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sábado, 27 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

CRISE: Articulação de Lula (3) é autoritária, inábil e alimentada por emendas parlamentares

Longe de ser o Lula (Lula1) do primeiro mandato presidencial, na atual gestão (Lula 3), o presidente, vem se demonstrando inábil, confuso e instável nas suas articulações, onde só alcançou resultados para os projetos governista, com a liberação de milionárias emendas a parlamentares. Apesar de exercer o mais importante cargo da nação, é ofuscado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que mesmo impedido de concorrer eleições, mobiliza multidões pelo país.

Na opinião de experientes analistas políticos, Lula perdeu espaço, ao se distanciar do Parlamento, com o excesso de viagens ao exterior, onde pouco subtraiu para dar a roupagem que pretendia para seu governo. Por outro lado, é visível que seus pronunciamentos além de causar dano diplomático a nação, não agradou a comunidade internacional. O resultado reflete na queda de credibilidade do governo.

A postura a nível interno, trouxe forte desgaste político a sua base, com declarações de alto teor discricionário quando em referência à Guerra na Faixa de Gaza, qualificou Israel de praticar o Holocausto de Hitler. A sua postura prol grupo terrorista do Hamas e as constantes citações, a maioria equivocadas a exemplo da análise da guerra Rússia e Ucrânia, fez com que o nível das relações com o exterior, descesse ao fundo da credibilidade para o país.

Desgaste interno e externo

Como se não bastasse esse cenário desastroso, a estrutura administrativa do governo, está pífia. Acrescenta-se a esse cenário, as recentes e pejorativas manifestações em ambiente de reunião com seus ministros, quando passou “foi rude” com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, e do vice-presidente da República Geraldo Alckmin. O rompante durante coletiva de imprensa, ruborizou os presentes. E ainda com insinuação de incompetência ao interlocutor do governo no Congresso, ministro Alexandre Padilha.

Lula ao falar sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse para ele ler menos livros e conversar mais”. Lula ainda cobrou outros ministros presentes, dizendo que eles precisam conversar mais com os parlamentares e as bancadas.

O crime de violência doméstica praticada pelo filho de Lula

A Justiça de São Paulo proibiu que o filho caçula do ex-presidente Lula (PT), o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, faça qualquer publicação, por qualquer meio, que tenha referência a Natália Schincariol, ex-companheira de Luís que o acusa de violência doméstica.

Com a nova decisão, o empresário fica proibido de “publicar, postar, veicular, encaminhar, divulgar, comentar, por qualquer meio, conteúdo que se refira, direta ou indiretamente”, a Natália. A determinação foi tomada após a defesa da psicanalista acionar o Judiciário apontando que o ex teria compartilhado vídeo com conteúdo supostamente ofensivo a ela, o que, segundo a médica, configuraria violência.

SOBRE O CASO

No dia 2 de março deste ano, Natália registrou um boletim de ocorrência contra Luís por violência doméstica. No registro, consta que Natália afirmou que foi agredida com uma cotovelada durante uma briga em janeiro deste ano. A médica também disse ser vítima de agressão verbal, psicológica e moral.

À polícia, Natália relatou ainda que precisou ficar afastada do trabalho durante um mês por causa do trauma causado pelas agressões, além de ter sido hospitalizada com crises de ansiedade. A médica disse que tem sido alvo de ofensas constantes, sendo chamada de “vagabunda, gorda, feia e doente mental”. A psicanalista também disse que não denunciou o ex-companheiro antes por ter sido intimidada por ele.

Reforma: Pacheco e Haddad se estranham

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chamou de “desnecessária” a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que em entrevista divulgada no sábado (27/4) disse que o Congresso “também tem que respeitar” a lei de Responsabilidade Fiscal.

A declaração do ministro se deu no contexto da ação apresentada pelo governo no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de setores da economia e o benefício concedido a prefeituras – agora suspensos por decisão do ministro Cristiano Zanin.

Na nota divulgada neste sábado, Pacheco lista reformas aprovadas pelo Congresso, como o teto de gastos, a reforma da Previdência e o novo marco do saneamento, e relembra a pauta da equipe econômica para aumentar a arrecadação do governo, chancelada durante o ano passado.

A decisão do governo de questionar no STF os benefícios fiscais aprovados pelo Congresso, que só neste ano têm impacto de cerca de R$ 25 bilhões, gerou reação negativa no Parlamento. Após Pacheco dizer nesta sexta-feira (26) que o movimento do Executivo gerou “perplexidade”, o Senado apresentou um recurso contra a decisão de Zanin. Em julgamento no plenário virtual da Corte, quatro ministros já acompanharam o relator no caso, mas houve um pedido de vista por parte do ministro Luiz Fux.

Carmen Lúcia será a nova presidente do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai realizar a eleição para escolher o novo chefe da Corte no dia 7 de maio. A atual vice-presidente, ministra Cármen Lúcia, deve assumir o cargo. O novo presidente do tribunal será o responsável pela condução das eleições de outubro.

Para a definição, o voto secreto dos magistrados é depositado em urna eletrônica e o escolhido preside o TSE por dois anos. Em 16 de agosto de 2022, Alexandre de Moraes tomou posse com a responsabilidade de atuar durante as eleições daquele ano, defendendo o sistema eleitoral e combatendo a desinformação.


No início de abril, em reunião com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do País, a vice-presidente do tribunal, que relatou as novas regras que vão conduzir as eleições municipais, disse que "o Brasil inteiro estará olhando para a Justiça Eleitoral" neste ano. As resoluções aprovadas em fevereiro dizem respeito, entre outros temas, ao uso da inteligência artificial (IA), deep fake e lives.

Manifesto de apoio a Musk e impeachment de Moraes

Um grupo de parlamentares e lideranças da direita lançou um manifesto em apoio ao bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e defendendo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Musk acusou Moraes de censura e ameaçou descumprir decisões do ministro que determinaram a suspensão de perfis suspensos por disseminação de notícias falsas no Brasil. O magistrado incluiu o bilionário no Inquérito das Fake News e determinou a abertura de um novo inquérito para investigar o dono do X por crimes de obstrução de Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

O manifesto é online e se chama "Censura Não - o Brasil precisa ter voz". Assinam os deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS) Any Ortiz (Cidadania-RS), Bibo Nunes (PL-RS), parlamentares estaduais, influenciadores de direita e o jornalista Michael Shellenberger, além de outros. Shellenberger divulgou na última quarta-feira, 2, o "Twitter Files Brazil", série de e-mails do antigo Twitter, e acusou Moraes de impor censura a perfis na plataforma.

Brasil e o ranking dos 10 maiores bilionários do planeta

O Brasil é o sétimo país com maior número de bilionários, com 69 bilionários e uma riqueza de US$ 231 milhões proveniente deste grupo. Os Estados Unidos ainda é o país com maior número de pessoas com fortunas bilionárias – 813 pessoas que, juntas, têm US$ 5,7 trilhões –, com China em segundo lugar (406 bilionários e patrimônio de US$ 1,3 trilhão).

Há um recorde de 2.781 bilionários espalhados pelo mundo este ano, segundo o ranking da Forbes, e a maioria deles mora nos mesmos locais: a publicação estima que apenas dez cidades abrigam quase um quarto (25%) dos bilionários ao redor do globo.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 


sexta-feira, 19 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

CRISE: Governo acuado frente a CPI de Lula, demissões de ministros e descontrole da econômia

Após ser chamado de “desafeto pessoal” por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, segundo fonte fidedigna garantir, apesar de blindado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “seu tempo acabou”. Em sua defesa, e a se valer do apoio ao ministro o “jogo de cena” do presidente não encerra o conflito entre Executivo e Legislativo e o futuro de Padilha ainda é incerto.

NÍSIA ANDRADE – Na mesa do presidente Lula a demissão da ministra é tida como certa. Ao ser cobrada de estratégias para evitar o desperdício de doses da vacina contra a dengue, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou na terça-feira (16/4) que um plano B já estaria em curso, indicando a redistribuição de doses para 154 novos municípios. A socióloga deu a informação ao participar de uma reunião da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. Antes em declaração a imprensa, jogou a culpa do insucesso da sua gestão ao “negacionismo às vacinas” (As vacinas contra a dengue vencem no final de abril).

DENGUE - Especialistas alertam para um fenômeno preocupante na batalha contra o dengue: a transmissão vertical do vírus pelo mosquito Aedes aegypti. Esta forma de transmissão implica que as fêmeas infectadas podem passar o vírus para os ovos, resultando em mosquitos que já nascem portadores da doença. Esta descoberta, corroborada por estudos recentes, lança uma nova luz sobre a persistência e disseminação do vírus. Foi neste sensível cenário da saúde. que Nisía fracassou.

ALEXANDRE PADILHA – O governo negocia com lideranças, um nome para substituir o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O trauma que pode levar a demissão foi o desgaste entre o articulador do governo e Lira. No radar da cadeira vazia, o substituto natural seria Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, que transita melhor entre líderes do Congresso. Especula-se que “Por trás disso há o resultado da votação em relação ao caso (do deputado federal Chiquinho) Brazão, que saiu do controle de Arthur Lira e o governo (Lula).

Pressão faz o governo priorizar a revisão do plano de articulação

Pesa para o articulador o fato do presidente Lula (PT) ter exonerado na terça-feira, (16/4), Wilson César de Lira Santos, primo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas. A exoneração ocorreu num clima conturbado em meio ao embate do deputado com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que se escusou de responsabilidade declarando que “soube de demissão de primo de Arthur Lira pelo diário oficial”.

IMPEACHMENT - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está prestes a enfrentar o impeachment. Aliados do presidente temem que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desengavete um dos 19 pedidos de impeachment contra o chefe do Executivo que já foram pautados na Câmara.

Não surgiram sinais, até agora, de que Lira tenha cogitado a possibilidade de iniciar um processo que poderia levar à queda de Lula. De toda forma existe pressão dos parlamentares oposicionistas, que já somam 131 adesões. O alarme é um indício do problema no qual os governistas avaliam, tendo como ponto nevrálgico, as falhas de articulação do governo na Câmara

Porem outros ingredientes, não são avaliados ao nível de importância que o governo deveria dar. Os receios crescem com o aumento da tensão entre governo e Arthur Lira, por demandas que não foram atendidas e pelo fato de Lula ainda não ter uma base sólida no Congresso.

Escolha do novo presidente o TSE está no radar do governo

O clima em Brasília está efervescente. A pauta do momento é a eleição para escolha do novo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no próximo dia 7 de maio. O sistema de votação será no plenário, em uma urna eletrônica e elegerá o sucessor de Alexandre de Moraes. Existe a possibilidade que a ministra Cármen Lúcia assume o posto, já que pela ordem por ser vice-presidente do TSE, tudo indica que será a sucessora. Por outro lado, o ministro Kassio Nunes Marques assumiria o cargo de presidente do Supremo Tribuna Federal (STF), deixado pela magistrada. Os nomes ainda estão sendo analisados, atendendo a estratégia governista que está articulando a eleição.

O ministro escolhido assumirá a presidência da Corte no mês de junho, para um mandato por 2 anos. Caberá ao presidente da Corte, conduzir as eleições municipais de 2024, num clima que promete fortes embates entre os comandados da Bolsonaro e Lula. Nas redes sociais com os avanços da inteligência artificial na produção de deep fakes, o TSE terá que se organizar. Em março, o TSE inaugurou o Ciedde (Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia). Segundo informaram, o objetivo é reforçar as ações de combate à desinformação durante o pleito deste ano e em futuras disputas eleitorais.

Musk (X) usa de prerrogativas sob proteção das leis americanas

O noticiário político do fim de semana teve um embate que inundou os noticiários e as redes sociais, de forma inusitada entre o bilionário, Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes,  relator dos polêmicos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 6 de abril, quando Musk publicou na plataforma mensagens com uma série de críticas ao magistrado e até ameaçou fechar o escritório do X no Brasil.

“Em breve, o X publicará tudo o que é exigido por Alexandre de Moraes e como essas solicitações violam a legislação brasileira. Esse juiz traiu descarada e repetidamente a Constituição e o povo do Brasil. Ele deveria renunciar ou sofrer impeachment. Vergonha, Alexandre, vergonha”, escreveu Lusk em sua conta oficial. 

Bloqueios de contas

Além disso, em uma mensagem institucional, o X afirmou que “foi forçado por decisões judiciais a bloquear determinadas contas populares no Brasil”. “Informamos a essas contas que tomamos tais medidas”, disse a companhia..

Embora não tenha mencionado explicitamente quais seriam essas restrições, o próprio Musk repostou a publicação do X e provocou Moraes: “Por que você está fazendo isso Alexandre?”, indagou o empresário, marcando a conta oficial do ministro do STF. Cerca de 30 minutos depois de mencionar Moraes, Musk respondeu a uma interação em seu próprio perfil no X e escreveu que “este juiz [Moraes] aplicou altas multas, ameaçou prender nossos funcionários e bloquear o acesso ao X no Brasil”.

Provas secretas do TSE para censurar usuários do Twitter Files

A Justiça Eleitoral determinou, no período que antecedeu o pleito de 2022, a coleta em massa de dados privados de usuários da rede social X que fizeram uso das hashtags #Barrosonacadeia, #VotoDemocráticoAuditável e #VotoImpressoNão em suas postagens. A ordem judicial consta nos arquivos da plataforma, conhecidos como Twitter Files.

A ação foi instaurada em 21 de junho de 2021 por parte da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, na época da gestão do ministro Luis Felipe Salomão. Na época, o X avaliou a medida como violação a direitos constitucionais e também do Marco Civil da Internet.

Reuniões sem resultados em razão da negativa de acesso ao inquérito

Representantes do Twitter, Facebook e Google chegaram a ser convocados a comparecer a reuniões com o secretário de Tecnologia do TSE, a Polícia Federal e o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet Branco.

Nas ocasiões, as big techs pediram acesso aos autos, mas não receberam sob a justificativa de que o “o inquérito administrativo é peça informativa, de caráter administrativo, inquisitivo, não acusatório, de modo que a autoridade que o preside deve assegurar o sigilo necessário”, nas palavras do ministro Salomão. Ele ainda teria afirmado que as empresas não eram parte no processo e por isso “não estão em discussão direitos e interesses que lhes pertencem”.

Eleições na Índia; Pesquisas indicam vitória do partido Bharativa Janata (SJP)

As eleições gerais na Índia que serão realizadas ao longo de seis semanas, entre 19 de abril e 1º de junho. (Serão as maiores já realizadas em todo o mundo). O primeiro-ministro Naren dra Naren espera conquistar um terceiro mandato consecutivo. Mas os partidos da oposição dizem que os indianos perderão muitas de suas liberdades caso ele seja reeleito.

 

Pesquisas de opinião recentes sugerem que o partido Bharatiya Janata (BJP) de Modi e os seus aliados vencerão as eleições para a Lok Sabha — a câmara baixa do parlamento indiano — pela terceira vez consecutiva. A Lok Sabha escolhe o primeiro-ministro, que por sua vez escolhe os ministros do governo.

 

Clã familiares podem somar maioria e decidir a eleição

 

Nas eleições de 2019, o BJP conquistou 303 assentos, e a coligação de partidos da qual ele faz parte — a Aliança Democrática Nacional — obteve 352 no total. O principal desafio a Modi nas urnas vem de uma coligação de partidos políticos liderada pelo Congresso Nacional Indiano, o maior partido da oposição. Mais de 20 partidos juntaram-se ao partido do Congresso para formar a Aliança Nacional Indiana para o Desenvolvimento Inclusiva (India, na sigla em inglês). Os principais políticos deste grupo incluem o presidente do partido do Congresso, Mallikarjun Kharge, e os irmãos Rahul e Priyanka Gandhi, cujo pai é o ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi.

A mãe deles, Sonia Gandhi, é uma poderosa líder da oposição, mas não se espera que ela faça uma campanha tão intensa como fez em 2019. O Partido Aam Aadmi (AAP) do governo de Delhi faz parte da coalizão, juntamente com vários partidos regionais importantes. Três dos líderes do partido foram recentemente presos, acusados de corrupção. O AAP acusa Modi e o BJP de buscarem vingança política, o que o BJP nega. (Com informações da BBC News)

União Europeia cobra cumprimento das “big techs” de regras para uso da IA

O desenvolvimento da IA (Inteligência Artificial) acontece a passo tão acelerado que pensar em regras que orientem esse avanço pode parecer algo destinado a falhar: quando um conjunto de regras estivesse fixado, o estado da arte em IA já teria se transformado, tornando as regras obsoletas ou inaplicáveis. E, no entanto, um conjunto de regras é imprescindível, uma vez que as aplicações da IA estão e estarão cada vez mais presentes em nossas vidas.

A aprovação veio perto do fim de fevereiro e entrou em vigor no dia 7 de março. A convivência das autoridades europeias com as chamadas “big techs” nunca foi muito suave. Para citar só um exemplo um pouco mais recente, em julho do ano passado, o CJEU (Tribunal de Justiça da União Europeia, na sigla em inglês) decidiu que os órgãos antitruste dos países do bloco podem verificar se as regras de proteção de dados estão sendo respeitadas.

Legislação passou a valer no mês de março deste ano

A decisão foi contra a Meta: as autoridades alemãs haviam determinado, em 2019, que a companhia (dona de nada menos que Facebook, Instagram e WhatsApp) deveria parar de coletar dados de usuários sem consentimento. Órgãos reguladores de outros países elogiaram a decisão da corte europeia, vendo aí uma abertura para que mais fiscalização recaia sobre as atividades das big techs.

Isso foi cerca de oito meses antes da chamada “AI Act” (“Lei da IA”) europeia entrar em vigor. À época, a legislação que embasou o caso contra a Meta foi a GDPR (Regulamentação Geral de Proteção de Dados, na sigla em inglês).

E a nova legislação já está em ação: no dia 25 de março foram abertas investigações contra Apple, Alphabet (dona da Google) e Meta, todas por suspeita de descumprir em parte a Lei dos Mercados Digitais. Serão 12 meses em que a os negócios dessas gigantes vão ser observados com lupa. Críticos já apontam riscos para a economia europeia; defensores dizem ser preciso fiscalizar mais.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."


domingo, 14 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

SAIDINHA: Veto de Lula ao PL das saídas temporárias de presos, cria desgaste ao governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na quinta-feira (11/4), com um veto, o projeto de lei (PL 14.843/24) que acaba com as saídas temporárias de presos em feriados e datas comemorativas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Presidente vetou o trecho que impedia a saída temporária de presos que queiram visitar suas famílias. A medida desagradou até mesmo os petistas. A “saidinha”, como é conhecido o benefício, vale para detentos que já estão em regime semiaberto. A decisão final sobre o veto presidencial caberá ao Congresso Nacional, que poderá derrubá-lo e reestabelecer as restrições propostas no projeto.Projeções indicam decisão de não acatar o veto.

Duramente criticado pela oposição e até mesmo membros do seu partido, pelo veto parcial ao fim das saídas temporárias de presos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também teve a decisão questionada por especialistas da área de segurança pública. De acordo com Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a fraqueza do governo fica evidente, porque a gestão não tem uma “política de segurança pública efetiva e eficiente”.

Sistema penal tem 118.328 presos no regime semiaberto. No total 1.8 milhão de presos

De acordo com os últimos dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais, o Brasil tem 118.328 presos em regime semiaberto, mas nem todos estão aptos à saída temporária. Para obter o "benefício" das saídas temporárias, o condenado precisa preencher requisitos estabelecidos na legislação, que serão analisados pelo juiz da execução penal. No sistema um total de 1.8 milhão de criminosos estão encarcerados.

Além disso, a medida não pode ser deferida se o preso não tiver endereço fixo de pernoite e se não houver mínimas garantias de retorno ao presídio ao término do período concedido. Até o ano passado, o Brasil tinha 650.822 presos e 201.188 condenados cumprindo prisão domiciliar. A se imaginar o número de presidiários beneficiados pela veto de Lula, o PT pensando eem capoitapçizar apoio, poderia contar com um cacifel de 4 milhões de votos.

 

Madrugada com 300 Drones do Irã sobre Israel

 

A bateria de drones do Irã lançadas contra Israel no sábado (13/4), segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o próprio governo iraniano, foi em decorrência a uma repesália que já era esperada. Bem lembrado, o Irã havia prometido retaliar depois de um ataque ao seu consulado na Síria, no dia 1º de abril, que matou vários comandantes iranianos e que foi atribuído à Israel.

 

As IDF pouco antes anunciou que a onda de ataques poderia levar horas para chegar a Israel, (a uma distância de 1.800 km do alvo). As forças israelenses estavam em alerta máximo e “monitorando todos os alvos”. Sirenes foram ativadas em Jerusalém às 1h45 do horário local (19h45). Uma porta-voz da Casa Branca informou que o presidente americano Joe Biden  recebeu atualizações sobre a situação e que o apoio do país à Israel seria total.

 

O presidente Biden foi claro: "o nosso apoio à segurança de Israel é inflexível. Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão a sua defesa contra estas ameaças do Irã", disse Adrienne Watson, porta voz de Segurança Nacional dos EUA.

Durante os ataques/O Mundo entrou no modo alerta

Militares americanos derrubaram alguns dos drones direcionados à Israel, segundo dois oficiais americanos que deram entrevista à rede CBS News. Em um comunicado oficial, o Irã afirmou que o ataque foi nomeado "Operação Promessa Verdadeira" e disse que lançou “dezenas de mísseis e drones contra alvos específicos” em Israel.

 

A declaração militar do Irã diz que o ataque está relacionado a “crimes repetidos” de Israel, incluindo o ataque em 1º de abril ao consulado iraniano, que Teerã atribuiu a Israel. Por causa dos ataques, os espaços aéreos foram fechados em todo o Oriente Médio. A Jordânia, o Líbano e o Iraque, três países localizados na provável trajetória de voo destes drones, fecharam o seu espaço aéreo. A situação na região é critica e a comunidade mundial está em alerta. (Por: BBC News).

Tramita na Câmara PL para vedar a regulamentação das redes sociais pelo estado

Na semana passada, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) protocolou um projeto de lei que tem como objetivo proibir o Estado de regulamentar as redes sociais. A proposta fixa no ponto para “garantir a liberdade de expressão e o livre funcionamento das redes sociais, vedando a regulamentação dessas plataformas pelo Estado”.

Em seu primeiro artigo, a redaçãol o projeto defende que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”.

O parlamentar apresentou o PL 1109/2024 após a base governista pedir a retomada do PL das Fake News, também chamado de PL da Censura. O texto que regulamenta as redes sociais foi arquivado pela Câmara e agora um grupo de trabalho deve criar um projeto sobre o assunto.

USA: Trump se posiciona a favor do aborto

O ex-presidente americano Donald Trump afirmou na quarta-feira (10/4) que o estado do Arizona foi longe demais com sua proibição do aborto baseada em uma lei do século XIX, mas defendeu o papel que desempenhou durante seu governo para impulsionar o fim do direito ao aborto nos Estados Unidos.

O candidato republicano fez novas declarações sobre esse tema controverso após um evento na cidade de Atlanta, no estado da Geórgia, quando um jornalista perguntou se ele achava que o Arizona havia ido "longe demais" ao manter uma proibição quase total do aborto. Trump concordou: "Sim, foram, e isso será corrigido", disse.

"Estou confiante de que o governador [do Partido Democrata] e todos os outros farão com que [a Suprema Corte do Arizona] volte à razão, e acredito que isso será resolvido muito rapidamente", acrescentou.

Ano de eleição - reflexão

O máximo tribunal do Arizona restabeleceu esta semana uma lei contra o aborto que remonta a 1864 e proíbe a interrupção da gravidez em quase qualquer circunstância, polarizando ainda mais o tenso cenário eleitoral do país, com a eleição presidencial se aproximando.

Suas declarações vêm dois dias depois de o republicano confundir alguns setores conservadores ao publicar nas redes sociais uma mensagem sobre o assunto, na qual não mencionava a proibição nacional do aborto. Trump tem emitido sinais contraditórios ao longo dos meses, frustrando os principais apoiadores que se opõem firmemente ao aborto, enquanto tenta evitar expressar um apoio firme às proibições mais radicais que foram rejeitadas pelos eleitores nas urnas.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."


domingo, 7 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

LULA EM QUEDA: Bolsonaro está liderando pesquisa contra Lula, que sinaliza perda de prestigio

Pesquisa do Instituto Paraná divulgada há pouco, aponta no primeiro levantamento de intenção de votos para as eleições presidenciais de 2026, que ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  O ex-presidente aparece com 37,1% contra 35,3% do atual presidente. O terceiro colocado é Ciro Gomes (PDT), que alcançou  7,5%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 6,1%, e Eduardo Leite (PDB), 1,8%. Brancos, nulos ou nenhum somaram 8%, enquanto 4,2% não quiseram ou não souberam responder.

Analisando os números, Lula leva vantagem sobre Bolsonaro entre o público feminino, os mais jovens (entre 16 e 24 anos), os mais velhos (60 anos ou mais), aqueles que estudaram até o ensino fundamental e os católicos. Bolsonaro tem maioria entre os homens, em quase todas as faixas etárias (25 a 34 anos, 35 a 44 anos e 45 a 59 anos) e entre os eleitores com ensino médio ou superior completo. A maior vantagem de Jair Bolsonaro está entre os evangélicos: 55,2% contra 32,7% de Lula.

Lula não confirma se disputará eleição em 2026

Embora o petista não afirma publicamente que participará do pleito de 2026. Lideranças raiz do partido, fazem movimentação para que seu possa tentar um quarto mandato. O atual presidente lidera todos os outros cenários, mas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mostram que são competitivos (veja abaixo).

Aparecem no levantamento: Ronaldo Caiado (União Brasil), Tereza Cristina (PP), Ratinho Júnior (PSD) e Romeu Zema (Novo). O Instituto Paraná ouviu 2024 eleitores em 162 municípios espalhados pelos 26 Estados e o Distrito Federal. O grau de confiança atinge 95,0%.

Bolsonaro convoca Ato público para o dia 21 de abril em Copacabana

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou uma nova manifestação, marcada para acontecer no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, em 21 de abril, o feriado nacional de Tiradentes.

“Estou chamando vocês para uma grande mobilização no Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana. Continuaremos o que iniciamos em São Paulo, em 25 de fevereiro. Estamos discutindo, compartilhando informações com vocês, juntamente com autoridades e o pastor Silas Malafaia, sobre nosso Estado de Direito Democrático e, também, abordando a maior fake news da história do Brasil, que está resumida hoje na tentativa de golpe”, declarou o ex-presidente.

Perseguição política não impede Bolsonaro de convocar eventos

Em 8 de fevereiro, a Polícia Federal realizou 33 operações de busca e apreensão e quatro prisões preventivas na operação Tempus Veriratis, que investiga a tentativa de golpe. Após isso, Bolsonaro convocou a manifestação na Avenida Paulista.

“Golpe significa tanques nas ruas, armas, conspiração. Nada disso ocorreu no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Porque existe um esboço de decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Deixo claro que o estado de sítio começa com o presidente convocando o Conselho da República. Isso foi feito?  Não”, afirmou.

“É o Parlamento quem decide se o presidente pode ou não emitir um decreto de estado de sítio. O de defesa é similar. Em outras palavras, agora querem empurrar goela abaixo um golpe usando dispositivos da Constituição, cuja palavra final cabe ao Parlamento”, continuou.

Musk dono do X, ignora ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes

O dono do X, o bilionário Elon Musk, questionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em publicação na plataforma neste domingo (7/4), afirmando que publicará as demandas do magistrado e como essas solicitações “violam a lei brasileira”.

No sábado (6/4), Musk já havia desafiado decisões judiciais do STF de bloquear determinadas contas do X no Brasil. Ele afirmou que a plataforma poderá ter de fechar seu escritório no país e mencionou Moraes com o questionamento “por que você está fazendo isso?”. No domingo Musk voltou ao assunto. “Em breve, o X publicará tudo o que é exigido por Alexandre de Moraes e como essas solicitações violam a legislação brasileira”, afirmou.

“Esse juiz traiu descaradamente e repetidamente a constituição e o povo do Brasil. Ele deveria renunciar ou sofrer impeachment. Vergonha Alexandre, vergonha”, acrescentou o bilionário, que também é presidente-executivo da Tesla. No sábado (6) o X disse que fora forçado por decisões judiciais a bloquear “determinadas contas populares no Brasil”, e que estava proibido de divulgar quais foram afetadas, sob pena de receber multas diárias se não cumprir a ordem.

Macron de ôlho na Amazônia não aceita discutir sobre o Mercosul

Em visita ao Brasil o presidente da França, Emanoel Macron, afirmou que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia como está não pode ser defendido. “É um péssimo acordo porque foi negociado há 20 anos”, disse durante o Fórum Econômico Brasil-França, realizado no dia 27 de março, na Fiesp, em São Paulo. O presidente francês defendeu que é possível, no entanto, reconstruí-lo, pensando o mundo contemporâneo, sobretudo as preocupações com a biodiversidade e o clima. O projeto atual, salientou, não contempla essas demandas. “Acho que tem que se considerar [no acordo] a biodiversidade e o clima, e isso não está, por isso não dá para defender, eu não defendo. ”

O presidente francês pretendia evitar o acordo, que é motivo de divergências entre Brasil e França, e focar na “agenda comum” para os dois países, mas sabia que o livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia não poderia ser contornado. As discussões não estavam previstas na agenda oficial do francês ao Brasil. O tema, porém, foi trazido por empresários brasileiros durante reunião a portas fechadas. Em nota antes do discurso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que defenderia na reunião privada do francês com empresários brasileiros o avanço do acordo.

Cesta básica registra aumento em 10 de 17 capitais

O preço do conjunto de alimentos que forma a cesta básica subiu em 10 das 17 capitais pesquisas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no mês de março.

Nos três primeiros meses de 2024, o custo da cesta básica aumentou em todas as cidades, com variações que oscilaram entre 1,42%, em Porto Alegre, e 10,58%, em Salvador. 

A cidade de São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 813,26), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 812,25), Florianópolis (R$ 791,21) e Porto Alegre (R$ 777,43). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 555,22), João Pessoa (R$ 583,23) e Recife (R$ 592,19).

WhatsApp anuncia mudanças no uso do aplicativo

O WhatsApp está mudando e a culpa é da Lei de Mercados Digitais da Europa, que determinou que as grandes empresas de comunicação devem abrir suas plataformas para chats de terceiros. Por enquanto, os novos termos afetam os usuários na Europa, visto que a política não está mudando em outros lugares. Porém, as atualizações estão movimentando discussões globalmente e mudarão como o WhatsApp funciona para todos. Por isso, é fundamental que todos os usuários entendam essas mudanças e evitem os riscos que as acompanham.

Os novos termos de privacidade aceitam as leis da União Europeia, que propõe que as plataformas abram seus jardins murados para outros provedores e nivelem a idade mínima para usuários na plataforma para 13 anos — anteriormente, 16 anos era a idade mínima permitida.

Não há compartilhamento adicional de dados pessoais com a Meta ou com outros lugares. Os novos termos de dados cobrem apenas a facilitação de bate-papo de terceiros e a base legal na qual o WhatsApp compartilha dados existentes internacionalmente. Entretanto, são justamente os bate-papos de terceiros que podem causar um desafio de privacidade para a plataforma líder mundial em cibersegurança.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 

 

 


segunda-feira, 1 de abril de 2024

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO

PESQUISA: Brasileiros apontam piora da economia e queda de aprovação do governo Lula

A pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de S. Paulo, apontou que o número de brasileiros que consideram que a economia do país piorou nos últimos meses é maior do que os que enxergam melhora. O levantamento foi feito nos dias 19 e 20 de março. As informações são da Folha de S.Paulo.

 

Os dados da pesquisa coincidem com uma oscilação negativa de três pontos na taxa de reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 30% para 33%, em relação a levantamento realizado em dezembro de 2023.

 

– A avaliação de que a economia piorou de dezembro para cá cresceu de 35% para 41%. Com isso, a taxa dos que veem piora ultrapassou a dos que vinham percebendo melhora, que recuou de 33% para 28% no período – reportou o jornal.

Foram ouvidos 2.002 eleitores de 147 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O fracasso federal na estranha fuga do presidio de Mossoró (RN)

Não está pegando nada bem para o governo Lula, o episódio da fuga do presidio de Mossoró (RN). Depois de quase 40 dias auxiliando nas buscas pelos fugitivos a Força Nacional de Segurança Pública deixou o caso e começa a desmobilizar seu aparato na sexta-feira (29/3). A Força Nacional está atuando desde 19 de fevereiro, cinco dias após a fuga, que foi a primeira da história do sistema penitenciário federal, inaugurado em 2006.

Com 111 agentes envolvidos nas buscas, a caçada por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, segundo fonte da PF, seguirá acontecendo. De acordo com o Ministério da Justiça, as buscas entram agora em uma "segunda fase, focada em ações de inteligência", embora a declaração destarte surge como piada.

Durante toda fase em que atuaram nas buscas, os agentes da Força Nacional fizeram varreduras em matas e fiscalizaram rodovias, com o objetivo de impedir que os criminosos saíssem do perímetro de buscas no Rio Grande do Norte.Para organizar e financiar as buscas, o governo federal gastou mais de R$ 1,2 milhão em diárias aos agentes da Força Nacional.

Trump reduz multa por fraude fiscal e mantém candidatura a Presidente

A multa a ser paga por Donald Trump, após uma condenação por fraude fiscal, diminuiu. A Justiça de Nova York aceitou nesta segunda-feira (25) a apelação do empresário e ex-presidente dos Estados Unidos e reduziu a fiança em mais de 60%. Agora, o valor a ser pago por ele é de US$ 175 milhões (R$ 871 milhões, na cotação atual). O prazo para pagamento encerra na segunda-feira (01/4)

Com isso, Trump agora ganha tempo para impedir que seus bens sejam confiscados como forma de execução da multa. Ele corria este risco caso não houvesse o acordo e ele não tivesse pago a multa. O tribunal de apelações da Justiça de Nova York também reverteu outros aspectos da condenação, como a proibição de Trump e seus filhos, Eric e Donald Jr., vice-presidentes executivos da Trump Organization, de ocuparem cargos de liderança corporativa por alguns anos.

USA: Golpista é condenado a 25 anos de prisão por fraude em criptomoedas

O operador de criptomoeda Sam Bankman-Fried foi condenado a 25 anos de prisão por se apropriar de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) de clientes da FTX —corretora de criptomoedas que chegou a valer cerca de US$ 32 bilhões e foi uma das maiores do mundo. A empresa faliu no final de 2022, o que provocou um "derretimento" na fortuna pessoal do empresário, que era estimada em US$ 26 bilhões (R$ 130 bilhões).

O crime é considerado uma das maiores fraudes financeiras já registradas. Sam utilizou recursos da FTX para salvar a Alameda Research, um fundo de investimento também criado por ele. A operação é considerada ilegal — já que negócios de empresas de um mesmo dono devem ocorrer de forma separada. A fraude foi revelada pela mídia americana em novembro de 2022, junto a um balanço patrimonial da Alameda.

Golpe foi descoberto em novembro de 2022

O documento revelava que cerca de US$ 14,6 bilhões eram mantidos em FTT (token da FTX). Com isso, os clientes da corretora começaram uma corrida para sacar seus depósitos, com medo de perderem seus recursos. Por não ter dinheiro suficiente para arcar com todos os saques, a FTX quebrou e entrou com um pedido de recuperação judicial na justiça americana em 11 de novembro de 2022. A empresa faliu e Sam Bankman-Fried perdeu sua autorização.

O caso foi julgado no Tribunal Federal de Manhattan, em Nova York. A condenação já havia sido decidida em novembro — contudo, na ocasião, a pena ainda não estava decidida, o que foi anunciado na quinta-feira (28/3). Os promotores haviam pedido entre 40 e 50 anos de prisão para o empresário. Bankman-Fried irá apelar da condenação e da sentença.

GAZA: Brasil dá apoio a Corte Internacional de Justiça (CIJ)

O governo brasileiro comemorou as medidas cautelares adotadas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) em relação à guerra entre Israel e o Hamas, que demandam do governo israelense garantias de que os habitantes da Faixa de Gaza tenham acesso a ajuda humanitária.

Segundo comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo "saúda" a decisão da CIJ, ressalta o caráter vinculante das medidas e "espera que possam resultar em urgente alívio humanitário para Gaza e em ambiente de diálogo político que permita um cessar-fogo definitivo, a libertação imediata de todos os reféns e a retomada de negociações para a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina economicamente viável convivendo lado a lado com o Estado de Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas".

As medidas da CIJ, adotadas no dia 28 de março, determinam que o governo israelense, em cooperação com as Nações Unidas, garanta o fornecimento de serviços básicos e de assistência humanitária aos palestinos em Gaza e que os direitos da população de Gaza - acesso à ajuda humanitária, por exemplo - sejam respeitados pelas forças militares de Israel. Também pedem que Israel apresente em um mês relatório acerca da implementação das medidas indicadas.

Palmeiras pode ter manipulado resultados no futebol brasileiro

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, voltou a afirmar ter provas de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Em entrevista a uma live do Canal do Medeiros no YouTube, o mandatário do clube carioca disse que o Palmeiras tem sido beneficiado há pelo menos dois anos. Em resposta, o time alviverde apontou que está "adotando todas as medidas jurídicas cabíveis" contra o dirigente.

"Ano passado foi turbulento. Não vou deixar o que aconteceu ano passado passar impune, estamos em uma nova temporada. Temos provas pesadas, 100% confirmadas, de que o Palmeiras vem sendo beneficiado por manipulação de resultados por pelo menos duas temporadas", afirmou Textor na Live.

“Provas concretas”

O executivo não apresentou as evidências que disse ter, mas garantiu que as provas "são concretas" e que vai enviá-las aos procuradores. "Desculpe se isso vai criar barulho. Estou aqui para defender a honra do meu clube", comentou o norte-americano, que também comentou se tratar de "uma luta" e garantiu que não haverá interferência em partidas do Botafogo neste ano.

Em resposta às declarações de Textor, o Palmeiras enviou uma nota afirmando que "vem adotando todas as medidas jurídicas cabíveis contra o dono da SAF do Botafogo, John Textor, e não pretende se manifestar novamente sobre a bizarra tentativa do caricato cartola de justificar a perda do título brasileiro de 2023. Confiamos que as autoridades competentes tomarão as providências necessárias com a urgência que o tema exige".

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."