ROBERTO MONTEIRO PINHO
DOSSIÊ PT: Lula é um ardil que desestrutura a política brasileira e cria expectativa para eleitores e militantes de esquerda.
Mergulhado no
ostracismo pós perda do poder, o PT, tenta se reerguer moralmente, mesmo que
invoque um histórico capaz de aplacar o mal que fez a nação em seus 13 anos de
poder.
Ao completar
40 anos em 2020, o Partido Trabalhadores (PT), liderado pelo seu Capo Luiz
Inácio Lula da Silva, ostenta em sua trajetória um rastro de escândalo. Os
saques foram realizados por petistas do primeiro, segundo e terceiro escalão,
uma metamorfose e gula, jamais vista na história da política mundial,
Foi um ciclo
que durou 698 semanas e cinco dias. Desde a posse de Lula, em Janeiro de 2003
ao impeachment de Dilma, em maio de 2016, na saga dos escândalos políticos e a
onda de corrupção envolvendo militantes do primeiro escalão do governo. Comprovadamente
nos13 anos do petismo, somam mais de R$ 47 bilhões em desvios de verba pública.
Bem lembrado,
já no início de 2004 que surgiram os primeiros sinais do esquema do mensalão, um
DNA que veio ser o maior escândalo do primeiro mandato de Lula. O mensalão era
a propina que o governo pagava, com dinheiro público, a parlamentares para
votar a favor das propostas petistas no Congresso. O articulador do mensalão
foi o ministro José Dirceu, da Casa Civil.
Estima-se que
usaram um total de R$ 200 milhões de verba pública (caixa dois) patrocinado por
empresário beneficiados pelo governo federal. A troca por voto no Congresso trouxe repasses
de verbas para deputados participantes do esquema. No ano seguinte, em 2005, O
então Ministro todo poderoso do governo PT, José Dirceu estigmatizado deixou o
governo.
Dilma Rousseff e Antonio Palocci
Já
debilitada a ex presidente Dilma
Rousseff usou da estratégia demitir os ministros envolvidos em corrupção, (parte
deles herdados de Lula). No listão dos criminosos: Antonio Palocci (Casa
Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva
(Esportes), Nelson Jobim (Defesa) e Wagner Rossi (Agricultura).
Uma
bomba de forte teor ofensivo eclodiu em 2013 e o líder do governo na Câmara,
Arlindo Chinaglia, acusado de envolvimento em fraudes de licitações que
chegaram a R$ 1 bilhão foi afastado. O dinheiro da falcatrua foi enviado para
empresas que financiaram a campanha do PT. Estimam fontes do próprio partido
que os gastos para eleger Dilma foi superior ao da campanha eleitoral nos dois
governos de Lula.
Desde
2014, incluindo a campanha de reeleição, o governo Dilma está envolto nas
acusações de corrupção na Petrobras. O esquema foi descoberto na Operação Lava
Jato e deve ter gerado um desvio de aproximadamente R$ 42,8 bilhões, segundo a
Polícia Federal.
Uma autêntica fábrica de corrupção e práticas
criminosas
O Partido dos Trabalhadores esteve no epicentro
da lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal. Segundo a revista ISTOÉ, (...) foi ele que autorizou a abertura de
inquérito contra 98 políticos citados nas delações da Odebrecht. Ao PT cabe o
papel de protagonista do esquema de corrupção envolvendo contratos da
empreiteira com o governo.
Com a divulgação da lista, a legenda perde, de uma vez por todas, a chance de reconstruir sua imagem diante de um Brasil destroçado sistematicamente nos últimos 13 anos, período em que os petistas desfrutaram das benesses do poder e dilapidaram o patrimônio público em três mandatos completos e um interrompido.
“O lulopetismo representa a maior tragédia da história do Brasil”, diz o historiador e escritor Marco Antonio Villa. “O PT será lembrado para sempre pelo legado que deixa, de autor do projeto criminoso de poder que destruiu a estrutura do Estado brasileiro e da ética republicana”.
Eu acrescento que vai mais além, o grupo
todo, agora alicerçado por articulações pós prisão de Lula, tenta levar o país
para o colo da esquerda que nunca deu certo na política brasileira, e que
sempre pegou carona em privilégios, carinhosos da TV Globo e da mídia dos
veículos que se alimentam dos anúncios públicos.
O
STF agasalha petistas e mergulha na penumbra do descrédito da justiça
Além dos
ex-presidentes e chefes da quadrilha Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma
Rousseff, petistas como o ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, já
preso pelo processo do mensalão, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, o
ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os senadores Lindbergh Farias e
Humberto Costa, a senadora Gleisi Hoffmann, pré-candidata à presidência do PT,
e os deputados Vincentinho, Marco Maia, Maria do Rosário e Arlindo Chinaglia
lideram a extensa lista de surrupiadores.
Todos são acusados de ter participado de esquemas de corrupção, caixa dois, compra de votos, troca de favores e outras ações ilícitas. “O PT amplificou um sistema de promiscuidade com empresariado e isso tudo terminou contaminando o conjunto das obras partidárias que fez”, diz o cientista político José Lavareda. “Ou seja, o Brasil terá como lembrança do período petista os fatos revelados para a sociedade pela operação Lava Jato”.
Existe de fato, e confirmado pela agremiação, em andamento a reedição do projeto de poder do PT, tentativa anterior que faliu o Brasil ao lotear cargos públicos, saquear estatais em bilhões de reais e instaurar uma profunda crise, por sua vez faliu também o Partido dos Trabalhadores.
Nas últimas eleições
municipais, o resultado dos escândalos foi visto claramente nas urnas: passou
de terceiro partido com mais cidades sob a sua gestão para o décimo, ao eleger
apenas 256 prefeitos em todo o Brasil — em 2012, 630 prefeituras eram
comandadas pelo PT, um encolhimento de 60%. “Muito provavelmente o PT não vai
ter mais a influência que um dia teve no Brasil. O partido virou um cadáver
difícil de ser administrado politicamente, um estorvo, uma herança que ninguém
quer lembrar”, diz Vila. “Não dá mais para usar o Bolsa Família para ganhar votos,
o PT virou o partido do petrolão”, completa.
FHC um
carreirista de luxo
O tucano
Fernando Henrique Cardoso, uma mistura de socialista festivo e liberal
político, foi o principal político que
se empenhou em salvar o projeto de poder comunista-socialista representado pelo
petismo ainda no seu nascedouro, no ano de 2005.
Em 2002 quando ainda exercia a presidência do Brasil, Fernando
Henrique Cardoso desempenhou papel central na articulação política e
diplomática na América Latina e em Washington para fracassar a deposição por
meio de intervenção militar do então ditador e presidente venezuelano Hugo
Chávez.
Se o PT navegou por 13 anos na superfície política do país,
agradece ao socialista Fernando Henrique Cardoso. Que por sua vez, está na
cumplicidade dos atos praticados pelos petistas corruptos e os detratores do Centrão,
um quadrilhão de “ralé política” que promoveu a destruição econômica, a
corrupção generalizada e a delinquência institucional no país. Em suma:
FHC é um membro dessa quadrilha.
O chavismo no cardápio da esquerda
Defensor continuo
da ideologia autoritária e antidemocrática do socialismo, o bolivarianismo
chavista não teria sobrevivido. Como sabemos, os venezuelanos hoje morrem de
fome sob um regime de ditadura comunista tutelada por Cuba, um país, tão belo e
histórico no Caribe, mas que escravisa sua população de forma miserável, para
financiar líderes do Comunismo fidelista. Convém ressaltar que esse esquema tem
laços explícitos com o terrorismo islâmico e com o tráfico internacional de
drogas e com o crime organizado.
O Foro de São
Paulo, consultando sua composição, é composto pela liderança de FHC, por sua
vez é presidido estatutariamente e em regime de rotativo, pela jornalista Miriam
Leitão, uma militante mal resolvida, que pouco explicou suas ações em prol do
proletariado, vez que eu trilhei por essa estrada nos anos “60 e 80”, e nunca
ouvi nada que comprovasse 10% do que alega ter feito em prol da causa.
O erro dessa gente
nefasta é se escusar de saber, que toda uma geração, que viveu esses dias maledicentes
com saqueadores, cínicos e excludentes, viu a história de perto.
“Errado não deixa de ser errado porque a maioria compartilha”.
Leon Tolstói
Editoria: NúcleoTRIBUNANews/ISTOÉ/Por:
Roberto Monteiro Pinho/Imagem: Internet