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sábado, 27 de outubro de 2018


UMA ELEIÇÃO QUE PODE SER ESCRITA COM UMA LIÇÃO AOS DESMANDOS DESSES POLÍTICOS NEFASTOS, CORRUPTOS E SAQUEADORES DA REPÚBLICA.
NÃO SE TRATA DE SIMPLESMENTE ELEGER O PREFERIDO, IMPORTAM SIM! SEPULTAR ESSE BRASIL ONDE ESSES FACÍNORAS DA POLÍTICA BRASILEIRA, PRATICARAM TODA SORTE DE CRIME.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Observando as entrevistas do candidato do PT Fernando Haddad, não posso negar que pela aparência e trejeitos, pode se tratar de uma pessoa educada. Porém, o vejo cercado e asfixiado pelos coletivos partidários, xiitas, xenófobos e excludentes, partisans mais da agremiação, menos de Lula. São esses que patrulham e impõe ao candidato já apelidado de SEGUNDO POSTE toda sorte de acontecimentos, a maioria apimentado de trapalhadas, as mais frágeis e descabidas.

Ficam aqui as perguntas: então por que aceitar uma candidatura, para no meio da viagem, sentir a asfixia de sua personalidade? E se eleito Haddad teria que tomar a “benção” do padrinho Lula? Ou numa eventual eleição, se comportara como foi com Dilma Rousseff que renegou a companhia do cacique Lula?

Temos pelo resultado das urnas de 7 de outubro um cenário preocupante para o PT. Foi destruído nos quadrantes do país, e só fez “espuma”, no nordeste, onde todos sabem existe o maior número do programa “Bolsa família”. Essa é a realidade.

Afinal onde estava a militância petista? A CUT e o MST, que não avermelharam com a mesma intensidade as ruas e praças do país.

Essa eleição pós Lava Jato, com a Polícia Federal de olho no dinheiro das campanhas, para descobrir a origem dos milhões que foram injetados em campanhas anteriores, conforme descrevem as milhares de paginas das delações e processos da Lava Jato fez a militância profissional encolher, afastou-os das ruas.

Já o direitista Jair Bolsonaro segundo se avalia fez a campanha com o apoio dos evangélicos, e do agro negócio. Razão pela qual as cidades onde a produção agrícola pontua, foram os redutos de maior votação para o candidato.

No contexto geral a eleição foi suja, mentirosa e contaminada pela fake news. Os órgãos responsáveis no combate, mesmo com apoio da própria imprensa comprometida, com a informação fidedigna, ou o comentário opinativo, não fez com que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desse a resposta esperada para o eleitorado.

Agora perdura o “terror das urnas eletrônicas”, essa parafernália, dita não confiável por técnicos do maior respeito na área tecnológica. Apático, inoperante e acuado sem resposta firme convincente, o TSE é um mero expectador nessas eleições.

O segundo “terror” são as escaramuças montadas onde prevalece à intimidação, a provocação, com o fenômeno de serem os novos agentes das campanhas, iniciante no processo, montam armadilhas provocativas, delineadas nos campus das universidades federais, onde o PT mantém seu quinhão eleitoral.

No cenário enfrentado pelo candidato do Lula, a massa de 26 milhões de evangélicos, comandado por pastores, em nome da fé, por conseqüência ótimo indicador, para apontar o lado, da mesma forma que o tradicional quadro, mostra de forma pedagógica duas entradas: a do “céu e a do inferno”.

O Partido dos Trabalhadores não está perdendo as eleições de agora. O seu aniquilamento foi acelerado pela corrupção em que seu mais alto clero. A prole petista naufragou no dilema da incompetência, eis por que se moldou nas diretrizes dos caciques do PT, mas capitulou pela pretensiosa proposta de ser Poder acima de tudo.

Faltou ao PT, à humildade, a didática política, o esclarecimento a massa popular, em seu lugar o partido ofereceu vantagens, cargos públicos, trilhou e aparelhou o judiciário, as universidades federais, as escolas públicas e empresas governamentais. Cooptou juízes, servidores e professores.

Esse grupo que está no poder a 20 anos, criou os balcões de negócios. A lista é extensa e começa pelo BNDS, Petrobrás, Furnas e tantas outras estatais.

Alimentou a gula de servidores insolentes, xenófobos, da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, todos com agências inchadas de servidores e terceirizados. Tudo em nome da causa do projeto de poder do PT. Uma proposta excludente e feita para servir a poucos senhores.

Esses facínoras do serviço público articularam no Congresso, e aprovaram o mais venal esquema de gratificações e vantagens. Só no judiciário no período em que o salário mínimo aumento pouco mais de 30%, esse segmento público ganhou 168% de aumento. Muitos magistrados ardilosos, manobraram no Congresso e hoje em flagrante ofensa moral ao cidadão, abocanha todo mês robusta verba de “auxílio moradia”, um autêntico ultraje.

Com um STF instigante, fustigado por decisões das mais confusas e contraditórias, onde ministros a todo momento protagonizaram o caos na mais alta Corte do País, a insegurança jurídica têm sido preocupante.

É neste cenário débil que Bolsonaro, se agarrou e acenou com mudanças. Mas é preciso ir mais além, o país não pode parar. Temos que retomar o emprego. Impulsionar a indústria, a produção do campo, e criar postos de trabalho decente.

É preciso abandonar essa faceta republicana de manter uma máquina pública, estática, usurpadora, cuja folha salarial consome três centenas de bilhões por ano. Modelo que não existe em nenhum outro país do globo.

Em troca, eles oferecem a morosidade, o desapego ao trato urbano com o cidadão, e ainda prat9icam a truculência verbal e ameaçadora. É aquela velha frase do: “sabe com quem está falando”, ou ”aqui quem manda sou eu” e ainda “cala a boca”, ou “vá escafundar no lixo”, como esbravejou o grosseirão ex-ministro Joaquim Barbosa em um dos seus rompantes quando destratou numa sessão do STF, um advogado que estava na tribuna.

Com um partido desconhecido. Sem minutagem no horário da propaganda eleitoral, Jair Bolsonaro, já pode se considerar um vitorioso.

A velha oligarquia dos donos do Brasil, e o populismo para o compadrio, de toda forma já está com os dias contados, assim seja para a felicidade dos bons brasileiros.

O presidenciável pode não significar o ideal, mas e a oportunidade do Brasil dar uma lição nos enganadores e corruptores da nação.

Serão quatro anos de um novo Congresso, da administração pública nos governos estaduais e assembléias. É possível que ao fulminar essa gente nefasta, venha emergir uma NOVA ERA.