Eleitores não confiam em
partido políticos
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
Um estudo divulgado no
dia 27 de Janeiro, chamado 'A Cara da Democracia', apontou que a população
brasileira tem maior confiança em grupos de família no WhatsApp e nas igrejas
do que em instituições como o STF, o Congresso Nacional e os partidos
políticos. Mais a frente vamos falar lincado nessa questão, sobre o
coronavirús.
O levantamento, foi divulgado
pelo Valor Econômico, mostrou que as igrejas foram colocadas no grupo 'confia
muito' por 32%, ficando atrás da Polícia Federal, que somou 33%, como a
instituição mais confiável junto à população.
No Top 5 da pesquisa, ainda
aparecem as Forças Armadas (29% de 'confia muito'), a Polícia Militar (20%) e
os grupos de família no WhatsApp (15%). Na outra ponta, o Facebook e os
partidos políticos foram os principais apontados no quesito 'não confia', com
54% e 71%, respectivamente.
Logo após a PF, aparecem no
ranking de confiança dos brasileiros, as igrejas, as Forças Armadas e a Polícia
Militar. Na seqüência, por mais exótico que isso possa parecer, os grupos de
família no WhatsApp. Fechando a fila estão o Congresso Nacional, o Facebook e
os partidos políticos.
Ainda segundo o
levantamento, o sentimento de apoio à Democracia cresceu de 2018 para 2019. O
número de pessoas que disse ver o sistema como o 'preferível' a qualquer outra
forma de governo subiu de 56% para 64%.
A
explosão social de 18 de outubro no Chile que combinou maciços protestos
pacíficos com inéditos níveis de violência, o rechaço ao mundo político bateu
recorde e arrasa com todos os setores. A desconfiança em relação às
instituições aumentou drasticamente, segundo recente pesquisa do Centro de
Estudos Públicos (CEP). Apenas 7% da população confiam nas empresas, 6% no
Ministério Público, 5% no Governo, 3% no Congresso e 2% nos partidos.
Por
conta disso o Chile vive um ambiente crispado, tanto na esfera pública como
privada. Dirigentes políticos de diferentes setores e personalidades têm sido
vítimas das chamadas funas —manifestações
maciças contra uma pessoa em particular, nas ruas e nas redes sociais.
Um
de cada três cidadãos afirma que a explosão social provocou tensões nas
famílias, segundo a pesquisa do CEP. Nesses três meses, inclusive o Parlamento
foi palco de cenas que refletem a intolerância e a polarização da sociedade
chilena.
As redes sociais, está em completo êxtase,
fabricando mentiras (fake news) sobre o coronavirús. A epidemia causada pelo
novo coronavirús trouxe a difusão de mentiras, boatos e mesmo o uso
político da situação por determinados grupos que se opõe ao atual regime chinês.
Postagens dizendo que o governo perdeu o controle sobre a situação e que
existem soluções mágicas para curar uma infecção pelo vírus estão entre os mais
difundidos.
Por outro lado, a imprensa comercial também
colabora com esse cenário caótico divulgando textos absolutamente
especulativos, que auxiliam os criadores de boatos a dar um aspecto de
realidade a suas postagens.
Olhando este cenário é fácil dimensionar como
um fato desde o menos grave, ou até mesmo gravíssimo como é o caso do
coronavirús, vem influenciar o setor econômico mundial, trazendo inquietação,
instabilidade, agravado de que hoje a China é um dos países que mais importa
produtos no planeta.
O regime chinês é ditatorial, de esquerda radical,
comunista, mesmo assim a reação estatal não se prendeu a ideologia e sequer é
explorado por esse viés, como já aconteceu em várias nações, quando a classe
política aproveita o cenário pára ganhar foco e divulgar suas propostas
lincadas em uma oposição intransigente.
Diria para finalizar que o silencia diante de
crises, é o melhor remédio para aplacá-la.