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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

ANÁLISE & POLÍTICA

Bolsonaro: “Moro não aguenta 10 segundos de debate”

Em conversa com apoiadores na segunda-feira (06/12), o presidente Jair Bolsonaro teceu críticas contra seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. De acordo com Bolsonaro, o ex-juiz tentou copiar seu slogan, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Ao criticar Moro, o presidente afirmou que ele não aguenta 10 segundos de debate.

– Para tentar copiar o meu ‘Brasil acima de tudo, Deus acima de todos’, ele botou ‘o povo acima de tudo’. Esse não agüenta 10 segundos de debate – destacou.

Bolsonaro também criticou declarações feitas pelo seu ex-ministro da Justiça sobre o armamento da população.

– A vagabundagem tem [arma], pô. Por que essa… O [ex-presidente] Lula falou que vai recolher as armas. O Moro também falou que ele podia ser mais rígido, né… Me peitar mais durante a questão das portarias de armamento dele. Como é que o cara aceita trabalhar comigo sabendo que eu sou armamentista? Tinha que ter caráter, né? Era só falar: ‘Não me interessa trabalhar porque sou de esquerda’ – ressaltou.(via Pleno News).

PT descarta Ackmin e se opõe ao nanico PSOL

A possível aliança entre o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganha fortes ingredientes, entre as quais a rejeição ao político. O PSOL, que já anunciou que não vai lançar candidato à Presidência da República quer apoiar o petista, mas faz restrição a Alckmin.

O PSB, é o provável destino de Alckmin caso o ex-governador aceite ser vice de Lula, mas exige que Haddad deixe a disputa e o PT apoie o ex-governador Márcio França. Os petistas não aceitam abandonar o paulista.

O amazonense Simonetti será o próximo presidente da OAB Federal

A derrota de 24 x 2 nas seccionais da OAB para o advogado Felipe Santa Cruz, refletiu na rejeição ao seu grupo militante. Com isso a eleição (indireta) para a presidência do Conselho Federal do amazonense José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral está pavimentada.

O resultado das eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em todo país, trouxe desalento, amargou e fulminou a pretensão do atual presidente da Ordem Felipe Santa Cruz em fazer seu sucessor. A candidatura que estava alinhada ideologia de esquerda já amplamente declarada pelo advogado naufragou.

A eleição da Seccional de Roraima está suspensa por decisão judicial e os resultados de 26 Seccionais da OAB se traduziu no fiasco do atual presidente nacional Felipe Santa Cruz que emplacou apenas dois presidentes estaduais.

São o do Rio de Janeiro (Luciano Arantes, reeleito) que se desgarrou de Santa Cruz, e caminhou com luz própria e apoiada pela liderança trabalhista do presidente da Caarj, Ricardo Menezes. O outro é de Pernambuco (Fernando Jardim Ribeiro Lins).

ANIBRPress

Mais penduricalhos aos doutos juízes

Começou a tramitar na AL-RS um projeto de lei de iniciativa do TJRS que cria o “auxílio-mudança”. Serão aquinhoados os juízes que “pedirem para trocar de comarca por iniciativa própria”. O valor será de um mês de salário para os magistrados que tiverem até três filhos; se eles forem quatro ou mais, serão dois salários.  Tudo ao sabor da isenção, ou seja: sem tributação.

A cifra depende do nível de carreira do magistrado. Os desembargadores têm o subsídio de R$ 35 mil. O presidente do Conselho de Comunicação Social do TJ-RS, desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, não foi feliz ao tentar justificar o penduricalho: “O projeto apenas equipara os magistrados gaúchos aos juízes de outros Estados que já recebem o benefício”.

Ex-funcionário que difamou empresa é condenado por danos morais

Uma empresa ingressou com uma ação contra um ex-funcionário que teria realizado campanha de “difamação” contra a instituição após ter sido desligado. Segundo a autora da ação, o ex-empregado teria feito contato com clientes, fornecedores e funcionários, com o objetivo de prejudicar sua reputação. Intimado, o requerido não apresentou contestação, razão pela qual o processo foi julgado à revelia.

A juíza leiga que analisou o caso, diante das provas apresentadas, entendeu que a parte requerida deve indenizar a empresa, pois o nome, a fama e a reputação integram o “patrimônio moral” da pessoa jurídica.

“Restou comprovado face aos documentos anexados aos autos, notadamente pelas mensagens de texto e áudios, os quais dão conta que o requerido empenhou campanha vexatória em desfavor da autora junto aos funcionários, fornecedores e clientes”, diz a sentença, homologada pelo juiz do 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Aracruz.

Dessa forma, o ex-funcionário foi condenado a se abster de registrar nas redes sociais, bem como de fazer contato telefônico ou de qualquer outra natureza com os clientes, fornecedores e colaboradores com o objetivo de causar prejuízos às atividades desenvolvidas pela empresa. O ex-empregado também terá que indenizar a organização em R$ 5 mil a título de danos morais. (Fonte: TJES)

No Brasil apenas 3% da população resiste à vacina

Uma pesquisa feita em parceria pelo Banco Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a partir de ligações telefônicas periódicas a domicílios de 24 países da América Latina revela que o Brasil é o país com o menor percentual de população que declara não querer tomar a vacina contra Covid-19 na América Latina.

Os dados da segunda fase do levantamento foram apresentados na segunda-feira (29/11) em Washington. Segundo o estudo, enquanto a taxa média de hesitação vacinal na América Latina está em torno de 8%, no Brasil, ela é menos do que a metade, cerca de 3%. De outro lado, enquanto na média, 51% dos latino-americanos já estão imunizados contra a Covid-19, no Brasil, o percentual ultrapassa os 80%.

A hesitação vacinal é particularmente alta entre as famílias rurais e indivíduos com níveis de escolaridade mais baixos. “A população do Caribe apresenta os níveis mais altos de hesitação vacinal", afirmam os pesquisadores no relatório.

O Haiti é o país com a menor taxa de vacinação contra o novo coronavírus (menos de 1%) e com a maior proporção de pessoas que dizem se recusar a tomar o imunizante (quase 60%). O Haiti também foi a última nação das Américas a receber doses para iniciar a campanha de imunização, que segue a passos lentos. Atrás dos haitianos, habitantes de Jamaica e Santa Lúcia são os que mais recusam vacina, com 50% e 43%, respectivamente.

Nova regra da CLT vai proibir reconhecimento de vínculo para entregadores

O governo federal vai promover cerca de330 alterações e incluir 110 novas regras na CLT. De acordo com os técnicos do Ministério do Trabalho e da Previdência que trabalham no projeto, “180 seriam alteradas e 40 regras revogadas. Enquanto o trabalho aos domingos e proibir o reconhecimento de vínculo de emprego entre prestadores de serviço, como motoristas, e aplicativos, capitania o texto.

A proposta vai alterar o artigo 67 da CLT cujo texto diz que: "não há vedação ao trabalho em domingos, desde que ao menos uma folga a cada 7 (sete) semanas do empregado recaia nesse dia”

Segundo um dos jornalões que revelou as alterações, “Caso seja aprovada, a mudança em relação aos domingos seria que um trabalhador pode ter direito a folgar nesse dia apenas uma vez a cada dois meses — a medida já havia sido tratada na tramitação da MP que deu origem à Lei de Liberdade Econômica”.

Painéis solares da Tesla expõe motoristas a riscos de segurança

As ações da Tesla despencaram na manhã de hoje (6) após a agência Reuters noticiar que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) investiga alegações de que a fabricante de veículos elétricos não informou adequadamente os risco de segurança associados a seus painéis solares.

As ações da Tesla caíram 5% após a Reuters relatar que a SEC abriu uma investigação com base em uma denúncia anônima feita por um ex-gerente de qualidade em 2019. O ex-funcionário alega que a Tesla e a SolarCity, que foi adquirida pela fabricante de carros em 2016, não informaram “riscos de danos à propriedade, riscos de danos a usuários e riscos de incêndio” antes da aquisição.

 Dólar 

 

A moeda americana fechou em leve alta de 0,13%, negociado a R$ 5,6898 na venda, nova máxima em quase oito meses. O movimento veio com apostas de que o Federal Reserve irá antecipar o aumento de juros nos Estados Unidos, ofuscando as fortes expectativas de elevação da taxa Selic nesta semana. (Com Reuters)

 

Ibovespa

 

O Ibovespa fechou na segunda-feira (06/12) em alta de 1,70%, a 106.858 pontos, amparado pelo desempenho das blue chips e dos mercados globais. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3 e PETR4) fecharam com avanços de 5,43%, 0,93% e 0,45%, respectivamente, na esteira da alta dos preços das commodities no exterior.

 

Declarações do presidente Jair Bolsonaro de que a petroleira irá anunciar uma redução dos preços dos combustíveis também impulsionaram os papéis da estatal.A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), está no radar dos investidores. As expectativas dos economistas são de que a Selic, a taxa básica de juros, seja elevada em 1,50 ponto-percentual, chegando a 9,25% ao ano. A taxa atualmente é de 7,75% ao ano.

 

Wall Street

 

Em Wall Street, os índices também fecharam em alta. O Dow Jones subiu 1,87%, a 35.227 pontos, o S&P 500 registrou ganhos de 1,17%, a 4.591 pontos, e o Nasdaq avançou 0,91%, a 15.225 pontos.


Os ganhos foram impulsionados pela redução da percepção de risco ligada à nova variante da Covid-19, que, apesar de ser mais transmissível, parece ser menos letal. Todos os setores do S&P 500 fecharam em alta, com o setor industrial liderando a 1,64%.Ações de blue chips, como Goldman Sachs, Boeing e Chevron, subiram mais de 1% e puxaram o avanço do Dow Jones. Por outro lado, a Tesla recuou 0,59%, após abertura de uma investigação sobre denúncias de defeitos em painéis solares da fabricante de carros elétricos, o que pesou sobre o Nasdaq.

Imagem: Internet

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.