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domingo, 19 de maio de 2019


ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Reforma da Previdência sem consenso

O presidente de comissão especial da reforma da Previdência , deputado Marcelo Ramos (PR-AM), voltou a defender no dia 19 de maio (domingo)  uma maior independência do Congresso em relação ao Executivo, sobretudo no encaminhamento da proposta de reforma da Previdência .

Capitalização...

Ele recuou do que havia afirmado na sexta-feira e explicou que a ideia dos parlamentares não é propor um texto novo da Previdência, mas fazer mudanças significativas na estrutura do projeto, como rejeitar a chamada desconstitucionalização defendida pelo governo – que consiste em retirar da Constituição todas as regras de aposentadoria – e a autorização para criar no país um novo regime de capitalização, sem medidas para proteger os segurados.

Neste modelo, os trabalhadores contribuem para a própria aposentadoria e não para um bolo que é repartido com os inativos. "Não vejo possibilidade de um novo texto, partindo do zero. Mas a desconstitucionalização e a capitalização não ficarão do jeito que estão. Para mim, isso é uma mudança estrutural na proposta construída pela equipe do ministro da Economia (Paulo Guedes)", afirmou Ramos.

Intervenção de Bolsonaro

Segundo ele, esse calendário só não será cumprido se o presidente Jair Bolsonaro e “sua turma” continuarem atacando o Congresso. "O que pode atrasar esse cronograma é a turma do Bolsonaro que decidiu atacar o Congresso", afirmou o parlamentar. Ele se queixou dos ataques, mesmo sendo "uma pessoa comprometida" com a reforma. Citou também que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tem sido alvo, apesar dele ser defensor da proposta.

Dos 308 votos o Centrão soma nos 300

"O recado que eu quis transmitir (ao falar do texto alternativo na sexta-feira) é que vamos assumir o protagonismo de fazer a reforma com ou sem a ajuda do governo. Não precisamos do governo para obter os 308 votos necessários", afirmou Ramos.

O partido de Ramos faz parte do centrão, que com a oposição soma cerca de 300 votos e tem imposto derrotas ao governo no Congresso. Ao ser indagado se está agindo dessa maneira em relação à reforma porque está dando um recado do seu partido sobre cargos no governo, respondeu que não falava pelo PR, mas por si próprio: "Deus me livre ter cargo nesse governo trapalhão (…).

A passeata do dia 26?

Eleitores de Jair Bolsonaro estão se mobilizando nas redes sociais para garantir uma grande passeata nacional no dia 26 deste mês. Entre as pautas que serão defendidas nas ruas estão o pacote anti-crime do ministro Sergio Moro, a reforma da Previdência, a CPI da Lava Toga e a votação nominal da MP 780, que vai reestruturar os ministérios. Internautas deram força ao ato com a hashtag #Dia26EuVou, que ficou entre os assuntos mais comentados do país no domingo (19).

MacLaren perde patrocínio da Petrobras

A McLaren deve perder seu patrocínio da Petrobras. O presidente Jair Bolsonaro escreveu em seu Twitter que “no momento, a empresa, por decisão do meu Governo, busca uma maneira de rescindir o contrato”. A parceria, segundo o post de Bolsonaro, tem o valor estimado de R$ 782 milhões e é válido por 5 anos. Há alguns dias, o ministro da cidadania, Osmar Terra, já tinha dado indícios do fim da parceria. "Não tem o mínimo sentido. Um absurdo. Esse valor todo para ter o nome pequenininho no capacete", explicou o ministro à coluna Radar.

Anúncio foi publicado no twitter

Em 2018 a Petrobrás assinou contrato de publicidade de R$ 782 milhões com a McLaren, válido por 5 anos. No momento, a empresa, por decisão do meu Governo, busca uma maneira de rescindir o contrato. Boa noite a todos!

O negócio foi fechado no início de 2018 e o objetivo da Petrobras, segundo o site Máquina do Esporte, especializado em marketing esportivo, era "esperava promover um resgate da marca internacionalmente a partir do patrocínio, além de usar a parceria técnica para desenvolver produtos, como fazem as principais empresas do segmento”. Por causa dessa parte dos produtos, a McLaren terá algum prejuízo, já que a Petrobras desenvolve o combustível e óleos dos carros. Apesar disso, a equipe britânica terá direito a uma multa por quebra de contrato, ainda sem valor divulgado.

Carência no caso de emergência nos planos de saúde

Um projeto de lei em tramitação no Senado Federal desde 2017 pode acabar com a carência de planos de saúde em casos de emergência. Nesta quarta-feira (15), a Comissão de Assuntos Sociais aprovou a medida. Atualmente, o cliente deve esperar um dia para que o plano de saúde cubra um caso emergencial. Na proposta, a carência também seria reduzida de 180 para 120 dias em casos de internações e parto.
O que muda
O projeto foi criado pela senadora Rose de Freitas (Pode-ES). O relator é o parlamentar Mecias de Jesus (PRB-RR). Ele defendeu a redução do prazo de carência e declarou que a falta de atendimento de emergência é “injustificável”.
– Retirar esse direito do usuário consumidor seria colocar em risco sua vida ou incolumidade física. Evidentemente, não se trata de permitir fraudes ao plano de saúde, que, no momento da contratação, poderá verificar se o potencial consumidor está em situação de urgência ou emergência previamente constituída – declarou o relator.
Coroa Britânica vai contratar mídia com salário de R$ 155 mil/ano

O site oficial da Coroa Britânica anunciou uma vaga para gerente de redes sociais, com salário de 30 mil (R$ 155 mil) libras por ano. A pessoa contratada será responsável pelas publicações nos perfis da Rainha Elizabeth II, no Instagram e Twitter.

A função exige que as contas sejam atualizadas por meio da cobertura de visitas de autoridades, entregas de prêmios, e outros eventos reais. Na descrição do cargo, a família Real especificou pré-requisitos, como formação no ensino superior e experiência na área de criação de conteúdo para mídias sociais e análise de dados das redes.

Vantagens...

Habilidade com fotografia e produção de vídeos também será requerida do candidato. Além do bom salário, são oferecidos benefícios como almoço gratuito, 33 dias de férias e contribuição de 15% do salário para a aposentadoria do funcionário.