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sábado, 27 de abril de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

CRISE: Articulação de Lula (3) é autoritária, inábil e alimentada por emendas parlamentares

Longe de ser o Lula (Lula1) do primeiro mandato presidencial, na atual gestão (Lula 3), o presidente, vem se demonstrando inábil, confuso e instável nas suas articulações, onde só alcançou resultados para os projetos governista, com a liberação de milionárias emendas a parlamentares. Apesar de exercer o mais importante cargo da nação, é ofuscado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que mesmo impedido de concorrer eleições, mobiliza multidões pelo país.

Na opinião de experientes analistas políticos, Lula perdeu espaço, ao se distanciar do Parlamento, com o excesso de viagens ao exterior, onde pouco subtraiu para dar a roupagem que pretendia para seu governo. Por outro lado, é visível que seus pronunciamentos além de causar dano diplomático a nação, não agradou a comunidade internacional. O resultado reflete na queda de credibilidade do governo.

A postura a nível interno, trouxe forte desgaste político a sua base, com declarações de alto teor discricionário quando em referência à Guerra na Faixa de Gaza, qualificou Israel de praticar o Holocausto de Hitler. A sua postura prol grupo terrorista do Hamas e as constantes citações, a maioria equivocadas a exemplo da análise da guerra Rússia e Ucrânia, fez com que o nível das relações com o exterior, descesse ao fundo da credibilidade para o país.

Desgaste interno e externo

Como se não bastasse esse cenário desastroso, a estrutura administrativa do governo, está pífia. Acrescenta-se a esse cenário, as recentes e pejorativas manifestações em ambiente de reunião com seus ministros, quando passou “foi rude” com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, e do vice-presidente da República Geraldo Alckmin. O rompante durante coletiva de imprensa, ruborizou os presentes. E ainda com insinuação de incompetência ao interlocutor do governo no Congresso, ministro Alexandre Padilha.

Lula ao falar sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse para ele ler menos livros e conversar mais”. Lula ainda cobrou outros ministros presentes, dizendo que eles precisam conversar mais com os parlamentares e as bancadas.

O crime de violência doméstica praticada pelo filho de Lula

A Justiça de São Paulo proibiu que o filho caçula do ex-presidente Lula (PT), o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, faça qualquer publicação, por qualquer meio, que tenha referência a Natália Schincariol, ex-companheira de Luís que o acusa de violência doméstica.

Com a nova decisão, o empresário fica proibido de “publicar, postar, veicular, encaminhar, divulgar, comentar, por qualquer meio, conteúdo que se refira, direta ou indiretamente”, a Natália. A determinação foi tomada após a defesa da psicanalista acionar o Judiciário apontando que o ex teria compartilhado vídeo com conteúdo supostamente ofensivo a ela, o que, segundo a médica, configuraria violência.

SOBRE O CASO

No dia 2 de março deste ano, Natália registrou um boletim de ocorrência contra Luís por violência doméstica. No registro, consta que Natália afirmou que foi agredida com uma cotovelada durante uma briga em janeiro deste ano. A médica também disse ser vítima de agressão verbal, psicológica e moral.

À polícia, Natália relatou ainda que precisou ficar afastada do trabalho durante um mês por causa do trauma causado pelas agressões, além de ter sido hospitalizada com crises de ansiedade. A médica disse que tem sido alvo de ofensas constantes, sendo chamada de “vagabunda, gorda, feia e doente mental”. A psicanalista também disse que não denunciou o ex-companheiro antes por ter sido intimidada por ele.

Reforma: Pacheco e Haddad se estranham

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chamou de “desnecessária” a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que em entrevista divulgada no sábado (27/4) disse que o Congresso “também tem que respeitar” a lei de Responsabilidade Fiscal.

A declaração do ministro se deu no contexto da ação apresentada pelo governo no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de setores da economia e o benefício concedido a prefeituras – agora suspensos por decisão do ministro Cristiano Zanin.

Na nota divulgada neste sábado, Pacheco lista reformas aprovadas pelo Congresso, como o teto de gastos, a reforma da Previdência e o novo marco do saneamento, e relembra a pauta da equipe econômica para aumentar a arrecadação do governo, chancelada durante o ano passado.

A decisão do governo de questionar no STF os benefícios fiscais aprovados pelo Congresso, que só neste ano têm impacto de cerca de R$ 25 bilhões, gerou reação negativa no Parlamento. Após Pacheco dizer nesta sexta-feira (26) que o movimento do Executivo gerou “perplexidade”, o Senado apresentou um recurso contra a decisão de Zanin. Em julgamento no plenário virtual da Corte, quatro ministros já acompanharam o relator no caso, mas houve um pedido de vista por parte do ministro Luiz Fux.

Carmen Lúcia será a nova presidente do TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai realizar a eleição para escolher o novo chefe da Corte no dia 7 de maio. A atual vice-presidente, ministra Cármen Lúcia, deve assumir o cargo. O novo presidente do tribunal será o responsável pela condução das eleições de outubro.

Para a definição, o voto secreto dos magistrados é depositado em urna eletrônica e o escolhido preside o TSE por dois anos. Em 16 de agosto de 2022, Alexandre de Moraes tomou posse com a responsabilidade de atuar durante as eleições daquele ano, defendendo o sistema eleitoral e combatendo a desinformação.


No início de abril, em reunião com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do País, a vice-presidente do tribunal, que relatou as novas regras que vão conduzir as eleições municipais, disse que "o Brasil inteiro estará olhando para a Justiça Eleitoral" neste ano. As resoluções aprovadas em fevereiro dizem respeito, entre outros temas, ao uso da inteligência artificial (IA), deep fake e lives.

Manifesto de apoio a Musk e impeachment de Moraes

Um grupo de parlamentares e lideranças da direita lançou um manifesto em apoio ao bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e defendendo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Musk acusou Moraes de censura e ameaçou descumprir decisões do ministro que determinaram a suspensão de perfis suspensos por disseminação de notícias falsas no Brasil. O magistrado incluiu o bilionário no Inquérito das Fake News e determinou a abertura de um novo inquérito para investigar o dono do X por crimes de obstrução de Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

O manifesto é online e se chama "Censura Não - o Brasil precisa ter voz". Assinam os deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS) Any Ortiz (Cidadania-RS), Bibo Nunes (PL-RS), parlamentares estaduais, influenciadores de direita e o jornalista Michael Shellenberger, além de outros. Shellenberger divulgou na última quarta-feira, 2, o "Twitter Files Brazil", série de e-mails do antigo Twitter, e acusou Moraes de impor censura a perfis na plataforma.

Brasil e o ranking dos 10 maiores bilionários do planeta

O Brasil é o sétimo país com maior número de bilionários, com 69 bilionários e uma riqueza de US$ 231 milhões proveniente deste grupo. Os Estados Unidos ainda é o país com maior número de pessoas com fortunas bilionárias – 813 pessoas que, juntas, têm US$ 5,7 trilhões –, com China em segundo lugar (406 bilionários e patrimônio de US$ 1,3 trilhão).

Há um recorde de 2.781 bilionários espalhados pelo mundo este ano, segundo o ranking da Forbes, e a maioria deles mora nos mesmos locais: a publicação estima que apenas dez cidades abrigam quase um quarto (25%) dos bilionários ao redor do globo.

Imagem:Arquivo

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Revista ANIBRPress, Jornal TribunaToday.com. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”, “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."