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domingo, 4 de agosto de 2019


ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Reforma da Previdência retoma a pauta da Câmara

Com a volta do recesso parlamentar na próxima semana, a reforma da Previdência volta ao centro das discussões. O texto aprovado na Câmara dos Deputados às vésperas do recesso parlamentar de julho ainda precisa passar por mais um turno de votação na Casa.

Em busca do êxito da primeira votação da reforma da Previdência, quando recebeu 71 votos a mais que o mínimo de 308 votos necessários, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), vem intensificando seus contatos e se dedicou neste fim de semana a agenda a reuniões.

Articulações

Maia esteve com o secretário da Previdência, Rogério Marinho (PSDB-RN), com o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que presidiu a Comissão Especial sobre o assunto, com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM) e com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Esta semana ele deve reunir líderes governistas em um jantar para mapear os votos. O objetivo é ver se há condições para encerrar a matéria na Casa até quarta-feira (7).

No Senado

Se aprovada na Câmara, a proposta irá para o Senado. A votação da reforma da Previdência deve ser mais tranquila no Senado. “Podemos ter até 60 dos 81 votos pela aprovação nos dois turnos”, estimou o líder do PSL no senado Major Olímpio.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com terá inicio o tramitação com a relatoria do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Na lista de polêmicas a serem defendidas em torno do texto estão a situação de categorias profissionais específicas, como professores e policiais, que foram beneficiadas na reta final da tramitação na Câmara, além da inclusão ou não de estados e municípios na reforma.

“Pessoalmente sou favorável à inclusão de estados e municípios. Acho até que é essencial. Estamos estudando com a nossa assessoria técnica qual é a saída que temos a aplicar e, a princípio, a ideia é uma PEC paralela. Aqui somos a Casa da Federação e é nossa obrigação cuidar disso. Uma das funções do Senado é manter o equilíbrio federativo”, defendeu Jereissati.

Estado e municípios

Mesmo ao admitir que uma PEC paralela pode avançar somente após as eleições municipais do ano que vem, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), reforçou a importância da medida. “Há de todos os vieses e partidos preocupação dos senadores com essa inclusão. Não aconteceu na Câmara porque a visão dos deputados foi ‘se nós promovermos a inclusão dos estados e municípios, nós vamos nos desgastar’. Uma visão extremamente preocupante sob o aspecto do equilíbrio previdenciário.”, avaliou.

Governadores


Enquanto a questão dos estados e municípios não se define, na avaliação do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), a partir de um entendimento do Fórum dos Governadores do Brasil, a saída será destinar novas receitas de projetos em discussão no Congresso para cobrir o déficit da Previdência e/ ou investir.

Nesse sentido, os governadores contam com a aprovação de propostas como a que garante repasses federais dos recursos provenientes de cessão onerosa/bônus de assinatura, além da que trata da regulamentação da securitização da dívida, uma forma moderna de combate à sonegação.

“Na minha visão, é essa pauta federativa que faz uma profunda mudança favorável ao país. Porque teremos recursos para cobertura do déficit da Previdência, para enfrentar essa transição até que os efeitos da reforma ocorram. Acredito que, com essas receitas indo para cobertura do déficit,

Juíza nega pedido de entrevista de Lula

O ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva. Não poderá conceder entrevista, a decisão é da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba que negou o pedido feito pelo site O Antagonista. No mesmo despacho do veto da entrevista, a juíza autorizou mais de vinte veículos a entrevistarem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é da coluna da “Folha de São Paulo”, Monica Bergano. Em abril desse ano, ele deu uma entrevista na sede da Policia Federal em Curitiba.

Gleisi teve pedido para advogar negado

O motivo para a negativa da entrevista de Lula seria que o “direito à concessão de entrevista é do próprio apenado e não do veículo de comunicação, não cabendo a este ultimo pleitear em nome próprio direito alheiro”, afirma o Ministério Público Federal.

A juíza Carolina Lebbos voltou a recusar o pedido da deputada e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, para que ela voltasse a atuar como advogada de Lula e ainda determinou que a Polícia Federal entregue uma lista de todas as pessoas que já visitaram o ex-presidente nos um ano e meio em que ele está preso.

Os hábitos dos bilionários

De acordo com o  site Business Insider, bilionários são, para muita gente, exemplos a seguir. Copiar seus modos e hábitos pode ser a chave para alcançar ao menos parte do sucesso que eles tiveram em suas respectivas carreiras. Se você faz parte do grupo que acredita que emular bilionários pode te colocar no caminho certo na sua carreira, confira agora seis hábitos de pessoas bilionárias que você pode copiar mesmo não sendo um dos mais ricos do mundo.
O hábito da leitura é alimentado por muitos bilionários. Bill Gates, um dos homens mais ricos do mundo, divulga anualmente uma lista com os cinco livros que ele mais gostou e recomenda. Em 2015, Mark Zuckerberg se comprometeu a ler um livro a cada duas semanas.
Fazer exercícios
Cuidar da mente não é tudo, e muitos milionários se aplicam para cuidar do corpo também. O investidor e apresentador Mark Cuban faz ao menos uma hora de exercícios físicos de seis a sete dias por semana. Já Richard Branson argumenta que sua rotina de exercícios lhe garante quatro horas a mais de produtividade no trabalho.
Acordar cedo
Você certamente já ouviu que "Deus ajuda quem cedo madruga". Bilionários levam este ditado ao pé da letra. Jack Dorsey, fundador e CEO do Twitter, por exemplo, acorda às 5h da manhã todos os dias para meditar e caminhar. Tim Cook, CEO da Apple, é ainda mais drástico: acorda às 3h45 da madrugada, principalmente para se comunicar com filiais da empresa em fusos horários diferentes ao redor do mundo.
Seguir rotinas
Pode parecer contraditório, mas bilionários seguem rotinas. A apresentadora e magnata da mídia norte-americana Oprah Winfrey, por exemplo, começa o dia escovando os dentes e depois levando os cães para passear. Mark Zuckerberg abre o Facebook em seu celular, rola pela tela inicial e responde mensagens privadas toda manhã. Segundo ele, o objetivo de manter rotinas rígidas é perder o menor tempo possível com pequenas escolhas e reservar energia para tomar grandes decisões ao longo do dia.
Fazer caridade
Embora sejam muito ricos, bilionários evitam guardar sua fortuna toda para si mesmos. Muitos se dedicam à filantropia, como o fundador do grupo de mídia Bloomberg, Michael Bloomberg, que, ao longo da vida, doou US$ 3 bilhões a instituições de caridade. Bill e Melinda Gates criaram uma fundação para estimular milionários a doarem suas fortunas, e um dos participantes, Warren Buffett, prometeu doar 99% de toda a sua riqueza antes de morrer.
Viver com frugalidade
Do mesmo modo que bilionários distribuem riqueza, eles também evitam gastar à toa. Muitos seguem estilos de vida relativamente simples se comparado às cifras que eles têm no banco. Mark Zuckerberg tem um carro avaliado em US$ 30 mil, mesmo podendo comprar um modelo de luxo que custe milhões. Warren Buffett não usa smartphone, mas um celular simples de formato "flip". Bill Gates viaja em vôos comerciais, mesmo podendo usar jato particular.
Cai mais um no governo Bolsonaro
Ricardo Osório Galvão, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), disse na sexta-feira (2) a jornalistas que será exonerado da função após ter declarado que o presidente Jair Bolsonaro se comporta como um “garoto de 14 anos” ao criticar o órgão. “Minha fala sobre o presidente gerou constrangimento, então eu serei exonerado”, disse Galvão, segundo informações do G1. A exoneração ainda não foi confirmada pelo governo federal, a quem o Inpe é subordinado.
O diretor do Inpe também disse que se encontrou com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. “Frente ao ministro Pontes eu não tive que defender nada”, afirmou. “Ele concorda inteiramente com os dados do Inpe e sabe como são os dados do Inpe.”

Histórico

Galvão e o governo entraram em rota de colisão em 19 de julho, quando Bolsonaro disse, em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, que o Inpe mentia sobre dados do desmatamento da Amazônia, “a serviço de uma ONG”. “Ele tem um comportamento como se estivesse falando em botequim, uma conversa de botequim”, declarou Galvão, à época, em uma entrevista. “Ele diz que nenhum dos ministros de Ciência e Tecnologia anteriores ao seu governo faziam uma diferenciação entre gravidez e lei da gravidade. Isso é uma piada de um garoto de 14 anos que não cabe a um presidente da República fazer”, completou.
Amazônia
“Eu acho, honestamente, que isso faz parte de um esquema que já estava sendo formado para me queimar”, disse Galvão na mesma entrevista, acrescentando: “eu não vou me demitir”.
Nesta semana, Bolsonaro voltou a fazer críticas ao método utilizado pelo Inpe para medir o avanço do desmatamento na Amazônia. Segundo imagens de satélite obtidas pelo órgão, o número de áreas desmatadas da Amazônia cresceu 212% até 26 de julho, em relação ao mesmo mês do ano passado.
“Não quero afirmar, mas uma notícia como essa [crescimento do desmatamento na Amazônia], que não condiz com a verdade, tem um estrago muito grande na imagem do Brasil. Parece que tem gente interessada nisso, que não é a imprensa, porque o dado saiu lá de dentro (do Inpe), dos órgãos nossos", declarou Bolsonaro.