ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Pesquisa indica que Bolsonaro
tem 37% de conceitos “ótimo e bom”
A popularidade do presidente Jair Bolsonaro atingiu 37% nos conceitos
"ótimo/bom" segundo um levantamento realizado pela Exame Research,
divulgada nesta sexta-feira (23). A pesquisa é realizada a cada quinzena e
diagnosticou que a maior aprovação de Bolsonaro está concentrada na região
Norte do país, com um total de 57%. O levantamento entrevistou 1.200 pessoas maiores de
16 anos, e conta com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou
para menos.
Eleitores
sem candidato...
Os dados
também revelam que 50% dos brasileiros ainda não escolheram um candidato para
as eleições municipais este ano. A expectativa é que os eleitores da classe D/E
definam o candidato na última semana e 16% somente no dia da votação. O grupo
representa 63% do total de pessoas que ainda não sabe em quem votar. Do total
de entrevistados de todas as classes, cerca de 21% dos talvez não votem por
conta da pandemia do novo coronavírus.
Preocupações...
A opinião
pública sobre a corrupção no
Brasil durante a gestão de Bolsonaro está dividida. Para 37% a corrupção não
aumentou nem diminuiu, enquanto outros 34% acreditam que houve um aumento. Já
25% consideram que houve uma diminuição na corrupção no país.
A região Norte concentra 40% dos que acreditam na redução de corrupção. A
tendência sobre a corrupção também foi avaliada pela pesquisa. Ao todo, 29% dos
entrevistados acreditam que ela vai aumentar, enquanto 35% acreditam que
ela permanecerá igual e 27% dizem que
vai diminuir.
Pesquisa aponta
Biden 7 pontos a frente de Trump
O candidato democrata à Presidência dos Estados
Unidos, Joe Biden, tem 7 pontos percentuais de vantagem para o candidato à
reeleição, o republicano Donald Trump.
Pesquisa IBD/TIPP divulgada na 2ª feira (26.out.2020) mostra o
ex-vice-presidente com 52% das intenções de votos, contra 45% de Trump. Os que
não sabem ou não responderam somam 5%.
O levantamento ouviu 1.135 eleitores e registrados e 982 prováveis
eleitores, de 21 a 25 de outubro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais
para mais ou para menos. De acordo com a pesquisa, Biden lidera em intenções de
votos entre os mais pobres. Trump tem perdido força entre o eleitorado
masculino, que foi peça-chave para sua vitória em 2016.
Disputa pelo voto dos eleitores
americanos entre Trump e Biden é acirrada
A oito dias (data do fechamento da coluna) da eleição presidencial nos
Estados Unidos, a corrida eleitoral já sinaliza tendências em sete estados que
serão decisivos na disputa: Flórida, Carolina do Norte, Arizona, Michigan,
Wisconsin, Pensilvânia e Geórgia. São 117 votos do colégio eleitoral em disputa
nesses estados.
O resultado, que até agora indica uma vitória do candidato democrata Joe
Biden sobre o presidente Donald Trump, tem como base levantamentos conduzidos
antes do debate presidencial do dia 22 de Outubro.
Defesa de Lula volta recorrer no
caso do Triplex
O empenho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra suas
condenações na Justiça. A defesa do petista decidiu acionar o Supremo Tribunal
Federal (STF) mais uma vez para suspender a análise do processo referente ao
tríplex do Guarujá pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O caso foi pautado para o dia 27 de Outubro (terça-feira), no entanto,
os advogados de Lula foram ao STF e pediram ao ministro Edson Fachin que
suspenda o julgamento no STJ até que o Supremo decida sobre um pedido feito
pelo petista para obter acesso a acordos assinados entre a Petrobras e
autoridades dos Estados Unidos (EUA). De acordo com o veículo, a defesa do ex-presidente
afirma que a Petrobras adotou posicionamentos diferentes sobre Lula nos acordos
feitos com a Justiça dos EUA e com a Justiça do Brasil.
Plebiscito/ Nova
Constituinte
No dia 26 de Outubro (segunda-feira), Ricardo Barros (PP-PR) defendeu a realização de um plebiscito para que os brasileiros, assim como fizeram os chilenos no dia 25 de Outubro (domingo) e assim decidam sobre a elaboração de uma nova Constituição. As informações foram veiculadas no jornal O Estado de S. Paulo.
Em um evento chamado “Um dia pela democracia”, o líder do governo na Câmara afirmou que defende uma nova Assembleia Nacional Constituinte. “Acho que devemos fazer um plebiscito, como fez o Chile, para que possamos refazer a Carta Magna e escrever muitas vezes nela a palavra deveres”.
“A nossa Carta só tem direitos e é preciso que o cidadão tenha deveres com a Nação”, declarou o deputado. Ricardo Barros também disse que “o poder fiscalizador ficou muito maior que os demais” e que seria necessário “equilibrar os Poderes” no Brasil.
Arrecadação é menos do que se gasta
O parlamentar afirmou, ainda, que a Constituição tornou o país ingovernável. “A nossa Constituição, a Constituição cidadã, o presidente Sarney já dizia quando a sancionou, que tornaria o país ingovernável , e o dia chegou, temos um sistema ingovernável”, afirmou ao abordar a questão orçamentária do Brasil.
“Estamos
há seis anos com déficit fiscal primário, ou seja, arrecadamos menos do que
gastamos, não temos capacidade mais de aumentar a carga tributária, porque o
contribuinte não suporta mais do que 35% da carga tributária, e não demos conta
de entregar todos os direitos que a Constituição decidiu
em favor de nossos cidadãos”, concluiu Barros.
Mais revisão das normas trabalhistas/Alvos são os servidores
O governo vai revisar 2 mil normas trabalhistas para reduzir a burocracia e revogar medidas adotadas no passado e que se tornaram obsoletas. Segundo técnicos da equipe econômica, o trabalho está sendo feito pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e abrange um conjunto de decretos e portarias.
No
serviço público, a orientação é acelerar o processo de digitalização, para
aumentar a produtividade e reduzir necessidade de concursos públicos. Um dos
exemplos é o INSS, que
passou a dispensar o comparecimento dos segurados em alguns casos, como prova
de vida. A reforma administrativa enviada
ao Congresso é mais um passo nessa direção, embora ela atinja somente os novos
servidores.
Governo lançou o “Descomplica Trabalhista”
O governo lançou na quinta-feira (22) um formulário simplificado
para o eSocial, a
plataforma de registro de informações para o cumprimento de obrigações
trabalhistas, tributárias e previdenciárias.
O Ministério da Economia informou que as mudanças no formulário simplificam
o preenchimento de informações e eliminam campos desnecessários. A pasta diz
que o novo formato atende reivindicações do setor produtivo sem prejudicar a
manutenção das informações.
Número do CPF passará a ser a única
identificação do trabalhador no eSocial.
Com isso, o empregador ficará dispensado de fazer referência a outros
números cadastrais como PIS e
Pasep Também foram excluídos os pedidos de informações que já
constam nas bases de dados do governo federal, como os números RG e da CNH. O
Ministério da Economia disse que uma parceria do eSocial com
as juntas comerciais permitirá registrar os empregados no momento de inscrição
da empresa.
De acordo com a pasta, os módulos de Empregador Doméstico e do
Microemprendedor Individual (MEI) passaram por transformações de facilitação
que incluem o lançamento automático do 13º salário e a inclusão de um
assistente virtual.
Simplificação
de normas
Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Economia, Paulo Guedes,
também revogou 48 portarias e
lançou uma nova norma regulamentadora de saúde e segurança do agronegócio.
O programa de revisão de
regras foi nomeado de “Descomplica
Trabalhista”. Segundo o Ministério da Economia, o programa de
eliminação da burocracia revisará 2 mil documentos do antigo Ministério do
Trabalho, que serão