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domingo, 31 de janeiro de 2021

ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

Congresso: Com Lira liderando na Câmara e Pacheco no Senado a eleição está praticamente definida

Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a declarar no sábado (30) seu apoio aos candidatos Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, e disse que entre pautas prioritárias para o Congresso estão as privatizações da Eletrobras e dos Correios. Lira e Pacheco são os favoritos para vencer as respectivas eleições, marcadas para segunda-feira (1).

"Tem várias", disse Bolsonaro ao ser questionado por jornalistas sobre as prioridades do governo para o Congresso na retomada dos trabalhos legislativos. "Reformas, privatização da Eletrobras, privatização dos Correios, regularização fundiária, muito importante para gente."

Maia engavetou projetos

Bolsonaro critica o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por não ter levado adiante pautas de interesse do governo, muitas vezes relativas aos costumes e a uma maior flexiblização em relação à posse e porte de armas no país.  (Por Alexandre Caverni).

Eleição na Câmara: Baleia Rossi perdeu força

O Democratas (DEM) desistiu de apoiar a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB/SP) à presidência da Câmara. Em reunião no domingo (31/1), a Executiva Nacional do partido optou por dar carta branca aos parlamentares decidirem em quem votar. Com isso, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM/RJ), sai enfraquecido pelo próprio partido, já que Baleia Rossi é seu preferido para ocupar a cadeira.

Avaliação dos parlamentares

O DEM conta com 32 deputados na Câmara. Muitos deles podem, agora, fechar com o candidato preferido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Arthur Lira (PP/AL). Segundo o DEM, a decisão foi tomada de maneira unânime entre os líderes do partido. A sigla tem Antônio Carlos Magalhães Neto, ex-prefeito de Salvador e ex-deputado federal, como presidente.

Ao Correio Braziliense, o líder do partido na Câmara, Efraim Filho (PB) afirmou que a solução foi uma forma de deixar a bancada "livre". Para se eleger, o candidato precisa obter 257 votos. Apesar da orientação dos partidos, os parlamentares têm liberdade para escolher suas preferências, já que o voto é secreto.

Governo Biden baixa ordem geral para uso de máscara

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiram uma ordem geral exigindo o uso de máscaras para proteção contra a disseminação da covid-19 em praticamente todas as formas de transporte público em todo o país. A ordem, divulgada na sexta-feira (29), inclui viagens em aviões, trens, ônibus, táxis, caronas, metrôs, balsas e barcos.

É uma extensão de uma das primeiras ordens executivas assinadas pelo presidente Joe Biden, que exigia o uso de máscaras para viagens interestaduais como parte de uma estratégia mais ampla para reduzir a disseminação do coronavírus. O novo pedido, que também cobre viagens dentro de cada estado, entra em vigor às 23h59 locais de segunda-feira.

Controle da pandemia

“O uso de máscaras em nossos sistemas de transporte protegerá os americanos e transmitirá a confiança de que podemos viajar com segurança novamente, mesmo durante esta pandemia”, afirma a ordem. “Portanto, a exigência de máscaras nos ajudará a controlar esta pandemia e a reabrir a economia dos Estados Unidos”, disse a agência.

O não cumprimento constituirá "uma violação da lei federal", de acordo com a ordem. Exceções ao uso de máscaras são permitidas para pessoas que comem, bebem ou tomam remédios, assim como para pessoas que se comunicam com portadores de deficiência auditiva.

Os Estados Unidos têm as piores estatísticas sobre a covid-19 do mundo - mais de 430.000 mortes e quase 26 milhões de infectados. O número de casos e hospitalizações diminuiu nas últimas duas semanas, e alguns especialistas atribuem isso, em parte, a uma maior adesão às medidas de uso de máscaras e distanciamento social.

Professora de Oxford: “WhatsApp e Facebook são abutres”

As informações pessoais que concordamos em fornecer a um aplicativo podem ser vendidas a centenas ou milhares de empresas — e até mesmo acabar na "dark web".

Embora a magnitude dessa "economia de dados" não seja algo amplamente conhecido, a verdade é que há cada vez mais alertas e reclamações sobre os abusos das plataformas virtuais em relação à nossa privacidade. 

Um exemplo disso foi a onda de críticas ao WhatsApp ao anunciar que compartilharia as informações de seus usuários com o Facebook. Esse fato fez com que seus concorrentes Signal e Telegram, que dizem ser mais seguros, fossem baixados massivamente. Diante da reação negativa, o WhatsApp anunciou que o início do compartilhamento de dados seria adiado de 8 de fevereiro, conforme divulgado no começo de janeiro deste ano, para 15 de maio de 2021.

Entrevista foi concedida a BBC Mundo em espanhol

Professora de Oxford e especialista em privacidade e proteção de dados, Carissa Véliz argumenta que a mudança no WhatsApp é bastante invasiva. Porém, ela afirma que o verdadeiro "abutre dos dados " é o dono do aplicativo de mensagens: o Facebook. Autora do livro "Privacy is Power" ("A privacidade é um poder"), Véliz conversou com a BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) sobre a proteção de dados na atualidade.