, 32,7% no Norte + Centro-Oeste, 28,6% no Sudeste e 25,5% no Sul. Já Ciro Gomes foi citado por 17,1% dos entrevistados no Nordeste, 15,2% no Norte + Centro-Oeste, 13,9% no Sudeste e 18,3% no Sul.
Pesquisa indica que a indústria cresceu em 2019
O Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, divulgado na sexta-feira (17), mostra que o setor passou por um ano de estabilidade em 2019. A pesquisa, baseada na avaliação dos empresários sobre os negócios, foi encomendada ao Instituto Data Folha pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi).

O índice de satisfação fechou o ano em 108 pontos, melhor resultado desde 2014, quando marcou 112 pontos. “Mesmo com a melhora no índice neste ano, ainda não foi possível compensar as perdas dos anos anteriores”, ressaltou o Simpi.
Quanto ao emprego nas pequenas indústrias, o indicador fechou o ano passado com 99 pontos, puxado pela alta de 103 pontos, devido às contratações de fim de ano .
Quando o índice está acima de 100 pontos significa que o saldo de empregos é positivo, com mais contratações do que demissões. Abaixo de 100 pontos, o saldo é negativo.

A privatização dos Correios...

Um parecer técnico sobre o futuro dos Correios será feito neste ano, com expectativa de finalização até outubro, e enviado para apreciação do presidente Jair Bolsonaro, que declarou recentemente que "Se pudesse privatizar hoje os Correios, privatizaria". 

Atualmente, a estatal  detêm o monopólio constitucional apenas das correspondências, ou seja, a entrega de cartas, mensagens e telegramas. Com o avanço da tecnologia e o uso de meios digitais para a comunicação, o serviço está em declínio.

Apesar do desejo de Bolsonaro , a venda da estatal só deve entrar no Plano Nacional de Desestatização (PND) em 2021, segundo estimativa do governo. Os Correios foram incluídos em agosto de 2019 ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), mas os estudos sobre o destino da empresa ainda não começaram.

Gastos com funcionários é de 62%   

Segundo técnicos, o termo de referência para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contrate uma empresa para fazer a consultoria sobre o assunto deve ser assinado neste mês. Caso o cronograma seja seguido, o trabalho de estudos deve começar até abril.

Com receita anual de R$ 18 bilhões, os Correios gastam 62% (pouco mais de R$ 11 bilhões) desse montante com o quadro de funcionários. Os gastos incluem salários, encargos trabalhistas e pagamento de benefícios estabelecidos em acordos.

Receita Federal está autuando atores e atrizes da Globo

Com os contratos em mãos, a Receita Federal começou a enviar cartas de autuação aos atores e atrizes da Globo. Isso significa que os globais terão 20 dias para justificar por que possuem um contrato como pessoa jurídica (PJ) e não um vínculo CLT. Isso significa que os globais terão 20 dias para justificar por que possuem um contrato como pessoa jurídica (PJ) e não um vínculo CLT. Dependendo do desenrolar da investigação, o Fisco pode considerar os atuais vínculos empregatícios uma fraude.

Burlando o fisco...

Os artistas terão que explicar de forma bem detalhada e apresentar uma base legal para que “a contratação tenha ocorrido entre a Globo e a (empresa do artista) e não entre a Globo e o contribuinte”. Eles também terão que apresentar o contrato social e todas as eventuais alterações que tiveram nessa relação contratual.

Caso a suposta fraude seja comprovada, a Receita Federal deve cobrar o imposto de renda (IR) dos artistas como pessoa física (27,5%) e não como pessoa jurídica (já que como PJ, os artistas possuem empresa aberta), pois o valor da tributação é menor (de 6% a 15%). Além disso, será cobrada uma multa (que pode chegar a 150%) e juros considerando os últimos cinco anos de contrato.








domingo, 12 de janeiro de 2020



ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Industriais aprovam governo Bolsonaro

Os industriais brasileiros têm uma avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro. De acordo com pesquisa divulgada em dezembro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 60% deles consideram o governo ótimo ou bom, e apenas 7% avaliam como ruim ou péssimo; 26% acham que o governo é regular.
Os dados da Sondagem Especial: Avaliação do Governo pelo Empresário Industrial foram apresentados durante cerimônia na sede da CNI, em Brasília, ocasião em que o presidente Bolsonaro recebeu o Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial. Segundo a CNI, a condecoração é “um reconhecimento da indústria brasileira ao esforço do governo federal no avanço de pautas que tornam o Brasil mais moderno e competitivo”.
A pesquisa da CNI sobre o governo Bolsonaro ouviu 1.914 empresários de todo país, entre os dias 2 e 10 deste mês. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e a confiança, de 95%.
Agradecimento...
Ao agradecer a homenagem, Bolsonaro afirmou que é preciso “aproveitar essa oportunidade” em que o Brasil está mudando e recuperando a confiança dos empresários locais e dos investidores internacionais. “O brasileiro tem capacidade enorme de criar, inovar e é um excelente empreendedor. Ele precisa ter liberdade, não ter o Estado atrapalhando seu trabalho”, disse o presidente sobre o interesse do governo em desburocratizar o ambiente de negócios no Brasil.
Para a CNI, entre as medidas importantes tomadas pelo governo este ano estão a reforma da Previdência, a assinatura do acordo de livro comércio entre o Mercosul e aUnião Europeia, o avanço na agenda de concessões na área de infraestrutura e de modernização das relações de trabalho e a contribuição com medidas que promovem o aumento da segurança jurídica e reduzem a intervenção.
Bolsonaro fala do conflito EUA-IRÃ
O presidente Jair Bolsonaro também comentou rapidamente na sua página do facebook sobre o conflito entre Irã e Estados Unidos, no qual afirmou seguir o artigo 4º da Constituição Federal.  "No tocante a relações internacionais, nós nos regemos em defesa da paz e no repúdio ao terrorismo, e não preciso falar mais nada", disse Bolsonaro.
Na semana passada, a nota oficial do Itamaraty a respeito da crise entre os países citou o apoio do governo brasileiro à "luta contra o flagelo do terrorismo", o que incomodou o Irã – o país convocou a encarregada de negócios da Embaixada brasileira em Teerã para dar explicações sobre o comunicado.
Protestos pedem renúncia de líderes do Irã
Os líderes do Irã estão sendo pressionados em mais um dia de protestos . As manifestações passaram a acontecer após os militares admitirem que abateram um avião ucraniano por engano. O Teerã temia ataques aéreos dos Estados Unidos devido as recentes tensões entre os países.

"Eles estão mentindo que nosso inimigo é a América, nosso inimigo está bem aqui", entoou um grupo de manifestantes do lado de fora de uma universidade em Teerã, de acordo com imagens divulgadas em vídeos compartilhados via Twitter.Os protestos estão acontecendo do lado de fora de instituições de ensino superior na capital e em outras cidades do país. De acordo com a Reuters, a polícia estaria em grande número nas ruas no domingo (12).

Lula "garoto propaganda do Irã"

Na sequência, Bolsonaro citou uma reportagem que publicou sobre Lula com o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, em 2009, quando ambos eram presidentes. "O Lula era o garoto-propaganda do Irã para que o país desenvolvesse sua tecnologia de enriquecimento de urânio. Segundo o Irã e segundo o Lula, para fins pacíficos. Naquele tempo, o chefe daquele Estado (Ahmadinejad) falava que queria varrer do mapa o estado vizinho (Israel)", provocou Bolsonaro.
O presidente ainda comparou como Irã e Brasil fazem uso de energia nuclear. "Nós aqui temos um acordo com a agência internacional de energia atômica, somos inspecionados, e nem sonhamos em enriquecer urânio de modo que possa ser usado em um artefato nuclear. Há uma diferença muito grande entre Brasil e outros países que buscam energia nuclear para fins de poderio bélico", declarou. "Mas ninguém vai me criticar, porque estou defendendo a paz e repudiando o terrorismo, de acordo com o artigo 4º da Constituição", concluiu.
Lula e Amorim pegam carona no conflito EUA-Irã
O jornal britânico The Guardian publicou nesta semana um artigo escrito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por seu chanceler, Celso Amorim, em que eles criticam a postura do Brasil diante da tensão entre EUA e Irã.

"É profundamente lamentável que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, impulsionado por uma ideologia agressiva de extrema direita e uma vergonhosa subserviência ao atual presidente dos EUA, adote uma postura contrária à constituição brasileira e às tradições de nossa diplomacia, endossando o ato da guerra de Trump", diz o texto, em inglês.

Para Lula e Amorim, Bolsonaro "ignora os danos humanitários causados pela guerra", e deveria pensar pelo menos nas relações comerciais entre o Brasil e o Irã "Acima de tudo, ele deve se preocupar com a segurança do nosso país e do nosso povo, que estão sendo pressionados a apoiar uma guerra que não é deles", dizem.

2020: Governo e Congresso na mira do serviço público

A reforma administrativa, que Bolsonaro deixou para enviar ao Congresso este ano e que reformula a estrutura do Estado e o serviço público – um tema sensível, já que muitos parlamentares que têm no funcionalismo sua base eleitoral podem não querer se indispor com eleitores caso disputem prefeituras em outubro ou desejem apoiar outros candidatos.

Mas a reforma é necessária: já não há mais como manter o serviço público como fonte de desigualdade – fato atestado pelo Ipea – ao pagar salários muito superiores à média do setor privado para as mesmas funções, ter regras de reajuste desvinculadas da realidade fiscal e apresentar inúmeras dificuldades para se avaliar o desempenho de servidores.

Geração de empregos

Se governo e Congresso conseguirem aprovar este tripé de reformas em 2020, ou pelo menos deixarem encaminhado para 2021 um ou outro ponto que o cenário eleitoral torne mais complicado, o país dará um passo tão importante quando o que deu no ano passado com a reforma da Previdência. Neste meio tempo, que o programa de privatizações e concessões continue avançando, e que venham novas medidas microeconômicas de desregulamentação e desburocratização, para que o ambiente de negócios possa se beneficiar dos bons indicadores atuais, acelerando a geração de empregos."

Vencida a enorme batalha da Previdência, é hora de continuar avançando, e em 2020 já não será preciso escolher uma única reforma na qual apostar todas as fichas. Há espaço para que cheguemos ao fim deste ano com outras grandes mudanças devidamente aprovadas: a reforma tributária, a reforma administrativa e as PECs do plano Mais Brasil – a do Pacto Federativo, a Emergencial e a dos Fundos Públicos.

Perfil de usuários da rede social Linkedin

O LinkedIn explica que o levantamento foi baseado nas informações de usuários da rede social, com perfil público, que tenham ocupado um ou mais cargos em tempo integral no Brasil nos últimos cinco anos. A partir dos dados, foram identificados os grupos de profissões que viveram maior movimentação nesse período, e aplicada uma fórmula que inclui o número de contratações e a taxa de crescimento anual entre 2015 e 2019.

Além dos cargos, a lista feita pelo LinkedIn também fornece outras informações sobre eles, como as habilidades mais requisitadas e os setores que mais contratam cada uma dessas profissões:

Gestor de mídias sociais

Cinco conhecimentos primordiais: Marketing digital; redes sociais; Adobe Photoshop; Adobe Illustrator; e marketing. Três segmentos que mais buscam a profissão: Publicidade e marketing; mídia online; e internet.

Engenheiro de cibersegurança
Cinco conhecimentos primordiais: Docker Products; Ansible; DevOps; Amazon Web Services, AWS; e Kubernetes. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; software de computadores; serviços financeiros.

Crianças internadas em orfanatos tem perda de 8,6% do cérebro
Pesquisadores acompanharam crianças adotadas que passaram um tempo em orfanatos romenos de péssima qualidade. Elas cresceram com cérebros 8,6% menores que outras crianças adotadas que não vivenciaram maus tratos.
"Eu me lembro de ver imagens de TV dessas instituições e elas eram chocantes", disse à BBC News Brasil o professor Edmund Sonuga-Barke, que liderou a pesquisa. Sonuga-Barke diz que as crianças eram "acorrentadas aos seus berços, sujas e desnutridas". Elas eram fisicamente e psicologicamente privadas de contato e estímulos. Não tinham brinquedos e ficavam frequentemente doente.
Problemas psicológicos na fase adulta
As crianças observadas na pesquisa passaram entre duas semanas e quase quatro anos nessas instituições. Estudos anteriores sobre crianças que depois foram adotadas por famílias britânicas mostraram que muitas continuaram a sofrer problemas psicológicos depois de adultas. Níveis mais altos de autismo, hiperatividade e ausência de medo de estranhos foram documentados nessas pesquisas.



segunda-feira, 6 de janeiro de 2020




A informalidade é a via crucis do governo federal



ROBERTO MONTEIRO PINHO

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de trabalho informal bateu recorde no Brasil durante o trimestre encerrado em novembro.
São 38,8 milhões de pessoas trabalhando sob condições informais, equivalentes a 41,1% de todos os trabalhadores no país. Desse número, 24,6 milhões trabalham por conta própria, maior número na série histórica desde 2012.
O número cresceu em duas comparações: em relação trimestre anterior encerrado em agosto, subiu 1,2% (mais 303 mil pessoas); em relação ao mesmo trimestre de 2018, aumentou 3,6% (mais 861 mil pessoas).
Com isso a população ocupada, (soma entre trabalhadores formais e informais), também bateu recorde na série histórica, com 94,4 milhões de pessoas. O crescimento foi de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 1,6% em comparação ao mesmo período de 2018.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado chegou a 33,4 milhões e cresceu 1,1% na comparação com o trimestre anterior e 1,6% em relação ao mesmo período de 2018. O índice de empregados sem carteira assinada no setor privado ficou estável em 11,8 milhões de pessoas. Os números foram celebrados por bolsonaristas e criticados pela oposição.

Esta foi uma década mortífera para as crianças em zonas de conflito, segundo alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância ( Unicef ). Houve mais de 170 mil violações graves desde 2010, uma média de 45 por dia. Os ataques contra crianças aumentaram quase três vezes desde 2010.

A crise econômica que assola o Brasil nos últimos anos  trouxe sinuoso aumento da informalidade. A consultoria de Affonso Pastore (ex-presidente do Banco Central)  informou que em 2017 foram criadas 1,8 milhão de vagas no setor informal, enquanto 685 mil vagas com carteira assinada foram perdidas. O governo informou que o desemprego diminuiu e novas oportunidades de contratação surgiram.

A falta de emprego é, na verdade, uma forma de desvalorização profissional. Com o elevado número de pessoas disponíveis no mercado sem receber um salário formal, a renda familiar diminui. E sem a carteira profissional anotada perde o acesso ao crédito e a direitos fundamentais, como seguro desemprego, previdência social, FGTS e outros aplicativos.

Em 2011, o País tinha 39,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Em 2017, esse número caiu para 38,4 milhões, mesmo período em que havia 12,3 milhões de desempregados, 26,4 milhões de subempregados e 4,4 milhões que desistiram de buscar emprego. 

No entanto no ano passado, houve melhora no comportamento do varejo. Segundo os dados do levantamento, isso pode ter ocorrido em função da liberação de R$ 44 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), quando o brasileiro pôde destinar o dinheiro às compras.


domingo, 5 de janeiro de 2020


ANÁLISE & POLÍTICA 
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Moro lidera o ranking dos mais confiáveis

Pesquisa Datafolha publicada neste domingo (5) pelo Jornal "Folha de S. Paulo" mostra que o ministro da Justiça, Sergio Moro , é a personalidade pública em que os brasileiros mais confiam entre 12 figuras políticas avaliadas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Os entrevistados disseram, em uma escala de 0 a 10, o nível de confiança que tinham em cada um dos 12 integrantes da lista. As notas até 5 são consideradas baixo índice de confiança, de 6 a 8, médio, e 9 e 10, alto. O Datafolha levou em conta as notas atribuídas pelos entrevistados que dizem conhecer a personalidade em questão.

Alta confiança em Moro

Os entrevistados disseram, em uma escala de 0 a 10, o nível de confiança que tinham em cada um dos 12 integrantes da lista. As notas até 5 são consideradas baixo índice de confiança, de 6 a 8, médio, e 9 e 10, alto. O Datafolha levou em conta as notas atribuídas pelos entrevistados que dizem conhecer a personalidade em questão.

Segundo o Datafolha, um terço (33%) dos entrevistados disse ter alta confiança em Moro , 23%, média confiança, e 42%, baixa confiança. O ex-presidente Lula vem em seguida, com 30% de confiança alta, 16% média e 53% baixa. Na sequência, estão empatados na margem de erro Bolsonaro , com 22% de alta confiança, 22% média e 55% baixa, e Luciano Huck, com 21% de alta, 22% média e 55% baixa confiança.

O Datafolha ouviu 2.948 pessoas em 5 e 6 de dezembro em 176 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.

A crise EUA - IRÃ

O assassinato do general Qassem Soleimani, da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, na quinta-feira (2) em Bagdá (Iraque), após ataque aéreo dos Estados Unidos, aumentará a tensão em uma região marcada há décadas por instabilidade.

De acordo com o professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Mattar Nasser, livre docente com tese sobre a geopolítica norte-americana no Oriente-Médio, o Irã não vai revidar .

“Eles não vão entrar em guerra. Não fazem também porque a assimetria militar é muito grande. O Irã não tem condição de entrar em guerra nem com Israel, muto menos com os Estados Unidos”.

“Eles não agem de forma intempestiva como se constrói aqui no ocidente. Agem de forma muito prudente, muito pensada, em médio e longo prazo. É improvável que ajam em um ataque aéreo ou em bateria militar. Nunca fizeram e não é agora que vão fazer. O Irã vai ser ainda mais precavido e não vai haver contra-ataque”, assinala.
Falta de combustível

Em curto prazo, o novo episódio de conflito no Oriente Médio vai provocar aumento do preço do petróleo, como previu o presidente Jair Bolsonaro e volatilidade no mercado financeiro, mas esse quadro não deverá se estender, conforme especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

Em sua opinião, a iniciativa dos EUA vai gerar coesão interna entre os grupos políticos do Irã, e vai aumentar a influência do país na região como ocorreu em outros momentos beligerantes na região.

Prenúncio de turbulência no abastecimento

De acordo com o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, “os mercados ainda estão avaliando pontuais desdobramentos [da nova crise no Oriente Médio}. Há muita incerteza sobre isso”, explica.

O seu palpite é que “pode se pensar em uma certa acomodação , mesmo que em um grau de nervosismo mais alto ou com agravamento dessas tensões", declara.
“Nos próximos dias, o mercado vai conseguir precificar melhor o grau de risco desse fato novo. Por ora, está estacando o otimismo recente, gerando correção no preço dos ativos”, considera o economista.

Ele pondera que antes do ataque, “havia um clima positivo de mercado, somando fatores externos [por causa da trégua comercial entre os EUA e China} e perspectivas melhores para economia brasileira”, conclui.

Sem consequências...

Reginaldo Nasser afirma que o aumento de tensão na região não afeta a segurança do território norte-americano , a única exceção na história dos EUA foi o atentado de 11 de setembro de 2001. Se em termos militares os Estados Unidos mantêm segurança, por causa da distância do território e da superioridade bélica em relação a outros países, em termos econômicos o episódio contra o Irã também terá poucas consequências.

Avaliação...

Quem acrescenta essa avaliação é Jorge Camargo, ex-presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e hoje vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

“Os Estados Unidos tornaram-se autossuficientes e exportadores de petróleo e gás. Em dez anos, os norte-americanos aumentaram a produção de petróleo em 10 milhões de barris [por dia], o que é equivalente a uma Arábia Saudita”, contabiliza Camargo. Segundo ele, essa capacidade de produção de petróleo, especialmente a partir do xisto, “serve como colchão.”

O mercado mundial de petróleo “está abastecido ”, descreve Camargo, a ponto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) recentemente ter decido retirar 2 milhões de barris de petróleo por dia de circulação.

E também pelos preços do petróleo oscilaram por pouco após o ataque de drones na principal refinaria da Arábia Saudita em setembro passado. “Aquilo praticamente não mexeu no preço do petróleo”, pondera Camargo.

Aumento no preço do combustível

Conforme o especialista, o Brasil também “não corre risco de desabastecimento ”. O país, no entanto, sofrerá impacto com o aumento já previsto do preço do combustível.
Ele não sabe afirmar quando ocorrerão os ajustes nas refinarias e, consequentemente, nas bombas de diesel e de gasolina.

Jorge Camargo não recomenda que haja subsídio e que eventuais aumentos do preço de petróleo deixem de ser repassados. “O país está em transição para mercado mais aberto de petróleo. A Petrobras está desinvestindo em refinaria para acabar com o monopólio do refino. É fundamental para quem quer investir tenha convicção de que não vai haver intervenção”, recomenda.

Inadimplência no país atinge 63,2 milhões de pessoas
endividamento faz parte da vida do brasileiro. Mais de 40% da população adulta tem pelo menos uma dívida que não consegue pagar e a inadimplência vive seu maior índice da história, atingindo 63,2 milhões de pessoas, de acordo com a Serasa Experian.

Manter as contas em dia, especialmente em período de alto desemprego, não é tarefa simples. As pendências, contudo, podem criar uma “bola de neve” até que se tornem impagáveis e passem a afetar mais diretamente a vida do endividado, com a restrição ao nome , por exemplo. Para começar a organizar as finanças em um momento de aperto, vale até mesmo saber quais contas e dívidas são mais “atrasáveis” .

Supérfluos...

Para isso, é importante levar em conta os juros , os serviços que podem ser cortados e ainda estar atento ao confisco de bens em caso de atraso de determinadas contas, além, claro, de buscar a educação financeira para regularizar a situação caso haja restrição ao nome e a partir disso construir uma situação estável dentro de cada realidade.

Fabrizio Gueratto, financista do canal 1Bilhão Educação Financeira, orienta que o primeiro passo para ter uma condição financeira estável é procurar se enxergar, entender o que acontece e quais as razões para o descontrole de gastos, recorrendo até mesmo a questões familiares e culturais que levam ao hábito de gastar mais do que se deve. Cortar gastos supérfluos e se adequar a própria realidade são pontos de mudança.