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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

ROBERTO MONTEIRO PINHO: 

A QUARTA VIA - UMA PROPOSTA PARA AJUDAR O BRASIL

Os mais altos escalões da vida pública, do judiciário ao legislativo e executivo, traz o panorama geral de que estamos reféns de uma grandiosa e bem aparelhada milícia política, onde até mesmo os segundo e terceiro escalões da República atuam como soldados do crime.

Lembrando Tolstoi, para ele os Estados, as igrejas, os tribunais e os dogmas eram apenas ferramentas de dominação de uns poucos homens sobre outros, porém repudiava a classificação de seus ideais como sendo anarquistas.


O escritor não acreditava em guerras e revoluções violentas como solução para quaisquer problemas, mas sim em revoluções morais individuais que levariam às verdadeiras mudanças. Afirmava que suas teses se baseavam na vida simples e próxima à natureza dos camponeses e no evangelho e não nas teorias sociais de seu tempo.


Entendo por isso, que a solução, embora defendida por pessoas que não passaram por um regime de exceção. Daí que desconhecem de fato, o que é a opressão e o fim da liberdade.


Os pilares do Poder e seus tentáculos enfraqueceram, por sua perniciosa complacência com os que praticaram e praticam atos contra o Estado. E se os fazem, praticam contra o civil, e por isso ferem princípios humanísticos de toda ordem.


Os que dirigem a nação não podem e sequer deveriam tratar a comunidade como subalternos. O fato de pertencerem a uma estrutura estatizada, não os credencia a praticas, reacionárias, discriminatórias e de flagrante violação aos direitos.


Não lhes dá o direito para que saqueiem os cofres da nação, golpeie o sistema econômico, e pratiquem atos de corrupção ativa e passiva.


Os grupos autodenominados de coletivos, apoiadores, militantes, sejam eles remunerados, ou voluntários, também não pertencem e não compõe o sentimento de muitos que estão fora deste contexto, engessado, movido por ambição, e até revolta contra personagens políticos, seja ele “a ou b”. São abutres financiados, militantes profissionais, que se atrelam ao sistema público, tal qual vampiros suga sua presa.


A enxurrada de publicações nas redes especiais, mescladas a pareceres amadores, a maioria desprovido de conteúdo jurídico sobre a candidatura produzida pela mídia desgarrada do sentimento pátrio, se apega a decisão do juiz federal Sergio Moro em condenar o ex-presidente Lula da Silva a nove anos e meio de prisão por crime praticado quando ocupante de cargo publico eletivo, no caso do “triplex do Guarujá”.


O quadro das manifestações que era “fora Temer, volta Dilma”, com a decisão de Curitiba, ganhou novos contornos.


Agora deputados, senadores, dirigentes e militantes do PT discutem a hipótese de denunciar a condenação do ex-presidente Lula da Silva à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). E foi fato, mais um devaneio que se perdeu na fumaça intencional de articulistas, marqueteiros de plantão.


O assunto não é novo. Quando da condenação do corrupto do ex-ministro do governo Lula, o condenado José Dirceu, a mesma proposta flutuou no meio petista.


Em 2016 um movimento ruidoso e de desencontrados petistas, mirou a internacional OEA para denunciaram o que eles denominaram “golpe” contra a ex-presidente Dilma Rousseff. A organização sequer se pronunciou. Dilma caiu, ruidosamente, destrambelhada, descuidada e isolada, pelo próprio PT, com quem se divorciou em meio ao mandato de presidente.


Tenho vaticinado aqui sobre algumas questões e todas com absoluta presteza ocorreram. O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a condenação do ex-presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha, a “pizza do mensalão”, as decisões maledicentes do STF na “Lava Jato”. E agora a mais PERNICIOSA e CÍNICA absolvição de Lula.

Temos aqui um cenário, cujo radar foca a possibilidade de uma nova proposta para as eleições de 2022. A “Quarta Via”.