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segunda-feira, 27 de março de 2017

UMA REPÚBLICA NO ABISMO, JUÍZES DESACREDITADOS. UMA JUSTIÇA DOS
TRABALHADORES NAUFRAGANDO. JUDICIÁRIO PARTIDARIZADO QUE AMARGA A DERROTA PETISTA.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Não são poucos que apoiam a extinção da justiça do trabalho, indicando as suas atribuições repassadas à justiça comum. Duas razões reforçam o seu fim. O alto custo de processamento de uma ação é 40% mais alto do que o valor médio das indenizações. No ano passado segundo o deputado Marchezan Jr., o montante das indenizações trabalhistas, foi de R$ 8,5 bilhões, enquanto o custo do sistema judiciário trabalhista, este ano, é de R$ 17 bilhões.

Existe ainda uma total rejeição a postura dos juízes trabalhistas, que através de sua representação classista Anamatra, entopem a Câmara com notas técnicas, ofícios e emendas em projetos afetos a área.  “Eles atuam como se fossem os representantes legais dos trabalhadores, o seu porta-voz, suplantando a prerrogativa sindical, que é o fórum para esse tipo de reivindicação”, reclamou um assistente parlamentar. “É raro não ver pelos corredores e gabinetes a presença desses juízes”, assinalou.

O clima está “quente”, o sinal latente de que é preciso, quebrar essa onda, veio na primeira resposta do presidente do TST, Ives Gandra Filho, retirando de tramitação 32 projetos de lei sobre a Justiça do Trabalho.

O ministro fechou negociação com o Congresso para preservar o orçamento da justiça trabalhista e, em troca, desistir por enquanto de pedir novos desembolsos da União, enquanto durar a crise econômica do país. Entre os projetos esta a abertura de 8 mil novas vagas com um custo para a economia de R$ 1 bilhão por ano.

Os que defendem a sua extinção subsidiam o pedido numa consulta realizada entre lideranças e governadores, de que a reforma da previdência e a trabalhista vão incentivar contratações.
Alguns pontos na reforma são pacíficos. A já aprovada permissão para terceirização em qualquer setor da empresa e estabelecer que negociações entre sindicato e as empresas, devem prevalecer sobre a legislação. O problema (o de sempre) é provocado pelo Judiciário que passou a lidar com o assunto em batalhas de jurisprudência nos tribunais superiores. 
Outro sinal de que decisões conflitantes e com sinais de cunho ideológico e não técnico, aconteceu pela segunda vez, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que prevalece o negociado entre patrão e sindicato sobre legislação. 
O ministro Teori Zavascki, do Supremo, reverteu à sentença de uma empresa que havia sido condenada a pagar horas extras no TST. O ministro decidiu que a Constituição prevê que acordos coletivos de trabalho podem abordar salário e jornada de trabalho.
Em sua decisão, Zavascki disse que a Constituição prevê que as normas coletivas de trabalho podem abordar salário e jornada de trabalho e se um acordo firmado entre sindicato e empresa não passar dos limites do que é razoável, ele se sobrepõe ao que está previsto na legislação.
A queda de braço veio logo depois da decisão do STF, o TST seguiu caminho oposto. A corte trabalhista definiu que autonomia negocial coletiva não é absoluta. Como já sabemos que essa é uma voz de “Deus”, onipotente, resta à empresa, sucumbir, e pagar pelo capricho de servidores juízes, que não estão nem ai para o país.

A insubordinação da corte trabalhista foi alvo de críticas. O fato é repetitivo, as decisões trabalhistas são acintosas, exageradas e de pouca qualidade jurídica, eis que em sua maioria são meras interpretações, onde prevalece texto substantivos, e entendimentos de cunho ideológico.
A Justiça do Trabalho há muito se tornou um partido político chapa branca.

Esse é o fato, Não se pode deixar de lado, de que todos são perante a lei e conforme estabelece a Carta Maior, iguais, se um cidadão seja do lado que estiver não tem a palavra como sinal de honestidade, quiçá um pedaço de papel assinado por agente que não praticam o direito.

domingo, 26 de março de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
    “Informação com Liberdade de Expressão”

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Delação de Marcelo Odebrecht na direção de Dilma
Sem derrapar ou sair na curva, Marcelo Odebrecht relata que, em 2014, teve uma conversa com Guido Mantega, que disse: “Marcelo, a orientação dela (Dilma) é que todos os recursos de vocês vão para a campanha dela. Você não vai mais doar para o PT, você só vai doar para a campanha dela, basicamente paras as necessidades da campanha dela: João Santana, Edinho Silva ou esses partidos da coligação.” (trecho do depoimento).
Alexandrino: “Lula tinha privilégios na Odebrecht”
O executivo Alexandrino Alencar era quem atendia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro da Odebrecht. Transformou-se num verdadeiro parceiro do ex-presidente, coisa que se estendeu para toda a família. Sua delação premiada é fulminante, porque conta fatos com detalhes, coisas do dia-a-dia e intimidades que s[oi alguém muito próximo poderia conhecer. Uma das versões do delator conta que “certa feita, numa festa, dona Marisa chamou Alexandrino num canto e numa conversa particular reclamou da demora na reforma no sítio em Atibaia.
A cachaça confidente
De um gozador emérito confessou. “Dizem que todo bêbado fala com a garrafa de bebida ou com o copo”. Se isso for verdade, Moro deveria convocar os dois para depor na Lava Jato, quem sabe as informações seriam fulminantes para um alto figurão da política nacional.
A extinção de uma Justiça questionada 

No final de 2016, a Justiça do Trabalho já passava a ser questionada nas três esferas de Poder. O então deputado federal Nelson Marchezan Jr., hoje prefeito de Porto Alegre, fez um discurso na Câmara chegando até mesmo a sugerir o fim da Justiça do Trabalho.

Já no Poder Executivo, o presidente Michel Temer, desde que assumiu interinamente a Presidência, em maio, já se reuniu algumas vezes com representantes da Confederação Nacional da Indústria para tratar das mudanças nas regras trabalhistas.
A indefensável justiça que malogrou por si mesma
A temperatura sobe cada vez mais. À boca pequena há quem defenda a extinção da justiça do trabalho com as suas atribuições repassadas à justiça comum. Na ponta do lápis, aponta-se que o custo de processamento de uma ação é 40% mais alto do que o valor médio das indenizações.

Nas contas do deputado Nelson Marchezan Jr., o montante das indenizações trabalhistas, no ano passado, foi de R$ 8,5 bilhões, enquanto o custo do sistema judiciário trabalhista, este ano, é de R$ 17 bilhões (veja discurso abaixo). "Vamos fechar a Justiça do Trabalho e dar o dobro que os trabalhadores estão pedindo", propôs o parlamentar.

Ecos da terceirização...

Para o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ronaldo Fleury, a Lei que regulamenta a terceirização ampla no país, apro9vada decretou o fim do concurso público. Ele enumera conseqüências negativas para os trabalhadores, para o serviço público e até para o capital.

O servidor falando pelo servidor...

"Não vai ter mais concurso público porque todos esses serviços poderão ser terceirizados", avalia Fleury.

O problema não é o serviço público, são as vantagens e a estabilidade criminosa que contamina o segmento.

Nulidade da lei???

O procurador-geral, porém, indica que há chances de a lei ser anulada por contrariar o segundo parágrafo do artigo 37 da Constituição Federal segundo o qual "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos". No entanto, ele pondera que o Senado poderá pressionar a votação do PL 4330, cujo relator é o senador de oposição Paulo Paim (PT-RS).

A cabeça de Gilmar Mendes
A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) – coordenada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) -, protocolou na Procuradoria-Geral da República, no dia 20, pedido de apuração e “possível abertura de inquérito criminal” contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O documento, endereçado ao procurador-geral Rodrigo Janot, solicita uma análise das declarações do ministro durante sessão plenária no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia18.

Mendes afirmou em plenário que “promotores e juízes ameaçam parlamentares com a Lei da Ficha Limpa (...) e não querem a Lei de Abuso de Autoridade porque praticam, a escâncaras, o abuso de autoridade

AS FORTUNAS DO PLANETA
Entre os 20 maiores bilionários do planeta, Bill Gates aparece como o homem mais rico do mundo. Sua fortuna é estimada em US$ 86 bilhões. É o quarto ano consecutivo que o criador da Microsoft fica com a primeira posição da lista. Já o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, está na 5ª posição com US$ 56 bilhões no último ano. A mulher mais rica do mundo é Liliane Bettencourt, dona da marca L’Oreal. Com 94 anos, a francesa acumula US$ 39,5 bilhões em sua conta bancária.
Todos os anos, a revista Forbes lança uma lista mostrando quem são as pessoas mais ricas do mundo e qual o valor estimado de suas fortunas. Este ano, o número de brasileiros presentes aumentou, já que na edição de 2016 a revista listou 31 bilionários no país.
OS BRASILEIROS
Entre os brasileiros mais ricos de 2017 estão 9 mulheres e 34 homens. As fortunas entre eles variam de 1,1 bilhão a 29,2 bilhões. O empresário Jorge Paulo Lemann é quem aparece, novamente, como o brasileiro mais rico. Ele apresenta partes em diversas empresas, como AB InBev, Kraft Heinz e Burger King.
Confira a lista com os 10 brasileiros mais ricos de 2017: 1º - Jorge Paulo Lemann (US$ 29,2 bilhões). 2º - Joseph Safra (US$ 20,5 bilhões). 3º - Marcel Herrmann Telles (US$ 14,8 bilhões). 4º - Carlos Alberto Sicupira (US$ 12.5 bilhões). 5º - Eduardo Saverin (US$ 7,9 bilhões). 6º - Ermirio Pereira de Moraes (US$ 3,9 bilhões). 7º - Maria Helena Moraes Scripilliti (US$ 3,9 bilhões. 8º – José Roberto Marinho (US$ 3.8 bilhões). 9º - Roberto Irineu Marinho (US$ 3,8 bilhões).  Em 10º - João Roberto Marinho (US$ 3,7 bilhões).

OS MAIS RICOS DO MUNDO
Além dos brasileiros mais ricos de 2017, outros figurões mundiais aparecem na lista da revista Forbes de pessoas mais ricas e poderosas do mundo.
ADVOGADO DORME POUCO

Um ranking americano elaborado pela rede de colchões Sleepy’s fez um levantamento dos dez profissionais que menos dormem. Em comum, as profissões lidam com situações de vida e morte ou são extremamente estressantes. O ranking se baseia em quase 30 mil entrevistas à Pesquisa Nacional de Saúde Americana, feita pelo governo norte-americano. Os entrevistados declaram sua média de sono e suas ocupações.

A pesquisa foi divulgada no site do jornal New York Times. Os que menos dormem: 1. Acompanhantes de pessoas doentes (6h57min); 2. Advogados (7h); 3. Policiais (7h1min); 4. Médicos e paramédicos (7h2m); 5. Economistas (7h3min).

Deu no Noblat

"Lula, seu vagabundo, não temos medo de você! Dilma, sua ladrona, sua vagabunda, não temos medo de você". (Regina Duarte, hoje, em SP).


A semana promete...

segunda-feira, 20 de março de 2017

UM CONGRESSO CONTAMINADO QUE PERDEU A CONFIANÇA DO POVO BRASILEIRO. LULA, DILMA, TEMER E FHC UM DESPERDÍCIO E TOTAL CRUELDADE COM UMA NAÇÃO QUE DEVERIA FIGURAR NO TOPO DO MUNDO. TUDO EMPOBRECEU. CONGRESSO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO. A CATÁSTROFE DE UMA METAMORFOSE CRIMINOSA E HIPÓCRITA DE POUCOS EM PREJUÍZO DE MUITOS. E A CONFIANÇA NO EXTERIOR: DOIS GRAUS ABAIXO DE ZERO.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

A lista de pedidos de abertura de inquéritos elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot com base em depoimentos de delatores da Odebrecht deveria ter chegado na segunda-feira (20) ao gabinete do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, relator das ações penais da Lava Jato na Corte.

Informações publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo , revela que a lista de Janot tem um total de 107 alvos de investigação. Isso não quer dizer, necessariamente, que se trata de 107 nomes diferentes, já que uma pessoa pode ter mais de um pedido de diligências. Também não significa menos pior. O crime é de todos.

Ao todo, a lista da PGR tem 320 solicitações ao STF, sendo 83 de abertura de inquéritos, 211 de transferência para tribunais de primeira instância (nos casos de pessoas que não têm foro privilegiado), sete arquivamentos e 19 referentes a outras providências não especificadas. O conteúdo ainda está mantido sob sigilo de Justiça – cabe a Fachin decidir se retira ou não o segredo processual.

Seis ministros de Temer na lista. O listão da PGR já vazou para a imprensa. Reúne seis ministros do governo Michel Temer (PMDB-SP). São eles: Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Relações Exteriores; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil; Gilberto Kassab (PSD), de Ciências, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Marcos Pereira (PRB), de Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Os ex-presidentes Lula da Silva e Dilma também estão na lista (ambos do PT), bem como dos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, que integraram o primeiro escalão do governo federal durante os governos petistas. Como os quatro não possuem mais mandatos, perderam o foro privilegiado. Por esse motivo, não deverão ser julgados pelo STF, e sim por tribunais de primeira instância.

A PGR solicitou abertura de inquérito contra dez governadores, entre eles Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG), Tião Viana (PT-AC), Beto Richa (PSDB-PR) e Renan Filho (PMDB-AL).

Entre os parlamentares, a lista de Janot inclui os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Marta Suplicy (PMDB-SP), Lídice da Mata (PSB-BA), Aécio Neves (PSDB-MG), Edison Lobão (PMDB-MA), José Serra (PSDB-SP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), além dos deputados Marco Maia (PT-RS), Andrés Sanchez (PT-SP), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Paes Landim (PTB-PI). São citados ainda os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Como podemos observar o nome de Aécio Neves não figura na lista. Agora o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, determinou o arquivamento das investigações de uma acusação contra o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB. Fachin seguiu a recomendação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que concluiu que o crime atribuído pelo ex-senador Sérgio Machado (CE) a Aécio prescreveu.

Ou seja, o Estado perdeu o prazo para julgá-lo. O caso ficou parado nas gavetas de Janot por meses.

O procurador-geral pediu autorização do Supremo para apurar a denúncia em 4 de outubro. No mesmo dia, o tribunal pediu a Janot que se pronunciasse sobre o assunto. Mas só no início deste mês ele se manifestou. Avisou à corte que o crime de corrupção passiva atribuído ao senador prescreveu. Ele só poderia ter sido punido até 2016.
Nossa República é um caso sério. A volúpia que encandesce o país, Ludibriam 208 milhões de brasileiros, montando o maior conluio político, para ter vantagens (vide a corrupção revelada), e manter a frente do poder. Neste modelão de extrema violência contra o estado de direito, estão os partidos.

Temos um Congresso cruel, contaminado. Uma verdadeira catástrofe de uma metamorfose criminosa prejudicando muitos. O Brasil poderia estará no topo do mundo. Lula, Dilma, Temer e FHC um desperdício de tempo, sem a confiança do povo brasileiro.

E a confiança no exterior é igual a temperatura de NY-EUA, dois graus abaixo de zero.





domingo, 19 de março de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
    “Informação com Liberdade de Expressão”


ROBERTO MONTEIRO PINHO

Lula teria praticado coação?

Em parecer entregue à Justiça paulista, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta intimidar o procurador da República Deltan Dallagnol ao pedir um R$ 1 milhão em indenização por danos morais. Dallagnol, que integra a força tarefa da Operação Lava-Jato, assinou a denúncia que levou Lula a se tornar réu no processo que investiga a aquisição de um apartamento triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. A AGU também argumentou que a independência e o funcionamento do Ministério Público serão comprometidos se seus integrantes forem alvos de retaliações dos acusados.
A AGU é responsável por defender os servidores federais em processos decorrentes de atos de seu trabalho, como é o caso de Dallagnol. Para o órgão, o pedido de indenização se soma às tentativas dos advogados de Lula de retaliar os investigadores com representações no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Até agora, o CNMP não deu prosseguimento a nenhuma dessas representações.
A ação em tramitação
A ação foi protocolada em 15 de dezembro do ano passado. Em nota publicada na época, os advogados de Lula alegaram que Dallagnol, "sob o pretexto de informar sobre a apresentação de uma denúncia criminal contra Lula, promoveu injustificáveis ataques à honra, imagem e reputação de nosso cliente, com abuso de autoridade".
"Nenhum cidadão pode receber o tratamento que foi dispensado a Lula pelo procurador da República Dallagnol, muito menos antes que haja um julgamento justo e imparcial. O processo penal não autoriza que autoridades exponham a imagem a honra e a reputação das pessoas acusadas, muito menos em rede nacional e com termos e adjetivações manifestamente ofensivas", diz outro trecho da nota da defesa de Lula divulgada.
Cara de cachaça
Um militante do PT aqui do Rio de Janeiro, deixou escapar essa: “Lula precisa ter mais cuidado, as fotos divulgadas do companheiro mostram ele, com cara de quem tomou todas”. Numa clara referência ao vicio de Lula na cachaça. Bem lembrado respondi, “isso não incomoda mais que os crimes de corrupção praticados pela corja política”.
Vem ai com tudo pronto para ser aprovada a picaretagem eleitoreira
Caminha a passos largos a reforma eleitoral. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu o voto em lista fechada para as eleições de 2018. Para Oliveira, é necessário fazer uma reforma no modelo político-partidário do país, que está ultrapassado. Pela lista fechada, o partido define uma ordem de preferência de candidatos e o eleitor vota na legenda. Declarou ele ao portal Brasil.
Tudo certo no Planalto. Temer conta com 460 votos.
O sinal latente que o caminho está pavimentado é de que Eunício participou de uma reunião sobre a reforma político-partidária no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.
“Eu sou favorável e não consigo entender como é que vamos fazer financiamento de campanha público se não tiver lista fechada. Nesse modelo que está ai, de lista aberta na proporcionalidade, sem nenhum outro tipo de controle, não vejo como se fazer financiamento público”, disse em entrevista a jornalistas.
Lista enfraquecerá ainda mais o PT de Lula
No fundo da decisão sobre o assunto, está o fato de que os caciques da situação geram expectativa de que Lula venceria a eleição em 2018. Com a lista o PT teria que expor na ordem cronológica nomes envolvidos em processos da Lava Jato e corrupção.
Non ao despacito...
O presidente do Senado defendeu uma regra de transição para que o modelo seja aplicado já em 2018. “Defendo também um modelo de transição nesse período, mas defendo lista pré-ordenada”, disse. Ao final do encontro, no Palácio do Planalto, os participantes da reunião divulgaram uma nota onde afirmam que há um amplo consenso sobre a necessidade e a urgência de uma reforma do sistema político-eleitoral brasileiro.
Já pré decidiram
Eunício Oliveira disse que a discussão do tema cabe ao Congresso Nacional, mas é importante ouvir o TSE. Segundo ele, as posições dos participantes da reunião foram relativamente convergentes.
Demora de Janot prescreve crime de Aécio

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, determinou o arquivamento das investigações de uma acusação contra o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB. Fachin seguiu a recomendação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que concluiu que o crime atribuído pelo ex-senador Sérgio Machado (CE) a Aécio prescreveu. Ou seja, o Estado perdeu o prazo para julgá-lo. O caso ficou parado nas gavetas de Janot por meses.

Em depoimento prestado em maio, Sérgio Machado acusou Aécio de ter recebido dinheiro ilícito entre 1998 e 2000, quando ainda era deputado federal. O procurador-geral pediu autorização do Supremo para apurar a denúncia em 4 de outubro. No mesmo dia, o tribunal pediu a Janot que se pronunciasse sobre o assunto. Só no início deste mês ele se manifestou. Avisou à corte que o crime de corrupção passiva atribuído ao senador prescreveu, só poderia ter sido punido até 2016.
Aécio está sendo investigado em dois inquéritos

O arquivamento, porém, não livra Aécio de problemas na Justiça. O nome dele é dado como certa na lista dos políticos que serão investigados no Supremo por conta das delações da Odebrecht. O senador responde aos inquéritos 4246 4244 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O presidente do PSDB é acusado de receber vantagens ilícitas de empresa contratada pela estatal Furnas Centrais Elétricas. Segundo a PGR, recursos irregularmente desviados de Furnas recebiam verniz legal por intermédio de pessoas jurídicas ligadas à irmã do senador tucano. Além disso, ainda de acordo com a acusação, o dinheiro era destinado a contas no exterior, por meio de doleiros, o que configura evasão de divisas.
O segundo inquérito apura se Aécio atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. Na época, ele era governador de Minas. Também são investigados Clésio Andrade, que era vice-governador do tucano, e o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), que era filiado ao PSDB.
Listão de Janot
A lista de pedidos de abertura de inquéritos elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot com base em depoimentos de delatores da Odebrecht deverá chegar na segunda-feira (20) ao gabinete do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, relator das ações penais da Lava Jato na Corte.

Informações publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo , revela que a lista de Janot tem um total de 107 alvos de investigação. Isso não quer dizer, necessariamente, que se trata de 107 nomes diferentes, já que uma pessoa pode ter mais de um pedido de diligências.

Segredo processual

Ao todo, a lista da PGR tem 320 solicitações ao STF, sendo 83 de abertura de inquéritos, 211 de transferência para tribunais de primeira instância (nos casos de pessoas que não têm foro privilegiado), sete arquivamentos e 19 referentes a outras providências não especificadas. O conteúdo ainda está mantido sob sigilo de Justiça – cabe a Fachin decidir se retira ou não o segredo processual.

Seis ministros de Temer na lista

O listão da PGR já vazou para a imprensa. Reúne seis ministros do governo Michel Temer (PMDB-SP). São eles: Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Relações Exteriores; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil; Gilberto Kassab (PSD), de Ciências, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Marcos Pereira (PRB), de Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República.


Os ex-presidentes Lula da Silva e Dilma também estão na lista (ambos do PT), bem como dos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, que integraram o primeiro escalão do governo federal durante os governos petistas. Como os quatro não possuem mais mandatos, perderam o foro privilegiado. Por esse motivo, não deverão ser julgados pelo STF, e sim por tribunais de primeira instância.

Governadores...

A PGR solicitou abertura de inquérito contra dez governadores, entre eles Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG), Tião Viana (PT-AC), Beto Richa (PSDB-PR) e Renan Filho (PMDB-AL).

Entre os parlamentares, a lista de Janot inclui os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Marta Suplicy (PMDB-SP), Lídice da Mata (PSB-BA), Aécio Neves (PSDB-MG), Edison Lobão (PMDB-MA), José Serra (PSDB-SP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), além dos deputados Marco Maia (PT-RS), Andrés Sanchez (PT-SP), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Paes Landim (PTB-PI). São citados ainda os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

A reforma trabalhista
O relator da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), afirmou na quinta-feira (16) que seu relatório deverá ser apresentado em meados de abril e deverá ser votado até o princípio de maio. Marinho ressaltou ainda que, “certamente” após a votação, o projeto deverá ser levado para a apreciação do plenário da Câmara dos Deputados. Fontes do Planalto estimam que isso ocorra na Semana Santa, entre os dias 12 ou 13 de abril.

O problema é a data para terminar, eis que serão apresentadas mais de 500 emendas ao projeto, 200 das quais já estão protocoladas

Marinho voltou a defender a reforma, afirmando que é saudável para o país, em momentos de dificuldades, preservar empregos e, "no momento de bonança, permitir que haja a possibilidade que empresas possam bonificar, melhorar o ganho de produtividade dos seus funcionários”.

Manifestações são bem-vindas

Apesar de não se opor às manifestações feitas contra as reformas do governo, como as ocorridas na última quarta-feira, Marinho classifica as pessoas que criticam o projeto como “mal-informadas” ou “contra por serem contra”.

“O que eu tenho visto, ouvido, lido, daqueles que fazem crítica ao projeto eu dividiria em duas categorias: aqueles que são mal-informados, que não leram, ou que foram informados de maneira equivocada por outros, e aqueles que são contra por serem contra, ai não há o que fazer, não é racional a discussão”

Sabatinas têm que ser para valer

 “O Senado tem que deixar o compadrio e passar a realizar sabatinas de verdade, como ocorre nos países desenvolvidos, onde, aliás, em vários deles, não existe a vitaliciedade para os magistrados das cortes superiores”, acrescentou. Segundo Técio Lins e Silva, o modelo adotado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cujos integrantes ocupam os cargos por um período determinado, “é o ideal também para todas as cortes superiores”. No TSE e no CNJ os mandatos são de dois anos, sendo admitida uma recondução a mais um biênio.

O presidente do IAB defendeu, ainda, a adoção de mandatos de 10 anos para os que se tornam membros dos tribunais nas vagas reservadas, por meio do quinto constitucional, aos advogados e membros do Ministério Público. “A experiência tem demonstrado que a maior parte dos advogados que se tornam magistrados pelo quinto constitucional, ao vestir a toga, esquece a sua origem e despreza as prerrogativas dos seus antigos colegas, que às vezes não conseguem por eles ser recebidos”.

O cerne do PT pode ser ofendido
Ofender e caluniar o Partido dos Trabalhadores mesmo em casos no qual a sigla nada tenha a ver com o assunto é legítimo, devido aos problemas que o partido trouxe ao Brasil. Esse é o entendimento do juiz Eduardo Velho Neto, da 1ª Vara Cível de Piracicaba, que negou pedido de indenização por danos morais feito pelo diretório de Piracicaba do PT um morador da cidade que escreveu texto no jornal local com a expressão “meliantes do PT”.
O caso que desaguou nessa decisão peculiar começou quando Bruno Prata, ex-vereador da cidade pelo PSDB, envia uma carta ao jornal local reclamando do cheiro que emana de um frigorífico de sua rua. No meio do texto, o autor dá um jeito de misturar o problema do cheiro com o Partido dos Trabalhadores, que sequer governa a cidade.
O juiz analisa: “A grande maioria de seus ilustres Membros ou Filiados citado nos noticiários está até o cerne envolvido nos escândalos que hoje nos assombram e nos entristecem”.
Deu ruim para o senador Lindbergh
No STF, o senador Lindbergh Farias é alvo de seis investigações, o que inclui denúncia em virtude da Operação Lava Jato e também por supostas irregularidades contra o erário público durante o período em que foi prefeito de Nova Iguaçu (RJ). A notícia foi divulgada pela EBC.
No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é réu em 10 investigações motivadas por ações civis públicas relacionadas ao período de prefeitura. Ele foi denunciado por improbidades administrativas relacionadas a motivos como irregularidade em licitações e promoção pessoal.
Em depoimento de delação premiada, o ex­ diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa disse que trabalhou para o petista na eleição ao governo do Rio de Janeiro no ano passado como arrecadador de recursos de empreiteiras para financiar a campanha. Costa contou aos investigadores da Operação Lava Jato que empreiteiras pagavam propina em troca de contratos com a petroleira. Partidos políticos teriam recebido sua parte no esquema em forma de doações oficiais.
O contra - filé dos partidos

Parte da propina paga por donos de frigoríficos a agentes de fiscalização era repassada a partidos políticos. Na cabe do esquema está o PMDB e o PP. Segundo o delegado da Polícia federal Maurício Moscardi Grillo, coordenador da Operação Carne Fraca, "ficou claro" que o PP e o PMDB eram beneficiados pelo esquema.

Na entrevista concedida a imprensa, o delegado informou, "Já foi falado ao longo da investigação de dois partidos que ficavam claro: o PP e o PMDB. Eu não sei se esse pagamento ocorria há mais tempo e não ficou claro para qual político era pago. Mas ficou bem claro que uma parte do dinheiro da corrupção ia para partidos".

Esquemão envolve a Perdigão e a Sadia

O coordenador da operação – a maior já realizada pela Polícia Federal até hoje – não soube precisar o valor da propina paga durante a vigência do esquema, que consistia em pagamentos ilegais a fiscais do Ministério da Pesca e Agricultura em troca da emissão de certificados sanitários que permitiam a produção e venda de carne adulterada.

Ao todo, cerca de 1.100 policiais federais se dividiram 195 equipes para cumprir um total de 309 mandados judiciais – entre eles, 38 de prisão (sendo a maioria dos alvos constituída por agentes públicos).

O delegado Moscardi Grillo confirmou que ao menos três executivos da BRF (dona de marcas como a Perdigão e a Sadia) e dois executivos da JBS (dona da Seara e da Big Frango) foram presos nesta manhã. Moscardi explica que, ao longo das investigações, iniciadas em 2015, quase 40 empresas foram autuadas pela PF e os investigadores não encontraram nenhum frigorífico onde não havia "problemas graves".

PT recebeu R$ 115 milhões da JBS

A JBS investiu R$ 361 milhões nas eleições de 2014, valor equivalente à soma das contribuições oficiais das cinco maiores empreiteiras pegas no Petrolão da Lava Jato. Do total, R$ 115 milhões da JBS foram para o PT, R$ 61 milhões para o PMDB e R$ 56 milhões para o PSDB. A gigante da carne contribuiu para 162 deputados. Em fevereiro, a CPI do BNDES, que detém 27% do capital do frigorífico, terminou sem que este fosse sequer ouvido. Dos 27 membros da CPI, 20 haviam sido apoiados pela empresa — cuja holding Meirelles presidiu até virar ministro da Fazenda de Michel Temer.

Cuba dos “chivatas” ainda sob censura

Um cineasta brasileiro que tentava entrar na casa de uma senhora para mostrar a situação precária de muitos cubanos foi preso após a presidente do comitê da revolução do bairro delatá-lo para a polícia cubana.

O vídeo gravado pelo cineasta mostra o momento em que o brasileiro é preso logo após entrar na casa da cubana. A presidente do comitê chegou para averiguar a situação e chamou os policiais. A chivata, como são conhecidos os cubanos que “deduram” para o governo, ainda pergunta para a senhora o motivo de ter deixado o cineasta entrar e explica que ela não pode abrir a própria casa para qualquer um antes de saber o motivo.


Um outro cubano parece preocupado com a presença do cineasta e o brasileiro tenta acalmá-lo dizendo que não é espião dos EUA. O cubano depois lembra: você vai voltar para o Brasil, mas eu vou ficar aqui.

domingo, 12 de março de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
    “Informação com Liberdade de Expressão”


ROBERTO MONTEIRO PINHO

Lula e a luz que não acende no “fim do túnel”.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá seu “10 de abril do espanto”. O dedo duro Emílio Odebrecht foi intimado por Sergio Moro para depor no processo contra Antonio Palocci, no dia 13. Em seguida, em 10 de abril, Lula terá oportunidade para repetir que “não sabia de nada”. A “luz não acende no fim do túnel”.
O futuro de Temer
Se o presidente Michel Temer tiver seu registro cassado pelo TSE, ele poderá retornar a presidência da República. A tese é de renomados juristas e do próprio ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, que no determinado momento de numa conversa informal deu a entender que o órgão vai cassar o mandato de Michel Temer.
Com maioria no Congresso ...
Em declarações a tradicional agência Reuters explicou que é "evidente que o vice participa da campanha”. Segundo Gilmar, Temer pode manter seus direitos políticos intactos. Assim, poderia candidatar-se ao Planalto numa eleição indireta feita pelo Congresso Nacional, onde dispõe de ampla maioria. O peemedebista tem hoje no Congresso, uma fatia quase que totalitária. Mesmo assim os críticos da postura do STF, não gostaram nada, da manifestação de Mendes que praticamente deu as cartas do trauma eleitoral que envolve a chapa Dilma - Temer.
O FIM DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Com permisa venia, o devido reparo. A população ativa (empregada era de 45 milhões). Na informalidade (sem CTPS anotada) temos 60 milhões. A demanda de ações no judiciário brasileiro atingiu total de 115 milhões (desses 34 milhões na justiça laboral).
O preciosismo e as armadilhas das leis trabalhistas, e ainda das decisões dos juízes, desembargadores e ministros da especializada do trabalho, é em sua maioria sem basilamento a realidade do próprio negócio. Multinacionais quando se defendem na justiça, possuem os melhores serviços de advocacia.
Enquanto o segmento que mais emprega, o pequeno e o micro empregador ficam a deriva das decisões, impedidos de recorrer diante das taxas absurdas dos recursos, quase sempre, necessário, para fazer valer texto de lei, ignorados por juízes amalucados, totalmente desfocados em sentenças que são na verdade mera interpretação e inovação.
O RETRATO DA REALIDADE DA JUSTIÇA TRABALHISTA.
Em 2015 lancei a obra, JUSTIÇA TRABALHISTA DO BRASIL - o fenômeno social agoniza. Em suas páginas estão registrados essas e outras observações, com todo esmero e seriedade, que o tema merece. Agora uma avalanche composta de pessoas de profundo saber jurídico e que já chegou ao limite de contenção quer a medida extrema de extinguir essa justiça.
E se isso ocorrer os direitos ínsitos em lei, estará preservado. No entanto serventuários debochados, despreparados e pernósticos e seus juízes, terão que se contentar em terminar seus dias atrás de um balcão, onde não poderão mais, ofender e pisotear nos demandantes e advogados. O FIM DESSA JUSTIÇA FOI DESASTROSAMENTE TRAÇADO PELOS SEUS PRÓPRIOS ATORES.
A viúva do poder
Em viagem à Europa entre os dias 8 e 16 deste mês, a ex-presidente Dilma Rousseff estará acompanhada de quatro assessores. A autorização para a viagem dos auxiliares de Dilma, que vai à Suíça e a Portugal, foi dada pelo ministro da Secretaria-Geral,  Moreira Franco. Os quatro assessores da petista trabalharam com ela no Palácio do Planalto.
Boa vida da viúva do Planalto
Na Suíça, Dilma participará de um evento sobre direitos humanos. Na capital portuguesa, participará de uma conferência cujo tema é: “Neoliberalismo, desigualdade, democracia sob ataque”. Todos os ex-presidentes contam com equipes de apoio e segurança. Os custos envolvidos com as viagens desses assessores são arcados com o meu, o seu dinheiro público oriundos dos impostos absurdos de uma nação de políticos divorciados dos princípios morais e éticos.
Efeito Dilma - impeachment na Coréia do Sul
A ex-presidente da Coréia do Sul, Park Geun-hye que já estava afastada do cargo, por decisão do Parlamento, desde dezembro do ano passado. Teve seu impeachment aprovado no dia 10 de março pela Corte Constitucional da Coréia do Sul. Ela é suspeita de estar envolvida em um escândalo de corrupção.

O veredicto representa a primeira destituição de um chefe de Estado e a primeira antecipação do pleito na Coréia do Sul, desde que o país voltou a realizar eleições democráticas em 1987, após o mandato de duas juntas militares (uma das quais liderou o general Park Chung-hee, pai de Park Geun-hye).

Em outubro, Choi retornou à Coreia do Sul após um período na Europa – onde estava escondida desde que o escândalo veio a público – e pediu desculpas pelos seus "mau-feitos". Daí, o escândalo ganhou grandes proporções, resultando no impeachment de Park.

Crivella quer um novo autódromo no Rio

Em uma reunião realizada em maio de 2010, entre o Ministério dos Esportes, Prefeitura do Rio, da Confederação e da Federação de Automobilismo do Rio de Janeiro ficou decidido, que o local do novo autódromo do Rio de Janeiro seria em uma área do Exército e próxima ao Complexo Esportivo de Deodoro. A novidade é que além das pistas haveria áreas destinadas para cursos profissionalizantes, bares, restaurantes e estacionamento para pelo menos 10 mil veículos.

Crivella já assinou um documento denominado de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). O texto é no sentido de viabilizar a construção do equipamento com investimentos da iniciativa privada. O projeto lembra a arquitetura do Porto Maravilha, no Centro.

JUIZ QUE PROIBIU TRABALHADOR COM CHINELOS PARTICIPAR DE AUDIÊNCIA TRABALHISTA TERÁ QUE PAGAR DANOS MORAIS

Em 2007, no município de Cascavel/PR o juiz trabalhista Bento Luiz de Azambuja Moreira, ao perceber que o trabalhador Joanir Pereira calçava chinelos, pediu que ele saísse da sala e disse aos advogados presentes que a audiência não seria realizada por conta desse motivo. À época, o juiz considerou que a falta de sapatos fechados "atentaria contra a dignidade do Judiciário".

O lavrador ajuizou ação de danos morais e a União foi condenada a indenizá-lo. A Procuradoria da União no Paraná propôs, então, uma ação contra o magistrado, para que ele fosse obrigado a ressarcir os cofres públicos pela despesa. "Como tal valor tem origem nos tributos pagos pelos contribuintes brasileiros, circunstância que lhe atribui caráter indisponível, deve o referido montante ser ressarcido à União pelo réu da ação, com os devidos acréscimos legais", argumentou.

Dano moral arbitrado em R$ 12 mil

Agora o juiz deverá ressarcir à União os R$ 12,4 mil pagos ao lavrador a título de danos morais. A decisão é do juiz Federal Alexandre Moreira Gauté, da 1ª vara Federal de Paranaguá/PR. Ele considerou que a decisão do juiz Bento tem natureza administrativa, portanto, ele deve ser responsabilizado civilmente pelo dano causado, mesmo que tenha agido culposamente. Segundo o magistrado, "quando o juiz decide que uma pessoa somente pode ser ouvida em audiência se estiver vestindo determinado tipo de roupa", não há nada de jurisdicional. "Tanto isso é verdade que, como realçado pelo próprio réu, vários juízos editam portarias tratando do tema, o que confirma a natureza administrativa desse tipo de pronunciamento."

O Prefeito, o médico e o direito a greve. E o direito a morte?

Uma queda de braço entre o prefeito de Caxias Daniel Guerra (PRB) e o Conselho Regional de Medicina do RS, (Cremers), trouxe a tona, uma efêmera discussão e óbvia, mas provocou, a reação com base num vídeo divulgado pela prefeitura, em que o prefeito Daniel Guerra (PRB), em visita à UBS do Esplanada, aparece dando um pito por telefone em um médico que aderiu à paralisação. O vídeo foi veiculado no site da Folha de São Paulo.

Mulheres se destacam, mas ganham menos

De acordo com uma pesquisa feita pela Catho, as mulheres continuam ganhando menos que os homens, mesmo quando elas ocupam os mesmos cargos. Além disso, elas também desenvolvem a carreira de maneira mais lenta quando feita a comparação. A pesquisa indica que, por outro lado, houve melhora na distribuição da mulher entre diferentes cargos desde 2011, mas, mesmo assim, as desigualdades ainda são notórias. O estudo contou com a participação de 13.161 profissionais.

No que diz respeito aos valores dos salários, a pesquisa registrou uma leve vantagem das mulheres em apenas duas áreas. De acordo com o levantamento, elas têm vencimentos maiores nas áreas de comunicação social e esportes.

Já em relação à evolução na carreira, a pesquisa indicou uma melhora na situação das mulheres entre os anos de 2011 e 2017, mas ainda assim elas se destacam nos cargos de encarregado. Em 2011, os cargos de presidência nas empresas eram ocupados pelas mulheres em 22,91% dos casos. Em 2017, esse número chegou a 25,85%. Apesar disso, em 2011, 54,99% das vagas de encarregado eram destinadas às mulheres. Neste ano, o número saltou e chegou em R$ 61,57%.