ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Digital Analys-influencer
Congresso:
Com Lira liderando na Câmara e Pacheco no Senado a eleição está praticamente
definida
Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro
voltou a declarar no sábado (30) seu apoio aos candidatos Arthur Lira (PP-AL) e
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para as presidências da Câmara e do Senado,
respectivamente, e disse que entre pautas prioritárias para o Congresso estão
as privatizações da Eletrobras e dos Correios. Lira e Pacheco são os favoritos
para vencer as respectivas eleições, marcadas para segunda-feira (1).
"Tem várias", disse Bolsonaro
ao ser questionado por jornalistas sobre as prioridades do governo para o
Congresso na retomada dos trabalhos legislativos. "Reformas, privatização
da Eletrobras, privatização dos Correios, regularização fundiária, muito
importante para gente."
Maia
engavetou projetos
Bolsonaro critica o atual presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por não ter levado adiante pautas de interesse
do governo, muitas vezes relativas aos costumes e a uma maior flexiblização em
relação à posse e porte de armas no país. (Por Alexandre Caverni).
Eleição
na Câmara: Baleia Rossi perdeu força
O Democratas (DEM) desistiu de apoiar a candidatura
do deputado Baleia Rossi (MDB/SP) à presidência da Câmara. Em reunião no
domingo (31/1), a Executiva Nacional do partido optou por dar carta branca aos parlamentares decidirem
em quem votar. Com isso, o atual presidente da
Casa, Rodrigo Maia
(DEM/RJ), sai enfraquecido
pelo próprio partido, já que Baleia Rossi é seu preferido para ocupar a
cadeira.
Avaliação dos parlamentares
O DEM conta com 32 deputados na Câmara. Muitos
deles podem, agora, fechar com o candidato preferido do presidente Jair
Bolsonaro (sem partido), Arthur
Lira (PP/AL). Segundo o DEM, a decisão foi tomada de maneira unânime
entre os líderes do partido. A sigla tem Antônio Carlos Magalhães Neto, ex-prefeito de Salvador
e ex-deputado federal, como presidente.
Ao Correio Braziliense, o líder do
partido na Câmara, Efraim Filho (PB) afirmou que a solução foi uma forma de
deixar a bancada "livre". Para se eleger, o candidato precisa
obter 257 votos. Apesar
da orientação dos partidos, os parlamentares têm liberdade para escolher suas
preferências, já que o voto é secreto.
Governo
Biden baixa ordem geral para uso de máscara
Os Centros de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiram uma ordem geral exigindo o uso de
máscaras para proteção contra a disseminação da covid-19 em praticamente todas
as formas de transporte público em todo o país. A ordem, divulgada na sexta-feira
(29), inclui viagens em aviões, trens, ônibus, táxis, caronas, metrôs, balsas e
barcos.
É uma extensão de uma das primeiras
ordens executivas assinadas pelo presidente Joe Biden, que exigia o uso de
máscaras para viagens interestaduais como parte de uma estratégia mais ampla
para reduzir a disseminação do coronavírus. O novo pedido, que também cobre
viagens dentro de cada estado, entra em vigor às 23h59 locais de segunda-feira.
Controle
da pandemia
“O uso de máscaras em nossos sistemas de
transporte protegerá os americanos e transmitirá a confiança de que podemos
viajar com segurança novamente, mesmo durante esta pandemia”, afirma a ordem. “Portanto,
a exigência de máscaras nos ajudará a controlar esta pandemia e a reabrir a
economia dos Estados Unidos”, disse a agência.
O não cumprimento constituirá "uma
violação da lei federal", de acordo com a ordem. Exceções ao uso de
máscaras são permitidas para pessoas que comem, bebem ou tomam remédios, assim
como para pessoas que se comunicam com portadores de deficiência auditiva.
Os Estados Unidos têm as piores
estatísticas sobre a covid-19 do mundo - mais de 430.000 mortes e quase 26
milhões de infectados. O número de casos e hospitalizações diminuiu nas últimas
duas semanas, e alguns especialistas atribuem isso, em parte, a uma maior
adesão às medidas de uso de máscaras e distanciamento social.
Professora
de Oxford: “WhatsApp e Facebook são abutres”
As
informações pessoais que concordamos em fornecer a um aplicativo podem ser
vendidas a centenas ou milhares de empresas — e até mesmo acabar na "dark
web".
Embora a magnitude dessa "economia de dados" não seja algo amplamente conhecido, a verdade é que há cada vez mais alertas e reclamações sobre os abusos das plataformas virtuais em relação à nossa privacidade.
Um exemplo disso foi a onda de críticas ao WhatsApp ao anunciar que compartilharia as informações de seus usuários com o Facebook. Esse fato fez com que seus concorrentes Signal e Telegram, que dizem ser mais seguros, fossem baixados massivamente. Diante da reação negativa, o WhatsApp anunciou que o início do compartilhamento de dados seria adiado de 8 de fevereiro, conforme divulgado no começo de janeiro deste ano, para 15 de maio de 2021.
Entrevista foi concedida a BBC Mundo em espanhol
Professora de Oxford e
especialista em privacidade e proteção de dados, Carissa Véliz argumenta que a
mudança no WhatsApp é bastante invasiva. Porém, ela afirma que o verdadeiro
"abutre dos dados " é o dono do aplicativo de mensagens: o Facebook. Autora
do livro "Privacy is Power" ("A privacidade é um
poder"), Véliz conversou com a BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC)
sobre a proteção de dados na atualidade.