ESPAÇO:
A imprensa miliciana e os emergentes da mídia digital
As fake news não são meras
coadjuvantes no universo da informação,
elas compõe e são disseminadas, a partir das grandes redações dos jornalões aos
mais modestos ativistas digitais.
Informações sem consistência
e desprovida de conteúdo fático, povoa o universo da comunicação, da mesma
forma que as lides dos tribunais, que se revestem de artifícios de legalidade,
e formam autênticos libelos capazes de transformar “bandidos em mocinhos” e já existem
e resistem às criticas há séculos,
Colocar no radar da
insolência e ausência de moralidade na comunicação, com o “dedo em riste” para
a internet que é o meio de comunicação mais recente a ser utilizado para
espalhar mentiras e desinformação, equivale, contestar históricos
acontecimentos que foram registrados por jornalistas e informantes, onde fatos
relevantes, a exemplo das duas Guerras Mundiais, o Holocausto Nazista, o Muro
de Berlin, a Guerra Santa Cristã e Muçulmana, as pandemias, furacões e
tempestades, entre tantos outros eventos que marcaram época, e que influenciam
pensadores.
Agora revolvendo em
suas análises, o passado em busca de verdade, baseado em informações e
narrativas de uma comunicação, outrora tida como a imprensa de todos, está
dividida entre amadores da notícia e profissionais sem notícia, que despejam
atônicos, texto impostos com conotação político militante, sufocando a
comunidade com falsas narrativas, e a convicção de ter convencido uma maioria
silenciosa, que não aparece no radar das faltas e tendenciosas pesquisas, do “pagou
levou”.
As notícias falsas precisam de espaço para ser disseminada. Elas representam o que existe de mais cruel e desumano meio para cooptar a sociedade, aja visto, as desencontradas e mentirosas narrativas durante a pandemia, onde a grande mídia dos coronéis, não se incumbiu de esclarecer com seriedade, enquanto ávidos internautas midiáticos relataram fatos e revelaram provas, das maliciosas informações, que remou para o Porto Seguro dos laboratórios, fabricantes de vacinas e dos negócios escusos entre os abutres corruptores e os corruptos políticos.
Tudo a luz de uma
mentira bastarda, que derrubou a economia mundial e colocou bilhões de pessoas
na pobreza. O rescaldo da pandemia, ainda sufoca a humanidade, sem que
perguntas, para ao menos poder acreditar, no amanhã da esperança.
Roberto Monteiro Pinho
– jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de
Imprensa