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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

NOTNEWS

ROBERTO MONTEIRO PINHO

                                                                                                                          
                                                                                                                          
Bom de voto, bom de urna... 

A pesquisa do Ipec realizada entre os dias 3 e 6 de Setembro de 2022 em 38 cidades fluminenses, registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro sob o protocolo Nº RJ-01599/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR-02442/2022, apontou que 32% dos entrevistados consideraram o governo Cláudio Castro entre ótimo ou bom.

A resposta veio nas urnas do primeiro turno em 2 de Outubro, quando o mandatário foi reeleito com 58,67% dos votos. Ele venceu seus adversários em 91 das 92 cidades do estado do Rio de Janeiro.

Agora, na terceira semana de 2023, no calor dos acontecimentos que fervilham a política no país, Castro precisa ser avisado que está no forno, uma pesquisa, onde os números de aceitação do seu governo praticamente dobraram. Com a palavra os institutos de pesquisas

  O Brasil não é para amadores                                                          

A possibilidade de criação de uma moeda comum de Brasil e Argentina para transações comerciais virou um dos principais assuntos da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país vizinho. O mandatário faz sua primeira viagem internacional desde que tomou posse no começo do mês

"Decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum, que possa ser usada tanto para os fluxos financeiros como comerciais, reduzindo os custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa", afirma um documento divulgado antes mesmo do encontro entre Lula e o presidente argentino, Alberto Fernández.

Em discurso durante o encontro.


Já em terra de “los Hermanos”, Lula sacramentou. "Por que não tentar criar uma moeda comum como se tentou entre os países dos Brics? Acho que, com o tempo, isso vai acontecer. E acho que é necessário que aconteça.

                                                                                                                      
                                                                                                                    

Calote: Devo não nego, pago quando puder"...

Venezuela e Cuba ainda devem US$ 529 milhões, o que equivalente a 25% do total emprestado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos dois países nos governos Lula e Dilma, apontam dados disponíveis na página do banco estatal.

Mesmo o total já quitado não foi pago por Cuba e Venezuela, que acabaram dando o calote. O BNDES precisou acionar as garantias para receber. Os empréstimos foram pagos pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que é custeado pelo Tesouro.

Os dados do BNDES revelam que, dos US$ 656 milhões emprestados a Cuba, US$ 407 milhões ainda estão por vencer. São US$ 214 milhões em atraso indenizadas pelo FGE e US$ 13 milhões ainda a indenizar.

No caso da Venezuela, o total ainda a ser pago é menor: US$ 122 milhões de um total de US$ 1,5 bilhão. Já foram US$ 641 milhões não pagos ao BNDES pelo FGE, ou seja, pelo contribuinte brasileiro, e US$ 41 milhões ainda a indenizar.

                                                     Sites de apostas ascende como o negócio do momento

O cenário de apostas esportivas no Brasil tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Com o aumento de casas de apostas e o investimento feito para atrair cada vez mais jogadores, o setor tem sido um dos grandes destaques no país e movimenta cada vez mais dinheiro.

Em 2022 faturou diretamente R$ 7 bilhões

Apenas entre 2018 e 2020, a quantidade de dinheiro movimentado saltou de R$ 2 bilhões para bater até R$ 7 bilhões no ano passado. Vale destacar que os números deste ano ainda estão sendo constantemente modificados, mas não devem ultrapassar o teto devido à pandemia que paralisou todas as competições por cerca de três meses e no Brasil ainda não há sinal de que irá retornar até o início de agosto.


#NOTNEWS...

A fake news dos idiotas de plantão sobe, e o preço da gasolina cai

O preço médio do litro da gasolina segue em queda pela segunda semana consecutiva. A informação é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os dados coletados se referem ao período entre os dias 15 e 21 de janeiro. O preço está com pico de R$ 5,04. No Rio de Janeiro, postos da Barra da Tijuca já vendem o precioso líquido a R$ 4,84.

                                                                                                  

As gordas, gordinhas, porem sensuais!!!                               

Estamos no século XXI e o corpo feminino ainda parece ser considerado por muitos um objeto de domínio público, constantemente exposto a críticas e julgamentos

A imagem das bonitonas, deu início a uma série de discussões e debates que passaram pela gordofobia, pelo machismo e pelo body shaming. Mas ganhou charme e visibilidade, a partir da descontração e da descoberta de que 64% dos himens preferem as cheinhas...

Grêmio e Inter de mãos dadas

Mano Menezes no momento (técnico no país, duram pouco nas equipes) comandando o Internacional. Tem uma visão que dilacera os corações dos gaúchos. Ele propõe  a união dos dois clubes para a compra de um mega avião. Se a moda pega...

O dólar abriu a semana em queda

Cotado a R$ 5,1920 (-0,30%) no mercado à vista, ajustando-se à queda da moeda americana no exterior ante divisas rivais e moedas emergentes e ligadas a commodities. O dólar nos primeiros negócios da semana revelou o mercado de câmbio em volatilidade. Abriu com alta leve e registrou máxima de R$ 5,2210 (+0,26%), mas caiu em seguida com uma realização de ganhos. Na última sexta-feira (20/01), o dólar à vista subiu 0,72%, aos R$ 5,2077, acumulando valorização de 1,98% na semana passada. A informação é do boletim Focus.

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor, ambientalista, CEO em jornalismo Investigativo e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), em revisão os livros “Os inimigos do Podere “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 




sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Não é o Lula da JANJA, nem o Bolsonaro da MICHELLE

Eva Maria Duarte (Evita Perón) idolatrada pelos argentinos, faleceu jovem aos 33 anos, após convalescer de um câncer. Atriz e de altíssimo primor em elegância, marcou a história política da América do Sul e se tornou referência para o posto de primeira Dama das repúblicas castelhanas.

A lendária paixão pela política foi marcante e a acabou deixando um exemplar legado as futuras senhoras primeira dama, que ao lado de presidentes, que inspiradas em Evita, desempenharam seu papel da caridade, humanitário e solidário as massas populares. Nostalgia a parte, Evita foi mais além de ser ovacionada e reverenciada pelas camadas pobres da Argentina, a ponto de 'Los Hermanos"  até hoje, sequer admitirem uma insinuação a falta de respeito à sua memória.

Enquanto saudamos "Llores por Mi Argentina", canção de profundo clamor em referência ao fenômeno "Evita" , os brasileiros assistem atônitos uma desagradável desenvoltura de primeira Dama, tendo como personagens duas figuras, senão patéticas, desajustadas do real contexto do papel inerente ao cargo, que por excelência  e capitaneado pelo posto político voltado ao social.

Atuação ímpar a santifico

Eva Perón, já primeira-dama da Argentina, promoveu a lei do sufrágio feminino que apresentou em1946 e foi aprovada em 1947, e os conceitos de igualdade jurídica dos cônjuges e autoridade parental compartilhada, que foram incorporados ao artigo 37 da Constituição promovida por Perón em 1949 (posteriormente revogada após o golpe militar de 1955).

Em 1949, Perón fundou o Partido Peronista Feminino, que presidiu até sua morte.

“Evita” defendeu os direitos dos setores mais vulneráveis ​​e promoveu programas sociais: no âmbito da Fundação Eva Perón, foram criadas instituições educacionais, hospitais, a famosa Escola de Enfermagem e lojas de alimentos. Com razão, ela ficou conhecida como a “porta-bandeira dos humildes” e a “mãe dos sem camisa”, que na Argentina era usada na época para se referir a pessoas muito pobres

Fora da Argentina, o popular musical da Broadway “Evita”, de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, que teve sua versão cinematográfica em 1996, com o papel principal de Madonna. Baseado na biografia altamente crítica de Eva Perón publicada em 1952 por Mary Main, porém, nenhuma das duas obras é celebrada pelos peronistas.

As primeiras damas da corte brasileira

A longo de vários mandatários, por décadas, nossas primeiras damas, jamais chegaram ao pés da madre de "Los pobres", Evita Peron.

Tivemos senhoras na República, timidamente distintas, damas de ditadores, de traidores da pátria, mentirosos, fascistas, torturadores, ladrões, condenados, e golpistas, todos linchados a grupos capitalistas, especuladores, exploradores e criminosos, onde a política, começa no escritório de negócios do Banco Mundial, FMI e Cia.

Um cenário insolente e violento ao sentimento pátrio, cujo papel trilha da agiotagem a exploração de riquezas naturais. Estando tudo feito com afago dos nossos presidentes, nada interessados, a não ser, fama, poder e dinheiro. Esse último, a matéria prima para comprar consciências, produzir fantoches, e massacrar pobres e explorados por todo mundo, e no Brasil a desigualdade, sem penúria, e piedade.

Perón o "generalíssimo", ditador sanguinário, tinha ao largo de sua hostilidade com "lo pueblo" argentino, a sua Evita que o aplacava. Já enquanto por décadas, o povo brasileiro, sequer poderia sonhar em ter algo parecido.

As mulheres dos nossos presidentes civis, dos golpistas de 64, se notificaram como socialites, festivas, até recatadas, católicas, protestantes, evangélicas, espíritas e pode não ter faltado sacerdotisas do "demônio", mas nenhuma delas, sequer um lampejo de Evita.

Um denso nevoeiro, prenunciando dias sombrios

Neste momento em que se iniciou mais um período de gestão político – populista, tendo a frete o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a Nação partida ao meio, o brasileiro está inseguro, acuado, atemorizado e mergulhado na nebulosa incerteza.

Enquanto aguardam ansiosos, o sinal milagroso que ao que tudo indica, está longe de acontecer. Sequer, dão conta de analisar o cenário de dois governos, onde as primeiras damas, não contribuíram, mesmo a do atual mandatário, que em poucos dias de poder, é protagonista de equívocos, e ruidosas insinuações, nada salutar e condizente ao posto em que está titular.

Nem Lula da JANJA a Bolsonaro da MICHELE, ao que tudo indica, e encena, não estão perceptivos, de que a onda de desesperados, não se esvaiu.

Ao contrário, se na superfície dos acontecimentos, manifestações, sacodem o país, e causa inquietação, outra onda, porém silenciosa cresce assustadoramente, eis que, os abutres de Plantão, preocupados em sair e se esbanjaram na fama e poder, digerem como glutões exacerbados, o banquete que inala o veneno para a sua autodestruição, já que para isso, o tempo acena no horizonte, com dias sombrios. (Imagem: Arquivo).

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor, ambientalista, CEO em jornalismo Investigativo e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Escreve para Portais, sites e blog de notícias nacionais e internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), em revisão os livros “Os inimigos do Podere “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."








quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO

CENSURA: O que esperar do governo Lula, o líder que enaltece a repressão do STF, e quer censurar a opinião pública?

O já quase exílio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Estado norte-americano da Flórida, tem efeito devastador na relação do político com a centro, direita, direita, e direita radical, sem com tudo desestruturar o movimento denominado “patriotas”, eis que essa bandeira de luta, é reflexo da nova face política do país, radicalizado entre esquerda e direita, que agora trouxe para o embate direto, autênticos ativistas, que não temem combater, e com certeza o farão, ao longo do governo Lula.

Por outro lado, ao manifestar de forma inadequada sobre os grupos na frente dos quartéis. As Forças Armadas que decepcionou radicais que desejam intervenção, produziu alguns malogrados personagens, a exemplo do general Santos Cruz, que revelou, “O que se viu e se vê é a desonestidade, a falta de sinceridade do presidente sobre a realidade nacional para aqueles manifestantes”, e ao mesmo atribuir desprezo de Bolsonaro pelos seus seguidores, é de toda forma uma manifestação sem qualquer conexão com a realidade, que se desenha no seio dessa massa em protesto.

Afinal, esse general fala por quem? Pelas Forças Armadas, por ele? Ou por adesismo a própria esquerda aparelhada, que embarcou na campanha de Lula?

Vem aí o “Circo dos Horrores” da Câmara. Senado e governadores

No dia 7 de fevereiro, os novos legisladores (deputados e senadores), retomam as atividades na Câmara e no Senado. Governadores, alguns que se lambuzaram no dinheiro nefasto do combate à epidemia da Covid, estão de volta, e no maior cinismo, vão praticar mais atrocidades, eis que a gula desses senhores não tem limite. A máquina pública assume seu protagonismo, o que se vislumbra, nada alvissareiro para os brasileiros.

O medo espreita os que livres se manifestam. A censura, dura e perigosa, que hoje aqueles que a aplaudem, podem ser as vítimas do amanhã, é um câncer de que a sociedade brasileira tinha se livrado. O livre pensar, o livre falar, o livre contestar, o livre protestar era uma conquista que, imaginávamos, jamais perderíamos. Engano. Com aplausos da esquerda, aquela mesma que berrava pela liberdade, ministros das cortes superiores “adaptaram” a Constituição às suas ideologias pessoais e o que era livre passou a ser criminalizado.

Nas duas casas, grupos antagônicos medirão forças para eleger as lideranças, que por dois anos, vão mostrar se estão dispostos a enquadrar o Supremo Tribunal Federal, limitar poderes para alguns dos seus membros insanos. Assim na minha opinião e tendo toda uma trajetória com 46 anos no jornalismo, venho afiançar, que certamente, um novo modelo de militância política estará se impondo e por essa razão certamente, a pressão será contundente para enquadrar os negocistas, fisiológicos, que usam os poderes a eles constituídos através da eleição, para servir a interesses escusos e deliberadamente contrário aos anseios da sociedade civil

A nova composição da Câmara e do Senado atualmente, que é de centro-direita, vai se organizar a partir de agora e como atuará para enfrentar os desmandos (que não serão poucos) do governo Lula, a começando pelo anuncio de introduzir a censura as manifestações populares, a ordem de repressão via STF contra ativistas, mesmo aquele que na sua magnânima liberdade de expressão garantida pela Carta Magna, venha, contrariar o desejo mesquinho e vil de políticos, que há muito (leia-se impunes) saqueiam os cofres da nação.

Adesistas e fisiológicos, bajuladores, estarão no entorno do governo

O surgimento de novas lideranças à direita, apesar de aliados aguardarem sinalizações do agora ex-presidente acerca do rumo político que deve tomar, mesmo que não consigam tirar Bolsonaro do engessamento pós eleições, devem assumir posições próprias alinhadas a sua posição ideológica, eis que, mais do que nunca, a sociedade está com o Congresso no radar.

Vale lembrar que no dia 31, no limiar do mandato anterior, o então vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (Republicanos), fez pronunciamento em rede nacional com crítica velada a Bolsonaro ao dizer que “lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criassem um clima de caos e de desagregação social”. A fala também foi interpretada como uma tentativa de disputar a liderança da oposição, e ao mesmo tempo classificada pela direita com venal traição do titulado.

Lula “o encantador de pobres”. Ciro Gomes e os erros de Bolsonaro

Durante a disputa presidencial, Lula garimpou e consegui acordos com candidatos que ao todo reuniram cerca de 10% do eleitorado. O petista reuniu apoios vindos da esquerda à centro-direita para derrotar Jair Bolsonaro. O governo está fatiado. Eis que dos 37 ministérios, 10 estão nas mãos do PT, oito em partidos que não o apoiaram na eleição (MDB, União Brasil e PSD) e 11 com ministros sem filiação partidária. Há ainda cargos com Rede, PCdoB, PSB, PSOL e PDT, e o terceiro escalão que a base natural do PT, est navegando em “águas turvas”.

Em meio ao turbilhão de costuras para apoio no segundo turno, em determinado momento o candidato derrotado à presidência Ciro Gomes (PDT), sobrou na ala petista, O que faltou para Ciro fechar com Bolsonaro. Teriam sido conspiradores? Os militares? Os falsos apoiadores, que travaram uma articulação? Isso precisa ser esclarecido!

Seus votos, eclodiram na região norte e nordeste do país. Discussão a parte quanto a legitimidade das urnas, penso eu, que faltou para Bolsonaro, uma assessoria de ponta, para desmontar a máquina das urnas eletrônicas. A mesma assessoria que deveria fazê-lo conter os impulsos e malogradas declarações a exemplo do: “quem não toma vacina, toma tubaína”, o que para ele era engraçado, mas para os milhões de brasileiros que definhavam com o surto criminoso, o efeito foi devastador.

Por outro lado, suas respostas ríspidas para jornalistas, afoitos sob as ordens de redações que combatiam sua reeleição, o emparedavam, e eram repelidos de forma grosseira e com piadas de mau gosto. Declarações desnecessárias de seus filhos, atitudes desvairadas, a exemplo da deputada De fato, Bolsonaro foi fulminando aos poucos. Derreteu seus votos, da mesma forma que o desgelo do sol, sobre as camadas gélidas do ártico. 

Como Bolsonaro conseguiu ter quase a unanimidade da imprensa contra ele?

Quando Michelangelo (1508-1512) pintava o teto da Capela Sistina, derrubou um pingo de tinta no chão. Calmamente desceu as escadas, limpou a mancha e retornou a pintura. O episódio é um paradigma, um exemplo do quanto o artista político, encantador de pobres – o Lula pai do povo, vai conseguir subir e descer escadas? Michelangelo ainda estava jovem, e Lula beira os 80, com certeza, não conseguira subir e descer escada por muitas vezes. Ele que procure não respingar sua tinta à frente do trono presidencial.

O querido amigo que se foi, Helio Fernandes, era fã incondicional do jornalista Nelson Rodrigues, e citava sempre a frase: “A unanimidade é burra”. Foi quase unânime, como se explica esse fenômeno? Muitos apontam ao modelão da campanha de Lula, que enveredou para o campo das acusações de fascismo, genocida e discriminador, a ponto de atrai contra ele, toda ira nordestina.

Examinando aqui, (fraude a parte da eleição) que data vênia, não se comprovou de fato e de direito, até porque isso poderia ter sido mais transparente para a opinião pública, mas que por erro dos mais inaceitáveis, a inteligência do exército, jamais trouxe à tona, ipissis litteris as provas contundentes da fraude. Mesmo assim, dado a diferença estreita da eleição de Lula, ao menos uma recontagem de votos, teria que se permitida. E o tal “código fonte” sumiu? Afinal a sociedade civil tinha esse direito. Espero que ainda tenha??? (Imagem: Arquivo).

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor, ambientalista, CEO em jornalismo Investigativo e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Escreve para Portais, sites e blog de notícias nacionais e internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), em revisão os livros “Os inimigos do Podere “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."




ROBERTO MONTEIRO PINHO

CENSURA: O que esperar do governo Lula, líder que enaltece a repressão do STF, e quer censurar a opinião pública?

O já quase exílio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Estado norte-americano da Flórida, tem efeito devastador na relação do político com a centro, direita, direita, e direita radical, sem com tudo desestruturar o movimento denominado “patriotas”, eis que essa bandeira de luta, é reflexo da nova face política do país, radicalizado entre esquerda e direita, que agora trouxe para o embate direto, autênticos ativistas, que não temem combater, e com certeza o farão, ao longo do governo Lula.

Por outro lado, ao manifestar de forma inadequada sobre os grupos na frente dos quartéis. As Forças Armadas que decepcionou radicais que desejam intervenção, produziu alguns malogrados personagens, a exemplo do general Santos Cruz, que revelou, “O que se viu e se vê é a desonestidade, a falta de sinceridade do presidente sobre a realidade nacional para aqueles manifestantes”, e ao mesmo atribuir desprezo de Bolsonaro pelos seus seguidores, é de toda forma uma manifestação sem qualquer conexão com a realidade, que se desenha no seio dessa massa em protesto.

Afinal, esse general fala por quem? Pelas Forças Armadas, por ele? Ou por adesismo a própria esquerda aparelhada, que embarcou na campanha de Lula?

Vem aí o “Circo dos Horrores” da Câmara. Senado e governadores

No dia 7 de fevereiro, os novos legisladores (deputados e senadores), retomam as atividades na Câmara e no Senado. Governadores, alguns que se lambuzaram no dinheiro nefasto do combate à epidemia da Covid, estão de volta, e no maior cinismo, vão praticar mais atrocidades, eis que a gula desses senhores não tem limite. A máquina pública assume seu protagonismo, o que se vislumbra, nada alvissareiro para os brasileiros.

O medo espreita os que livres se manifestam. A censura, dura e perigosa, que hoje aqueles que a aplaudem, podem ser as vítimas do amanhã, é um câncer de que a sociedade brasileira tinha se livrado. O livre pensar, o livre falar, o livre contestar, o livre protestar era uma conquista que, imaginávamos, jamais perderíamos. Engano. Com aplausos da esquerda, aquela mesma que berrava pela liberdade, ministros das cortes superiores “adaptaram” a Constituição às suas ideologias pessoais e o que era livre passou a ser criminalizado.

Nas duas casas, grupos antagônicos medirão forças para eleger as lideranças, que por dois anos, vão mostrar se estão dispostos a enquadrar o Supremo Tribunal Federal, limitar poderes para alguns dos seus membros insanos. Assim na minha opinião e tendo toda uma trajetória com 46 anos no jornalismo, venho afiançar, que certamente, um novo modelo de militância política estará se impondo e por essa razão certamente, a pressão será contundente para enquadrar os negocistas, fisiológicos, que usam os poderes a eles constituídos através da eleição, para servir a interesses escusos e deliberadamente contrário aos anseios da sociedade civil

A nova composição da Câmara e do Senado atualmente, que é de centro-direita, vai se organizar a partir de agora e como atuará para enfrentar os desmandos (que não serão poucos) do governo Lula, a começando pelo anuncio de introduzir a censura as manifestações populares, a ordem de repressão via STF contra ativistas, mesmo aquele que na sua magnânima liberdade de expressão garantida pela Carta Magna, venha, contrariar o desejo mesquinho e vil de políticos, que há muito (leia-se impunes) saqueiam os cofres da nação.

Adesistas e fisiológicos, bajuladores, estarão no entorno do governo

O surgimento de novas lideranças à direita, apesar de aliados aguardarem sinalizações do agora ex-presidente acerca do rumo político que deve tomar, mesmo que não consigam tirar Bolsonaro do engessamento pós eleições, devem assumir posições próprias alinhadas a sua posição ideológica, eis que, mais do que nunca, a sociedade está com o Congresso no radar.

Vale lembrar que no dia 31, no limiar do mandato anterior, o então vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (Republicanos), fez pronunciamento em rede nacional com crítica velada a Bolsonaro ao dizer que “lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criassem um clima de caos e de desagregação social”. A fala também foi interpretada como uma tentativa de disputar a liderança da oposição, e ao mesmo tempo classificada pela direita com venal traição do titulado.

Lula “o encantador de pobres”. Ciro Gomes e os erros de Bolsonaro

Durante a disputa presidencial, Lula garimpou e consegui acordos com candidatos que ao todo reuniram cerca de 10% do eleitorado. O petista reuniu apoios vindos da esquerda à centro-direita para derrotar Jair Bolsonaro. O governo está fatiado. Eis que dos 37 ministérios, 10 estão nas mãos do PT, oito em partidos que não o apoiaram na eleição (MDB, União Brasil e PSD) e 11 com ministros sem filiação partidária. Há ainda cargos com Rede, PCdoB, PSB, PSOL e PDT, e o terceiro escalão que a base natural do PT, est navegando em “águas turvas”.

Em meio ao turbilhão de costuras para apoio no segundo turno, em determinado momento o candidato derrotado à presidência Ciro Gomes (PDT), sobrou na ala petista, O que faltou para Ciro fechar com Bolsonaro. Teriam sido conspiradores? Os militares? Os falsos apoiadores, que travaram uma articulação? Isso precisa ser esclarecido!

Seus votos, eclodiram na região norte e nordeste do país. Discussão a parte quanto a legitimidade das urnas, penso eu, que faltou para Bolsonaro, uma assessoria de ponta, para desmontar a máquina das urnas eletrônicas. A mesma assessoria que deveria fazê-lo conter os impulsos e malogradas declarações a exemplo do: “quem não toma vacina, toma tubaína”, o que para ele era engraçado, mas para os milhões de brasileiros que definhavam com o surto criminoso, o efeito foi devastador.

Por outro lado, suas respostas ríspidas para jornalistas, afoitos sob as ordens de redações que combatiam sua reeleição, o emparedavam, e eram repelidos de forma grosseira e com piadas de mau gosto. Declarações desnecessárias de seus filhos, atitudes desvairadas, a exemplo da deputada De fato, Bolsonaro foi fulminando aos poucos. Derreteu seus votos, da mesma forma que o desgelo do sol, sobre as camadas gélidas do ártico. 

Como Bolsonaro conseguiu ter quase a unanimidade da imprensa contra ele?

Quando Michelangelo (1508-1512) pintava o teto da Capela Sistina, derrubou um pingo de tinta no chão. Calmamente desceu as escadas, limpou a mancha e retornou a pintura. O episódio é um paradigma, um exemplo do quanto o artista político, encantador de pobres – o Lula pai do povo, vai conseguir subir e descer escadas? Michelangelo ainda estava jovem, e Lula beira os 80, com certeza, não conseguira subir e descer escada por muitas vezes. Ele que procure não respingar sua tinta à frente do trono presidencial.

O querido amigo que se foi, Helio Fernandes, era fã incondicional do jornalista Nelson Rodrigues, e citava sempre a frase: “A unanimidade é burra”. Foi quase unânime, como se explica esse fenômeno? Muitos apontam ao modelão da campanha de Lula, que enveredou para o campo das acusações de fascismo, genocida e discriminador, a ponto de atrai contra ele, toda ira nordestina.

Examinando aqui, (fraude a parte da eleição) que data vênia, não se comprovou de fato e de direito, até porque isso poderia ter sido mais transparente para a opinião pública, mas que por erro dos mais inaceitáveis, a inteligência do exército, jamais trouxe à tona, ipissis litteris as provas contundentes da fraude. Mesmo assim, dado a diferença estreita da eleição de Lula, ao menos uma recontagem de votos, teria que se permitida. E o tal “código fonte” sumiu? Afinal a sociedade civil tinha esse direito. Espero que ainda tenha??? (Imagem: Arquivo).

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor, ambientalista, CEO em jornalismo Investigativo e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Escreve para Portais, sites e blog de notícias nacionais e internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), em revisão os livros “Os inimigos do Poder” e “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."