Amazônia
em chamas
ROBERTO MONTEIRO PINHO
A imprensa internacional tem repercutido o agravamento
da crise provocada pelos incêndios na Amazônia. Jornais europeus, do porte
editorial do Guardian, o El País e o Le Monde ressaltam a pressão da comunidade
internacional sobre o presidente Jair Bolsonaro e os riscos que os incêndios na
floresta representam para a estabilidade climática do planeta.
"Líderes mundiais pressionam o Brasil para desviar
de rota suicida em incêndios na Amazônia", escreveu o Guardian em sua
manchete principal. O francês Le Monde destacou: "A Amazônia paga pela
política do presidente brasileiro". A reação da França foi a mais dura
contra o aumento na destruição na floresta equatorial.
A BBC britânica destacou em seu site as ameaças de
Macron e questionou: "Incêndios na amazônia: como a situação ficou tão
ruim?" Na Itália, o La Repubblica lembrou que Bolsonaro encoraja o
desmatamento da Amazônia. A nível diplomático, representantes do G7 já
trabalham em Biarritz para coordenar uma resposta ao desmatamento em larga
escala da floresta.
O governo brasileiro por sua vez em despacho publicado
em edição extra do Diário Oficial da União, o presidente determina que todos os
ministérios, de acordo com suas competências, adotem “medidas necessárias ao
levantamento e combate a focos de incêndio na região da Amazônia Legal para a
preservação e a defesa da Floresta Amazônica, patrimônio nacional”.
O quadro é desalentador, a polêmica está estabelecida, e
neste momento entendo ser eficaz o combate aos focos de incêndios.
A Agência Espacial Americana
(NASA) divulgou nesta quarta-feira (22) uma imagem de satélite que revela uma
camada de fumaça sobre o Brasil. 'A fumaça de incêndios florestais na Amazônia
se espalha por vários estados brasileiros', diz a Nasa. O registro foi
feito em 20 de agosto.
Em defesa da Amazônia,
milhares de ativistas sociais e ambientalistas protestam contra políticas de
meio ambiente. Mobilizações em defesa da Amazônia já aconteceram em São Paulo,
Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Curitiba.
As chamas da Amazônia
entristece a nação, e leva preocupação para o planeta. A devastação que já
acontecia e acontece com a derrubada de árvores e destruição da flora, é um
açoite queimando milhões de seres vivos, que habitam este universo verde e de
alto potencial, já lembrado ser “o pulmão do mundo”. Um território devorado
pelas chamas e a nefasta atuação governamental no trato da questão.
Discutem, apontam motivos de
que grupos estrangeiros através de ONGs provocam incêndios como forma de
intimidação e para criar desgaste político do governo Jair Bolsonaro.
É preciso, antes que demasiadamente
tarde, uma ação impiedosa e implacável contra essas pessoas engajadas neste
propósito criminoso de destruição da Amazônia.
Mas não podemos admitir que
diante da realidade dos fatos, o governo fique discutindo e procurando
culpados. A sociedade mundial quer uma resposta e essa precisa ser o fim do
desmatamento e agora dos incêndios.
O tempoo
urge. Países importadorees de produtos abrícolas do Brasil, estão fechando o
cerco e prometem embargo de negócios e isso vai afetar profudamento a nossa economia.
Ao patinar
na questao o presidente Jair Bolsonaro está criando insegurança, social e
econômica e isso terá desdobramentos sem precedentes.