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segunda-feira, 26 de agosto de 2019



Amazônia em chamas

ROBERTO MONTEIRO PINHO

A imprensa internacional tem repercutido o agravamento da crise provocada pelos incêndios na Amazônia. Jornais europeus, do porte editorial do Guardian, o El País e o Le Monde ressaltam a pressão da comunidade internacional sobre o presidente Jair Bolsonaro e os riscos que os incêndios na floresta representam para a estabilidade climática do planeta.
"Líderes mundiais pressionam o Brasil para desviar de rota suicida em incêndios na Amazônia", escreveu o Guardian em sua manchete principal. O francês Le Monde destacou: "A Amazônia paga pela política do presidente brasileiro". A reação da França foi a mais dura contra o aumento na destruição na floresta equatorial.
A BBC britânica destacou em seu site as ameaças de Macron e questionou: "Incêndios na amazônia: como a situação ficou tão ruim?" Na Itália, o La Repubblica lembrou que Bolsonaro encoraja o desmatamento da Amazônia. A nível diplomático, representantes do G7 já trabalham em Biarritz para coordenar uma resposta ao desmatamento em larga escala da floresta.                
O governo brasileiro por sua vez em despacho publicado em edição extra do Diário Oficial da União, o presidente determina que todos os ministérios, de acordo com suas competências, adotem “medidas necessárias ao levantamento e combate a focos de incêndio na região da Amazônia Legal para a preservação e a defesa da Floresta Amazônica, patrimônio nacional”.
O quadro é desalentador, a polêmica está estabelecida, e neste momento entendo ser eficaz o combate aos focos de incêndios.
A Agência Espacial Americana (NASA) divulgou nesta quarta-feira (22) uma imagem de satélite que revela uma camada de fumaça sobre o Brasil. 'A fumaça de incêndios florestais na Amazônia se espalha por vários estados brasileiros', diz a Nasa. O registro foi feito em 20 de agosto.
Em defesa da Amazônia, milhares de ativistas sociais e ambientalistas protestam contra políticas de meio ambiente. Mobilizações em defesa da Amazônia já aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Curitiba.
As chamas da Amazônia entristece a nação, e leva preocupação para o planeta. A devastação que já acontecia e acontece com a derrubada de árvores e destruição da flora, é um açoite queimando milhões de seres vivos, que habitam este universo verde e de alto potencial, já lembrado ser “o pulmão do mundo”. Um território devorado pelas chamas e a nefasta atuação governamental no trato da questão.
Discutem, apontam motivos de que grupos estrangeiros através de ONGs provocam incêndios como forma de intimidação e para criar desgaste político do governo Jair Bolsonaro.
É preciso, antes que demasiadamente tarde, uma ação impiedosa e implacável contra essas pessoas engajadas neste propósito criminoso de destruição da Amazônia.
Mas não podemos admitir que diante da realidade dos fatos, o governo fique discutindo e procurando culpados. A sociedade mundial quer uma resposta e essa precisa ser o fim do desmatamento e agora dos incêndios.
O tempoo urge. Países importadorees de produtos abrícolas do Brasil, estão fechando o cerco e prometem embargo de negócios e isso vai afetar profudamento a nossa economia.
Ao patinar na questao o presidente Jair Bolsonaro está criando insegurança, social e econômica e isso terá desdobramentos sem precedentes.