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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

DOSSIÊ PT: Lula é um ardil que desestrutura a política brasileira e cria expectativa para eleitores e militantes de esquerda.

Mergulhado no ostracismo pós perda do poder, o PT, tenta se reerguer moralmente, mesmo que invoque um histórico capaz de aplacar o mal que fez a nação em seus 13 anos de poder.

Ao completar 40 anos em 2020, o Partido Trabalhadores (PT), liderado pelo seu Capo Luiz Inácio Lula da Silva, ostenta em sua trajetória um rastro de escândalo. Os saques foram realizados por petistas do primeiro, segundo e terceiro escalão, uma metamorfose e gula, jamais vista na história da política mundial,

Foi um ciclo que durou 698 semanas e cinco dias. Desde a posse de Lula, em Janeiro de 2003 ao impeachment de Dilma, em maio de 2016, na saga dos escândalos políticos e a onda de corrupção envolvendo militantes do primeiro escalão do governo. Comprovadamente nos13 anos do petismo, somam mais de R$ 47 bilhões em desvios de verba pública.

Bem lembrado, já no início de 2004 que surgiram os primeiros sinais do esquema do mensalão, um DNA que veio ser o maior escândalo do primeiro mandato de Lula. O mensalão era a propina que o governo pagava, com dinheiro público, a parlamentares para votar a favor das propostas petistas no Congresso. O articulador do mensalão foi o ministro José Dirceu, da Casa Civil.

Estima-se que usaram um total de R$ 200 milhões de verba pública (caixa dois) patrocinado por empresário beneficiados pelo governo federal.  A troca por voto no Congresso trouxe repasses de verbas para deputados participantes do esquema. No ano seguinte, em 2005, O então Ministro todo poderoso do governo PT, José Dirceu estigmatizado deixou o governo.

Dilma Rousseff e Antonio Palocci

 

Já debilitada a ex presidente Dilma Rousseff usou da estratégia demitir os ministros envolvidos em corrupção, (parte deles herdados de Lula). No listão dos criminosos: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esportes), Nelson Jobim (Defesa) e Wagner Rossi (Agricultura).

 

Uma bomba de forte teor ofensivo eclodiu em 2013 e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, acusado de envolvimento em fraudes de licitações que chegaram a R$ 1 bilhão foi afastado. O dinheiro da falcatrua foi enviado para empresas que financiaram a campanha do PT. Estimam fontes do próprio partido que os gastos para eleger Dilma foi superior ao da campanha eleitoral nos dois governos de Lula.

 

Desde 2014, incluindo a campanha de reeleição, o governo Dilma está envolto nas acusações de corrupção na Petrobras. O esquema foi descoberto na Operação Lava Jato e deve ter gerado um desvio de aproximadamente R$ 42,8 bilhões, segundo a Polícia Federal.

 

Uma autêntica fábrica de corrupção e práticas criminosas 

O Partido dos Trabalhadores esteve no epicentro da lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Segundo a revista ISTOÉ, (...) foi ele que autorizou a abertura de inquérito contra 98 políticos citados nas delações da Odebrecht. Ao PT cabe o papel de protagonista do esquema de corrupção envolvendo contratos da empreiteira com o governo.

Com a divulgação da lista, a legenda perde, de uma vez por todas, a chance de reconstruir sua imagem diante de um Brasil destroçado sistematicamente nos últimos 13 anos, período em que os petistas desfrutaram das benesses do poder e dilapidaram o patrimônio público em três mandatos completos e um interrompido.

 “O lulopetismo representa a maior tragédia da história do Brasil”, diz o historiador e escritor Marco Antonio Villa. “O PT será lembrado para sempre pelo legado que deixa, de autor do projeto criminoso de poder que destruiu a estrutura do Estado brasileiro e da ética republicana”.

Eu acrescento que vai mais além, o grupo todo, agora alicerçado por articulações pós prisão de Lula, tenta levar o país para o colo da esquerda que nunca deu certo na política brasileira, e que sempre pegou carona em privilégios, carinhosos da TV Globo e da mídia dos veículos que se alimentam dos anúncios públicos.

O STF agasalha petistas e mergulha na penumbra do descrédito da justiça

Além dos ex-presidentes e chefes da quadrilha Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, petistas como o ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, já preso pelo processo do mensalão, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os senadores Lindbergh Farias e Humberto Costa, a senadora Gleisi Hoffmann, pré-candidata à presidência do PT, e os deputados Vincentinho, Marco Maia, Maria do Rosário e Arlindo Chinaglia lideram a extensa lista de surrupiadores.

Todos são acusados de ter participado de esquemas de corrupção, caixa dois, compra de votos, troca de favores e outras ações ilícitas. “O PT amplificou um sistema de promiscuidade com empresariado e isso tudo terminou contaminando o conjunto das obras partidárias que fez”, diz o cientista político José Lavareda. “Ou seja, o Brasil terá como lembrança do período petista os fatos revelados para a sociedade pela operação Lava Jato”.

Existe de fato, e confirmado pela agremiação, em andamento a reedição do projeto de poder do PT, tentativa anterior que faliu o Brasil ao lotear cargos públicos, saquear estatais em bilhões de reais e instaurar uma profunda crise, por sua vez faliu também o Partido dos Trabalhadores.

Nas últimas eleições municipais, o resultado dos escândalos foi visto claramente nas urnas: passou de terceiro partido com mais cidades sob a sua gestão para o décimo, ao eleger apenas 256 prefeitos em todo o Brasil — em 2012, 630 prefeituras eram comandadas pelo PT, um encolhimento de 60%. “Muito provavelmente o PT não vai ter mais a influência que um dia teve no Brasil. O partido virou um cadáver difícil de ser administrado politicamente, um estorvo, uma herança que ninguém quer lembrar”, diz Vila. “Não dá mais para usar o Bolsa Família para ganhar votos, o PT virou o partido do petrolão”, completa.

FHC um carreirista de luxo

O tucano Fernando Henrique Cardoso, uma mistura de socialista festivo e liberal político, foi o  principal político que se empenhou em salvar o projeto de poder comunista-socialista representado pelo petismo ainda no seu nascedouro, no ano de 2005.

Em 2002 quando ainda exercia a presidência do Brasil, Fernando Henrique Cardoso desempenhou papel central na articulação política e diplomática na América Latina e em Washington para fracassar a deposição por meio de intervenção militar do então ditador e presidente venezuelano Hugo Chávez.

Se o PT navegou por 13 anos na superfície política do país, agradece ao socialista Fernando Henrique Cardoso. Que por sua vez, está na cumplicidade dos atos praticados pelos petistas corruptos e os detratores do Centrão, um quadrilhão de “ralé política” que promoveu a destruição econômica, a corrupção generalizada e a delinquência institucional no país. Em suma: FHC é um membro dessa quadrilha.

O chavismo no cardápio da esquerda

Defensor continuo da ideologia autoritária e antidemocrática do socialismo, o bolivarianismo chavista não teria sobrevivido. Como sabemos, os venezuelanos hoje morrem de fome sob um regime de ditadura comunista tutelada por Cuba, um país, tão belo e histórico no Caribe, mas que escravisa sua população de forma miserável, para financiar líderes do Comunismo fidelista. Convém ressaltar que esse esquema tem laços explícitos com o terrorismo islâmico e com o tráfico internacional de drogas e com o crime organizado.

O Foro de São Paulo, consultando sua composição, é composto pela liderança de FHC, por sua vez é presidido estatutariamente e em regime de rotativo, pela jornalista Miriam Leitão, uma militante mal resolvida, que pouco explicou suas ações em prol do proletariado, vez que eu trilhei por essa estrada nos anos “60 e 80”, e nunca ouvi nada que comprovasse 10% do que alega ter feito em prol da causa.

O erro dessa gente nefasta é se escusar de saber, que toda uma geração, que viveu esses dias maledicentes com saqueadores, cínicos e excludentes, viu a história de perto.

“Errado não deixa de ser errado porque a maioria compartilha”. Leon Tolstói

 

Editoria: NúcleoTRIBUNANews/ISTOÉ/Por: Roberto Monteiro Pinho/Imagem: Internet

 

sábado, 25 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

O jornalismo verdade não pode recuar diante da imprensa militante e manipuladora

A Constituição Federal (1988) garantiu a liberdade de imprensa, a livre manifestação intelectual, artística, científica e de comunicação, além de ser assegurado a todos o acesso à informação. Entretanto, nem sempre foi assim.

 

Nos regimes autoritários brasileiros, como o Estado Novo (1937 a 1945) e Ditadura Militar (1964-1985), os veículos de comunicação estiveram sob intensa censura. O governo tinha total controle da imprensa, de publicações jornalísticas e de atividades artísticas. Havia censores dentro das redações fiscalizando o que os jornalistas escreviam. Os profissionais que não cumprissem suas normas ditatoriais sofriam severas punições, previstas em lei, como, por exemplo, na Lei de Imprensa, criada em 1967. Alem da censura houve inúmeros casos de jornalistas desaparecidos ou mortos pelo regime ditatorial.

 

Ocorreu que a Lei de Imprensa continuou existindo mesmo após o fim da Ditadura Militar. Ela foi extirpada quando O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a lei incompatível com a Constituição em 2009, isso mais de 20 anos após o fim do governo autoritário.

 

O jornalismo, no seu amplo conceito, é uma forma de apurar e esclarecer os fatos ocorridos e contribuir com a sociedade. A transparência e o compromisso com a verdade é singular para quem escreve matérias e notícias. Em anos eleitorais, esse papel se torna ainda mais relevante.

A pandemia...

O papel da imprensa no Estado Democrático de Direito, vem atuando em momentos mais desafiadores para a humanidade, com uma pandemia que já dura quase dois anos. Em decorrência do surto da Covid-19 temos milhares de mortes de pessoas, outras com seqüelas, caos no sistema de saúde pública e particular do país, crise econômica, desemprego e muitas incertezas.

O cenário é para comprometimento com a importância de uma imprensa séria, alienada com o interesse público e, principalmente, livre. No Brasil, a discussão se torna ainda mais relevante, principalmente no contexto atual em que a imprensa é criticada diariamente por governantes e parte da sociedade. A discussão precoce da sucessão presidencial trouxe para este cenário inóspito de pandemia, um ingrediente que em nada contribuir para arrefecer a dor de milhões de brasileiros.

Enquanto profissionais da imprensa são hostilizados, perseguidos, agredidos fisicamente, verbalmente ou virtualmente, e que a bem da verdade são atos praticados por militância política contratada por partidos e coletivos, cujo objetivo serve apenas aos interesses da classe política da nação.

 

O jornalismo conquistou, e por isso é por excelência, denominado de quarto poder, inclusive com a função de fiscalizar e denunciar problemas referentes aos outros três poderes: executivo, legislativo e judiciário. Essa característica da imprensa embasa o processo democrático, por essa razão o jornalismo precisa ser exercido com imparcialidade, apartidarismo e transparência. É fato que a função de fiscalizar, refletir e colocar em debate as questões da sociedade, de interesse social e coletivo, por vezes pode incomodar principalmente aqueles que estão no poder. Onde há poder, flui a tentativa de calar a imprensa. Isso ocorre independentemente de ideologia ou partido político.

 

Advento das redes sociais...

 

Hoje navegamos na revolução digital, democratização da internet e o surgimento das redes sociais que fizeram com que a sociedade, através smartphones, se tornasse gerador de conteúdo. São milhões de informações, textos de opinativos vindas dos quatro cantos do mundo.

 

Isso mudou e impactou diretamente a atividade jornalística em sua essência. São textos corrosivos, tendenciosos, em meio a postagens interessantes, informativas, a exemplo dos grupos de whatsApp que atuam em corrente de grupos, alertando sobre a violência, a mobilidade urbana e os fatos políticos e decisões dos tribunais e legislativo e executivo. Em suma: nada mais se esconde na sombra do biombo do Poder.

 

Segmento ativistas, voltados à pregação dogmática, alimenta uma indústria do ódio, despejando milhares de fake news. Por outro lado o jornalista passou a não ser mais aquele detentor exclusivo da notícia. E caso não tenha um linha própria de escrever e informar, passou a ser apenas um coadjuvante no processo de comunicação. Entre o que é falso ou real, existe um hiato que por mais que se investigue a informação, nem sempre conseguimos detectar a verdade ou mentira.

 

Penso que é o momento de investir no jornalismo tradicional, cujo formato está à margem do denominados “âncoras” de tele noticias, contratados por emissoras de jornalismo tendenciosas, excludentes e ardilosas, uma indústria da desinformação, com o intuito de manipulação, para servir apenas a um senhor- o político.

Temos que dar importância da imprensa para a coletividade, uma vez que o jornalista deve sempre perseguir a verdade, revelar os fatos de interesse público, fornecer contrapontos para que os cidadãos possam analisar e formar opiniões. Nosso papel como profissional é confrontar, ouvir todos os lados, com ética, profissionalismo e exatidão, sempre. A sociedade precisa do jornalismo e a democracia, também. Um jornalismo presente, crítico, profundo. Sem imprensa livre e análise crítica, vamos nos perder na ignorância e na desinformação, muitas vezes, propositalmente produzida, com objetivos escusos.

Núcleo: ANIBRPress/Por: Roberto Monteiro Pinho – Jornalista e escritor/Imagem: Internet


quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

ROBERTO MONTEIRO PINHO: 

A QUARTA VIA - UMA PROPOSTA PARA AJUDAR O BRASIL

Os mais altos escalões da vida pública, do judiciário ao legislativo e executivo, traz o panorama geral de que estamos reféns de uma grandiosa e bem aparelhada milícia política, onde até mesmo os segundo e terceiro escalões da República atuam como soldados do crime.

Lembrando Tolstoi, para ele os Estados, as igrejas, os tribunais e os dogmas eram apenas ferramentas de dominação de uns poucos homens sobre outros, porém repudiava a classificação de seus ideais como sendo anarquistas.


O escritor não acreditava em guerras e revoluções violentas como solução para quaisquer problemas, mas sim em revoluções morais individuais que levariam às verdadeiras mudanças. Afirmava que suas teses se baseavam na vida simples e próxima à natureza dos camponeses e no evangelho e não nas teorias sociais de seu tempo.


Entendo por isso, que a solução, embora defendida por pessoas que não passaram por um regime de exceção. Daí que desconhecem de fato, o que é a opressão e o fim da liberdade.


Os pilares do Poder e seus tentáculos enfraqueceram, por sua perniciosa complacência com os que praticaram e praticam atos contra o Estado. E se os fazem, praticam contra o civil, e por isso ferem princípios humanísticos de toda ordem.


Os que dirigem a nação não podem e sequer deveriam tratar a comunidade como subalternos. O fato de pertencerem a uma estrutura estatizada, não os credencia a praticas, reacionárias, discriminatórias e de flagrante violação aos direitos.


Não lhes dá o direito para que saqueiem os cofres da nação, golpeie o sistema econômico, e pratiquem atos de corrupção ativa e passiva.


Os grupos autodenominados de coletivos, apoiadores, militantes, sejam eles remunerados, ou voluntários, também não pertencem e não compõe o sentimento de muitos que estão fora deste contexto, engessado, movido por ambição, e até revolta contra personagens políticos, seja ele “a ou b”. São abutres financiados, militantes profissionais, que se atrelam ao sistema público, tal qual vampiros suga sua presa.


A enxurrada de publicações nas redes especiais, mescladas a pareceres amadores, a maioria desprovido de conteúdo jurídico sobre a candidatura produzida pela mídia desgarrada do sentimento pátrio, se apega a decisão do juiz federal Sergio Moro em condenar o ex-presidente Lula da Silva a nove anos e meio de prisão por crime praticado quando ocupante de cargo publico eletivo, no caso do “triplex do Guarujá”.


O quadro das manifestações que era “fora Temer, volta Dilma”, com a decisão de Curitiba, ganhou novos contornos.


Agora deputados, senadores, dirigentes e militantes do PT discutem a hipótese de denunciar a condenação do ex-presidente Lula da Silva à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). E foi fato, mais um devaneio que se perdeu na fumaça intencional de articulistas, marqueteiros de plantão.


O assunto não é novo. Quando da condenação do corrupto do ex-ministro do governo Lula, o condenado José Dirceu, a mesma proposta flutuou no meio petista.


Em 2016 um movimento ruidoso e de desencontrados petistas, mirou a internacional OEA para denunciaram o que eles denominaram “golpe” contra a ex-presidente Dilma Rousseff. A organização sequer se pronunciou. Dilma caiu, ruidosamente, destrambelhada, descuidada e isolada, pelo próprio PT, com quem se divorciou em meio ao mandato de presidente.


Tenho vaticinado aqui sobre algumas questões e todas com absoluta presteza ocorreram. O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a condenação do ex-presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha, a “pizza do mensalão”, as decisões maledicentes do STF na “Lava Jato”. E agora a mais PERNICIOSA e CÍNICA absolvição de Lula.

Temos aqui um cenário, cujo radar foca a possibilidade de uma nova proposta para as eleições de 2022. A “Quarta Via”.
  


ROBERTO MONTEIRO PINHO

Uma “Quarta Via” política surge no cenário das eleições de 2022

Diante de um cenário inconsistente sem alternativas e projeto de governo, surge de forma programática o movimento denominado de Quarta Via, que segundo seus idealizadores visa encontrar um nome presidenciável que ofereça de fato a garantia política para resgatar o país da crise econômica e social.

O ano de 1964 foi um ano marcado por um forte trauma no cenário político brasileiro. A deflagração do golpe militar, em 31 de março, estabelecia a crise do populismo, a mobilização das frentes conservadoras e a derrota dos vários partidos e movimentos considerados de esquerda na época. Juscelino Kubitschek, Carlos Lacerda e João Goulart eram vistos como personagens políticas que representavam cada uma dessas situações.

Usando de sua maior arma, a imprensa, Lacerda lançou em 1966, um manifesto criticando as ações da ditadura militar. Logo em seguida, foi até Portugal encontrar o ex-presidente JK, com quem firmou um pacto de aliança com a chamada “Declaração de Lisboa”. Por fim, executando o último passo de sua trajetória, Lacerda, antigo apoiador do Golpe de 1964, se dirigiu até o Uruguai para lavrar o “Pacto de Montevidéu” junto ao ex-presidente deposto João Goulart.

O que foi a “Frente Ampla”

Essas três figuras políticas distintas superaram suas diferenças de opinião política para lançar um movimento em favor da democracia e do desenvolvimento econômico nacionalista. Nascia, assim, a chamada “Frente Ampla” um movimento de ordem civil que pretendia combater as ações enrijecedoras que centralizavam a situação política nacional nas mãos do Poder Executivo, assumido pelos militares, e por sua vez,  no comando da vida política através do sistema bipartidário.

A Frente Ampla não tinha intenções de estabelecer um movimento de combate incisivo e direto contra as autoridades militares.

Da mesma forma o Movimento pela Quarta Via, não confronta pactos entre partidos e lideranças, porem almeja, encontrar um novo viés, avançado progressista e nacionalista, para incorporara idéias e proposta de alinhamento as suas convicções. É o que estabelece seu Manifesto que será lançado no inicio do próximo ano.

Para o militante político e um dos idealizadores da proposta Rodrigo Rocha “ao estabelecer uma linha neo-política de cunho nacionalista e independente, a Quarta Via ocupa um espaço para discussão sob um novo patamar que deve ser edificado, para suportar milhões de brasileiros ávidos por um programa, onde os setores republicanos possam discutir, conhecer novas idéias e propostas para reedificar o país.”

Núcleo: ANIBRPress/Brasil Escola/Imagem: Internet

domingo, 19 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

ANÁLISE & POLÍTICA

Para que serve uma Corte Suprema?

A Constituição Federal de 1988 incluiu no rol dos direitos fundamentais o acesso à justiça, instituiu como serviço público essencial a assistência jurídica integral e gratuita, adotando um modelo estatal-público formidável de prestação de tal serviço (staff model). Essa é uma questão vital de ordem social que o STF nunca discutiu.

No ânimo de proteção ao cidadão hipossuficiente e desassistido, o Estado conferiu à Defensoria Pública o papel central na consecução da universalidade do acesso à justiça. Dessa forma a assistência jurídica integral e gratuita às pessoas hipossuficientes deve ser prestada pelo Estado, através da Defensoria Pública.

Em risco a segurança jurídica

Entrando por esse viés nos deparamos com o Supremo Tribunal Federal – STF cuja atividade jurídica de demanda é a defesa de interesses, com fulcro nos direitos e garantias fundamentais sempre primado na defesa do Estado, a segurança jurídica e o esteio ao funcionamento das instituições, dos poderes e ainda da nação como um todo. A sua inércia, desobriga que a Estado não cumpra seu mister.

Pontualmente trazemos aqui situações de vulnerabilidade que acometem a maioria da população brasileira, como objeto a proteção, e por sua vez a garantia da cidadania. Eis que postular com fulcro nos direitos existenciais, sem foco na eventual expressão econômica deles, e sempre em vistas a alcançar uma sociedade livre, justa e solidária (artigo 3º, I, CRFB/1988), estará o tribunal, cumprindo o seu tom social, e assim oxigenando a via de acesso ao poder, executivo, legislativo e judiciário.

O STF ou o purgatório?

No mais alto pedestal da justiça brasileira, o STF com seus 11 ministros e milhares de servidores e terceirizados, descambou a dar decisões, contemplando criminosos, saqueadores dos cofres públicos, e audaciosos senhores, que meteram a mão onde puderam, seja nos cargos que ocuparam, ou na prestação de serviços e fornecimento de material aos estados, municípios, Congresso, judiciário e o Palácio da Alvorada.

O Ápice dessa desastrosa onda de saques do erário, ganho impulso, graças ao beneplácito do STF que entregou nas mãos de governadores e prefeitos o poder de uso de bilhões de reais para o combate a epidemia do covid - 19.

A sociedade atônita, refém dessas praticas, abençoadas pelas mãos dos doutos ministros do STF, acuada e retida ao silêncio, padece da insegurança jurídica, por que não pode criticas, sofre as conseqüências, com a carestia, provocada pelo sistema "tapa rombo”, do sistema político brasileiro.

Essa amaldiçoada situação enfraquece a democracia, hostiliza o estado de direito, e fulmina o mais sagrado de todos os bens, a liberdade cidadã. Não para bandidos, mas sim para o trabalhador brasileiro.

Em São Paulo Alckmin, Haddad e Doria lideram

 A mais recente pesquisa do Datafolha sobre a eleição para a sucessão de João Doria (PSDB) no governo paulista explicita o peso da articulação em curso para atrair o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) para a vaga de vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os três envolvidos na negociação com interesses locais lideram a corrida para o Palácio dos Bandeirantes: em três cenários diferentes, pontuam à frente Alckmin, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB). A ideia de ter o ex-tucano como vice de Lula foi elaborada pelos dois últimos, com o beneplácito do líder máximo petista. Adversários da proposta, querem ver Alckmin na corrida paulista, e  apontam que a jogada só visou retirá-lo do páreo.

Data Folha

O Datafolha traçou os cenários ao ouvir 2.034 eleitores de 13 a 16 de dezembro, em 70 municípios do estado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Doria foi escolhido pré-candidato a Presidência pelo PSDB, e descarta concorrer à reeleição como governador.

Na hipótese A, Alckmin lidera com 28%, seguido por Haddad (19%), França (13%), Guilherme Boulos (PSOL, 10%), o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido, 5%), Arthur do Val (Patriota, 2%) e a dupla Vinicius Poit (Novo) e Abraham Weintraub (sem partido), com 1%. Brancos e nulos somam 16%, e 4% não opinaram.

Esse cenário parece difícil de resistir às articulações, não só sobre Alckmin: Boulos e Haddad também podem entrar em algum tipo de acordo envolvendo a chapa nacional. Além disso, ele não inclui o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) porque, quando o levantamento começou a ser feito, Alckmin ainda estava no PSDB e o instituto não opõe dois nomes da mesma sigla.

No cenário B, considera-se que Alckmin deixou a corrida, mas França e Boulos permanecem. Aqui, o ex-prefeito petista lidera com 28%, acima dos 23% registrados há três meses.

Oscilações

Já França permanece com 19%, Boulos oscila de 13% para 11%, Tarcísio, de 6% para 7%, Garcia, de 5% para 6%, Arthur do Val, de 5% para 3%, Weintraub, de 2% para 1%, e Poit fica em 1%. Os votos brancos e nulos são 21%, e 4% não responderam.

No cruzamento de dados, 30% dos eleitores do ex-governador optam por Haddad, 19% por França, e 13%, por Garcia.

Nesta pesquisa, o instituto testou um novo cenário, simulando um acordo em que tanto Alckmin quanto Haddad deixam a corrida, supondo aqui que o ex-prefeito talvez concorra ao Senado, como defende o PSB e como rejeita majoritariamente o PT.

Nele, o ex-governador França assume a posição de liderança com os mesmos 28% dos rivais, seguido por Boulos com 18%. Tarcísio (9%) empata novamente com Garcia (8%), ambos se descolando do pelotão de trás --Arthur do Val fica com 4%, Weintraub, 2%, e Poit, 1%.

Neste cenário o eleitorado alckmista é dividido por França (32%), que foi seu vice e é um aliado próximo, Garcia (18%) e Boulos (10%). Entre os eleitores do ex-prefeito paulistano, 30% vão de França e 30%, com o nome do PSOL. A dança de posições mostra a interdependência da negociação nacional com os cenários paulistas. Alckmin queria sair candidato pelo PSDB mesmo, mas Doria cumpriu o acordo feito em 2018 com Garcia e o indicou à sucessão.

Divisões e evasões...

A briga interna no DEM, depois da derrota do grupo de Rodrigo Maia na eleição vencida por Arthur Lira (PP-AL) na Câmara em fevereiro, resolveu um problema para o governador tucano: Garcia saiu do partido e filiou-se ao PSDB, evitando assim que Alckmin o desafiasse na base.

Apesar da posição ainda modesta nas pesquisas, há uma certeza entre governistas e adversários de Doria de que Garcia tende a crescer pelo domínio da máquina estadual. Há R$ 50 bilhões em obras e investimentos diversos disponíveis até o fim de 2022, e o vice já é uma espécie de primeiro-ministro do governo.

Isso o coloca em contato estreito com prefeitos, a base de qualquer eleição em São Paulo --mesmo o relativamente desconhecido França quase elegeu-se em 2018, quando perdeu um segundo turno acirrado para Doria, por ter trabalhado esse contato.

Risco de mudança no cenário

Alckmin-Haddad-França,, não estão soberbos, outro nome que chama a atenção é o do ministro da Infraestrutura, Tarcísio, que é o candidato preferido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele ainda não decidiu por qual partido deve concorrer, mas os números lhe são favoráveis para um neófito. Ele deverá engolir a postulação do ex-ministro da Educação Weintraub.

Na pesquisa espontânea, por exemplo, Tarcísio pontua com 2%, o mesmo que Boulos e França, empatado tecnicamente com Alckmin (3%), Haddad (3%) e Doria (4%) --aqui o entrevistado responde sem um cartão com nomes, daí o atual governador aparecer.

Em termos de perfil de eleitorado, sem grandes surpresas. Tomando o cenário mais amplo, o A, como base, Alckmin vai melhor entre os menos instruídos (33%), moradores do interior (33%) e mais pobres (31%).

INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA

Auxílio Brasil será de R$ 600

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados chegaram a conclusão que o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 terá forte influencia para o presidente reverter os maus resultados das pesquisas eleitorais mais recentes. O Centrão joga todas as fichas nessas proposta, por aumento no valor do Auxílio Brasil.

A alternativa do Centrão colide com os planos do ministro da Economia, Paulo Guedes. A exemplo do que ocorreu no mês de outubro, quando ameaçou deixar o ministério assim que Bolsonaro propôs o valor do Auxílio Brasil para R$ 400. Vozes nada simpáticas a Guedes, retrucam a aponto de responderem com sonoro “já sai tarde!”.

TV: A venda do SBT

O empresário e dono da TV Silvio Santos (SBT) vem conversando com potenciais compradores da emissora. O valor, segundo fonte próxima a Silvio é de 1 bilhão. Na lista dos interessados estão o Bispo da Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, Edir Macedo e dois badalados jogares de futebol.

Segundo Guilherme Ravache, colunista do site Notícias da TV, o primeiro a divulgar a informação, Silvio estaria conversando com investidores estrangeiros, dentro de um projeto eficaz para enfrentar a grade de TV aberta no país.

Tudo indica, segundo papo dos bastidores, surgiu uma terceira via pilotada pelo empresário Edmundo dos Santos Silva, (ex-presidente do C.R. Flamengo) e presidente da Videira Invest, que atua com ramificação no próspero mercado do agro negócio, (leia-se moeda verde) sob o comando do sócio e técnico em investimento Rodrigo Rocha. (Núcleo de conteúdo TRIBUNANews/Imagem: Internet).

Brasil é quinto país na venda de celulares

O ano de 2021 foi marcado pela escassez dos chips semicondutores que afetou diferentes setores da indústria, incluindo empresas produtoras de smartphones. Ainda assim, foi registrado um aumento a nível global de 20% na venda de celulares. Cerca de 355 milhões de aparelhos foram vendidos até o primeiro semestre deste ano, de acordo com relatório da Counterpoint Research.

Samsung

No Brasil, o levantamento Global Mobile Market Report realizado pela consultoria Newzoo revela que existem aproximadamente 109 milhões de usuários de smartphone, o que representa quase metade da população. Esse número coloca o país em quinto lugar no ranking global com maior número de pessoas com celulares.

Motorola

O segundo lugar no mercado brasileiro de celulares pertence à Motorola, com 21,44% dos aparelhos vendidos no país. De acordo com relatório do IDC Mobile Phone Tracker, a companhia estadunidense cresceu 35% no primeiro semestre de 2021. O dado faz referência ao mesmo período do ano anterior.

Xiaomi

O levantamento da StatCounter mostra que a Xiaomi é a marca de smartphones que mais cresce no Brasil. Por enquanto, a chinesa ocupa o quarto lugar com fatia de mercado de 11,37%. A previsão é que, se a empresa continuar nesse ritmo, pode chegar a ultrapassar em vendas a Apple em 2022.

LG

Em maio de 2021, a LG comunicou oficialmente o fechamento da sua divisão de smartphones. Ainda assim, a marca ocupa o quinto lugar de celulares mais vendidos no Brasil, com um índice de 6,27% representando a preferência dos consumidores.

A doutora top   Kim Kardashian

Kim Kardashian foi aprovada no “Baby Bar”, a prova prática para advogados em treinamento na Califórnia, depois de ser reprovada no teste três vezes em dois anos, disse a estrela hoje (13).

Kim disse no Twitter que passar no exame “não foi fácil ou me dado de mão beijada”, e agradeceu ao advogado e comentarista da CNN Van Jones, que ela disse que a convenceu a estudar direito, e seus mentores, os advogados Jessica Jackson e Erin Hane.

A celebridade ainda disse que seu falecido pai, Robert Kardashian, parte da equipe de advogados de defesa no julgamento de OJ Simpson, teria sido o “melhor parceiro de estudo”, embora ela saiba que ele era conhecido por tirar sarro de quem não passava no exame na primeira tentativa.

Dólar 

O dólar fechou em leve alta de 0,09%, negociado a R$ 5,6839 na venda. Encerra-se hoje uma semana marcada por fluxos sazonais de saídas de recursos do mercado doméstico, à medida que empresas fazem pagamentos de juros e dividendos. A moeda acumulou alta de 1,27% na semana.

Ibovespa

O índice Ibovespa fechou na sexta-feira (17/12) em baixa de 1,04%, a 107.200 pontos, em linha com o desempenho negativo das bolsas internacionais. “Os temores com a variante Ômicron e as posturas hawkish [austeras] dos bancos centrais ativaram a aversão a risco nos mercados nesta sexta-feira, com o índice perdendo os ganhos acumulados até então na semana”, avaliou Alexsandro Nishimurad, head de conteúdo e sócio da BRA.

Wall Street,

A bolsa norte americana Wall Street, teve seus índices encerraram a semana em queda. Na sexta-feira (17/12) Dow Jones caiu 1,48%, a 35.365 pontos; o S&P 500 recuou 1,03%, a 4.620 pontos; e o Nasdaq registrou perdas de 0,07%, a 15.169 pontos.

Reflexo das decisões do bancos centrais, pressionaram as ações de grandes empresas de tecnologia que encerraram o dia em firme baixa. As principais: Apple (AAPL), Alphabet (GOOGL), Microsoft (MSFT) e Meta Platforms (FB) caíram 0,75%, 1,92%, 0,42% e 0,25%, respectivamente. Dez dos 11 principais setores do S&P 500 também fecharam com perdas, com os setores financeiros e de energia liderando a 1,91%. (Com Reuters).

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Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.

 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

A venda do SBT

O empresário e dono da TV Silvio Santos (SBT) vem conversando com potenciais compradores da emissora. O valor, segundo fonte próxima a Silvio é de 1 bilhão.  Na lista dos interessados estão o Bispo da Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, Edir Macedo e dois badalados jogares de futebol.

Segundo Guilherme Ravache, colunista do site Notícias da TV, o primeiro a divulgar a informação, Silvio estaria conversando com investidores estrangeiros, dentro de um projeto eficaz para enfrentar a grade de TV aberta no país.

Tudo indica, segundo papo dos bastidores, surgiu uma terceira via pilotada pelo empresário Edmundo dos Santos Silva, (ex-presidente do C.R. Flamengo) e presidente da Videira Invest, que atua com ramificação no próspero mercado do agro negócio, (leia-se moeda verde) sob o comando do sócio e técnico em investimento Rodrigo Rocha.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Para que serve uma Corte Suprema se os seus atos são antagônicos aos anseios da comunidade?

A Constituição Federal de 1988 incluiu no rol dos direitos fundamentais o acesso à justiça, instituiu como serviço público essencial a assistência jurídica integral e gratuita, adotando um modelo estatal-público formidável de prestação de tal serviço (staff model).

No ânimo de proteção ao cidadão hipossuficiente e desassistido, conferiu à Defensoria Pública o papel central na consecução da universalidade do acesso à justiça. Dessa forma a assistência jurídica integral e gratuita às pessoas hipossuficientes deve ser prestada pelo Estado, através da Defensoria Pública.

Entrando por esse viés nos deparamos com o Supremo Tribunal Federal – STF cuja atividade jurídica de demanda é a defesa de interesses, com fulcro nos direitos e garantias fundamentais sempre primado na defesa do Estado, a segurança jurídica e o esteio ao funcionamento das instituições, dos poderes e ainda da nação como um todo.

Pontualmente trazemos aqui situações de vulnerabilidade que acometem a maioria da população brasileira, como objeto a proteção, e por sua vez a garantia da cidadania. Eis que postular com fulcro nos direitos existenciais, sem foco na eventual expressão econômica deles, e sempre em vistas a alcançar uma sociedade livre, justa e solidária (artigo 3º, I, CRFB/1988), estará o tribunal, cumprindo o seu tom social, e assim oxigenando a via de acesso ao poder, executivo, legislativo e judiciário.

O STF ou o pulgatório?

No mais alto pedestal da justiça brasileira, o STF com seus 11 ministros e milhares de servidores e terceirizados, descambou a dar decisões, contemplando criminosos, saqueadores dos cofres públicos, e audaciosos senhores, que meteram a mão onde puderam, seja nos cargos que ocuparam, ou na prestação de serviços e fornecimento de material aos estados, municípios, Congresso, judiciário e o Palácio da Alvorada.

O Ápice dessa desastrosa onda de saques do erário, ganho impulso, graças ao beneplácito do STF que entregou nas mãos de governadores e prefeitos o poder de uso de bilhões de reais para o combate a epidemia do covid - 19.

A sociedade atônita, refém dessas praticas, abençoadas pelas mãos dos doutos ministros do STF, acuada e retida ao silêncio, padece da insegurança jurídica, por que não pode criticas, sofre as conseqüências, com a carestia, provocada pelo sistema "tapa rombo”, do sistema político brasileiro.

Essa amaldiçoada situação enfraquece a democracia, hostiliza o estado de direito, e fulmina o mais sagrado de todos os bens, a liberdade cidadã. Não para bandidos, mas sim para o trabalhador brasileiro.

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Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

ANÁLISE & POLÍTICA


O STF instituiu o arbítrio para o tudo pode

Não se pode ter dúvida que o STF usurpa a competência legislativa, cometendo uma enxurrada de erros juridicamente comprovados de quem não tem a vocação de julgar, quando,vem interpretando equivocadamente a Constituição Federal de 1988.

Bem lembrado que no dizer do histórico senador Ruy Barbosa, em aparte à um discurso de seu colega Pinheiro Machado, que criticava uma decisão, (...) o STF é tão importante, que pode se dar ao luxo de errar por último.

Pior é se adquire o hábito de errar, usurpando poderes legislativos, estabelecendo-se o império do arbítrio, seja por ideologia, interesses outros ou má composição, pois deveria ser composto pelos melhores juízes, senão por senhores de pleno conhecimento jurídico e ilibada reputação, em outras palavras um bom entendedor do direito e de boa folha pregressa.

Se o Senado fosse composto por representantes corajosos o STF seria fechado

Senão vejamos: Na teoria formulada por Montesquieu, a atuação do Estado manifesta-se em três funções básicas a saber: (i) estabelecer, por meio da manifestação concordante de dois órgãos, normas gerais e obrigatórias a todos os integrantes da comunidade, codificadas de modo abstrato e impessoal (função do Poder Legislativo — bicameral); (ii) executar essas normas, tidas como manifestações da vontade do Estado (função do Poder Executivo); (iii) resolver, por intermédio da jurisdição, eventuais conflitos entre os diferentes componentes da comunidade (função do Poder Judiciário).

Montesquieu coloca nessa linha, dois postulados: (i) cada uma das funções básicas do Estado (Poderes) tem de ser exercida por titulares diferentes, não podendo ocorrer concentração numa só pessoa ou órgão; (ii) todas as três funções (Poderes) devem ter âmbito de competência próprio e específico, ficando vinculados entre si, reciprocamente, através de meios de ação também recíprocos.

O que diz a lei

Os crimes de responsabilidade estão na listados no art. 39 lei 1079/50. Um ministro do STF é acusado desse tipo de crime quando altera decisão ou voto proferido em sessão, profere julgamento quando é suspeito na causa, for desidioso (negligente) nos deveres, agir de modo incompatível com o decoro, honra e dignidade das funções; e exercer atividade político-partidária.

Por sua vez, em rito em que o acusado cometeu crime, conforme explica o constitucionalista Gabriel Machado, “O impeachment de ministro tem início e fim no Senado, onde é instalado uma comissão especial, que verifica e decide sobre a pertinência do pedido. Sendo julgado procedente por 2/3 dos senadores, o ministro é destituído do cargo

Eleições sem coligação, converge para a confederação de partidos políticos

O Brasil soma 33 partidos registrados no TSE e cerca de 83 pedidos de formação de novos partidos, estão na fila da loteria da nossa Lei Eleitoral. Embora não expressamente revogadas as coligações, a grande novidade para as eleições de 2022 é as  federações de partidos políticos, gatilho eleitoral aprovado pela Lei nº 14.208, de 28 de setembro do corrente ano. Podendo ser aplicada nas eleições de 2022, rigorosamente garantido pela regra constitucional da anualidade.

As coligações, no direito eleitoral brasileiro, sofreram e sofrem altos e baixos, sendo por vezes contempladas com a maior amplitude possível, com previsão tanto para os pleitos proporcionais como os majoritários, e liberadas em todo o território nacional (exemplo típico nas eleições de 2018), e, mais recentemente, com modificação do texto constitucional no ano de 2017 e com vigência a partir das eleições de 2020, quando incidentes apenas para os pleitos majoritários.

Regras são válidas também para o parlamento

A federação de partidos políticos deve, a exemplo das coligações, ser decidida nas convenções partidárias. Sua duração é mais permanente, pois os partidos federados devem assim permanecer pelo período mínimo de quatro anos e suas regras não se limitam às eleições, mas também ao funcionamento parlamentar. Compreende uma união não só mais duradoura, mas também de preservação política, aplicando-se à federação as regras da fidelidade partidária e a distribuição de recursos públicos eleitorais.

Ao contrário das coligações, terá incidência também nos pleitos proporcionais, com legenda própria, como se partido fosse. Trata-se de um novo quadro político desenhado pela legislação, mas que apenas na vivência prática da política partidária é que se terá a real dimensão de seu alcance. Talvez o avanço fique por conta de o quadro político nacional ficar mais definido em quatro ou cinco grandes grupos de partidos, federados entre si por aproximação de suas ideias e programas defendidos.

Por outro lado, as federações representam uma certa sobrevida aos partidos pequenos, que não logram alcançar cargos eletivos por não superarem a cláusula de barreira nas eleições proporcionais. Mas, ao fim e ao cabo, temos mais do mesmo: a cada eleição uma regra nova para conduzir os resultados dos pleitos. Estabilidade legislativa em matéria eleitoral, no Brasil, é uma utopia.

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Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

ANÁLISE & POLÍTICA

Bolsonaro: “Moro não aguenta 10 segundos de debate”

Em conversa com apoiadores na segunda-feira (06/12), o presidente Jair Bolsonaro teceu críticas contra seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. De acordo com Bolsonaro, o ex-juiz tentou copiar seu slogan, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Ao criticar Moro, o presidente afirmou que ele não aguenta 10 segundos de debate.

– Para tentar copiar o meu ‘Brasil acima de tudo, Deus acima de todos’, ele botou ‘o povo acima de tudo’. Esse não agüenta 10 segundos de debate – destacou.

Bolsonaro também criticou declarações feitas pelo seu ex-ministro da Justiça sobre o armamento da população.

– A vagabundagem tem [arma], pô. Por que essa… O [ex-presidente] Lula falou que vai recolher as armas. O Moro também falou que ele podia ser mais rígido, né… Me peitar mais durante a questão das portarias de armamento dele. Como é que o cara aceita trabalhar comigo sabendo que eu sou armamentista? Tinha que ter caráter, né? Era só falar: ‘Não me interessa trabalhar porque sou de esquerda’ – ressaltou.(via Pleno News).

PT descarta Ackmin e se opõe ao nanico PSOL

A possível aliança entre o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganha fortes ingredientes, entre as quais a rejeição ao político. O PSOL, que já anunciou que não vai lançar candidato à Presidência da República quer apoiar o petista, mas faz restrição a Alckmin.

O PSB, é o provável destino de Alckmin caso o ex-governador aceite ser vice de Lula, mas exige que Haddad deixe a disputa e o PT apoie o ex-governador Márcio França. Os petistas não aceitam abandonar o paulista.

O amazonense Simonetti será o próximo presidente da OAB Federal

A derrota de 24 x 2 nas seccionais da OAB para o advogado Felipe Santa Cruz, refletiu na rejeição ao seu grupo militante. Com isso a eleição (indireta) para a presidência do Conselho Federal do amazonense José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral está pavimentada.

O resultado das eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em todo país, trouxe desalento, amargou e fulminou a pretensão do atual presidente da Ordem Felipe Santa Cruz em fazer seu sucessor. A candidatura que estava alinhada ideologia de esquerda já amplamente declarada pelo advogado naufragou.

A eleição da Seccional de Roraima está suspensa por decisão judicial e os resultados de 26 Seccionais da OAB se traduziu no fiasco do atual presidente nacional Felipe Santa Cruz que emplacou apenas dois presidentes estaduais.

São o do Rio de Janeiro (Luciano Arantes, reeleito) que se desgarrou de Santa Cruz, e caminhou com luz própria e apoiada pela liderança trabalhista do presidente da Caarj, Ricardo Menezes. O outro é de Pernambuco (Fernando Jardim Ribeiro Lins).

ANIBRPress

Mais penduricalhos aos doutos juízes

Começou a tramitar na AL-RS um projeto de lei de iniciativa do TJRS que cria o “auxílio-mudança”. Serão aquinhoados os juízes que “pedirem para trocar de comarca por iniciativa própria”. O valor será de um mês de salário para os magistrados que tiverem até três filhos; se eles forem quatro ou mais, serão dois salários.  Tudo ao sabor da isenção, ou seja: sem tributação.

A cifra depende do nível de carreira do magistrado. Os desembargadores têm o subsídio de R$ 35 mil. O presidente do Conselho de Comunicação Social do TJ-RS, desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, não foi feliz ao tentar justificar o penduricalho: “O projeto apenas equipara os magistrados gaúchos aos juízes de outros Estados que já recebem o benefício”.

Ex-funcionário que difamou empresa é condenado por danos morais

Uma empresa ingressou com uma ação contra um ex-funcionário que teria realizado campanha de “difamação” contra a instituição após ter sido desligado. Segundo a autora da ação, o ex-empregado teria feito contato com clientes, fornecedores e funcionários, com o objetivo de prejudicar sua reputação. Intimado, o requerido não apresentou contestação, razão pela qual o processo foi julgado à revelia.

A juíza leiga que analisou o caso, diante das provas apresentadas, entendeu que a parte requerida deve indenizar a empresa, pois o nome, a fama e a reputação integram o “patrimônio moral” da pessoa jurídica.

“Restou comprovado face aos documentos anexados aos autos, notadamente pelas mensagens de texto e áudios, os quais dão conta que o requerido empenhou campanha vexatória em desfavor da autora junto aos funcionários, fornecedores e clientes”, diz a sentença, homologada pelo juiz do 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Aracruz.

Dessa forma, o ex-funcionário foi condenado a se abster de registrar nas redes sociais, bem como de fazer contato telefônico ou de qualquer outra natureza com os clientes, fornecedores e colaboradores com o objetivo de causar prejuízos às atividades desenvolvidas pela empresa. O ex-empregado também terá que indenizar a organização em R$ 5 mil a título de danos morais. (Fonte: TJES)

No Brasil apenas 3% da população resiste à vacina

Uma pesquisa feita em parceria pelo Banco Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a partir de ligações telefônicas periódicas a domicílios de 24 países da América Latina revela que o Brasil é o país com o menor percentual de população que declara não querer tomar a vacina contra Covid-19 na América Latina.

Os dados da segunda fase do levantamento foram apresentados na segunda-feira (29/11) em Washington. Segundo o estudo, enquanto a taxa média de hesitação vacinal na América Latina está em torno de 8%, no Brasil, ela é menos do que a metade, cerca de 3%. De outro lado, enquanto na média, 51% dos latino-americanos já estão imunizados contra a Covid-19, no Brasil, o percentual ultrapassa os 80%.

A hesitação vacinal é particularmente alta entre as famílias rurais e indivíduos com níveis de escolaridade mais baixos. “A população do Caribe apresenta os níveis mais altos de hesitação vacinal", afirmam os pesquisadores no relatório.

O Haiti é o país com a menor taxa de vacinação contra o novo coronavírus (menos de 1%) e com a maior proporção de pessoas que dizem se recusar a tomar o imunizante (quase 60%). O Haiti também foi a última nação das Américas a receber doses para iniciar a campanha de imunização, que segue a passos lentos. Atrás dos haitianos, habitantes de Jamaica e Santa Lúcia são os que mais recusam vacina, com 50% e 43%, respectivamente.

Nova regra da CLT vai proibir reconhecimento de vínculo para entregadores

O governo federal vai promover cerca de330 alterações e incluir 110 novas regras na CLT. De acordo com os técnicos do Ministério do Trabalho e da Previdência que trabalham no projeto, “180 seriam alteradas e 40 regras revogadas. Enquanto o trabalho aos domingos e proibir o reconhecimento de vínculo de emprego entre prestadores de serviço, como motoristas, e aplicativos, capitania o texto.

A proposta vai alterar o artigo 67 da CLT cujo texto diz que: "não há vedação ao trabalho em domingos, desde que ao menos uma folga a cada 7 (sete) semanas do empregado recaia nesse dia”

Segundo um dos jornalões que revelou as alterações, “Caso seja aprovada, a mudança em relação aos domingos seria que um trabalhador pode ter direito a folgar nesse dia apenas uma vez a cada dois meses — a medida já havia sido tratada na tramitação da MP que deu origem à Lei de Liberdade Econômica”.

Painéis solares da Tesla expõe motoristas a riscos de segurança

As ações da Tesla despencaram na manhã de hoje (6) após a agência Reuters noticiar que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) investiga alegações de que a fabricante de veículos elétricos não informou adequadamente os risco de segurança associados a seus painéis solares.

As ações da Tesla caíram 5% após a Reuters relatar que a SEC abriu uma investigação com base em uma denúncia anônima feita por um ex-gerente de qualidade em 2019. O ex-funcionário alega que a Tesla e a SolarCity, que foi adquirida pela fabricante de carros em 2016, não informaram “riscos de danos à propriedade, riscos de danos a usuários e riscos de incêndio” antes da aquisição.

 Dólar 

 

A moeda americana fechou em leve alta de 0,13%, negociado a R$ 5,6898 na venda, nova máxima em quase oito meses. O movimento veio com apostas de que o Federal Reserve irá antecipar o aumento de juros nos Estados Unidos, ofuscando as fortes expectativas de elevação da taxa Selic nesta semana. (Com Reuters)

 

Ibovespa

 

O Ibovespa fechou na segunda-feira (06/12) em alta de 1,70%, a 106.858 pontos, amparado pelo desempenho das blue chips e dos mercados globais. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3 e PETR4) fecharam com avanços de 5,43%, 0,93% e 0,45%, respectivamente, na esteira da alta dos preços das commodities no exterior.

 

Declarações do presidente Jair Bolsonaro de que a petroleira irá anunciar uma redução dos preços dos combustíveis também impulsionaram os papéis da estatal.A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), está no radar dos investidores. As expectativas dos economistas são de que a Selic, a taxa básica de juros, seja elevada em 1,50 ponto-percentual, chegando a 9,25% ao ano. A taxa atualmente é de 7,75% ao ano.

 

Wall Street

 

Em Wall Street, os índices também fecharam em alta. O Dow Jones subiu 1,87%, a 35.227 pontos, o S&P 500 registrou ganhos de 1,17%, a 4.591 pontos, e o Nasdaq avançou 0,91%, a 15.225 pontos.


Os ganhos foram impulsionados pela redução da percepção de risco ligada à nova variante da Covid-19, que, apesar de ser mais transmissível, parece ser menos letal. Todos os setores do S&P 500 fecharam em alta, com o setor industrial liderando a 1,64%.Ações de blue chips, como Goldman Sachs, Boeing e Chevron, subiram mais de 1% e puxaram o avanço do Dow Jones. Por outro lado, a Tesla recuou 0,59%, após abertura de uma investigação sobre denúncias de defeitos em painéis solares da fabricante de carros elétricos, o que pesou sobre o Nasdaq.

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Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.