EXPLORAÇÃO MIDIÁTICA PETISTA USA LULA DA SILVA, O
PSOL MARIELLE. EM AMBOS OS CASOS, CAPITANIA O FAKE NEWS. AS CRITICAS DIRIGIDAS
A ESSAS AGREMIAÇÕES NÃO SÃO POUCAS. TRANSFORMAR PARTIDÁRIOS EM SÍMBOLOS DE LUTA
SOCIAL REQUER MAIS DO QUE EXALTA-LO. O EXAGERO BANALIZA E ATIRA AS LEGENDAS
AINDA MAIS NO VAZIO ELEITORAL.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
A jovem Marielle Franco,
vereadora do Psol do Rio de Janeiro, foi executada no dia 14 de março do ano
passado, junto com Anderson Gomes, que dirigia o carro em que estava logo após
participar de um evento na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, no centro do
Rio. Decorridos pouco mais de um ano, muita coisa já se escreveu, discutiu e de
fato, para a sociedade o crime continua sem solução.
Infelizmente
é nítido que o seu partido o Psol explora o evento fatal. Por essa razão vem
sendo alvo de constantes criticas contundentes de que esse formato de fazer
política é de todo repulsivo. Não pelo fato em sí, mas pela forma que faz apelativa busca pela visibilidade da legenda. Um marketing as avessas.
Perambulam
nas redes sociais, os ditos esquerdistas, moderados e extremistas dos coletivos
medindo forças midiáticas, na tentativa de produzir fato, manter e disseminar
até mesmo o ódio da sociedade quanto o ocorrido. Para eles “o céu é o limite”.
É o fake news fazendo sua escalada nociva a informação.
De fato, por
todos os meios, é por de mais amargo e inaceitável que uma vida, seja ela de
personalidade ou cidadão comum, seja ceifada, de forma covarde e violenta como
foi o fuzilamento da vereadora, cujo perfil político era o de defender
minorias, fato que louvou sua eleição.
Agora, paira
um silêncio enigmático. O Psol se cala. Surgiu mais uma versão ao que parece de
que a vereadora perdeu a vida, para aqueles que ela estendeu as mãos.
Daí que nada
justifica a débil postura partidária, que busca em cima do ocorrido explorar a
legenda, como se essa fosse sua única exclusiva bandeira – exaltar fatos
sensacionalistas.
Criada na favela da Maré, a
vereadora era ativista de direitos humanos e vinha denunciando a atuação
truculenta da polícia em favelas do Rio, num momento em que começava a
intervenção federal com apoio dos militares na cidade.
É desalentador conviver com esses
casos, que ocorrem no cotidiano, de forma que possa existir e sem o receio de
que possa ser descoberto o seu mandante.
Outro na cena da exploração
midiática o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protagonista da ascensão e
queda do império petista, derrubado pela sua amiga e indicada a sucedê-lo,
eleita e reeleita, acabou perdendo de forma estúpida o mandato presidencial,
pelas razões que todos já conhecemos.
Sem cadáver. Mas com um
prisioneiro, condenado pela justiça brasileira, Lula, vem sendo alvo de
exploração mediática de um PT que agoniza e se transformou num desenfreado
grupo de desesperados, atônitos e mal conduzidos pela cúpula petista.
A tentativa midiática petista é
colocar Lula no noticiário e com isso seus seguidores bombardear fake news,
transformando assim as redes sociais numa balbúrdia sem precedentes.
O marketing político-eleitoreiro
do PT se chama Lula. O partido não tem
mais os expressivos nomes de outrora, “os ratos abandonaram o navio, no seu
naufrágio”.
No próximo ano, eleições
municipais. 5.570 municípios do país vão eleger prefeitos e vereadores. Nasce
daí a base para eleger dois anos após em 2022 o presidente da República.
Até lá Lula é um nome apenas
lembrado como populista, sem comparar aos grandes estadistas.
Melhor seria, se tornar um senhor
modesto, do que líder de uma legenda que ele mesmo a fez autofágica.