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terça-feira, 7 de maio de 2019


EXPLORAÇÃO MIDIÁTICA PETISTA USA LULA DA SILVA, O PSOL MARIELLE. EM AMBOS OS CASOS, CAPITANIA O FAKE NEWS. AS CRITICAS DIRIGIDAS A ESSAS AGREMIAÇÕES NÃO SÃO POUCAS. TRANSFORMAR PARTIDÁRIOS EM SÍMBOLOS DE LUTA SOCIAL REQUER MAIS DO QUE EXALTA-LO. O EXAGERO BANALIZA E ATIRA AS LEGENDAS AINDA MAIS NO VAZIO ELEITORAL.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

A jovem Marielle Franco, vereadora do Psol do Rio de Janeiro, foi executada no dia 14 de março do ano passado, junto com Anderson Gomes, que dirigia o carro em que estava logo após participar de um evento na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, no centro do Rio. Decorridos pouco mais de um ano, muita coisa já se escreveu, discutiu e de fato, para a sociedade o crime continua sem solução.

Infelizmente é nítido que o seu partido o Psol explora o evento fatal. Por essa razão vem sendo alvo de constantes criticas contundentes de que esse formato de fazer política é de todo repulsivo. Não pelo fato em sí, mas pela forma que faz apelativa busca pela visibilidade da legenda. Um marketing as avessas.

Perambulam nas redes sociais, os ditos esquerdistas, moderados e extremistas dos coletivos medindo forças midiáticas, na tentativa de produzir fato, manter e disseminar até mesmo o ódio da sociedade quanto o ocorrido. Para eles “o céu é o limite”. É o fake news fazendo sua escalada nociva a informação.

De fato, por todos os meios, é por de mais amargo e inaceitável que uma vida, seja ela de personalidade ou cidadão comum, seja ceifada, de forma covarde e violenta como foi o fuzilamento da vereadora, cujo perfil político era o de defender minorias, fato que louvou sua eleição.

Agora, paira um silêncio enigmático. O Psol se cala. Surgiu mais uma versão ao que parece de que a vereadora perdeu a vida, para aqueles que ela estendeu as mãos.
Daí que nada justifica a débil postura partidária, que busca em cima do ocorrido explorar a legenda, como se essa fosse sua única exclusiva bandeira – exaltar fatos sensacionalistas.

Criada na favela da Maré, a vereadora era ativista de direitos humanos e vinha denunciando a atuação truculenta da polícia em favelas do Rio, num momento em que começava a intervenção federal com apoio dos militares na cidade.

É desalentador conviver com esses casos, que ocorrem no cotidiano, de forma que possa existir e sem o receio de que possa ser descoberto o seu mandante.

Outro na cena da exploração midiática o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protagonista da ascensão e queda do império petista, derrubado pela sua amiga e indicada a sucedê-lo, eleita e reeleita, acabou perdendo de forma estúpida o mandato presidencial, pelas razões que todos já conhecemos.

Sem cadáver. Mas com um prisioneiro, condenado pela justiça brasileira, Lula, vem sendo alvo de exploração mediática de um PT que agoniza e se transformou num desenfreado grupo de desesperados, atônitos e mal conduzidos pela cúpula petista.

A tentativa midiática petista é colocar Lula no noticiário e com isso seus seguidores bombardear fake news, transformando assim as redes sociais numa balbúrdia sem precedentes.

O marketing político-eleitoreiro do PT se chama Lula.  O partido não tem mais os expressivos nomes de outrora, “os ratos abandonaram o navio, no seu naufrágio”.

No próximo ano, eleições municipais. 5.570 municípios do país vão eleger prefeitos e vereadores. Nasce daí a base para eleger dois anos após em 2022 o presidente da República.

Até lá Lula é um nome apenas lembrado como populista, sem comparar aos grandes estadistas.

Melhor seria, se tornar um senhor modesto, do que líder de uma legenda que ele mesmo a fez autofágica.