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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

 ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO


Pesquisa indica que Bolsonaro 

tem 37% de conceitos “ótimo e bom”


A popularidade do presidente Jair Bolsonaro atingiu 37% nos conceitos "ótimo/bom" segundo um levantamento realizado pela Exame Research, divulgada nesta sexta-feira (23). A pesquisa é realizada a cada quinzena e diagnosticou que a maior aprovação de Bolsonaro está concentrada na região Norte do país, com um total de 57%. O levantamento entrevistou 1.200 pessoas maiores de 16 anos, e conta com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Eleitores sem candidato...

Os dados também revelam que 50% dos brasileiros ainda não escolheram um candidato para as eleições municipais este ano. A expectativa é que os eleitores da classe D/E definam o candidato na última semana e 16% somente no dia da votação. O grupo representa 63% do total de pessoas que ainda não sabe em quem votar. Do total de entrevistados de todas as classes, cerca de 21% dos talvez não votem por conta da pandemia do novo coronavírus.

Preocupações...

A opinião pública sobre a corrupção no Brasil durante a gestão de Bolsonaro está dividida. Para 37% a corrupção não aumentou nem diminuiu, enquanto outros 34% acreditam que houve um aumento. Já 25% consideram que houve uma diminuição na corrupção no país.

A região Norte concentra 40% dos que acreditam na redução de corrupção. A tendência sobre a corrupção também foi avaliada pela pesquisa. Ao todo, 29% dos entrevistados acreditam que ela vai aumentar, enquanto 35% acreditam que ela  permanecerá igual e 27% dizem que vai diminuir.

Pesquisa aponta Biden 7 pontos a frente de Trump

O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, tem 7 pontos percentuais de vantagem para o candidato à reeleição, o republicano Donald Trump.

Pesquisa IBD/TIPP divulgada na 2ª feira (26.out.2020) mostra o ex-vice-presidente com 52% das intenções de votos, contra 45% de Trump. Os que não sabem ou não responderam somam 5%.Parte inferior do formulário

O levantamento ouviu 1.135 eleitores e registrados e 982 prováveis eleitores, de 21 a 25 de outubro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. De acordo com a pesquisa, Biden lidera em intenções de votos entre os mais pobres. Trump tem perdido força entre o eleitorado masculino, que foi peça-chave para sua vitória em 2016.

Disputa pelo voto dos eleitores americanos entre Trump e Biden é acirrada

A oito dias (data do fechamento da coluna) da eleição presidencial nos Estados Unidos, a corrida eleitoral já sinaliza tendências em sete estados que serão decisivos na disputa: Flórida, Carolina do Norte, Arizona, Michigan, Wisconsin, Pensilvânia e Geórgia. São 117 votos do colégio eleitoral em disputa nesses estados.

O resultado, que até agora indica uma vitória do candidato democrata Joe Biden sobre o presidente Donald Trump, tem como base levantamentos conduzidos antes do debate presidencial do dia 22 de Outubro. 

Defesa de Lula volta recorrer no caso do Triplex

O empenho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra suas condenações na Justiça. A defesa do petista decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) mais uma vez para suspender a análise do processo referente ao tríplex do Guarujá pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O caso foi pautado para o dia 27 de Outubro (terça-feira), no entanto, os advogados de Lula foram ao STF e pediram ao ministro Edson Fachin que suspenda o julgamento no STJ até que o Supremo decida sobre um pedido feito pelo petista para obter acesso a acordos assinados entre a Petrobras e autoridades dos Estados Unidos (EUA). De acordo com o veículo, a defesa do ex-presidente afirma que a Petrobras adotou posicionamentos diferentes sobre Lula nos acordos feitos com a Justiça dos EUA e com a Justiça do Brasil.

Plebiscito/ Nova Constituinte   

No dia 26 de Outubro (segunda-feira), Ricardo Barros (PP-PR) defendeu a realização de um plebiscito para que os brasileiros, assim como fizeram os chilenos no dia 25 de Outubro (domingo) e assim decidam sobre a elaboração de uma nova Constituição. As informações foram veiculadas no jornal O Estado de S. Paulo.

Em um evento chamado “Um dia pela democracia”, o líder do governo na Câmara afirmou que defende uma nova Assembleia Nacional Constituinte. “Acho que devemos fazer um plebiscito, como fez o Chile, para que possamos refazer a Carta Magna e escrever muitas vezes nela a palavra deveres”.

“A nossa Carta só tem direitos e é preciso que o cidadão tenha deveres com a Nação”, declarou o deputado. Ricardo Barros também disse que “o poder fiscalizador ficou muito maior que os demais” e que seria necessário “equilibrar os Poderes” no Brasil.

Arrecadação é menos do que se gasta

O parlamentar afirmou, ainda, que a Constituição tornou o país ingovernável. “A nossa Constituição, a Constituição cidadã, o presidente Sarney já dizia quando a sancionou, que tornaria o país ingovernável , e o dia chegou, temos um sistema ingovernável”, afirmou ao abordar a questão orçamentária do Brasil.

“Estamos há seis anos com déficit fiscal primário, ou seja, arrecadamos menos do que gastamos, não temos capacidade mais de aumentar a carga tributária, porque o contribuinte não suporta mais do que 35% da carga tributária, e não demos conta de entregar todos os direitos que a Constituição decidiu em favor de nossos cidadãos”, concluiu Barros.

Mais revisão das normas trabalhistas/Alvos são os servidores

O governo vai revisar 2 mil normas trabalhistas para reduzir a burocracia e revogar medidas adotadas no passado e que se tornaram obsoletas. Segundo técnicos da equipe econômica, o trabalho está sendo feito pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e abrange um conjunto de decretos e portarias.

No serviço público, a orientação é acelerar o processo de digitalização, para aumentar a produtividade e reduzir necessidade de concursos públicos. Um dos exemplos é o INSS, que passou a dispensar o comparecimento dos segurados em alguns casos, como prova de vida. A reforma administrativa enviada ao Congresso é mais um passo nessa direção, embora ela atinja somente os novos servidores.

Governo lançou o “Descomplica Trabalhista

O governo lançou na quinta-feira (22) um formulário simplificado para o  eSocial, a plataforma de registro de informações para o cumprimento de obrigações trabalhistas, tributárias e previdenciárias.

O Ministério da Economia informou que as mudanças no formulário simplificam o preenchimento de informações e eliminam campos desnecessários. A pasta diz que o novo formato atende reivindicações do setor produtivo sem prejudicar a manutenção das informações.

Número do CPF passará a ser a única identificação do trabalhador no eSocial.

Com isso, o empregador ficará dispensado de fazer referência a outros números cadastrais como PIS e Pasep Também foram excluídos os pedidos de informações que já constam nas bases de dados do governo federal, como os números RG e da CNH. O Ministério da Economia disse que uma parceria do eSocial com as juntas comerciais permitirá registrar os empregados no momento de inscrição da empresa.

De acordo com a pasta, os módulos de Empregador Doméstico e do Microemprendedor Individual (MEI) passaram por transformações de facilitação que incluem o lançamento automático do 13º salário e a inclusão de um assistente virtual.

Simplificação de normas

Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também revogou 48 portarias e lançou uma nova norma regulamentadora de saúde e segurança do agronegócio.

O programa de revisão de regras foi nomeado de “Descomplica Trabalhista”. Segundo o Ministério da Economia, o programa de eliminação da burocracia revisará 2 mil documentos do antigo Ministério do Trabalho, que serão