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domingo, 19 de dezembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

ANÁLISE & POLÍTICA

Para que serve uma Corte Suprema?

A Constituição Federal de 1988 incluiu no rol dos direitos fundamentais o acesso à justiça, instituiu como serviço público essencial a assistência jurídica integral e gratuita, adotando um modelo estatal-público formidável de prestação de tal serviço (staff model). Essa é uma questão vital de ordem social que o STF nunca discutiu.

No ânimo de proteção ao cidadão hipossuficiente e desassistido, o Estado conferiu à Defensoria Pública o papel central na consecução da universalidade do acesso à justiça. Dessa forma a assistência jurídica integral e gratuita às pessoas hipossuficientes deve ser prestada pelo Estado, através da Defensoria Pública.

Em risco a segurança jurídica

Entrando por esse viés nos deparamos com o Supremo Tribunal Federal – STF cuja atividade jurídica de demanda é a defesa de interesses, com fulcro nos direitos e garantias fundamentais sempre primado na defesa do Estado, a segurança jurídica e o esteio ao funcionamento das instituições, dos poderes e ainda da nação como um todo. A sua inércia, desobriga que a Estado não cumpra seu mister.

Pontualmente trazemos aqui situações de vulnerabilidade que acometem a maioria da população brasileira, como objeto a proteção, e por sua vez a garantia da cidadania. Eis que postular com fulcro nos direitos existenciais, sem foco na eventual expressão econômica deles, e sempre em vistas a alcançar uma sociedade livre, justa e solidária (artigo 3º, I, CRFB/1988), estará o tribunal, cumprindo o seu tom social, e assim oxigenando a via de acesso ao poder, executivo, legislativo e judiciário.

O STF ou o purgatório?

No mais alto pedestal da justiça brasileira, o STF com seus 11 ministros e milhares de servidores e terceirizados, descambou a dar decisões, contemplando criminosos, saqueadores dos cofres públicos, e audaciosos senhores, que meteram a mão onde puderam, seja nos cargos que ocuparam, ou na prestação de serviços e fornecimento de material aos estados, municípios, Congresso, judiciário e o Palácio da Alvorada.

O Ápice dessa desastrosa onda de saques do erário, ganho impulso, graças ao beneplácito do STF que entregou nas mãos de governadores e prefeitos o poder de uso de bilhões de reais para o combate a epidemia do covid - 19.

A sociedade atônita, refém dessas praticas, abençoadas pelas mãos dos doutos ministros do STF, acuada e retida ao silêncio, padece da insegurança jurídica, por que não pode criticas, sofre as conseqüências, com a carestia, provocada pelo sistema "tapa rombo”, do sistema político brasileiro.

Essa amaldiçoada situação enfraquece a democracia, hostiliza o estado de direito, e fulmina o mais sagrado de todos os bens, a liberdade cidadã. Não para bandidos, mas sim para o trabalhador brasileiro.

Em São Paulo Alckmin, Haddad e Doria lideram

 A mais recente pesquisa do Datafolha sobre a eleição para a sucessão de João Doria (PSDB) no governo paulista explicita o peso da articulação em curso para atrair o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) para a vaga de vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os três envolvidos na negociação com interesses locais lideram a corrida para o Palácio dos Bandeirantes: em três cenários diferentes, pontuam à frente Alckmin, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB). A ideia de ter o ex-tucano como vice de Lula foi elaborada pelos dois últimos, com o beneplácito do líder máximo petista. Adversários da proposta, querem ver Alckmin na corrida paulista, e  apontam que a jogada só visou retirá-lo do páreo.

Data Folha

O Datafolha traçou os cenários ao ouvir 2.034 eleitores de 13 a 16 de dezembro, em 70 municípios do estado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Doria foi escolhido pré-candidato a Presidência pelo PSDB, e descarta concorrer à reeleição como governador.

Na hipótese A, Alckmin lidera com 28%, seguido por Haddad (19%), França (13%), Guilherme Boulos (PSOL, 10%), o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido, 5%), Arthur do Val (Patriota, 2%) e a dupla Vinicius Poit (Novo) e Abraham Weintraub (sem partido), com 1%. Brancos e nulos somam 16%, e 4% não opinaram.

Esse cenário parece difícil de resistir às articulações, não só sobre Alckmin: Boulos e Haddad também podem entrar em algum tipo de acordo envolvendo a chapa nacional. Além disso, ele não inclui o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) porque, quando o levantamento começou a ser feito, Alckmin ainda estava no PSDB e o instituto não opõe dois nomes da mesma sigla.

No cenário B, considera-se que Alckmin deixou a corrida, mas França e Boulos permanecem. Aqui, o ex-prefeito petista lidera com 28%, acima dos 23% registrados há três meses.

Oscilações

Já França permanece com 19%, Boulos oscila de 13% para 11%, Tarcísio, de 6% para 7%, Garcia, de 5% para 6%, Arthur do Val, de 5% para 3%, Weintraub, de 2% para 1%, e Poit fica em 1%. Os votos brancos e nulos são 21%, e 4% não responderam.

No cruzamento de dados, 30% dos eleitores do ex-governador optam por Haddad, 19% por França, e 13%, por Garcia.

Nesta pesquisa, o instituto testou um novo cenário, simulando um acordo em que tanto Alckmin quanto Haddad deixam a corrida, supondo aqui que o ex-prefeito talvez concorra ao Senado, como defende o PSB e como rejeita majoritariamente o PT.

Nele, o ex-governador França assume a posição de liderança com os mesmos 28% dos rivais, seguido por Boulos com 18%. Tarcísio (9%) empata novamente com Garcia (8%), ambos se descolando do pelotão de trás --Arthur do Val fica com 4%, Weintraub, 2%, e Poit, 1%.

Neste cenário o eleitorado alckmista é dividido por França (32%), que foi seu vice e é um aliado próximo, Garcia (18%) e Boulos (10%). Entre os eleitores do ex-prefeito paulistano, 30% vão de França e 30%, com o nome do PSOL. A dança de posições mostra a interdependência da negociação nacional com os cenários paulistas. Alckmin queria sair candidato pelo PSDB mesmo, mas Doria cumpriu o acordo feito em 2018 com Garcia e o indicou à sucessão.

Divisões e evasões...

A briga interna no DEM, depois da derrota do grupo de Rodrigo Maia na eleição vencida por Arthur Lira (PP-AL) na Câmara em fevereiro, resolveu um problema para o governador tucano: Garcia saiu do partido e filiou-se ao PSDB, evitando assim que Alckmin o desafiasse na base.

Apesar da posição ainda modesta nas pesquisas, há uma certeza entre governistas e adversários de Doria de que Garcia tende a crescer pelo domínio da máquina estadual. Há R$ 50 bilhões em obras e investimentos diversos disponíveis até o fim de 2022, e o vice já é uma espécie de primeiro-ministro do governo.

Isso o coloca em contato estreito com prefeitos, a base de qualquer eleição em São Paulo --mesmo o relativamente desconhecido França quase elegeu-se em 2018, quando perdeu um segundo turno acirrado para Doria, por ter trabalhado esse contato.

Risco de mudança no cenário

Alckmin-Haddad-França,, não estão soberbos, outro nome que chama a atenção é o do ministro da Infraestrutura, Tarcísio, que é o candidato preferido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele ainda não decidiu por qual partido deve concorrer, mas os números lhe são favoráveis para um neófito. Ele deverá engolir a postulação do ex-ministro da Educação Weintraub.

Na pesquisa espontânea, por exemplo, Tarcísio pontua com 2%, o mesmo que Boulos e França, empatado tecnicamente com Alckmin (3%), Haddad (3%) e Doria (4%) --aqui o entrevistado responde sem um cartão com nomes, daí o atual governador aparecer.

Em termos de perfil de eleitorado, sem grandes surpresas. Tomando o cenário mais amplo, o A, como base, Alckmin vai melhor entre os menos instruídos (33%), moradores do interior (33%) e mais pobres (31%).

INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA

Auxílio Brasil será de R$ 600

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados chegaram a conclusão que o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 terá forte influencia para o presidente reverter os maus resultados das pesquisas eleitorais mais recentes. O Centrão joga todas as fichas nessas proposta, por aumento no valor do Auxílio Brasil.

A alternativa do Centrão colide com os planos do ministro da Economia, Paulo Guedes. A exemplo do que ocorreu no mês de outubro, quando ameaçou deixar o ministério assim que Bolsonaro propôs o valor do Auxílio Brasil para R$ 400. Vozes nada simpáticas a Guedes, retrucam a aponto de responderem com sonoro “já sai tarde!”.

TV: A venda do SBT

O empresário e dono da TV Silvio Santos (SBT) vem conversando com potenciais compradores da emissora. O valor, segundo fonte próxima a Silvio é de 1 bilhão. Na lista dos interessados estão o Bispo da Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, Edir Macedo e dois badalados jogares de futebol.

Segundo Guilherme Ravache, colunista do site Notícias da TV, o primeiro a divulgar a informação, Silvio estaria conversando com investidores estrangeiros, dentro de um projeto eficaz para enfrentar a grade de TV aberta no país.

Tudo indica, segundo papo dos bastidores, surgiu uma terceira via pilotada pelo empresário Edmundo dos Santos Silva, (ex-presidente do C.R. Flamengo) e presidente da Videira Invest, que atua com ramificação no próspero mercado do agro negócio, (leia-se moeda verde) sob o comando do sócio e técnico em investimento Rodrigo Rocha. (Núcleo de conteúdo TRIBUNANews/Imagem: Internet).

Brasil é quinto país na venda de celulares

O ano de 2021 foi marcado pela escassez dos chips semicondutores que afetou diferentes setores da indústria, incluindo empresas produtoras de smartphones. Ainda assim, foi registrado um aumento a nível global de 20% na venda de celulares. Cerca de 355 milhões de aparelhos foram vendidos até o primeiro semestre deste ano, de acordo com relatório da Counterpoint Research.

Samsung

No Brasil, o levantamento Global Mobile Market Report realizado pela consultoria Newzoo revela que existem aproximadamente 109 milhões de usuários de smartphone, o que representa quase metade da população. Esse número coloca o país em quinto lugar no ranking global com maior número de pessoas com celulares.

Motorola

O segundo lugar no mercado brasileiro de celulares pertence à Motorola, com 21,44% dos aparelhos vendidos no país. De acordo com relatório do IDC Mobile Phone Tracker, a companhia estadunidense cresceu 35% no primeiro semestre de 2021. O dado faz referência ao mesmo período do ano anterior.

Xiaomi

O levantamento da StatCounter mostra que a Xiaomi é a marca de smartphones que mais cresce no Brasil. Por enquanto, a chinesa ocupa o quarto lugar com fatia de mercado de 11,37%. A previsão é que, se a empresa continuar nesse ritmo, pode chegar a ultrapassar em vendas a Apple em 2022.

LG

Em maio de 2021, a LG comunicou oficialmente o fechamento da sua divisão de smartphones. Ainda assim, a marca ocupa o quinto lugar de celulares mais vendidos no Brasil, com um índice de 6,27% representando a preferência dos consumidores.

A doutora top   Kim Kardashian

Kim Kardashian foi aprovada no “Baby Bar”, a prova prática para advogados em treinamento na Califórnia, depois de ser reprovada no teste três vezes em dois anos, disse a estrela hoje (13).

Kim disse no Twitter que passar no exame “não foi fácil ou me dado de mão beijada”, e agradeceu ao advogado e comentarista da CNN Van Jones, que ela disse que a convenceu a estudar direito, e seus mentores, os advogados Jessica Jackson e Erin Hane.

A celebridade ainda disse que seu falecido pai, Robert Kardashian, parte da equipe de advogados de defesa no julgamento de OJ Simpson, teria sido o “melhor parceiro de estudo”, embora ela saiba que ele era conhecido por tirar sarro de quem não passava no exame na primeira tentativa.

Dólar 

O dólar fechou em leve alta de 0,09%, negociado a R$ 5,6839 na venda. Encerra-se hoje uma semana marcada por fluxos sazonais de saídas de recursos do mercado doméstico, à medida que empresas fazem pagamentos de juros e dividendos. A moeda acumulou alta de 1,27% na semana.

Ibovespa

O índice Ibovespa fechou na sexta-feira (17/12) em baixa de 1,04%, a 107.200 pontos, em linha com o desempenho negativo das bolsas internacionais. “Os temores com a variante Ômicron e as posturas hawkish [austeras] dos bancos centrais ativaram a aversão a risco nos mercados nesta sexta-feira, com o índice perdendo os ganhos acumulados até então na semana”, avaliou Alexsandro Nishimurad, head de conteúdo e sócio da BRA.

Wall Street,

A bolsa norte americana Wall Street, teve seus índices encerraram a semana em queda. Na sexta-feira (17/12) Dow Jones caiu 1,48%, a 35.365 pontos; o S&P 500 recuou 1,03%, a 4.620 pontos; e o Nasdaq registrou perdas de 0,07%, a 15.169 pontos.

Reflexo das decisões do bancos centrais, pressionaram as ações de grandes empresas de tecnologia que encerraram o dia em firme baixa. As principais: Apple (AAPL), Alphabet (GOOGL), Microsoft (MSFT) e Meta Platforms (FB) caíram 0,75%, 1,92%, 0,42% e 0,25%, respectivamente. Dez dos 11 principais setores do S&P 500 também fecharam com perdas, com os setores financeiros e de energia liderando a 1,91%. (Com Reuters).

Imagem: Internet

Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.