NO DIA 28 DE OUTUBRO O ELEITORADO
BRASILEIRO DECIDE O DESTINO DO PAÍS. ESTAMOS ASSISTINDO UMA ENXURRADA DE
PUBLICAÇÕES NAS REDES SOCIAIS, PREDOMINANTEMENTE DE FAKE NEWS. OS DOIS PÓLOS
ANTAGONICOS ESTÃO EXPONDO AS VÍSCERAS DA POLÍTICA BRASILEIRA. UM CARTEL DE
CORRUPTOS, CÍNICOS E AUTÊNTICOS INIMIGOS DA NAÇÃO. O POVO AGORA DECIDE O QUE
DESEJA PARA SUA FAMÍLIA. ENTRE VERDADE E MENTIRA, ENTENDO QUE PRIVILEGIAR O
CONTINUISMO FERE O PROCESSO DE ALTERNÂNCIA NO PODER E POR CONSEQUENCIA A
DEMOCRACIA.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
As vésperas das eleições para escolha do parlamento, governadores e o
presidente da República, não atacaram questões vitais, deixaram de ser
discutidas e apresentadas nos programas dos candidatos. Saúde, emprego,
educação, mobilidade urbana, meio ambiente, moradia entre outras, ficaram a
margem da discussão ideológica de esquerda e direita, questão fora do contexto
cultural e da realidade política do Brasil.
Tudo é um grande abismo, um mentiroso
palco, onde grupos econômicos e políticos inchados de carreiristas propalam
suas mentiras, enganando o eleitorado, já fustigado e manietado pelas promessas
que nunca se concretizam.
Quando FHC aprovou a reeleição para
presidente, ele criou um dos maiores males da Republica. Ao longo de 24 anos os
brasileiros padecem tutelados pela casta política desde a sua base aos mais
altos escalões.
Conspiram em mar sereno, contra os
interesses da comunidade, governantes, administradores públicos, parlamentares,
o Supremo, tribunais, e até mesmo servidores estáveis, hostis que sugam e
sangram os cofres com seus altos salários (os mais elevados do planeta)
acrescidos de vantagens (penduricalhos).
Há pouco vimos à aprovação do criminoso
“auxílio moradia”, uma rubrica venal, torpe e discricionária. Elemento que se
traduz num contraste que fere aos olhos e sentimento de milhões de
trabalhadores da iniciativa privada, que padecem com baixos salários e a margem
de 14 milhões no desemprego.
Tal fato se traduz humilhante,
deploráveis, mesmo assim esses magistrados que são idolatrados por pessoas
enfastiadas pelo sabor do poder, prestam reverência como vestais e seres
inferiores.
O
fato é que a corrupção no país é sistêmica e inclui aliança entre “corruptos, elitistas e progressistas” Para
esses facínoras não existe barreiras. Ao ponto de que a corrupção é uma
engenharia fatídica produzida dentro de um pacto oligárquico entre parte da
classe política e a classe empresarial.
O
que se roubou e ainda se rouba no Brasil nos últimos 20 anos, acabou
contaminando o crescimento econômico e social.
A
liberdade de expressão, a segurança do usuário da internet, o fastio das
operadoras de telecomunicações que agem e tomam medidas livremente, sem que
órgãos fiscalizadores coíbam praticas lesivas ao consumidor é uma constante. E
quando fiscalizadas, surgem mecanismos ditos “legal” operados pelo próprio
ministério público, que arrefece as punições.
Por
conta disso o Brasil é o 96º colocado no índice de percepção de corrupção da
Transparência Internacional. Com isso aguçou a questão da violência. São 63 mil
homicídios por ano no Brasil, um genocídio principalmente de jovens, que são
desumanamente excluídos da sociedade brasileira.
São
três décadas da Constituição. Desde então o país navega em “águas turvas”.
Os
presidentes FHC, Lula, Dilma e Temer governaram cercados de ministros,
presidente e diretores de estatais que se identificaram algozes da República.
Muitos afastados dos cargos por corrupção, isso sem falar da degenerativa
incompetência.
Políticos
que se constituíram em inimigos da pátria a ponto de causar forte lesão a
segunda maior estatal do planeta a Petrobras. Partidarizaram e lotearam
empresas públicas, com gente incompetente. Trouxeram indignação da sociedade
com o danoso “mensalão”.
Foi
necessária a maior operação da história política do universo, a Lava Jato, onde
o seu líder o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, (preso em Curitiba),
entre vários outros indiciados, cumpre pena por crime no caso do triplex do
Guarujá. Mas outros estão judicializados.
Falta
aqui discutir o Banco Central e o BNDES.
Mas
isso fica para depois das eleições. E dependendo de quem possa ser o próximo
presidente.
O
desenho do amanhã está feito, um deles o ventríloquo REPRESENTANTE DO CACIQUE
já deu seu recado, o discurso que já conhecemos. O outro anuncia um Brasil que
amamos. Cessar a violência é o tema mais agudo neste momento.
Todavia
o futuro a “Deus pertence”.