ROBERTO MONTEIRO PINHO
ARGENTINA: Presença de Bolsonaro levou Lula a recusar convite para posse de
Milei
A recente eleição de Javier Milei como presidente na Argentina tem seu ápice nas questões sobre as futuras relações econômicas entre Brasil e Argentina e seu impacto potencial na economia brasileira. Para tumultuar as negociações proposta pela diplomacia entre os países, o presidente Lula, "rancoroso", resolveu ignorar o convite para participar da posse do presidente argentino.
Durante sua campanha,
Milei propôs medidas pouco convencionais, como a dolarização da economia, o
fechamento do Banco Central Argentino e a saída do Mercosul. Essas propostas
geraram preocupações entre investidores devido à interdependência econômica
entre os dois países. Desde então os indicadores econômicos ainda refletem
incerteza.
Bem
lembrado a Argentina é o principal parceiro econômico do Brasil na América do
Sul. Enquanto o Brasil é o principal comprador de produtos argentinos, e a
Argentina é o terceiro maior destino para as exportações brasileiras. Apesar da
parceria comercial estabelecida com o Mercosul em 1991, as relações entre os
dois países têm enfrentado desafios devido a divergências ideológicas e a
mudanças no cenário macroeconômico global, que fizeram com que outros players
ganhassem maior protagonismo na balança comercial brasileira.
Inflação e desemprego
assolam o país
Pesa
para a dinâmica da nova administração, as reais condições objetivas do país, que
hoje não conta com reservas cambiais, enfrenta uma inflação de mais de 140% e
um índice de pobreza superior a 40%, não favorecem medidas extremas que, dado o
cenário, podem se tornar um remédio com efeitos colaterais mais graves do que a
própria doença.
Ainda
assim, se as relações diplomáticas entre os governos brasileiro e argentino não
chegarem a um bom termo, isso pode afetar os resultados de setores da nossa
economia que exportam para a Argentina, como o automotivo, máquinas e equipamentos,
o têxtil e o de alimentos. Esse risco, inclusive, é fator mais presente na
hipótese de uma ruptura da Argentina com o Mercosul, como defende Milei.
Os ruídos e
tensão nas relações Congresso, Lula, Wagner e STF
Em clima nada ameno, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) recebeu um grupo de três ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) para um jantar no Palácio do Alvorada no dia 23 de novembro. O episódio trouxe inquietação para o setor político e provocou reação
negativa no mercado financeiro. O encontro aconteceu após a Corte repudiar o
voto do líder do PT no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) a favor da PEC que limita
as decisões monocráticas dos ministros.
Segundo publicação do Portal UOL,
participaram do encontro os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e
Cristiano Zanin. Mais cedo, Lula havia se reunido com o presidente do Superior
Tribuna Federal (STF). Além dos ministros,
também estiveram presentes o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o
ministro da Justiça, Flávio Dino. Pouco se sabe para consumo externo, o que foi
tratado no encontro.
Dino diz temer por agressões e falta pela terceira vez na CPI
O ministro da Justiça e Cidadania, Flávio Dino, não obedeceu a convocação pela terceira vez, para depor na Comissão de Segurança Pública e Crime Organizado da Câmara. Como justificativa enviou um novo ofício ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e mencionou agressões de deputados e um ambiente “ainda mais perigoso” à sua integridade.
Na mensagem, Dino incluiu a transcrição de falas
de 6 integrantes da comissão, inclusive do presidente do colegiado, Sanderson
(PL-RS), como “novos elementos” de quebra de decoro parlamentar para justificar
sua ausência.
Ausências
anteriores
Flávio
Dino deixou de comparecer a outras duas convocações. A primeira em 10 de
outubro, onde ele alegou ter “providências administrativas inadiáveis”
relacionadas a uma operação policial coordenada pela Secretaria Nacional de
Segurança Pública do ministério. O ministro faltou novamente em 24 de outubro,
dizendo sofrer ameaças de deputados da comissão e que sua integridade física
estaria em risco. Ele repetiu essa justificativa no novo ofício enviado a Lira
durante a semana.
Em 10 de
outubro, Dino faltou à audiência na comissão e afirmou ter “providências
administrativas inadiáveis” relacionadas a uma operação policial coordenada
pela Secretaria Nacional de
Segurança Pública do ministério.
Bloco ultradireitista vence eleição na Holanda
No dia 22 de novembro, ocorreram as eleições gerais da Holanda, com a vitória maciça do
Partido da Liberdade (PVV), grupo político anti-islâmico e anti-União Europeia liderado
pelo ultradireitista Geert Wilders. O líder político é admirador
do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e prometeu que vai
suspender as imigrações para o país, reduzir os pagamentos direcionados à
União Europeia e lutar para o bloqueio de novos integrantes ao bloco econômico,
citando diretamente a Ucrânia como exemplo.
Dos 150
assentos no Parlamento, o PVV conquistou 37 cadeiras, sendo o partido com o
maior número de representantes. Em segundo lugar está a chapa liderada pelos
trabalhistas, com 25 assentos, e o Partido Popular pela Liberdade e
Democracia (VVD) aparece em terceiro, com 24 assentos. O VVD é o partido do
atual premiê, Mark Rutte, que deixa o cargo.
A vitória
do ultradireitista acende um alerta nos líderes pertencentes ao Parlamento
Europeu, uma vez que as eleições que acontecerão em junho de 2024 quando deverão
pautar as mesmas ideias que rondaram as eleições na Holanda, ou seja: imigração,
custo de vida e mudanças climáticas.
Haddad: O blefe do PIB brasileiro
A
SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Fazenda revisou para
baixo sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2023 a 3,0%, ao
mesmo tempo em que piorou ligeiramente a conta para 2024 e passou a enxergar
uma pressão de preços maior no próximo ano.
O
crescimento esperado pela pasta para este ano está abaixo dos 3,2% estimados em
setembro, mostrou o mais recente boletim macrofiscal, publicado no dia 21 de novembro último.
Em
setembro, a pasta havia elevado sua perspectiva para a expansão econômica deste
ano em 0,7 ponto percentual, na esteira de dois trimestres consecutivos de
surpresas positivas no resultado do PIB brasileiro. No entanto, economistas têm
alertado para grandes chances de desaceleração do ímpeto econômico nas leituras
do segundo semestre deste ano.
Javier Milei emudeceu a
esquerda brasileira
Javier
Milei, presidente eleito da Argentina, não economizou declarações bombásticas e
frases de efeito durante a campanha. Algumas delas trataram do Mercosul,
definido por Milei como “uma união aduaneira defeituosa” e “um comércio
administrado por estados para favorecer empresários”. Apesar do governo estar previsto para começar no dia 10 de dezembro ainda ser uma incógnita, é provável que Milei tente alterar as regras do mercado comum. Se essa hipótese
se confirmar, será um problema para o Brasil?
Segundo Walter Franco Lopes, professor do Ibmec/SP, tudo indica que o presidente eleito da Argentina vai alterar a política de comércio exterior do país para conseguir colocar em prática sua proposta de dolarizar a economia.
“Ele vai buscar fechar
acordos que tragam rapidamente moeda forte para a Argentina”, diz Lopes. No
entanto, ainda que Javier Milei coloque suas declarações em prática e altere
drasticamente as normas do Mercosul, isso poderia ser uma bênção disfarçada
para a economia brasileira. (Por: forbes-money)
“A
mudança reflete o aumento das incertezas no ambiente externo em função da
eclosão de conflitos geopolíticos; dos riscos relacionados à desaceleração do
crescimento chinês; e da perspectiva de manutenção dos juros americanos em alto
patamar por mais tempo”, explicou a SPE no boletim, citando ainda perspectiva
menos favorável para a safra do próximo ano.
Daniel Alves poderá ficar
na prisão por nove anos
Ex-esposa
de Daniel Alvez, Joana Sanz tentou se manter afastada das câmeras desde que o
jogador brasileiro foi preso na Espanha, quando no início deste ano,foi acusado de
estupro. No entanto, a modelo agora decidiu se expor e irá participar de um
programa de televisão pela primeira vez desde a detenção do atleta. Joana sanz é uma das convidadas da atração “De Viernes”, que
estreiou no canal espanhol “Telecinco”, na sexta-feira (24/11). Em comunicado,
a emissora “Mediaset” adiantou os assuntos que serão abordados pela modelo
durante sua participação no programa.
“Entre
outros temas, a modelo contará como viveu os acontecimentos que levaram Dani
Alves à prisão, como tem lidado com esta situação desde então e como está
atualmente a sua relação com o jogador de futebol”, diz a nota da emissora.
Relembre
o caso
O
atleta é acusado de agredir sexualmente uma jovem dentro de um banheiro na
boate Sutton, em Barcelona, na Espanha. O caso ocorreu em dezembro de 2022, e
ele foi preso no início deste ano. O
jogador deu várias declarações diferentes ao logo do processo, até admitir que
houve relação sexual com a vítima. Daniel Alves sempre disse que houve
consentimento, o que é negado pela jovem.
A defesa do atleta
chegou a solicitar em mais de uma oportunidade a sua soltura, para que ele
aguardasse o julgamento em liberdade, no entanto, todos os pedidos foram
negados.
Ferrari mantém o pódio da
marca mais cobiçada dos milionários
Nos
últimos anos, os desafios do segmento de automóveis de luxo se multiplicaram,
com a alta do dólar e a escassez de componentes, que reduziu a oferta de
produtos. Representadas por carros de nicho, as marcas premium atuam em faixa
estreita do mercado brasileiro, com participação entre 2% e 3%. Em 2022, foram
37 mil unidades no universo de 1,58 milhão de licenciamentos. São automóveis da
Audi, BMW, Jaguar Land Rover, Mercedes-Benz, Porsche e Volvo, que têm presença
oficial no país, sem a intermediação de importadoras.
Tais
marcas são responsáveis pela introdução de tecnologias. A eletrificação é a
mais recente, mas recursos de conectividade e de assistência de direção também
caracterizam esses veículos.
A
estreia da terceira 250 GTO no ranking dos clássicos mais caros do mundo não
apenas reafirma que esta é a Ferrari definitiva. O que talvez tenha
surpreendido mais é o fato de que nem mesmo uma troca de motores (heresia para
colecionadores exigentes) ofusca o brilho da equipe oficial de automobilismo da
marca italiana.
Formada
em 1929 como o braço de competição da conterrânea Alfa Romeo, a Scuderia
Ferrari ganhou vida própria depois da Segunda Guerra Mundial, aí sim com carros
projetados pela equipe de engenheiros escalada pelo próprio Enzo Ferrari.
Cria-se agora a expectativa: o que terá de especial a próxima 250 GTO digna de
embaralhar novamente o ranking? E quem poderá desbancar o provavelmente
inalcançável Mercedes-Benz 300 SLR “Uhlenhaut Coupe”? Afinal, US$ 91.295.000
ainda separam o agora segundo clássico mais caro do mundo do primeiro.
Leilão: Mercedes-Benz 300
SLR “Uhlenhaut Coupe” 1955: US$ 143.000.000
Um
dos dois Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé 1955 existentes foi leiloado, em
maio, no Mercedes-Benz Museum, em Stuttgart (Alemanha). Foram convidados a
participar do leilão apenas clientes da marca e colecionadores internacionais
de carros e arte “que compartilham os valores corporativos da Mercedes-Benz”,
explicou a casa de leilões canadense.
Baseado
no W 196 R, carro de corrida que conquistou dois campeonatos mundiais com Juan
Manual Fangio ao volante, este 300 SLR era especial porque, além de existir
apenas mais um igual a ele, fora o carro de uso pessoal de Rudolf Uhlenhaut, o
engenheiro que criou o modelo.
Núcleo de conteúdo: ANIBRPress/forbes-motors
Imagem:
Arquivo
ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista,
escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da
Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação
Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB -
Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei
9307/1996). Ex - Dirigente da Central
Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de
Imprensa no Parlamento Europeu. Editor
Executivo da Revista PeopleNews. Escreve para Portais, sites, titular de blog
de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Autor da
obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros: “Os
inimigos do Poder”, e “Manual da Emancipação”.
"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."
Contato: robertompinho@yahoo.com.br
@robertomonteiropinhooficial