Busca:

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

SERVIDORES SÃO PARASITAS FABRICADOS E PRODUZIDOS PELA DITADURA DESDE O BRASIL COLONIA. SÃO MILHÕES ONDE SEQUER 40% TRABALHAM EM SUAS FUNÇÕES OU COMPARECEM NO LOCAL EM QUE ESTÃO LOTADOS. NOS EUA O SERVIÇO PÚBLICO POSSUEM 7 MIL CARGOS DE COMISSÃO. NO BRASIL SÃO 600 MIL.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Esta em discussão na Câmara dos Deputados o texto da reforma da Previdência, que prevê entre outros a isonomia da aposentadoria entre o setor privado e o público. Com as alterações no texto original, a proposta do governo ainda divide opiniões, porém quanto à faixa pública e privada a questão já está fechada.

Dados, da Síntese de Indicadores Sociais 2017, divulgados no dia15 de dezembro (sexta) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que os países populosos como os Estados Unidos, com 300 milhões de habitantes, possuem apenas 7 mil cargos em comissão, enquanto o Brasil, com 198 milhões de habitantes (dados de 2015), tem a soma impressionante de 600 mil cargos em comissão.

O estudo é amplo e didático, e revela que tanto a pobreza quanto a extrema pobreza estão concentradas no Norte e no Nordeste. Quando se usa a linha de US$ 5,50 por dia, 43,1% dos habitantes do Norte e 43,5% dos moradores do Nordeste vivem com renda igual ou inferior a essa, contra os 25,4% na média nacional.
Já na linha dos extremamente pobres, com US$ 1,90 por dia, 11,2% dos habitantes do Norte, e 12,9% da população do Nordeste, vivem nessas condições. São 7,3 milhões de nordestinos vivendo com essa renda, ou seja, mais da metade do total de extremamente pobres do País.

É dessa forma inaceitável que se alimente uma casta de ‘barnabés’ que se aposentam com o salário integral, somado os cargos de gratificações, cuja média por aposentadoria nessa área é de R$ 9 mil mês, e no grupo dos mais de 1 milhão de aposentados, 25% recebem acima de R$ 15 mi mês. Todos com nível máximo de segundo grau de estudo.

A extinção do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, visando obediência as idades mínimas de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com regra de transição até 2038, é uma das principais mudanças contidas na proposta do governo.

O texto prevê a exigência do cumprimento de um adicional de 30% no tempo de contribuição para a regra de transição de idade mínima ser utilizada. A cada dois anos, é somado um ano extra até completar a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 para homens em 2038. Para os jovens contribuintes, em início de vida profissional, passa a valer a regra geral da proposta: idade

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou há pouco uma pesquisa sobre a concentração de renda. Segundo os dados do instituto, 25,4% da população brasileira viveu com menos de R$ 387 por mês, em 2016.

O resultado faz parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2017) que segue o critério do Banco Mundial para medir a situação de pobreza, que considera pobre quem ganha menos do que US$ 5,50 por dia. O mais grave é quem 90% dessa população não vai se aposentar. Vão definhar na velhice, cenário que já assistimos atônitos no dias de hoje.

A situação é ainda mais preocupante nos 7,4 milhões de moradores de domicílios em que vivem mulheres pretas ou pardas sem cônjuge e com filhos de até 14 anos. Neste recorte, 64% estavam abaixo da faixa de renda de R$ 387 mensal per capita. 

A pesquisa do IBGE também se estendeu para critérios como o acesso a educação, proteção social, moradia adequada, serviços de saneamento básico e internet.

Segundo o levantamento, 64,9% da população brasileira têm restrição ao pelo menos um desses direitos. O grupo composto por mulheres pretas ou pardas sem cônjuge com filhos de até 14 anos o nível de restrição sobre para 81,3%.

O fato é que um quarto da população, ou 52,168 milhões de brasileiros, estava abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial em 2016, ano mais agudo da recessão. Esse é o total de brasileiros que vivem com menos de US$ 5,50 por dia, equivalente a uma renda mensal de R$ 387,07 por pessoa em valores de 2016. Os dados, da Síntese de Indicadores Sociais 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda assim quando considerada a Linha Internacional de Pobreza do banco multilateral, de US$ 1,90 por pessoa, 13,350 milhões de brasileiros, ou 6,5% da população total, vivem com menos desse valor por dia. Esse contingente é superior à população da capital paulista (12,1 milhões.
Dos milhões de servidores, nem 40% comparecem nos seus postos de trabalho. São parasitas todos filiados a Centra Única dos Trabalhadores - CUT que é cúmplice dessa anomalia.
Dessa forma é necessário que o estado corrija essa distorção infame, das aposentadorias públicas, que discrimina o trabalhador privado brasileiro. Na concepção de juristas e estudiosos sobre as questões administrativas de estado, os servidores quando mal produzidos são autênticos parasitas da nação.


domingo, 17 de dezembro de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Governo adota nova estratégia para aprovar reforma
O governo Temer adotou estratégia de só votar a Reforma da Previdência quando tiver certeza que conseguirá aprovar a PEC 287 na Câmara. Há pouco ao reconhecer que ainda não tem votos suficientes para atingir 308 aliados, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que o texto que muda as regras de aposentadorias começa a ser debatido somente em 5 de fevereiro e que a votação se dará a partir do dia 19 do mesmo mês, após o Carnaval.
Servidores e a CUT querem manter privilégios
Com a crítica dos servidores, que fazem frenética mobilização no Congresso, o governo está propenso e negociar uma regra de transição para que os servidores que entraram no serviço público antes de 2003 possam se aposentar com o maior salário da carreira e com reajustes reais idênticos aos servidores da ativa, as chamadas integralidade e paridade.
Pelo texto aprovado na Comissão Especial da Casa em maio, servidores que ingressaram até 2003 deverão cumprir idade mínima de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens).
Afinal de quem é o Triplex de Lula?
Se o TRF-4 confirmar a condenação aplicada em julho pelo juiz Sérgio Moro - de 9 anos e 6 meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP) -, Lula poderá ser enquadrado nos critérios da Lei da Ficha Limpa. O PT, que foi pego de surpresa com a data do julgamento no TRF, aposta em uma "guerra" na Justiça para manter seu candidato no páreo. O partido esperava para março a análise do caso.
PT pensa em Haddad ou Wagner para substituir Lula
O PT está a passos largos reavaliando o cenário envolvendo a candidatura do ex-presidente. A legenda viu aumentar as chances de condenação de Lula na Corte de apelação, o que pode torná-lo inelegível. 
Visibilidade...
Para o partido, a possibilidade mais concreta de Lula ser candidato é recorrendo a instâncias como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja ganhar tempo e visibilidade para a legenda
O apático, antipático e fracassado Haddad...
No entanto, alguns dirigentes lembram que, se há um ponto positivo no calendário do TRF-4, é o fato de o julgamento ter início oito meses antes da eleição. Com isso, haveria tempo para o partido construir um "plano B", que pode ser antipático ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ou o ex-governador da Bahia Jaques Wagner.
Segundo o ex-ministro da Justiça Tarso Genro, há tempo para o PT buscar alternativas. "Se Lula for impedido, o que é uma possibilidade viva na situação atual, o PT deve lançar outro candidato ou apoiar um candidato que consiga unificar o campo da esquerda e da centro-esquerda."
Nesse cenário, embora Haddad seja considerado o mais cotado para substituir Lula, a ordem no partido é não falar em alternativa. Além disso, o ex-prefeito paulistano enfrenta resistências internas. Wagner, atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, resiste a uma candidatura ao Planalto.
Lula conversa com Requião
O petista Luiz Inácio Lula da Silva quer ir até o fim com o plano de concorrer a presidente. Tudo está em cima, desde agosto eis que corre no PT um parecer de um advogado, Luiz Fernando Casagrande Pereira, a descrever o passo a passo de uma candidatura sub judice. A marcação para janeiro do julgamento do recurso do petista contra a condenação à prisão tornou o cenário “sub judice” bem mais provável.

Carta na manga? 

Agora, examinado a possibilidade de ocorrer uma condenação em segundo grau, Lula e seus aliados (íntimos) pensam em uma alternativa eleitoral, na hipótese de o ex-presidente ser alijado da disputa. Essa alternativa já despontava em conversas reservadas antes ainda da marcação do julgamento. O que vem a ser uma candidatura do senador Roberto Requião (PMDB-PR). 

Tudo combinado fora do PT e do PMDB...

O assunto veio a tona por revelação de um amigo do ex-presidente, próximo de Lula. Dias desses, o senador Requião reuniu-se com Lula e a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e foi sondado sobre ser vice na chapa lulista. Na conversa, Requião mostrou aceitou a parceria. A esta altura da política brasileira e de sua carreira, tem menos restrições à tendência moderada de Lula, cujo governo recebeu várias críticas do paranaense por excesso de “conciliação”, sobretudo na área econômica.
Nesta parceria, Requião teria de deixar o PMDB e achar outra legenda. Embora repudie o governo do peemedebista Michel Temer, devido ao neoliberalismo  e os rumos igualmente direitistas impostos ao partido.

O desastre Dilma fala em Haddad, mas é alvo de deboche no PT

A ex-presidente Dilma Roussef, é hoje uma das integrantes do PT que tem a maior rejeição entre os mais próximos de Lula e da cúpula do partido. Esse colunista mantém proximidade com integrantes do partido, e tenho ouvido opiniões nada alentadoras sobre Dilma. 

O sentimento chega ser de revolta, não só por conta da frieza de Dilma, e como passou a tratar os petistas inclusive Lula, quando conquistou o seu segundo mandato. Mas pelo estrago que causou para a legenda por sua inabilidade política e de articulação. "Turrona, mal humorada e desconexa, Dilma foi um desastre político para o PT - comentou um petista.. Já´um dirigente lamentou: "Quando Dilma ameaça interferir nas decisões do partido, suas opiniões caem no vazio”, confidenciou um petista próximo de Lula.

Multa do farol ligado nas estradas

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara aprovou um projeto de lei, do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que concede anistia a multas e sanções aplicadas até 90 dias após a entrada em vigor da lei que tornou obrigatório o uso de farol aceso em rodovias durante o dia. O relator da proposta na CCJ, deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), recomendou a aprovação do texto, e frisou que é possível aos deputados proporem anistias dessa natureza. Como o projeto foi aprovado por todas as comissões em caráter conclusivo, deve seguir para revisão do Senado.
Prazo...
A lei entrou em vigor em 24 de maio de 2016. O presidente da República vetou trecho que previa a vigência imediata na data da publicação, a fim de garantir um prazo maior para divulgação e conhecimento das regras. Como foi retirada a data para entrada em vigor, ficou valendo o princípio mais geral, que estabelece prazo de 45 dias para qualquer nova lei ter efeito prático.
Na avaliação do autor, o prazo garantido pelo veto do Executivo foi “insatisfatório", diante da repercussão da medida. “A norma possui amplo alcance, pois afeta os motoristas que circulam em rodovias nacionais e os órgãos de trânsito da Federação, exigindo, portanto, que tenha sua vigência iniciada em prazo que permita sua divulgação e conhecimento”, justifica Leitão.
O Brasil com 99% de medianos e pobres
Dados divulgados nesta semana mostram que o Brasil lidera o ranking de países com a maior concentração de renda do mundo. A Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, coordenada pelo economista Thomas Piketty, compilou dados entre 2001 e 2015 e mostra que quase 30% (27,8%) de todo o dinheiro no país está nos bolsos de apenas 1% dos cidadãos. Os números destacam a desigualdade social brasileira e colocam o país à frente de países do Oriente Médio, onde 1% dos habitantes possuem 26,3% das riquezas.
O estudo indica ainda que a desigualdade econômica está diretamente ligada à pobreza e somente a redução do primeiro problema pode combater o segundo. “A pobreza é essencialmente uma forma de desigualdade. Não acho possível separar as duas”, explica Marc Morgan Mil, responsável pelos dados do Brasil na pesquisa, em entrevista ao jornal El País.
Os 10% mais ricos
Levando em conta a faixa de 10% mais ricos da população, o país cai apenas uma posição, ficando em segundo lugar, atrás apenas do Oriente Médio. Por lá, 61% da renda fica nas mãos dos 10% mais ricos, enquanto por aqui a distribuição é ligeiramente menos desigual: 55% do dinheiro nas mãos dos 10%.
Menos poder
A pesquisa chama a atenção para a perda de poder dos governos mais ricos nas últimas décadas. “Desde os anos 1980, ocorreram grandes transferências de patrimônio público para privado em quase todos os países, ricos ou emergentes. Enquanto a riqueza nacional aumentou substancialmente, o patrimônio público hoje é negativo ou próximo de zero nos países ricos”, explica o estudo, destacando que isso atrapalha na hora de combater a desigualdade. Com menos dinheiro, o trabalho fica mais difícil.
Os menos desiguais
De acordo com o estudo, a Europa é a região com o menor índice de desigualdade. Na região, os 10% mais ricos detêm 37% do total do dinheiro. Por lá, há políticas mais rígidas para a evasão fiscal, regimes de cobrança de imposto de renda progressivos, entre outras medidas.

Chile: discurso conservador deu a eleição para Piñera

O candidato conservador Sebastián Piñera, que presidiu o Chile de 2012 a 2014 chega ao segundo mandato na presidência do país. O político de centro-direita confirmou seu favoritismo e obteve, com 96% das urnas apuradas, 54,5% dos votos no segundo turno da disputa contra o jornalista de centro-esquerda Alejandro Guillier, que obteve a preferência de 45,4% dos eleitores.

Dono de um canal de televisão e investidor em diversos segmentos econômicos, Piñera substituirá Michelle Bachelet – que apoiava Guillier – a partir do dia 11 de março do ano que vem. No primeiro turno, realizado em novembro,.

Sistema eleitoral

No Chile, o voto não é obrigatório, o que era visto como um fator importante para a decisão de hoje. Isso porque no primeiro turno, realizado em novembro, mais de a metade dos mais de 14 milhões de eleitores foram às urnas, e o índice de participação foi crucial para a disputa acirrada.



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

CARTA DE TEMER A DILMA. UM PAPEL MEDÍOCRE PARA UMA EX-PRESIDENTE MEDÍOCRE. DILMA E LULA A DUPLA MEDIOCRIDADE, A LATENTE VISÃO DE UM PT, MORIMBUNDO E MENTIROSO. O QUE ESPERAR PARA 2018? E A ELEIÇÃO? SEM NOMES, NOMES SEM CARÁTER, QUADRILHEIROS, UM BANDO DE CORRUPTOS IRÔNICOS.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Em 7 de dezembro de 2015 o então vice-presidente Michel Temer, diante da apatia e rejeição de Dilma ao PMDB e a sua pessoa, endereçou uma Carta a presidente Dilma Rousseff.  O longo texto elencado, não vamos publicar aqui. No entanto segue alguns dos pontos.

(...) Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.

Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.

Segundo acompanhamos, a partir daí, Dilma sequer se dignou responder, ou conversar sobre o assunto.

Neste mesmo compasso o próprio ex-presidente Lula, estava tendo dificuldades de conversar com a presidente, fato este que foi manifesto nas redes sociais do próprio Partido dos Trabalhadores e seguidores.

O sinal latente da blindagem de Dilma a Lula, foi amplamente divulgada no site em.com.br, sob o titulo “Dilma e Lula vivem uma relação em crise”

A crise existiu e no dia 24 de junho de 2015, foi publicado que: “Depois das declarações de Lula contra o governo e o PT, Dilma faz afirmações lacônicas, que expõem ainda mais as dificuldades de entendimento entre o criador e a criatura”

Em entrevista depois de uma reunião com integrantes do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, ela afirmou: “Eu acho que todo mundo tem o direito de criticar. Mais ainda o presidente Lula. Até porque ele é muito criticado por vocês”, comentou a presidente, dirigindo-se aos jornalistas.

Dilma foi para o cadafalso, teve o impeachment e como conseqüência o desfecho que levou seu algoz o presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha a ser afastado do cargo, investigado, julgado, condenado e ser trancafiado atrás das grades.

Após controvérsias, e ampla discussão Michel Temer, assumiu a presidência e ali permanece em meio a protestos, mas PERMANECE.

O ano esta no fim. 2018 será decisivo para o povo brasileiro. Milhões de eleitores irão as urnas para confirmar ou não nomes da política tradicional. Tudo indica que o cidadão não quer políticos comprometidos com esquemas de corrupção.

No dia 6 de novembro, Lula em pré-campanha a presidente, diante de um público de milhares de apoiadores e ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff, ele fez um comício de 25 minutos num palco montado na praça central de Maricá (RJ), cidade praiana governada pelo PT.

"Eu nunca na minha vida vi o Rio tão pobre, infeliz, quase na falência. O governador não tem 1% de aprovação, o outro governador está preso, o outro também, a governadora também, o presidente da Assembleia também.

A política está em processo de destruição no País e o Rio é exemplo disso", disse Lula, em referência ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), aos ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB), Anthony Garotinho (PR) e Rosinha Garotinho (PR) e ao presidente afastado da Alerj Jorge Picciani (PMDB).

Esse é o discurso de Lula. O mesmo de sempre, fala como se o PT fosse um partido de sacristães. O petista pertence ao grupo que responde a vários processos de corrupções. Posa de vítima, mas não provou sua inocência.

Infelizmente esse é o quadro que temos da política nacional. Um ex-presidente, com discurso impróprio a situação e realidade que vivemos.


domingo, 10 de dezembro de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Temer e Maia. PMDB, PSDB e aliados querem a reforma

Após ter adiado duas vezes a data para colocar em votação, tudo indica que o tabuleiro dos votos para fechar questão na aprovação da reforma da Previdência, está devidamente equacionado. Uma Emenda Constitucional ser implementada ela tem que ser votada na Câmara e no Senado, em dois turnos em cada Casa. Para isto serão necessários 308 votos na Câmara e 54 no Senado. Se nada sair errado osa Câmara vota o texto no dia 18 de dezembro.

Rodrigo Maia não cedeu pelos lindos olhos. Ele foi pressionado pelo mercado e aceitou entrar firme no circuito a cata de votos. Os lobistas que pressionaram Maia almoçaram com Carlos Marun e Fausto Pinato. Apenas o deputado André Moura ainda está pessimista sobre os cálculos dos votos de apoio ao texto.

Base governista tem 184 votos duvidosos

O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) afirmou, na quinta-feira (7), que a votação da reforma da Previdência deve ficar para a última semana de atividade parlamentar, entre 18 e 20 de dezembro. É a terceira vez que o governo adia a previsão da votação em busca de votos para aprovar a matéria.

Prefeitos vão receber R$ 3 bilhões
Ainda sem votos suficientes para aprovação da reforma da Previdência na Câmara, o governo tenta a todo custo aprovar o texto ainda neste ano. A última promessa foi anunciada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. De acordo com ele, caso a reforma seja aprovada, serão liberados R$ 3 bilhões para os prefeitos em 2018.
Centrais sindicais terão a liberação de R$ 500 milhões
Na busca por votos para aprovar a reforma da Previdência, o governo do presidente Michel Temer (PMDB) tenta suas últimas cartadas para votar o texto na Câmara ainda neste ano. Dessa vez, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo, às centrais sindicais que se opõe ao texto, Temer garantiu que baixará portaria na próxima semana para liberar o pagamento de cerca de R$ 500 milhões em verbas do imposto sindical que estavam retidas na União.

O dinheiro, de acordo com o jornal,  é fruto de um acordo entre as entidades, o Ministério Público, a Caixa Econômica Federal e o governo. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, vai assinar o texto que garante o repasse. Conforme o texto publicado, os R$ 500 milhões foram bloqueados por falhas no preenchimento de dados obrigatórios para o pagamento.
FHC dá apoio a Geraldo Alckmin durante a convenção do PSDB

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez um discurso pedindo que o partido se reconecte com as ruas, durante sua participação na convenção nacional da sigla, no sábado (9), em Brasília. FHC, que manifestou apoio ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, eleito no evento dirigente nacional da legenda, disse que a classe política passa por uma fase de descrédito e que o PSDB precisa recuperar seu papel histórico. "O povo está enojado, irritado com todos nós. O povo sente como se fosse uma grande traição nacional", afirmou o ex-presidente.

Perfil para presidente

O tucano falou que as estruturas partidárias ficaram envelhecidas e que esse cenário se repete em outros países. "Nós temos que nos reconectar com a vida. É preciso enfrentar os temas tais como eles são."Reiterando declarações feitas nesta semana em entrevista à Folha, FHC disse que "as pessoas querem coisas simples e diretas". Desejam, segundo ele, "decência, emprego, educação, saúde, transporte e segurança". Na visão do ex-presidente, Alckmin é alguém com esse perfil e pode sair vitorioso por ter capacidade de "formar maioria".
Ganhei de Lula em 1994 e 1998”...
O ex-presidente disse ainda que prefere ver Lula - de quem ganhou em 1994 e 1998 - na disputa eleitoral a vê-lo preso. O petista foi condenado pelo juiz Sergio Moro no caso do tríplex de Guarujá (SP) e pode ter a candidatura em 2018 inviabilizada se a segunda instância confirmar a decisão.
"Olha aqui, eu ganhei do Lula duas vezes e temos energia para combatê-lo cara a cara. Eu prefiro combatê-lo na urna do que vê-lo na cadeia", disse FHC. Falando especificamente do PSDB, o fundador da sigla afirmou que os tucanos fizeram e ajudaram a mudar "várias coisas" no país. "O Brasil melhorou, não só por nossa causa. Por causa do povo brasileiro. Mas nós precisamos caminhar mais. E para isso precisamos ter rumo e estratégia."
"Nós precisamos de humildade e entender que nós erramos. E temos que corrigir o que nós erramos. Precisamos ter a escuta maior do povo. Não dá para fazer programas abstratos. Tem que ser alguma coisa que reflita o sentimento das pessoas."
Sobre a reforma da Previdência
FCH falou que o partido deve apoiar a reforma da Previdência e que não se pode "fechar os olhos" para a situação "insustentável" das aposentadorias, nas palavras dele. O ex-presidente defendeu ainda o respeito ao que chamou de "valores" dos tucanos. "Se for para ganhar a eleição perdendo os valores, melhor perder a eleição do que dar as costas aos valores."
Lava Jato: Lula se defende alegando parcialidade de Moro
A Lava Jato vai ganhando a cada dia novos contornos, evasivos, diria protelatórios e sem fundamento quanto as provas exigidas pelo juiz Sérgio Moro. Agora a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou ao juiz federal Sérgio Moro que ele é suspeito para julgar o petista. A representação está na petição de 43 páginas anexada aos autos da Justiça Federal em Curitiba, os advogados do ex-presidente alegam parcialidade do juiz da operação.
MPF...
Lula protocolou duas exceções contra Moro: a de suspeição e outra por incompetência, na qual alega que a investigação contra ele não deveria ficar nas mãos do juiz da Lava Jato, uma vez que os supostos crimes não teriam ocorrido no Paraná. A exceção de incompetência provocou uma contundente reação do Ministério Público Federal, chamado a se pronunciar sobre os fatos, que atribuiu ao petista participação no "esquema criminoso da Petrobras" e ter se beneficiado dele.

A exceção de suspeição foi ajuizada em 5 de julho. Em resposta, Moro rebateu os argumentos da defesa do ex-presidente e decidiu, taxativamente, não abrir mão do caso, alegando que "falta seriedade" à argumentação da defesa.

A defesa...

Os advogados de Lula foram, então, à réplica, em 4 de agosto. No documento de 43 páginas, a defesa do petista afirmou que Moro "não se mostra revestido da necessária imparcialidade para a cognição e julgamento da causa" e listou 13 "evidências que traduzem o profundo comprometimento de sua isenção".
O documento cita a condução coercitiva de Lula - quando o petista foi obrigado a depor à Polícia Federal – e os grampos que flagraram o ex-presidente falando com Dilma sobre uma suposta obstrução à investigação, em março deste ano. As interceptações telefônicas mostraram um Lula irado com a Lava Jato.

As mulheres no comando
Dados divulgados nesta semana pelo IBGE mostram que as mulheres trabalham, em média, três horas a mais do que os homens por semana. O estudo, que considerou as atividades das pessoas no trabalho e e em casa, mostra que as mulheres empregadas trabalham, em média, 7,5 horas a mais por semana em tarefas domésticas do que os homens.
Os homens...
Eles trabalham, em média, 51,6 horas por semana, enquanto elas trabalham 54,5 horas no mesmo período. A diferença se dá na distribuição do tempo: enquanto os homens passam 41,1 horas no trabalho e 10,5 em casa, as mulheres trabalham 36,5 horas fora de casa e 18 horas dentro do lar. ”Como as mulheres fazem os dobro de afazeres e cuidados, os homens dispendem mais horas no mercado de trabalho”, explica Alessandra Brito, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
A pesquisa mostra que, ao analisar o número total de brasileiros que trabalham em casa, as mulheres acabam trabalhando o dobro dos homens nesse tipo de atividade. E a diferença entre os sexos começa cedo. Analisando brasileiros com mais de 14 anos, elas trabalham em casa cerca de 20,9 horas por semana, enquanto eles dedicam 11,1 horas a esse tipo de tarefa.



segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

ATORES DO JUDICIÁRIO PENSAM QUE PODEM DITAR O COMPORTAMENTO SOCIAL DA COMUNIDADE. DISCURSAM COMO SE FOSSEM SENHORES ABSOLUTOS DA VERDADE. A JUDICIALIZAÇÃO SÓ INTERESSA PARA ESSES OMISSO QUE NUNCA ASSUMIRAM A RESPONSABILIDADE PELA MOROSIDADE. DISCURSAM OS MAIS ABSURDOS PENSAMENTOS AGASALHADOS NA LOMAN, UMA LEI FILHOTE DE 64.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Em entrevista concedida ao iG em 2011, o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou que a Justiça brasileira tem na lentidão dos processos e no excesso de recursos elementos que ajudam a estabelecer uma espécie de salvaguarda aos réus que já se tornaram alvo de uma condenação.

A manifestação do ministro, a exemplo de outros ativistas do judiciário, mais uma vez resvalou na velha e insistente tese de que a morosidade processual tem como causa, o excesso de recursos.

O corporativismo, por menor que seja jamais permitira uma opinião descomprometida do ministro ou de qualquer outro ator do judiciário, para admitir culpa pela deformação e desqualificação dos serviços prestados a sociedade pelo judiciário brasileiro.

Os atores do judiciário discursam como se fossem os donos da verdade. Ditam o comportamento da sociedade apesar dos baixos índices de confiança da população. Sem razão, contexto e autocrítica discursam os mais absurdos pensamentos.

Em 2013 cerca de 92,2 milhões de ações (fonte CNJ) e uma população de 198,7 milhões.  Neste universo, o judiciário brasileiro é o que possui o maior número de litígio no Planeta.

De fato o Brasil é um país de alto índice de litigiosidade e para sustentar sua máquina, em 2012, foram gastos diretamente R$ 57,2 bilhões. Hoje com número divulgados referentes a 2016 esse percentual cresceu 30%.

O valor equivale a 1,3% do PIB nacional e a 3,2% do montante gasto pela União, estados e municípios no ano. Os gastos com Recursos Humanos consumiram R$ 50,75 bilhões, ou 88,7% do orçamento. Ao todo, só o Judiciário possui 104,9 mil servidores. Os dados fazem parte do relatório da pesquisa Justiça em Números 2013.

Esse 1,3% do PIB hoje (2017) permanece, e um dos vilões é o quadro excessivo e desnecessário de 504 mil funcionários públicos na esfera federal, se constituindo numa massa, altamente danosa para o equilíbrio da economia.

Numa análise horizontal, observa-se que esses cidadãos privilegiados, além de ostentarem uma soberba, ainda planam na nave do estado, e confrontam com os princípios da igualdade, isonomia e direito do trabalhador comum, que no incesto da União com o servidor na constituição federal de 88, foi ale do necessário.

Na Pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2011 se comprovou: o poder público é o grande vilão do Judiciário quando se trata da montanha de processos. Das 86,5 milhões de ações tramitando naquele ano, um quarto se deve a uma lista de apenas 100 autores e réus.

Só a União é responsável por 38% desses casos. Bancos, categoria encabeçada pela: Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, em que o governo federal é o principal sócio, ficam em segundo lugar, com outros 38%.

Concluímos que e o governo não compactuasse com a judicialização que tanto alimenta a soberba dos magistrados, e os mantém no mais alto status, com certeza as ações que estão sufocadas pela demanda estatal, estariam sendo resolvidas de forma mais rápida.

Essa conversa de que os recursos são a causa da morosidade é pura “balela”, um dos desvios do foco principal, que é a judicialização protagonizada pelos juízes de primeiro grau.

Torna-se insuportável para o cidadão comum, que não conta com o paternalismo estatal, forçar ouvindo essa conversa de ocupantes de cargos públicos, como se fossem os ditadores da verdade.

As figuras ‘empavonadas’, com togas exóticas, inquilinos de palácios com dependências incomuns, usados para despachar seus devaneios nas petições e recursos, ainda pertencem as trevas do Brasil colônia, da escravidão, do elitismo e da discriminação.

Para superar essa amaldiçoada doença que assola o judiciário brasileiro, é preciso, urgentemente, reformular a lei (leia-se Loman) e transformá-la no instrumento de postura igualitária, comprometida com os ideais republicanos e os conceitos elementares dos direitos humanos e do cidadão comum.



domingo, 3 de dezembro de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Pesquisa revela que Temer atinge 71% de rejeição



Pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha no domingo (3) mostrou que o presidente Michel Temer tem seu governo avaliado como ruim ou péssimo por 71% da população, enquanto apenas 5% considera a gestão ótima ou boa. Outros 23% dos brasileiros avaliaram como regular e 1% não soube responder.  O instituto fez 2.765 entrevistas em 192 cidades durante os dias 29 e 30 de novembro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, seja para cima ou para baixo.

Setembro

Na pesquisa divulgada no mês de setembro, o instituto havia apontado uma rejeição de 69% dos brasileiros, ou seja, os que avaliaram o governo como ruim ou péssimo. Na época, 20% consideravam o presidente como regular, enquanto os mesmos 5% o avaliaram como bom ou ótimo e 2% não conseguiram responder.

Agosto

Em agosto, a pesquisa também havia indicado que 69% de brasileiros consideravam o governo atual como ruim ou péssimo, mas 23% avaliavam como regular, enquanto outros 7% acreditavam que a gestão era boa ou ótima. Na época, os mesmos 2% não souberam como responder.

Reforma da Previdência

No evento que fez a entrega da casas no programa Minha Casa Minha Vida na cidade de Limeira interior de São Paulo, o Michel Temer afirmou que o governo vai verificar se tem o apoio necessário para a aprovação da reforma "até quinta ou sexta-feira" (7 e 8 de dezembro). "Vamos fazer o possível e o impossível para poder aprovar. Teremos reunião com o presidente da Câmara e do Senado, que estão entusiasmados. Entusiasmados em nome do Brasil", afirmou o presidente.

Aprovação do texto depende de 308 votos

A reforma da Previdência se trata de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Por este motivo, é necessário que o projeto seja aprovado em duas votações distintas, que acontecem na Câmara e no Senado. Na primeira fase, é necessário conquistar ao menos 308 dos 513 deputados para que o texto siga adiante.

Maia pessimista

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) demonstrou pessimismo com a aprovação. Recentemente, Maia afirmou que "falta muito voto" para que a proposta obtenha autorização para seguir ao Senado. Ele disse ainda que só pretende pautar o projeto no plenário quando puder assegurar que o governo tem o apoio necessário para que a reforma seja aprovada. Caso isso não aconteça, é possível que a votação fique para o próximo ano.

O PSDB...

Sobre a permanência do PSDB na base aliada do governo, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin no encontro de tiveram no sábado (2) disse a Michel Temer que o presidente pode contar com o partido. As afirmações foram feitas durante a entrega de moradias na cidade de Limeira, interior de São Paulo.

Numa aliança MPDB e PSDB o candidato seria Alckmin

O principal motivo pelo qual o presidente tem interesse na permanência do PSDB em sua base aliada é a aprovação da reforma da Previdência. Além disso, uma possível aliança entre PSDB e PMDB na eleição presidencial do próximo ano também não está descartada. Neste caso, Alckmin seria o candidato escolhido. Em convenção nacional que acontece no próximo dia 9, o governador de São Paulo deve ser anunciado como o novo comandante de seu partido.

Padilha...

Uma declaração do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, na última quarta-feira (29), foi de encontro ao que disse Geraldo Alckmin neste sábado. Padilha havia afirmado que o PSDB já não estaria mais na base do governo. Ele disse ainda que Alckmin teria apoio do PMDB nas eleições apenas se defendesse o governo Temer.  

Nunes...

Já o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, que também é do PSDB, manteve a linha defendida por Alckmin durante a entrega das casas em Limeira. Nunes, na última quinta-feira (30), havia afirmado que o partido não tinha rompido com o governo atual. "O PSDB não rompeu com o governo. O partido apóia o programa do governo", garantiu o chefe do Itamaraty ao ser questionado por jornalistas sobre o posicionamento da legenda.

Aloysio Nunes disse ainda que "cabe ao presidente" decidir sobre a manutenção de nomes do PSDB em sua equipe ministerial. Atualmente, além de Nunes, outros dois peessedebistas chefiam ministérios no governo: Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).

Jereissati...

O chefe do Itamaraty é um dos tucanos mais fiéis a Temer, tendo integrado a comitiva do presidente em viagens para fora do Brasil e se revoltando contra integrantes de seu próprio partido para defender o governo. Assim foi em agosto, quando o então presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), divulgou propaganda partidária com críticas a Temer.

Aécio e Temer 

Um dos principais fiadores da ascensão de Temer à Presidência da República mediante ao impeachment de Dilma Rousseff, o PSDB passou a conviver com a possibilidade de romper a aliança com Planalto a partir de maio deste ano. Naquele mês, tanto Michel Temer quanto o então presidente nacional peessedebista, senador Aécio Neves (MG), viram-se cobertos de suspeitas devido à divulgação das delações de executivos da JBS. 

Aécio se afastou da liderança tucana e abriu espaço para o senador Tasso Jereissati (CE) assumir o posto interinamente. Tasso passou a usar o cargo de destaque para defender o rompimento do PSDB com o governo, chegando a veicular na televisão uma propaganda do partido recheada de críticas a Temer. O material não passou pelo crivo de outros integrantes da cúpula tucana.
Ex- Globo e Del Nero envolvidos em pagamentos ilícitos
O ex-funcionário da empresa argentina Torneos y Competências (TyC) José Eladio Rodríguez, testemunha de acusação no julgamento do ex-presidente da CBF José Maria Marin, apresentou na quinta-feira (30) no Tribunal Federal do Brooklin, em Nova York, planilhas que registram pagamento de US$ 1 milhão ao ex-executivo da Rede Globo, Marcelo Campos Pinto. O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também aparece como destinatário de pagamentos ilícitos.
O Grupo Globo
Marcelo Campos Pinto negociou a compra de direitos de transmissão para o Grupo Globo até o final de 2015, quando deixou a empresa. De acordo com documentos apresentados por José Eládio Rodríguez, ele seria o "MCP" que consta na planilha de pagamentos ilegais da empresa argentina - inicialmente havia dito que a sigla era referente a Marco Polo Del Nero; depois corrigiu. Os pagamentos teriam sido feitos em 2013. Mas o ex-funcionário da TyC, encarregado de fazer as remessas da empresa, disse ao júri que não conhecia Marcelo Campos Pinto.
Nas planilhas também apareceu referência a "MP", que seria Marco Polo Del Nero. Ao depor no dia anterior, na quarta-feira, José Eladio Rodríguez afirmou ter pago US$ 4,8 milhões em propinas para Del Nero e José Maria Marin. Nesta quinta, a defesa do ex-presidente da CBF, que cumpre prisão domiciliar em Nova York, voltou a dizer ao júri que era Del Nero, e não Marin, que recebia propinas.
Diego Costa e Pepe na lista dos mais odiados do futebol

A revista inglesa Four Four Two selecionou as 50 personalidades mais odiadas do mundo do futebol. De diferentes partes do planeta, os nomes da relação aparecem por terem acumulado antipatia pelo público geral, torcedores e adversários. Na lista, aparecem ainda dois brasileiros 

Embora se trate de jogadores que não defendam a seleção nacional, ambos nasceram no Brasil. O luso-brasileiro Pepe aparece na 46ª posição e o naturalizado espanhol Diego Costa é o 18º mais odiado do futebol futebol mundial. Confira o que a publicação britânica falou sobre os dois atletas, que defendem o Besiktas e o Atlético de Madri, respectivamente. 

Top 5


A lista é liderada pelo ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter . Seguido do ex-cartola da Federação Internacional de Futebol, aparece o treinador português José Mourinho. A terceira colocação fica por conta do ex-goleiro alemão Harald Schumacher. O ex-jogador e ex-presidente da Uefa, Michel Platini, aparece em quarto lugar e a quinta personalidade mais odiada do esporte é o apresentador inglês Richard Keys.