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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

 

SAÚDE: Sistema paralelo das vacinas, blindado pela omissão da CPI da Pandemia

No primeiro semestre de 2021, em abril, o Senado instalou a CPI da Pandemia, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o que o governo federal fez e não fez para combater a pandemia de COVID-19. 

Foram quase seis meses, uma montanha de documentos, interrogatório de convidados depoentes. O foco era desvendar as práticas criminosas eu ocorreram no curso da Pandemia, envolvendo políticos, prefeitos e governadores. Povoada de intermediários, a negociação na compra de vacinas, transcendeu o limite da natureza de transações licitas e acabou mergulhada num dos maiores negócios escusos.

O sistema paralelo e a negociação com entes públicos envolvendo (governadores e prefeitos) ficou blindada mesmo após operações da Polícia Federal, apresentar provas com indícios de corrupção na aquisição dos fármacos, onde políticos aparecem em seus relatórios como fraudadores, e algozes do sistema de saúde. O motivo se prende a legislação que não envolve mandatários estaduais e municipais.

Governadores e Prefeitos

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou, em maio de 2021por meio de rede social que pelo menos 9 governadores e 12 prefeitos e ex-prefeitos devem ser convocados para depor. Requerimento será votado nesta quarta-feira (26). 

O senador publicou na sua rede social twitter: "Terminamos a reunião agora e vamos votar, na quarta, requerimentos para a convocação de pelo menos 9 governadores e 12 prefeitos e ex-prefeitos - Estados e capitais onde a PF investiga suspeitas de desvio de recursos de combate a COVID". 

O ex-governador do Rio, Wilson Witzel, teve seu mandato cassado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro no mês de abril de 2021, após ter sido acusado de comandar mega esquema de corrupção na área da saúde durante a construção de hospitais de campanha. Elel foi denunciado pela Polícia Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Uma operação da Policia Federal fez com que dezenas de requerimentos fossem expedidos ara convocar governadores de 1o estados e prefeitos e ex-prefeitos de 7 capitais.

A ordem de diligências foi definida pelos locais onde houve operações da Polícia Federal para investigar mau uso do dinheiro destinado ao combate à pandemia. Na lista preliminar estavam: Waldez Góes (PDT), do Amapá; Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Cláudio Castro (PSC), do Rio de Janeiro; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Marcos Rocha (PSL), de Rondônia; Antonio Denarium (sem partido), de Roraima; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina e Mauro Carlesse (PSL), do Tocantins. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também deve ser convocado, mas nesse caso, a investigação foi deflagrada pelo Ministério Público do DF. Já as capitais são: Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Recife (PE), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e São Paulo (SP).

Núcleo de Conteúdo TRIBUNANews/bbc.com/Imagem: Internet

domingo, 23 de janeiro de 2022

 

Biden o preferido da esquerda americana, completa o primeiro ano na presidência com queda de prestigio

 

No dia 20 de janeiro de 2021, o democrata Joe Biden prestou juramento de posse como presidente dos Estados Unidos. O discurso recheado de promessas alinhou entre outros a unificação do país e combater a pandemia de Covid. Neste momento, o preferido da esquerda americana, o presidente Joe Biden completou um ano de governo, porem, sem cumprir as duas principais promessas de campanha. Lembrando que recentemente Biden foi flagrado dormindo no Plenário de Reunião da Cumbre del Clima.

 

O governo que completou um ano na quinta-feira, (20/01), não foi capaz de unificar o país ou de derrotar a pandemia. O resultado de sua administração se traduz num pouco eficiente, e o presidente ainda está enfraquecido, cuja aprovação da população é de 42%. Todavia é pouco mais do que os 39% que Trump tinha quando completou seu primeiro aniversário no cargo.

 

Para aumentar o desânimo, seu Partido Democrata tem boas chances de perder a maioria na Câmara dos Deputados e do Senado nas eleições legislativas do final deste ano.

 

Com 850 mil óbitos por covid reprovação na área da saúde é de 55%

 

O total de óbitos mais do que dobrou em doze meses e já ultrapassa 850 mil. No dia 4 de julho, data comemorativa que lembra a independência americana, Biden prometeu avançar com a vacinação para que o país conseguisse declarar sua independência do vírus. Foi uma declaração prematura. O número de americanos internados com coronavírus atualmente é o maior desde o início da pandemia.

 

A incapacidade em derrotar o vírus é um dos fatores que mais têm jogado para baixo a popularidade do presidente. Segundo o instituto de pesquisas da Universidade Quinnipiac, apenas 39% dos americanos aprovam o trabalho que Biden tem feito na área, enquanto 55% desaprovam.

 

As variantes Delta e Ômicron frustraram não apenas os estadunidenses, as expectativas de que a pandemia estava a caminho de acabar em todo o mundo. Além disso, a polarização da sociedade americana inviabilizou uma imunização mais efetiva.

 

População de 331 milhões

 

De acordo com a publicação do ‘US Census Bureau’, o censo americano, anunciou em abril de 2021que a população total dos Estados Unidos ultrapassou 331 milhões de pessoas.

 

Ocorre ainda que Biden não foi capaz de prosseguir com uma reforma de direitos de voto, que decretaria feriado nacional no dia da eleição e ampliaria os votos pelo correio “A polarização está muito fincada no Senado. Mesmo assuntos que antes contavam com aprovação em ambos os partidos, como a reforma para ampliar os direitos de voto, agora enfrentam resistência “, diz a cientista política Lilly Goren, que dá aulas sobre presidentes americanos na Universidade de Wisconsin.


Centro de Pesquisas PRESNews/Imagem: CafeF

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022


ELEIÇÃO: Disputa entre Bolsonaro e Lula não projeta vitória no primeiro turno. Mensalão e pandemia vão aquecer os debates

Em novembro de 2021 o instituto PoderData divulgou uma pesquisa apontando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria com 38% de aceitação, contra 28% do presidente Jair Bolsonaro (á aquela altura sem partido), razão pela qual a pesquisa teve pouca aceitação dos eleitores.

Segundo o instituto a consulta foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 2.500 entrevistas em 459 municípios nas 27 unidades da Federação de 22 a 24 de novembro de 2021. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes. Pesquisas a parte, espera-se para o primeiro turno, acirrados debates sob os temas do mensalão e da pandemia.

O cenário da administração federal, duramente afetado pela pandemia da Covid -19 realçaram pontos importantes sobre o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Nesse clima de incerteza o instituto Genial (leia-se Genial Investimentos) realizou a primeira pesquisa de 2022, e mostrou que 50% dos entrevistados avaliam o Governo como negativo, 25% como regular e 22% como positivo. Já 3% dos entrevistados não souberam responder ou não responderam ao questionamento.

Faltando pouco mais de oito meses para o 1º turno das eleições presidenciais, em 2 de outubro de 2022 o cenário de 12 pré-candidatos. A pré-campanha (autorizada pelo TSE) eleitoral para chefe do Poder Executivo Federal afeta frontalmente os investimentos, economia e assola o social.

A pré-campanha de muitos candidatos

O presidente Jair Bolsonaro já está em campanha e vai disputar a reeleição pelo Partido Liberal (PL), legenda de Valdemar Costa Neto, um dos condenados no escândalo do mensalão. Atualmente, um dos principais desafios de Bolsonaro é a popularidade em baixa.

Até agora, a única mulher na disputa é a senadora Simone Tebet, do MDB. A lista definitiva de candidatos só vai ser definida nas convenções partidárias que vão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto de 2022. A BBC News Brasil listou em dezembro as pessoas que, pouco menos de um ano antes da eleição, já foram lançadas como pré-candidatas — e os desafios que cada uma tem a enfrentar.

Moro poderá disputar uma cadeira no Senado

Enquanto o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, esboça sua candidatura, em detrimento do seu principal adversário na disputa para chegar ao segundo turno; o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. Moro deve desistir e preferir disputar uma cadeira no Senado

Segundo fontes da cúpula do seu partido o PT, para Lula a disputa sequer começou, e isso deverá ganhar fôlego a partir de abril, quando os discursos serão mais agressivos e os embates poderão fazer os números oscilar. Isso preocupa Lula, que se esforça

para colocar na nebulosa o fato de ter sido alvo de processos de corrupção, desvio de dinheiro público, salpicado de praticas escusas no curso de sua administração, tendo como destaque e cenário o crime do “mensalão”.

Núcleo de Conteúdo: Tribuna News/PoderData/BBC News/Genial Investimentos/Imagem:Jornal Contábil

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

 

PESQUISA: Lula despenca, Bolsonaro reage e esquenta o panorama pré-campanha

Pesquisa realizada pelo Instituto Ideia e divulgada na revista Exame, indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto para a eleição presidencial de outubro deste ano à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o instituto o desempenho de nomes alternativos ao petista e ao atual mandatário é embrionário.

Segundo o levantamento, Lula soma 41% da preferência do eleitorado, e o pesidente Jair Messias Bolsonaro é o segundo com 24%. Na terceira posição está o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos), com 11%, seguido por Ciro Gomes (PDT) com 7%, pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 4% e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 1%.

O levantamento também simulou um segundo turno entre Lula e Bolsonaro e apontou vitória do petista por 49% a 33%. Lula também venceria Doria --49% a 26%--, Moro --47% a 30%-- e Ciro --47% a 25%.

Ideia considera o resultado embrionário

Na avaliação do fundador do Ideia, Maurício Moura, a chamada terceira via --um candidato que busca romper a polarização entre Lula e Bolsonaro vista neste momento da disputa-- ainda é embrionária. Ele pontuou que na pesquisa espontânea, quando não é apresentado ao eleitor uma lista de candidatos, as somas das intenções de voto de Moro, Ciro e Doria não chegam a 10%.

Conforme foi divulgado aqui na Tribuna News, existe uma corrente que tenta organizar uma quarta via, para entrar no contexto da eleição presidencial.

A pesquisa ouviu 1.500 pessoas por telefone entre domingo e quinta-feira. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Núcleo: Tribuna News/Reuters/Imagem: poliglota.com

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

GRIPE GLOBAL: A epidemia que revelou a fragilidade na política da saúde das nações governadas por incompetentes

O mundo tem se mostrado despreparado para enfrentar a realidade da epidemia.  Os esforços de profissionais da saúde é apenas um dos elementos ativos, denominado “linha de frente”, mas que sequer teve até agora o reconhecimento das autoridades públicas. A covid-19, o mundo enfrenta várias crises em uma: uma crise global de saúde provocou crises na economia, na sociedade civil e na vida cotidiana.

Quanto às medidas efetivas de prevenção, a bem verdade que nunca existiu se traduz neste cenário inóspito da Covid-19 e suas variantes, constantemente capitaneada por politicagem e especialistas equivocados que desde o início da crise em 2019, vem ignorando sua gravidade dos problemas. Tudo ofuscado por constante maquiagem dos números de mortos. A leitura nos remete aprofunda reflexão sobre as dificuldades que enfrentamos e o caminho para a exaltação da violência em detrimento à vida humana.

Como não bastasse a dor de muitos, a grande mídia mundial, aparelhada pela esquerda, pegou carona na tragédia para impulsionar audiência, e o setor da saúde lucrar no oportunismo, levando laboratórios e distribuidores de produtos médicos, a riqueza em detrimento a exploração econômica frente a forte demanda.

Nesta conspiração generalizada, a política mundial, cujo quadro é a via corrupta e sendo seduzida por corruptores, praticou toda sorte de crimes conta a população, até mesmo os de violência física, num constante uso da truculência, estimulada pelos mandantes, aos agentes de segurança, que jogaram toda sua ira contra cidadão de bem.

Nada muda tudo se repete e nada acontece

No mundo os governantes não diferem um ao outro, todos de forma quase que sintomática praticam delitos, usurpam seus poderes e tiram proveito da crise na saúde. Antes mesmo da epidemia da Covid-19, a prática já existia.

E quem são esses políticos? São os mesmos velhos conhecidos da política chantagista, que se apresentam a comunidade com discurso moralista, mas tão logo assumem o poder, se despem das vestes beneditinas e passam operar com volúpia e sede por dinheiro. Uns operam o crime diretamente, outros fazem vista grossa aos seus apoiadores, e todos no mesmo tom, são os que fazem da crise da saúde um negócio, e fraudam milhões.

A mídia por sua vez, aparelhada e ancorada em candidaturas majoritárias e partidos políticos, produzem o que existe de mais vergonhoso e deprimente na condução dos fatos. TVs de grande audiência massificam trechos tendenciosos, entregues aos apresentadores e comentaristas de telejornais, que sem o menor pudor, fazem da informação, um enxerto de picaretagem jornalística e militância política.

A evolução das epidemias

Pandemia causada pela Covid-19 é no universo da ciência uma das gripes mais contagiosas, cujo exemplo mais proeminente é a gripe espanhola de 1918, sem esquecer-se de casos de doenças registradas no passado e que foram devastadoras como é o caso da Peste de Justiniano (541-542), que matou até 25 milhões de pessoas e se espalhou entre cidades portuárias de todo o Mediterrâneo. Ela tirou a vida de metade da população da cidade de Constantinopla atual Istambul, capital da Turquia);

Quase um século após, veio a peste negra (1346-1453) matou entre 75 e 200 milhões de pessoas e atingiu os continentes europeu, asiático e africano. Um em cada três europeus morreu por causa desta doença, que trouxe importantes transformações na economia, no pensamento social e na medicina européias dos séculos XVI e XVII.

pandemia de cólera de 1852 a 1860 foi a mais letal de todas as sete da mesma doença que já atingiram o planeta. O resultado positivo desta pandemia que se originou na Índia e atingiu o planeta foi a descoberta do cientista John Snow, que analisou um grupo de pessoas que retirou água da mesma torneira pública nas ruas de Londres e se contaminou com a doença. Ele identificou que a origem da contaminação estava na água, e não no ar, como se acreditava.

Em 1495, durante a segunda expedição de Cristóvão Colombo, os espanhóis travaram contra os indígenas a batalha de Vega-Real ou Santo Serro, na ilha Espanhola (Haiti). Estes, em grande número – cem mil, no dizer de alguns historiadores – acorreram de todas as partes, mas foram derrotados e refugiaram-se nas florestas e nas montanhas, atacando e matando os inimigos que passavam ao seu alcance.

Dois meses depois daquela batalha, irrompeu uma epidemia, tanto entre os europeus como entre os indígenas, fazendo numerosas vítimas. Os sintomas descritos, embora incompletos, e a elevada mortalidade, permitiram a Béranger-Féraud chegar à conclusão de “que se pode admitir sem hesitação que esta doença era febre-amarela

O foco da mídia na prioridade, não importa o que pensa a sociedade

A busca do foco midiático chega às barras do menosprezo a sociedade. Lembro quando a imprensa internacional especulava sobre a saúde o líder soviético Leonid Brejnev. Ele aparecia em recuperação ou como um robô “falando por instrumentos” em declaração ao povo do seu país. No mesmo dia, ele poderia surgir das cinzas como morto ou vivo. Morreu de forma suspeita em 1982, provavelmente de overdose, estimulada por sua enfermeira, associada à polícia secreta.

O caso Tancredo Neves, (que morreu antes de exercer o cargo de presidente), colocou em cena, de maneira dramática, o cargo de porta-voz ou assessor de imprensa de figurões. O jornalista Antonio Britto aparecia em rede nacional para repercutir os últimos boletins médicos. A agonia e a morte de Tancredo foram episódios muito marcantes da imprensa e da história política brasileira. Era uma onda intrigante eis que todos contavam os minutos para o fim da ditadura militar.

A saga da população mundial

Os políticos venais não são apenas os latino-americanos. Enquanto o povão fica na fila do posto de saúde, os poderosos se escondem nos melhores hospitais, reagindo contra a morte, contratam médicos a peso de ouro, dispõe de hiper estrutura hospitalar.

No outro lado da ponta, está à população do planeta, sob o jugo de governantes, uns poderosos, outros menos, mas todos sob sigla partidária, ditadores, democráticas liberais, nomes de ocasião. E a luta quase sempre inglória, não se atenua nunca, o dinheiro some no limbo das CPIs engendradas com objetivo tão somente para desconfigurar lideranças, e proteger aliados que cometeram crimes. Aqui, como diz o poeta, “não escapa um irmão!”

Núcleo de conteúdo: TRIBUNANews/Politize/EM/Imagem: Internet; BBC News

 

domingo, 9 de janeiro de 2022



ELEIÇÃO: Sucessão na OAB do Rio de Janeiro, já sinaliza embate entre cinco prováveis candidatos

Eleito em outubro de 2018, o presidente Jair Bolsonaro, manifestou seu desejo em concorrer à reeleição. Na época, ele disse que proporia um mandato único, começando pelo seu governo. Fato que nunca negou, apesar da especulação de que poderia acontecer uma surpresa, no caso ele, fora do cenário eleitoral. Agora, é evidente e existem vário nomes de olho no principal cargo eletivo da política brasileira.

A segunda, maior e mais importante instituição associativa do país, mobilizou a classe no Rio de Janeiro e reelegeu no dia 16 de novembro de 2021 o atual presidente da OABRJ, Luciano Bandeira foi reeleito pela advocacia para comandar a Seccional por mais um triênio (2022/2024). O advogado que concorreu pela Chapa 1 - OAB Forte e Unida -  obteve 49,45% dos votos válidos (que correspondem a 45,85% do total dos votos apurados) num pleito que mobilizou milhares de advogados na capital e nas 63 subseções.

As outras três chapas que concorreram à gestão da Seccional sufragaram pela ordem o total de votos: Sylvia Drummond  -  27,99% (votos válidos), Sérgio Antunes -  13,05% (votos válidos) e Roque Z -  9,51% (votos válidos).

O complexo com suporte aos advogados na Rua da Assembléia

O eixo da campanha se fixou na promessa com a classe para o próximo triênio está, o de instalar Casas da Advocacia em mais bairros e no sistema prisional (Benfica, Japeri e São Gonçalo), promover novas reformas de parlatórios e criar mais 200 escritórios digitais, totalizando 500 até 2024.

Segundo se especula, a situação financeira pode comprometer o projeto. O corte de despesas, de acordo com fonte ligada à cúpula da instituição, vai começar com o contingente de pessoal. Projeto a parte, ainda pesa para o dirigente o fato de que o mega escritório com suporte para os advogados, onde ocupa dois andares na Rua da Assembléia no Centro do Rio, se tornou um “elefante branco”. O pouco acesso influenciado pelo home Office, se traduziu num problema vital a ser superado. 

A exemplo do que ocorreu com Bolsonaro em 2019, cinco nomes da OABRJ já surgem à sucessão de Bandeira.

Os situacionistas: Ana Tereza Basílio (vice-presidente), que desponta virtualmente competitiva, fez um destacado trabalho de base junto à ala feminina e percorreu todas as subseções “carregando as baterias”. Alem do que é pessoa afável e de bom diálogo com a classe. Ricardo Menezes também está na corrida, é o atual Presidente da Caarj, trabalhou ostensivamente em prol da advocacia, ganho lastro com as realizações no campo social, ao liderar a vacinação em massa dos advogados e familiares. Marcelo Oliveira está se organizando há mais tempo e vai disputar contando com o apoio da OAB Jovem, proposta que levou a Chapa 1 OAB Forte a vitória em várias subseções. Na oposição, e com o cacife da conquista de 27,99% dos votos válidos, se destaca a professora Sylvia Drummond.

Uma composição da Drummond com os outros candidatos poderá surpreender em 2024. O exemplo Sérgio Antunes que obteve 13,05% dos (votos válidos) e de Roque Z -  9,51% (votos válidos). Juntos eles supostamente podem alcançar 50,55% dos votos.

Ocorre que política é a arte de conversar, bem lembrado um dos fortes atributos da advocacia.

Núcleo de Conteúdo: TRIBUNA NEWS/OAB|RJ/EM/Imagem: Internet


segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

OFENSA: A cantora Ivete Sangalo poderá ser condenada por crime de ofensa ao presidente?

Na última quarta-feira (29/12), a cantora pop baiana Ivete Sangalo incitou seu público durante um show na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, para ouvir os presentes gritar insultos contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O evento trouxe manifestações de esquerda e direita nas redes sociais na quinta-feira (30/12).

Enquanto Ivete cantava, e lançava de baixo calão, junto com a platéia ensandecida gritava: "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*". Ao que Ivete diz: "Não ouvi, está baixinho" e acabou, cometendo a ofensa ao presidente, repetindo no mesmo tom as palavras do público.

Em suas redes sociais, o cantor Netinho disparou contra Ivete: Disse entre, outras coisas, que “Ivete estava longe da realidade”.

"Eu lamento repostar isso aqui, mas as verdades precisam ser ditas. A cantora @ivetesangalo desfruta de seguranças armados, carro blindado e casa em condomínio fechado. Às vezes a pessoa fica tão distante da realidade do povo, que acha que o mundo é o 'país das maravilhas' que seu dinheiro lhe proporciona", escreveu o cantor.

Cooptada pela esquerda lulista 

No curso da pandemia de Covid-19 no Brasil, Ivete Sangalo vinha sendo criticada por não se posicionar politicamente em entrevistas e nas redes sociais a respeito da atual situação no país. Em junho deste ano, ela usou o Instagram e citou as 500 mil mortes por coronavírus em território nacional e ressaltando que "não é sobre partidos, é sobre humanidade". Na ocasião, fãs da cantora reclamaram que ela estaria tentando despolitizar a pandemia.

Com o aparelhamento da grande imprensa, marcando posição contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), muitos artistas entraram nesse viés, e acabam ganhando holofotes. Num vídeo do último show da cantora, na capital potiguar, Ivete Sangalo, dança e aos gritos dos espectadores lança criticas contra o presidente. Depois de provocar a platéia com incentivos, a baiana afirma: "Ele vai acabar escutando, de tão alto que foi".

Juristas entendem que Ivete teria cometido crime

Uma corrente de juristas, que atam nos tribunais e dão parecer a dezenas de  notáveis, a cantora Ivete Sangalo cometeu crime de Ofensa. Vejamos o Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: (Injúria “ Art140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.”). A Pena – detenção de 01 a 06 meses, ou multa.

Noção: A injúria é a ofensa ao decoro ou dignidade de alguém.

  • Sujeito ativo: qualquer pessoa.
  • Sujeito passivo: qualquer pessoa, excluídas aquelas que não possuem capacidade de entender. A ofensa deve se dirigir a pessoas determinadas.
  • Elemento objetivo: ofender a honra subjetiva de alguém, atingindo atributos morais, físicos, intelectuais, sociais. Quando se diz honra subjetiva, trata-se do que a própria pessoa estima de si mesmo, ou seja, o que ela própria pensa a seu respeito. A dignidade, disposta no caput do artigo, é atingida quando se atenta contra os atributos morais da pessoa, já o decoro, por sua vez, é ferido quando atinge os atributos físicos ou intelectuais da vítima.
  • Elemento subjetivo: dolo – animus infamandi ou injuriandi (dolo específico).
  • Consumação: quando a vítima toma conhecimento.

Núcleo: TRIBUNA News/Direito NET/YouTube/Imagem: Internet