ROBERTO MONTEIRO PINHO – JORNALISTA – DRT n° 36.616
Aos 18 anos em pleno regime ditatorial o autor estava
trabalhando na Associação Beneficente dos Feirantes de São Paulo, que se
converteu em sindicato, uma das entidades mais representativas na
época, quando reunia milhares de comerciantes atacadistas em mais de 20
feiras-livres realizadas diariamente na capital paulista. No inicio dos
anos 70 mudou para a cidade do Rio de Janeiro e no setor de transportes,
fundou a Associação de Locação de Veículos do Rio de Janeiro – hoje
sindicato. Durante o estado de exceção (64), inspirado na atuação de sua
mãe na emblemática Liga Operária, e do movimento dos secundaristas
Ordem e Progresso em São Paulo, militou até a abertura política,
colaborando no Movimento pela Volta dos Exilados, e os organismos na
proteção, acolhida e apoio aos presos e aos exilados políticos. Foi
membro da PAB - Patrulha Aérea Brasileira, grupo tático de apoio a
movimentos contrários ao regime militar, ocupou a função de mecânico de
vôo.
Na vida comunitária fundou dezenas de associações de moradores.
Editor, colunista e radialista, apresentou programas na Rádio Imprensa
FM e na Rádio Bandeirantes AM. Na militância política após participar em
1979 ao lado dos socialistas europeus, do Encontro de Trabalhistas no
Exílio, na cidade de Lisboa. Na cidade de Madrid -Espanha, participou do
Congresso Internacional do Partido Socialista Espanhol - PSOE. Monteiro
apostava na fusão do PTB e o PDT, após fundar com Leonel Brizola sua
agremiação. Foi candidato a deputado estadual pelo PTB em 1982,
sufragando 4.713 votos. No jornalismo editou o periódico Jornal da
Cidade e revistas, e a partir de 1978 passou a colaborar com o jornal
Tribuna da Imprensa de Helio Fernandes, hoje seu amigo, chegando a
subeditor. Estudou sociologia e direito, fez curso de jornalismo, e
acabou optando pela comunicação, sua paixão profissional. Ingressou na
Confederação Geral dos Trabalhadores – CGT, na diretoria de Relações
Internacionais, quando foi nomeado juiz pela representação paritária na
Justiça do Trabalho, tendo composto as Sétima e Nona Turmas, e dos
Dissídios Coletivos – SEDIC. Por sua atuação na justiça trabalhista foi
agraciado com a medalha do “Mérito do Trabalho”.
Na atualidade o autor tem seu blog trabalhista e político, onde
publica matéria especializada sobre o judiciário trabalhista, escreve
para 60 sites jurídicos. Aposentado, se dedica a assessoria para
assuntos institucionais de sindicalismo, É subeditor da Tribuna online,
foi Secretário Administrativo da ABI, onde contrariado pela má gestão da
entidade solicitou seu desligamento em 2015. Neste mesmo ano, a pedido
de um grupo de seleto jornalistas e decanos, em 18 de novembro fundou a
Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI. Eleito seu
presidente expandiu sua atuação para o exterior, ganhando projeção
nacional e internacional, a entidade se destacou pela criação do inédito
Plantão das Prerrogativas e a inúmeras atuações em prol da comunidade,
do jornalismo, através de Notas Técnicas no PL da Lei do Direito de
Resposta que se encontra no STF, da Banda Larga e o Marco Civil da
Internet, e recente no STJ derrubando a Lei de Desacato, instituto
criado em pleno pulmão do regime da ditadura de 64. Em abril de 2016,
cobriu a Olimpíada Rio -2016, com a inscrição de 41 jornalistas.
Lançou a obra “Justiça Trabalhista do Brasil” – que aborda o
estado caótico dos tribunais trabalhistas no Brasil. Está trabalhando no
texto do seu novo livro “Superação”, um narrativa de alto estima com
personagens fictícios e acontecimentos da vida real.