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quarta-feira, 18 de maio de 2022

 

ESPAÇO: A imprensa miliciana e os emergentes da mídia digital

As fake news não são meras coadjuvantes no  universo da informação, elas compõe e são disseminadas, a partir das grandes redações dos jornalões aos mais modestos ativistas digitais.

 

Informações sem consistência e desprovida de conteúdo fático, povoa o universo da comunicação, da mesma forma que as lides dos tribunais, que se revestem de artifícios de legalidade, e formam autênticos libelos capazes de transformar “bandidos em mocinhos” e já existem e resistem às criticas há séculos,

 

Colocar no radar da insolência e ausência de moralidade na comunicação, com o “dedo em riste” para a internet que é o meio de comunicação mais recente a ser utilizado para espalhar mentiras e desinformação, equivale, contestar históricos acontecimentos que foram registrados por jornalistas e informantes, onde fatos relevantes, a exemplo das duas Guerras Mundiais, o Holocausto Nazista, o Muro de Berlin, a Guerra Santa Cristã e Muçulmana, as pandemias, furacões e tempestades, entre tantos outros eventos que marcaram época, e que influenciam pensadores.

 

Agora revolvendo em suas análises, o passado em busca de verdade, baseado em informações e narrativas de uma comunicação, outrora tida como a imprensa de todos, está dividida entre amadores da notícia e profissionais sem notícia, que despejam atônicos, texto impostos com conotação político militante, sufocando a comunidade com falsas narrativas, e a convicção de ter convencido uma maioria silenciosa, que não aparece no radar das faltas e tendenciosas pesquisas, do “pagou levou”.  

 

As notícias falsas precisam de espaço para ser disseminada. Elas representam o que existe de mais cruel e desumano meio para cooptar a sociedade, aja visto, as desencontradas e mentirosas narrativas durante a pandemia, onde a grande mídia dos coronéis, não se incumbiu de esclarecer com seriedade, enquanto ávidos internautas midiáticos relataram fatos e revelaram provas, das maliciosas informações, que remou para o Porto Seguro dos laboratórios, fabricantes de vacinas e dos negócios escusos entre os abutres corruptores e os corruptos políticos.

 

Tudo a luz de uma mentira bastarda, que derrubou a economia mundial e colocou bilhões de pessoas na pobreza. O rescaldo da pandemia, ainda sufoca a humanidade, sem que perguntas, para ao menos poder acreditar, no amanhã da esperança.

 

Roberto Monteiro Pinho – jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa