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domingo, 28 de outubro de 2018


ANÁLISE & POLÍTICA
   “Jornalismo opinativo com informação precisa e contundente”


ROBERTO MONTEIRO PINHO

Jair Bolsonaro o mito que derrotou o PT após 16 anos


Jair Messias Bolsonaro (PSL), de 63 anos de idade, é o novo presidente da República Federativa do Brasil. O resultado foi confirmado às 19h21 pela Justiça Eleitoral após a apuração de 94,4% das urnas apontarem que o candidato obteve 55,5% dos votos válidos, contra 44,4% de seu adversário, o candidato Fernando Haddad (PT).

Bolsonaro é tido pela imprensa internacional o “mito político que derrotou o PT” após 16 anos no Poder. Ele chega ao Palácio do Planalto após conquistar um eleitorado identificado com ideais de direita e conservadores. Sob o lema "Brasil acima de todos, Deus acima de tudo", o deputado federal apostou em discursos em defesa da família, da fé, e de combate à corrupção e à criminalidade para chegar à Presidência.

Lição das urnas

Mais que a derrota do concorrente, ele derrotou a oligarquia petista de 16 anos. As urnas de 7 de outubro e agora dia 28, refletiram a insatisfação da maioria dos brasileiros que saturados pelos desmando dos partidos que governaram a nação nas últimas duas década. O Partido dos Trabalhadores e o alto clero da política brasileira, amargaram números que remetem a reflexão, não apenas com relação a postura honesta no trato da o patrimônio público, mas também as convicções pouco assimiladas pelo brasileiro.

Números eram previstos pelos institutos de pesquisas


Com mais de 55,2 milhões de votos, contra 44,1 milhões de Haddad. Brancos e nulos somaram 9% na votação deste domingo, que contou com a participação de mais de 147 milhões de eleitores em todo o País e no exterior.

Saudação para “mudar o destino do Brasil”

"Meu muito obrigado pelo apoio, pela consideração, pelas orações e pela confiança. Vamos juntos mudar o destino do Brasil. Sabíamos para onde estávamos indo, e sabemos para onde queremos ir", disse Bolsonaro em transmissão feita pelas redes sociais logo após a confirmação do resultado da votação. Já às 19h50, Bolsonaro se dirigiu à imprensa em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, rodeado por aliados. O presidente eleito falou por poucos instantes, desejando "sabedoria" para governar e, em seguida, passou a palavra para o senador Magno Malta (PR), que fez uma oração.

Como será? 
Bolsonaro prometeu constituir um governo com pessoas que têm o "propósito de transformar o Brasil em uma grande, livre e próspera nação". "Nunca estive sozinho. Sempre senti a presença de Deus e a força do povo brasileiro. Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade", afirmou. O candidato do PSL já havia sido o mais votado no primeiro turno, no último dia 7, quando obteve pouco mais de 46,8% dos votos válidos, contra 28% de Fernando Haddad.

Ataque a faca

A vitória do capitão da reserva do Exército encerra a sequência de quatro eleições seguidas vencidas pelo Partido dos Tralhadores e se dá após uma campanha marcada por ataque a faca sofrido pelo candidato durante comício em Juiz de Fora (MG). O atentado levou Bolsonaro a ser submetido a duas cirurgias e a passar 23 dias internado. Suas condições de saúde o obrigaram a deixar a agenda de eventos públicos e a concentrar sua campanha nas redes sociais.

O novo presidente do Brasil
Nascido em 21 de março de 1955, na cidade de Glicério (SP), no interior de São Paulo, Bolsonaro construiu toda sua carreira política no Rio de Janeiro (RJ). Ele serviu ao Exército Brasileiro de 1977 a 1988 quando se aposentou como capitão para assumir o cargo de vereador pela capital fluminense, eleito, na época, pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

Dois anos depois, nas eleições de 1990, o ex-militar foi eleito deputado federal pelo mesmo partido e desde então não saiu mais da Câmara dos Deputados, sendo eleito em mais quatro eleições consecutivas. Bolsonaro, portanto, tem 30 anos de vida pública, mas sempre ocupou cargos no legislativo, sendo as eleições 2018 a sua primeira para um cargo executivo.

Bolsonaro é eleito o 42° presidente do Brasil, o oitavo eleito desde a redemocratização do País. Ele subirá a rampa do Palácio do Planalto em janeiro, quando tomará posse no lugar de Michel Temer (MDB) para dar início ao seu mandato, que vai até o dia 31 de dezembro de 2022.

Os ministros do presidente eleito

Quando ainda era apenas o candidato à Presidência do PSL, três nomes já tinham sido confirmado como ministros de Bolsonaro num provável governo que agora se confirma, sendo eles: o economista Paulo Guedes, no futuro novo ministério da Fazenda; o deputado Onyx Lorenzoni, no Ministério da Casa Civil; e o general Augusto Heleno, no Ministério da Defesa.

Redução de 29 para 15 ministérios

Isso significa que Bolsonaro já confirmou o nome de 20% da sua futura equipe ministerial já que o novo presidente prometeu durante a campanha a redução dos atuais 29 ministérios para 15. Algumas pastas estão garantidas como a da Educação, da Saúde, da Defesa e da Cultura. Outras, no entanto, devem ser extintas ou fundidas,para que Bolsonaro cumpra a meta.

O novo presidente, no entanto, recuou de pelo menos duas propostas de fusão que tinha feito. Primeiro, atendendo a pedidos de lideranças industriais, voltou atrás na proposta de fundir os ministérios da Fazenda, da Indústria e do Comércio num único superministério da Economia que também ficaria sob o comando de Paulo Guedes. Depois, após reunião com lideranças ruralistas e críticas de ambientalista, Bolsonaro também anunciou ter desistido da união entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.


O perfil dos ministros:

Paulo Guedes


O economista Paulo Guedes foi o primeiro ministros confirmado por Bolsonaro. Considerado uma das maiores referências do pensamento econômico liberal no Brasil, Guedes chegou a ser chamado de "posto Ipiranga" pelo próprio novo presidente quando este admitiu que "não entendia nada de economia".

Paulo Roberto Nunes Guedes é carioca, tem 69 anos, é mestre e Ph.D pela Universidade de Chicago, um dos fundadores do Banco Pactual e sócio majoritário do grupo BR Investimentos. Foi colunista dos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e das revistas Época e Exame, professor na Fundação Getulio Vargas (FGV) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e aceitou uma cadeira de docência em tempo integral na Universidade do Chile na época da ditadura militar chilena.


Casa Civil: Onyx Lorenzoni

Deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul desde 2003, Onyx Lorenzoni também já foi confirmado por Bolsonaro como futuro ministro da Casa Civil. Filiado ao DEM, o provável futuro ministro da Casa Civil deverá ser o fiel na balança para que Bolsonaro apoie à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara e traga o bloco de partidos do chamado "centrão" para o governo de Bolsonaro e dê ao presidente a chamada "governabilidade".

O ministério que tem como função principal a articulação do poder executivo com o Congresso Nacional deverá ser assumida pelo político de carreira que tem 64 anos, mas é formado médico veterinário pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e também se considera empresário, e chegou a ser considerado um dos cem parlamentares mais influentes do Congresso pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

Onyx Dornelles Lorenzoni também foi membro de dez Comissões Parlamentar de Inquérito (CPIs), entre elas, a CPMI dos Correios, a CPMI do Cachoeira e da CPMI da Petrobras, e relator da Subcomissão de Normas de Combate à Corrupção e da Comissão que analisou medidas de combate à corrupção, uma das pautas mais abordados pelo deputado em todos os anos de vida pública.

Ministro da Defesa: general Augusto Heleno

O terceiro e último integrante da futura equipe ministerial de Bolsonaro é o general Augusto Heleno que deverá assumir o ministério da Defesa.
Aos 70 anos, Augusto Heleno Ribeiro Pereira é um general quatro estrelas da reserva do Exército Brasileiro e deverá suceder o atual ministro general Joaquim Silva e Luna e se tornar, portanto, o segundo militar a assumir a pasta ministerial da defesa desde o fim da ditadura militar em 1985.

Apesar de ter negado o convite, o general chegou a ser cotado para vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Ainda assim, o militar continuou apoiando a candidatura do capitão da reserva. Ele entrou para o exército em 1966 e deixou a corporação em 2011 após 45 anos quando, em cerimônia polêmica, defendeu a ditadura militar.


Astronauta, empresários, políticos e militares integram a lista

A futura equipe ministerial de Bolsonaro, no entanto, não deve contar apenas com o general Augusto Heleno como representante dos militares. Na pasta dos Transportes, o general Oswaldo Ferreira deverá ser o novo titular.

Reticente em relação a privatizações, mas favorável à concessões de rodovias, o militar de carreira chegou a dar declarações polêmicas durante a campanha presidencial como "no meu tempo, não tinha MP e Ibama para encher o saco" em fala que foi considera alarmante para um futuro ministro que precisará contar com licenças ambientais se quiser expandir a infraestrutura do País com investimentos federais.

Ciência e Tecnologia

Outro nome praticamente certo é o do astronauta Marcos Pontes para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Um dos primeiros apoiadores da campanha de Bolsonaro, o único brasileiro a visitar o espaço ganhou força conforme as declarações do novo presidente eleito de que formaria uma equipe ministerial com nomes técnicos e referências na área. Nascido em 11 de março de 1963, Marcos Pontes também é ex-militar já que foi piloto de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) e deixou a corporação como tenente-coronel.

Justiça

No ministério da Justiça, dois nomes bastante próximos a Bolsonaro são cotados para assumir a pasta, sendo eles: o próprio presidente do PSL, Gustavo Bebianno; e o advogado da campanha à Presidência, Antonio Pitombo. Bebianno, que também é advogado e chegou a trabalhar em escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, é faixa preta em Jiu-Jítsu e é considerado o braço-direito de Bolsonaro, mas já negou que pretenda assumir o ministério. Por isso, o nome de Pitombo ganhou força nos últimos dias já que sua atuação durante a campanha foi muito bem vista, para quem trabalhou de graça. Ambos defendem a nomeação do juiz Sérgio Moro para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Saúde
Enquanto isso, no ministério da Saúde, o nome mais indicado é o do pecuarista paulista Henrique Prata. Fazendeiro, peão de boiadeiro e criador de cavalos, ele se gabaritou para o cargo pelo fato de ser um empresário filantropo na área da saúde que mantém, através da Fundação Pio XII, o Hospital de Amor (antiga denominação do Hospital do Cancêr de Barretos), considerado uma das maiores referências na área da saúde no Brasil.

Agricultura

Já no ministério da Agricultura, apesar de negar a intenção, o provável futuro titular deverá ser Nabhan Garcia, o líder da União Democrática Ruralista (UDR) que é responsável pela formação da chamada "bancada do boi", um dos principais aliados e apoiadores de Bolsonaro. Luis Antonio Nabhan Garcia poderia assumir a fusão da pasta da Agricultura com o Meio Ambiente, mas após encontro na última quinta-feira, ele e Bolsonaro recuaram da proposta e os ministérios devem permanecer divididos já que a equipe técnica da campanha de Bolsonaro era crítica da ideia.

Educação

Por fim, o último nome próximo de ser confirmado como ministro de Bolsonaro é bastante difícil: Stravos Xanthopoylos. Conhecido como "o grego", o empresário do setor da Educação é um grande defensor do ensino à distância e é um dos principais fiadores de uma das propostas mais polêmicas de Bolsonaro de permitir o ensino à distância desde o ensino fundamental, portanto para crianças a partir de 7 anos, sobretudo em áreas rurais de difícil acesso. O ministério da Educação poderia, inclusive, ser fundido com o ministério da Cultura e dos Esportes.

40% dos brasileiros na internet cara e deficiente

A Aliança para uma Internet Acessível, maior coligação mundial do setor de tecnologia, que compreende mais de 80 organizações, divulgou novo estudo sobre a realidade da rede em países de renda média ou baixa, que concluiu que menos de 40% dos brasileiros tem acesso à internet a preço acessível. Para 126 milhões de pessoas no Brasil, o preço é uma barreira para o acesso à rede mundial de computadores.

Custo alto para o pobre

A internet a preço acessível significa, de acordo com os responsáveis pelo estudo, que o usuário empenhe o máximo de 2% de sua renda para ter acesso à rede. Mas a realidade brasileira mostra que, para os mais pobres, a internet consome 9,42% da renda mensal. Para os mais ricos, essa fatia cai para 0,6% do orçamento.

O projeto tem como objetivo principal levar à esfera pública a discussão sobre as desigualdades decorrentes das novas tecnologias, e o preço da internet em diferentes países e como esse preço influi na população de cada um deles. No ranking, que traz 61 países de renda considerada média ou baixa, o Brasil aparece na 13ª posição. No ano passado, o Brasil era sexto nesse mesmo ranking.

Variação entre países

E, em 2016, o País figurava em segundo. Vizinhos latinos aparecem na frente do Brasil, como Equador (11º), Argentina (7º) e México, Costa Rica, Peru e Colômbia, do 5º ao 2º, respectivamente. A Malásia lidera.

Dos 61 países estudados, apenas 24 tem acesso à internet a preço acessível – onde 1GB de dados móveis custam menos de 2% do rendimento médio. Em alguns países, o preço representa mais de 20% do rendimento médio.

Libertadores com nove equipes brasileiras

Com o bom desempenho dos clubes brasileiros nas fases finais das competições continentais deste ano, o Campeonato Brasileiro de 2018 pode surpreender e dar nove vagas na Libertadores de 2019. Em 2017, o Brasil contabilizou o maior número de times disputando a competição: oito no total. A conta pra as nove vagas na Libertadores de 2019 é simples.

O Cruzeiro é o único time brasileiro já garantido na edição do próximo ano por ter vencido a Copa do Brasil. Hoje a equipe está em 10º lugar no Brasileirão, mas se encerrar o ano entre os seis primeiros, uma vaga a mais é cedida ao sétimo lugar.

A participação de mais duas equipes na Libertadores de 2019 dependerá dos resultados da edição atual da competição e da Copa Sul-Americana. Grêmio e Palmeiras disputam as semifinais da Libertadores e ainda tem chances de avançar à final.

Brasileiros jogam

Na próxima terça-feira, o Grêmio recebe o River Plate no Rio Grande do Sul com a vantagem de 1 a 0. Já o Palmeiras encara o Boca Juniors em sua Arena na quarta-feira, as 21h45 tentando reverter o placar de 2 a 0 para os argentinos. Caso uma das duas equipes brasileiras levante o troféu da Libertadores, e permaneça no Top 6 do Campeonato Brasileiro, o oitavo colocado da tabela também garante sua vaga.

Sul-Americana

Na Copa Sul-Americana, ainda disputando as quartas de final estão Atlético Paranaense, Bahia e Fluminense. O time do Paraná venceu o Bahia por 1 a 0, em Salvador e o Fluminense empatou com o Nacional do Uruguai em 1 a 1, no Rio de Janeiro. Caso um deles triunfe e seja campeão, a conta fecharia em nove vagas na Libertadores de 2019 para os brasileiros.

De qualquer maneira, as nove vagas na Libertadores 2019 estarão definidas no início de dezembro. Até lá, vale aumentar a torcida dessas equipes para que o Brasil conquiste o maior número de participantes na competição continental desde sua criação, em 1960, ultrapassando a edição de 2017 que bateu recorde de times tupiniquins.



sábado, 27 de outubro de 2018


UMA ELEIÇÃO QUE PODE SER ESCRITA COM UMA LIÇÃO AOS DESMANDOS DESSES POLÍTICOS NEFASTOS, CORRUPTOS E SAQUEADORES DA REPÚBLICA.
NÃO SE TRATA DE SIMPLESMENTE ELEGER O PREFERIDO, IMPORTAM SIM! SEPULTAR ESSE BRASIL ONDE ESSES FACÍNORAS DA POLÍTICA BRASILEIRA, PRATICARAM TODA SORTE DE CRIME.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Observando as entrevistas do candidato do PT Fernando Haddad, não posso negar que pela aparência e trejeitos, pode se tratar de uma pessoa educada. Porém, o vejo cercado e asfixiado pelos coletivos partidários, xiitas, xenófobos e excludentes, partisans mais da agremiação, menos de Lula. São esses que patrulham e impõe ao candidato já apelidado de SEGUNDO POSTE toda sorte de acontecimentos, a maioria apimentado de trapalhadas, as mais frágeis e descabidas.

Ficam aqui as perguntas: então por que aceitar uma candidatura, para no meio da viagem, sentir a asfixia de sua personalidade? E se eleito Haddad teria que tomar a “benção” do padrinho Lula? Ou numa eventual eleição, se comportara como foi com Dilma Rousseff que renegou a companhia do cacique Lula?

Temos pelo resultado das urnas de 7 de outubro um cenário preocupante para o PT. Foi destruído nos quadrantes do país, e só fez “espuma”, no nordeste, onde todos sabem existe o maior número do programa “Bolsa família”. Essa é a realidade.

Afinal onde estava a militância petista? A CUT e o MST, que não avermelharam com a mesma intensidade as ruas e praças do país.

Essa eleição pós Lava Jato, com a Polícia Federal de olho no dinheiro das campanhas, para descobrir a origem dos milhões que foram injetados em campanhas anteriores, conforme descrevem as milhares de paginas das delações e processos da Lava Jato fez a militância profissional encolher, afastou-os das ruas.

Já o direitista Jair Bolsonaro segundo se avalia fez a campanha com o apoio dos evangélicos, e do agro negócio. Razão pela qual as cidades onde a produção agrícola pontua, foram os redutos de maior votação para o candidato.

No contexto geral a eleição foi suja, mentirosa e contaminada pela fake news. Os órgãos responsáveis no combate, mesmo com apoio da própria imprensa comprometida, com a informação fidedigna, ou o comentário opinativo, não fez com que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desse a resposta esperada para o eleitorado.

Agora perdura o “terror das urnas eletrônicas”, essa parafernália, dita não confiável por técnicos do maior respeito na área tecnológica. Apático, inoperante e acuado sem resposta firme convincente, o TSE é um mero expectador nessas eleições.

O segundo “terror” são as escaramuças montadas onde prevalece à intimidação, a provocação, com o fenômeno de serem os novos agentes das campanhas, iniciante no processo, montam armadilhas provocativas, delineadas nos campus das universidades federais, onde o PT mantém seu quinhão eleitoral.

No cenário enfrentado pelo candidato do Lula, a massa de 26 milhões de evangélicos, comandado por pastores, em nome da fé, por conseqüência ótimo indicador, para apontar o lado, da mesma forma que o tradicional quadro, mostra de forma pedagógica duas entradas: a do “céu e a do inferno”.

O Partido dos Trabalhadores não está perdendo as eleições de agora. O seu aniquilamento foi acelerado pela corrupção em que seu mais alto clero. A prole petista naufragou no dilema da incompetência, eis por que se moldou nas diretrizes dos caciques do PT, mas capitulou pela pretensiosa proposta de ser Poder acima de tudo.

Faltou ao PT, à humildade, a didática política, o esclarecimento a massa popular, em seu lugar o partido ofereceu vantagens, cargos públicos, trilhou e aparelhou o judiciário, as universidades federais, as escolas públicas e empresas governamentais. Cooptou juízes, servidores e professores.

Esse grupo que está no poder a 20 anos, criou os balcões de negócios. A lista é extensa e começa pelo BNDS, Petrobrás, Furnas e tantas outras estatais.

Alimentou a gula de servidores insolentes, xenófobos, da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, todos com agências inchadas de servidores e terceirizados. Tudo em nome da causa do projeto de poder do PT. Uma proposta excludente e feita para servir a poucos senhores.

Esses facínoras do serviço público articularam no Congresso, e aprovaram o mais venal esquema de gratificações e vantagens. Só no judiciário no período em que o salário mínimo aumento pouco mais de 30%, esse segmento público ganhou 168% de aumento. Muitos magistrados ardilosos, manobraram no Congresso e hoje em flagrante ofensa moral ao cidadão, abocanha todo mês robusta verba de “auxílio moradia”, um autêntico ultraje.

Com um STF instigante, fustigado por decisões das mais confusas e contraditórias, onde ministros a todo momento protagonizaram o caos na mais alta Corte do País, a insegurança jurídica têm sido preocupante.

É neste cenário débil que Bolsonaro, se agarrou e acenou com mudanças. Mas é preciso ir mais além, o país não pode parar. Temos que retomar o emprego. Impulsionar a indústria, a produção do campo, e criar postos de trabalho decente.

É preciso abandonar essa faceta republicana de manter uma máquina pública, estática, usurpadora, cuja folha salarial consome três centenas de bilhões por ano. Modelo que não existe em nenhum outro país do globo.

Em troca, eles oferecem a morosidade, o desapego ao trato urbano com o cidadão, e ainda prat9icam a truculência verbal e ameaçadora. É aquela velha frase do: “sabe com quem está falando”, ou ”aqui quem manda sou eu” e ainda “cala a boca”, ou “vá escafundar no lixo”, como esbravejou o grosseirão ex-ministro Joaquim Barbosa em um dos seus rompantes quando destratou numa sessão do STF, um advogado que estava na tribuna.

Com um partido desconhecido. Sem minutagem no horário da propaganda eleitoral, Jair Bolsonaro, já pode se considerar um vitorioso.

A velha oligarquia dos donos do Brasil, e o populismo para o compadrio, de toda forma já está com os dias contados, assim seja para a felicidade dos bons brasileiros.

O presidenciável pode não significar o ideal, mas e a oportunidade do Brasil dar uma lição nos enganadores e corruptores da nação.

Serão quatro anos de um novo Congresso, da administração pública nos governos estaduais e assembléias. É possível que ao fulminar essa gente nefasta, venha emergir uma NOVA ERA.


segunda-feira, 22 de outubro de 2018


O PLEITO FAKE NEWS PROTAGONIZOU O CLIMA DA CAMPANHA PRESIDENCIAL. A PIROTECNIA PETISTA NÃO FOI O BASTANTE PARA FAZER O PIEGAS CANDIDATO POSTE HADDAD DECOLAR. ONDA BOLSONARO SUFOCOU O PT. PARTIDO ESTÁ SEM RUMO. AGORA RENEGA SUAS ORIGENS, DELETOU A COR VERMELHA. MINISTRA DO TSE ROSA WEBER LONGE DA REALIDADE VIRTUAL. E O STF "DESNECESSÁRIO". ISSO JÁ FOI DITO.

ROBERTO MONTEIRO PINHO 

O destaque dessa campanha eleitoral é a onda de fake news, uma metamorfose de informações, onde 80% se traduzem em mentiras, postadas e replicadas por várias e várias redes sociais, se constituindo num mar de discórdia e desinformação, onde o eleitor menos esclarecido é induzido a erro de avaliação mortal e pragmática dos candidatos.

Isso não é novo. Na eleição presidencial americana, os afetos dos presidenciáveis Donald Trump e Hillary Clinton protagonizaram o mesmo cenário, e o resultado, foi desastroso. Um pleito contaminado, com surpresas, sendo a maios delas a eleição nada previsível pelas fake news e até mesmo a imprensa norte americana.

Embora tenha esse paradigma, por sua vez. Aqui pouco se fez, mesmo assim, e o resultado está sendo desastroso sobre todos os aspectos.

Fazendo um retrospecto, podemos encontrar momentos dilacerados de postagens de petistas, dando como certa a nulidade do processo que resultou na condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trancafiado numa cela da Policia Federal em Curitiba.

Recente a cúpula petista inventou mais uma dessas escaramuças eleitorais, requerendo do judiciário a nulidade da candidatura de Bolsonaro.

No grito e com situações inusitadas, em desespero da causa, uma enxurrada de 57 medidas, habeas corpus e cautelares, inundaram o judiciário brasileiro, apesar da celeridade nas decisões (o que hostiliza milhões que esperam anos a solução de uma ação) todas sem êxito. Tentativas das mais criminosas, chegaram a ter em mãos uma liminar concedida por juiz de segunda instância, mandando soltar Lula.

Os “três patetas”, como ficaram conhecidos os parlamentares que assinaram o pedido de HC, após o fiasco jurídico da medida teve ainda, manifesta contrariedade do próprio Lula, que condenou, e deu como precipitada a ação impetrada a seu favor.

No conceito da opinião pública, na dor da decepção do líder maior, estava amais uma vez a reavaliação, do quanto os quadros do PT, age quando se trata de alcançar resultados em seu beneficio, mesmo que esses sejam atabalhoados e nada alvissareiros.

No auge dos acontecimentos, o pedido de providencias junto a Secretaria de Direitos Humanos da ONU, soou para o planeta, como uma tentativa fútil, descabida e deformada, demonstrando fragilidade dos autores, notadamente daqueles que estavam na missiva.

Para o alto comissariado da ONU, o pedido, insistente e intermitente, apenas tramitou como qualquer outro. Afinal a ONU está envolvida em questões maiores, a exemplo da pacificação e mediação em conflitos, onde milhões de pessoas são assassinados pelos ditadores em nações em conflito armado.

Confidenciou um funcionário da organização, “é injusto, ocupar nosso tempo com um caso que sequer é reconhecido como privação de direitos humanos”.

Durante meses, petistas atônitos, embevecidos pela equivocada liderança do Partido dos Trabalhadores, que já tinha demonstrado sua falência moral e material nas eleições municipais de 2016, quando perdeu 80% dos seus quadros nas câmaras e municípios, fazendo com que vereadores e prefeitos voltassem para suas origens. A fake news, acabou sendo o maior veneno, para os presunçosos membros do PT.

Embriagados em busca de retomada e continuidade de um projeto desastroso e inviável de um socialismo tupiniquim as cores da legenda, o PT, mergulhou nas trevas da discórdia em suas próprias fileiras. O resultado do pleito de 7 de outubro traduz melhor e com dados, a segunda tragédia eleitoral do partido.

Recente o Integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) reunidos em Brasília apontaram que as instituições brasileiras estão omissas diante dos atos de violência e da disseminação de fake news associados às eleições no país.   

É inquietante observar que a presidente do TSE Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber e as demais autoridades demonstrem fragilidade diante das denúncias de fake news, permitindo que o processo eleitoral brasileiro chegasse ao limite da intolerância.

O judiciário como um todo, vem demonstrando inquietante e preocupante devido às inúmeras situações em que seus membros, até mesmo da alta Corte do país, estão envolvidos quando prolatam decisões conturbadas e suspeitas, seja através de (delações ou sentenças) favorecendo os vilões que promoveram a maior onda de corrupção política do planeta.


domingo, 21 de outubro de 2018


ANÁLISE & POLÍTICA
   “Jornalismo opinativo com informação precisa e contundente”


ROBERTO MONTEIRO PINHO

Pesquisas: Bolsonaro dispara e Haddd recua

Pesquisa DataPoder360 nos dias 17 e 18 de outubro de 2018 (últimas 4ª e 5ª feiras) indica que Jair Bolsonaro (PSL) tem 64% dos votos válidos –aqueles que excluem brancos, nulos e indecisos na pesquisa. Fernando Haddad (PT) tem 36%. Nunca em eleições presidenciais brasileiras houve uma virada num 2º turno, mesmo quando a diferença entre os candidatos era menor do que a atual – o levantamento foi finalizado a 10 dias da disputa.

Votos totais...

A pesquisa entrevistou 4.000 pessoas em 413 cidades em todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é BR-08852/2018. Quando se consideram os votos totais, Bolsonaro tem 57% das intenções de voto. Haddad, 31%. Há 9% dos eleitores que dizem votar em branco ou nulo. Outros 3% não sabem ou não quiseram responder.
Chance “zero” de Haddad

A pergunta que ainda fazem é: Fernando Haddad ainda pode vencer? Alguns ainda acreditam, mas a maioria dos analistas não vê o que poderia impedir a eleição de Bolsonaro como presidente em 28 de outubro, tão poderosa é a onda que ele surfa há mais de um mês.
Pesquisa Datafolha. Haddad fala para AFP
A última pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 17 e 18 de outubro, aponta Bolsonaro com 59% dos votos válidos, contra 41% para o substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Essa pessoa está liderando as pesquisas, mas vai perder", assegurou em recente entrevista à AFP Haddad sobre Bolsonaro.
Reviravolta?
"Isso é altamente improvável", estima Paulo Sotero, presidente do Brazil Institute do Wilson Center, em Washington. "As pesquisas apontam uma vitória de Bolsonaro, e com uma margem confortável". Os consultores do Eurasia Group são menos categóricos: "As chances de isso acontecer são baixas. Haddad tem 25% de chance de ganhar".
Ao contrário da "frente republicana" que na França conseguiu barrar a extrema direita, no Brasil "não há tradição de frente antifascista", aponta Maud Chirio, da Universidade Paris-Est-Marne-la-Vallée. Porém Haddad até agora não conseguiu formar a "frente democrática" de que precisa.
Surpresa da direita
Os partidos "não têm a experiência de eleições em que um candidato de extrema-direita, esta é a primeira vez". Outro obstáculo para o candidato de esquerda: "a bílis alimentada contra o PT também impede que os partidos se aliem a Haddad", diz a historiadora.
“Ciro roeu a corda”
Assim, Ciro Gomes, o candidato do PDT (centro esquerda), que ficou em terceiro no primeiro turno com 12,5% dos votos, limitou-se a oferecer "apoio crítico" ao PT, antes de partir para a Europa. Haddad também não pode contar com a ecologista Marina Silva, tampouco com influentes centristas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ou o ex-presidente do Supremo Tribunal Joaquim Barbosa.
Cid Gomes detonou o PT
O irmão de Ciro, o senador Cid Gomes, jogou sal nas feridas: o PT "vai perder a eleição e vai ser bem feito", disse no início desta semana. Em 13 anos de poder (2003-16) ele "fez muita bobagem". Questionado pelo jornal Folha de S.Paulo, Cid Gomes suavizou o comentário: "Acho que Haddad é o melhor. Mas uma vez que ele tem uma chance mínima de ganhar" o PT "deve fazer sua autocrítica".
Esperança
Debora Diniz, antropóloga e professora de Direito da Universidade de Brasília. "Não pensem que tudo está garantido". "A resistência de Bolsonaro de ir a um debate público diz muito sobre sua fraqueza", acrescenta ela. Haddad, professor universitário de tom de voz comedido, não conseguiu levar à arena de um debate televisivo um Bolsonaro cujas fórmulas incisivas e até violentas têm um impacto maior nas redes sociais, que se tornaram sua máquina de guerra.
Fora dos debates
Entre os dois turnos de 7 e 28 de outubro, seis debates foram previstos. Mas Bolsonaro se esquivou de todos "por razões médicas". E "estratégicas", segundo admitiu. Na reta final, Haddad precisou reorientar sua campanha. Ele parou suas visitas semanais a Lula na prisão, retirou a foto de seu mentor político das propagandas na televisão, substituiu o vermelho do PT pelo verde e amarelo da bandeira nacional. Como Bolsonaro.
E "a ordem do QG do PT foi de investir no eleitorado mais pobre e nos grupos evangélicos", escreveu na quarta-feira o jornal Folha de S.Paulo. Haddad vai se envolver com seus líderes a "defender os valores da família". O apoio dado pelas igrejas evangélicas a Bolsonaro antes do primeiro turno foi crucial, especialmente a poderosa Igreja Universal.
Banco do Brasil lidera ranking de reclamações de clientes

O Banco do Brasil é a instituição financeira que mais recebeu reclamações de clientes no terceiro trimestre de 2018, seguido pelo Bradesco e pelo Santander. As informações foram divulgadas no dia 15 de outubro pelo Banco Central (BC).

A pesquisa foi feita com bancos que possuem mais de 4 milhões de usuários, e gerou um índice de reclamações de clientes para cada um deles. Para obter esse valor de forma justa, e considerando o tamanho do banco em relação ao número de queixas, o Banco Central divide o número de reclamações recebidas de cada instituição financeira pelo número de clientes do banco, e multiplica por um milhão.

Bradesco e Santander

O índice de queixas do Bradesco, segundo colocado no ranking do terceiro trimestre, ficou com 22.55, registrando 2.151 queixas. Já o Santander, na terceira posição da lista, marcou 22.10 no índice e obteve 933 reclamações.  Ao todo, o Banco Central recebeu 9.878 reclamações contra todas as instituições financeiras. A maioria dos problemas registrados são relacionados também, a oferta ou prestação de informação de produtos e serviços de forma inadequada.

O professor...
Na Coréia do Sul, o alto status social dos professores combina estabilidade, bons salários e rigorosos requisitos de admissibilidade na carreira. Já na Finlândia, o salário não é dos mais altos quando comparado à média das demais profissões; mas o prestígio, sim.
O que esses países têm em comum?
A contratação de professores é seletiva, a profissão é valorizada e, mais importante, a carreira é estimulante, o que atrai bons profissionais para as salas de aula.
E esse foco na qualidade dos professores se reverteu em bons resultados no influente ranking Pisa, organizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que avalia o desempenho de jovens de 15 anos em ciências, matemática e leitura em 75 países.
Organização revela dados importantes
"A qualidade da educação de um país nunca será maior que a qualidade dos seus professores", definiu em entrevista à BBC News Brasil Andreas Schleicher, o idealizador do Pisa e diretor da área de educação da OCDE. E, para ter bons professores, é preciso atrair as pessoas mais talentosas para a profissão, oferecendo uma carreira desafiadora, além de boas condições de trabalho, diz Schleicher.
Japão...
No Japão, por exemplo, é exigido que os professores troquem de escola periodicamente, para garantir um equilíbrio entre novatos e profissionais experientes nas escolas localizadas em áreas mais pobres do país.
E há incentivos aos professores para que assumam turmas com alunos em "desvantagem social e econômica", como antecipação de promoções para cargos de gestão e a possibilidade de escolher a próxima escola onde quer trabalhar.
Brasil
No Brasil, prevalece a progressão salarial por tempo de serviço e, em geral, faltam incentivos para que professores assumam projetos complexos e desafios.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018


BATALHA DO FAKE NEWS PROTAGONIZA AS ELEIÇÕES. PROPOSTAS E PROGRAMAS DE GOVERNO DERAM LUGAR AS ACUSAÇÕES FACCIOSAS. PARTIDÁRIOS DO CANDIDATO PETISTA HADDAD DERAM INÍCIO AS PROVOCAÇÕES E SE PERDERAM EM DEVANEIOS. IMPOSSÍVEL PARA O PT MASCARAR SUA PROPOSTA CRIMINOSA DE SOCIALIZAR E ATERRORIZAR O PAÍS GOLPEANDO A DEMOCRACIA. O ESQUIZOFRÊNICO DO JOSÉ DIRCEU DEU O RECADO DO CHEFE PRESO EM CURITIBA: “TOMAMOS O PODER A FORÇA”. PESQUISAS APROVAM BOLSONARO E O PT RECUA. MUDOU AS CORES DA BANDEIRA, FREQUENTAM MISSAS E FALAM EM AMOR FRATERNO. ACIONARAM O VALE TUDO PARA TENTAR GANHAR A PERDIDA ELEIÇÃO.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

A eleição no país caminha para o seu final. Dois fatores tiveram forte influência no primeiro turno, as redes sociais e o episódio do esfaqueamento do candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL).

É visível que o episódio que envolveu o presidenciável, deu a ele maior visibilidade, a ponto de suplantar os demais concorrentes em exposição na mídia nacional e até mesmo internacional.

Outro fator decisivo nessas eleições foram as centenas de milhares de postagens das candidaturas, muitas das quais fake news, e que tiveram um efeito até certo ponto danoso para todos. Quanto a esse ingrediente na campanha, de certa forma todos também concordaram que poderia ter sido evitado pelos provedores de internet e o próprio Tribunal Superior Eleitoral - TSE.

Após os resultados veio à decepção para políticos tradicionais, que não se reelegeram e alguns tiveram votação medíocre.  Isso demonstrou que o eleitor está cansado das falsas promessas e mostrou sua indignação não votando nesses candidatos.

Todos reclamam e com razão de que os políticos abandonaram a apresentação de propostas para pontuar em ataques aos adversários e com isso o nível da campanha foi um dos mais baixos na história política do país.

A discussão dos temas que aflige o brasileiro teria que ser colocado na mesa dos debates e nas propostas dos candidatos, para que o eleitor pudesse fazer a seleção daquilo que mais lhe convém ao dar o voto.

Os Institutos de pesquisas até a data limite do registro das candidaturas trabalhavam com a hipótese de Lula participar do pleito. Com isso a CNT/MDA divulgou no dia 19 de agosto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança das intenções de voto para presidente da República em 2018 com 32,2%. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em seguida com 19,8% e a ex-ministra Marina Silva (REDE) com 12,1%.

Com Lula fora da disputa, o seu vice Fernando Haddad, entrou na disputa direta, e terminou o segundo com. Encerrada a votação, Jair Bolsonaro alcançou 46,03%, Haddad 39,28%, Ciro 12,47%, Alckmin 4,76% e Amoedo 2,50% os mais votados.

Os primeiros números dos institutos começaram surgir essa semana. O Datafolha aponta que Bolsonaro têm 58% e Haddad 42%. Já o Instituto Paraná vai mais além, aponta 69,6% para Bolsonaro e 30,4% para Haddad.

Nos bastidores, eleitores anônimos, sem qualquer identidade com as cúpulas de campanha, voltam ao bombardeio de Fake News, que são constantemente desmentidos pelos candidatos. Alguns desses fakes são altamente nocivos ao processo democrático, e ferem o estatuído na Constituição Federal, quanto ao risco de ofensa à honra e a deturpação de fatos legados aos candidatos.

Uma guerra sem fim, incessante e constante, de tal forma que seu controle só poderia ter êxito, se os provedores de internet, saíssem do ar. Ademais na rede whatsapp estão as mais cruéis, e hilárias postagens. Ai está o verdadeiro fenômeno dessas eleições ainda que com biometria, um engodo para o país, que amarga um atraso de anos, quanto ao voto não ser obrigatório. E se o fosse, com o resultado de 29% de eleitores fora das ornas, certamente este número dobraria.

Quanto às diferenças, pende para o Partido dos Trabalhadores a pior parte, onde a perda de identidade, e a tentativa de ganhara a eleição, apela para mudanças no seu perfil dito ideológico, muda as cores vermelha para o verde amarelo e isola seu líder e fundador Lula.
Dizem os mais próximos do ex-presidente, que houve entre ele o PT uma ruptura, a ponto de Lula romper com Haddad e sair de vez do contexto dessa eleição.

O fato é que o brasileiro enfrenta essa overdose de mentiras e ironias, o que deve se acentuar na propaganda no curso do horário eleitoral do rádio e da TV e na reta final do segundo turno.


domingo, 14 de outubro de 2018


ANÁLISE & POLÍTICA
   “Jornalismo opinativo com informação precisa e contundente”


ROBERTO MONTEIRO PINHO

Pesquisa XP/Ipespe: Bolsonaro lidera com 59%
Primeira pesquisa XP/Ipespe para o 2º turno da disputa presidencial mostra Jair Bolsonaro (PSL) na liderança com 59% das intenções de votos válidos, 18 pontos percentuais a mais que Fernando Haddad (PT), que tem 41%. Quando considerando os votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Bolsonaro tem 51% contra 36% do petista. Brancos e nulos somam 10%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e a pesquisa foi feita por telefone de 8 a 9 de outubro.
Candidato já têm os ministeriáveis
Embora tenha vazado para as redes sociais e jornalões o presidenciável Jair Bolsonaro - PSL (vencendo as eleições de 28 de outubro), andou revelou a confidentes os nomes dos possíveis ministeriáveis do seu futuro governo. Já são 9 dos 15 prováveis para ocupar a Esplanada dos Ministérios. Bolsonaro prometeu reduzir os 29 ministérios a 15 e ainda não negociar os cargos em troca de apoio no Congresso.
Os ministeriáveis...
Além do economista Paulo Guedes, o coordenador da campanha, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), é o preferido para chefe da Casa Civil, pasta que acumularia também a relação com o Legislativo, hoje tema que está sob os cuidados da Secretaria de Governo. A Educação uniria as pastas de Cultura e Esportes e seria administrada por Stravos Xanthopoylos, um dos principais conselheiros de Bolsonaro para educação. Ele é diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e ex-integrante da Fundação Getulio Vargas.
Saúde e economia...
Para a Saúde, um nome cotado é o de Henrique Prata (amigo pessoal de Bolsonaro), e presidente do Hospital do Câncer de Barretos. Nelson Teich empresário e médico oncologista do Rio também está sendo cogitado. Paulo Guedes assumiria, em caso de vitória no 2º turno, o Ministério da Economia, pasta que reuniria Fazenda e Planejamento. Há uma indefinição sobre o futuro do Ministério de Indústria e Comércio Exterior: se ele seria agregado à Economia ou se mantido como pasta independente.
Transportes
Para comandar os Transportes, Bolsonaro tem preferência por Osvaldo Ferreira, general quatro estrelas da reserva. O militar tem coordenado uma série de reuniões em Brasília que dão suporte para a construção de um plano de governo. Ele comanda as propostas para infraestrutura. O general da reserva, Augusto Heleno já foi anunciado pelo candidato como seu eventual ministro da Defesa. Heleno mantém uma relação de proximidade com a família do capitão reformado e é o principal ponto de contato do grupo de Brasília com o candidato.
Justiça, Ciência e Tecnologia
Para a pasta de Ciência e Tecnologia, o mais cotado é Marcos Pontes, astronauta brasileiro, que chegou a ser cotado para vice da chapa do PSL. Pontes é o segundo suplente do deputado Major Olímpio (PSL-SP), recém-eleito para o Senado. Para o Ministério da Justiça, o nome do presidente interino do PSL, Gustavo Bebianno, é o mais cotado. Ele é formado em direito pela PUC-Rio e comanda a estratégia jurídica da campanha. Outro nome cotado é o de Antonio Pitombo, advogado de Bolsonaro em ações que o deputado responde no Supremo Tribunal Federal (STF).
Agricultura e Meio Ambiente
O ruralista Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista), pode ocupar o Ministério da Agricultura, (pasta que reuniria também o Meio Ambiente). O empresário do interior paulista é amigo de longa data do candidato.
Sindicalista perdem cadeiras na Câmara
A bancada sindical da próxima legislatura, que começa no dia 1º de fevereiro de 2019, será menor do que a atual. Nas eleições de 7 de outubro, foram escolhidos somente 33 representantes de sindicatos para a Câmara dos Deputados, contra os 51 que atualmente exercem mandato.

O levantamento foi feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com base nos dados oficial da Justiça Eleitoral. A partir do próximo ano, serão 18 deputados a menos na bancada sindical e, consequentemente, no debate dos interesses dos trabalhadores, como direitos previdenciários e trabalhistas.

Fatores decisivos

A queda segue uma tendência que já vinha se mostrando desde as eleições de 2014, quando a bancada sindical caiu de 83 para 51 membros. Segundo o analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Diap, um conjunto de fatores levou à redução do grupo, que já foi um dos mais atuantes e representativos da Câmara. Primeiro, as reformas trabalhista e sindical enfraqueceram as entidades, que perderam poder para investir nas campanhas eleitorais. “Além disso, houve um erro de estratégia do movimento sindical, lançando muitas candidaturas, o que pulverizou os esforços”, afirmou.

Ele ainda prevê momentos de dificuldades na atuação da bancada. “Com um ambiente hostil, de desregulamentação de direitos trabalhistas, e uma bancada menor, as dificuldades serão enormes”.

PT elegeu 18 cadeiras

Dos 33 deputados que vão compor a bancada em 2019, 29 foram reeleitos e quatro são novos: Airton Faleiro (PT-PA), atualmente deputado estadual; Carlos Veras (PT-PE), presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) pernambucana; Lídice da Mata (PSB-BA), hoje senadora; e Vilson da FETAEMG (PSB-MG).

Câmara terá 200 deputados profissionais liberais e empresários

Dois terços da nova Câmara dos Deputados será composta por deputados eleitos que se declaram empresários ou profissionais liberais, mostrou o levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). O outro terço se divide entre profissionais assalariados de atividades diversas como atores, humoristas, sacerdotes, pastores evangélicos, além de estudantes. 

Empresários

Conforme o levantamento, 133 eleitos de declararam empresários, porém, ainda há 14 produtores do setor de agronegócios e sete comerciantes na nova câmara dos Deputados. Segundo o Diap, esse grupo tende a ser maior porque "um advogado, dono de um grande escritório de advocacia, embora possa viver dos dividendos de seu negócio, prefere se apresentar como profissional liberal do que como empresário."

Liberais

Entre os profissionais liberais, portanto, além de advogados e graduados em Direito, estão médicos, economistas, administradores, jornalistas, engenheiros, enfermeiros, corretores, contadores, médicos veterinários e agrônomos. Nessa categoria, com cerca de 200 deputados eleitos , estão os profissionais cuja renda é proveniente do trabalho sem vínculo empregatício. 

Bancada da Bala

 

No terceiro grupo estão os assalariados: professores, servidores públicos, bancários e policiais; além dos que exercem atividades de natureza diversa, como atores, cantores, apresentadores de TV, humoristas, celebridades, além de pastores e sacerdotes.

 

Bancada da Biblía

 

Em relação a este último grupo, o levantamento mostra que 20 deputados eleitos declararam atividades ligadas à religião: 15 pastores evangélicos, dois sacerdotes, um frade franciscano, um teólogo e um ministro do evangelho. Nele encontram-se parlamentares como Padre João (PT-MG), Sóstenes (DEM-RJ), Frei Anastácio (PT-PB) e Paulo Freire Costa (PR-SP). Já os deputados eleitos Léo Motta (PSL-MG) e Olival Marques (DEM-PA) apresentam-se como cantores gospel.

Militares

Já em relação aos profissionais ligados à segurança pública, o levantamento do Diap mostrou que 32 militares, policiais ou bombeiros foram eleitos. São candidatos como Capitão Augusto (PR-SP) e Delegado Waldir (PSL-GO) que, inclusive, já se candidataram a futura presidência da nova Câmara dos Deputados.

Apesar da “bancada da bala” e da "bancada da Biblía" terem crescido e prometerem uma agenda forte de pautas ligadas à segurança pública e ao conservadorismo nos costumes, pelo menos no papel, os profissionais oriundos dessas profissões, por si só, ainda serão minoria. Os empresários, sejam eles liberais ou conservadores, seguem dominado o Congresso e, enquanto classe, terão o poder de decidir os rumos da Casa.