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quinta-feira, 1 de julho de 2021

 CPI DA COVID:

Governadores e prefeitos blindados em uma CPI tendenciosa que merece ser investigada

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid faz oitiva com depoimento de Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply —  que diz ser intermediária na venda da vacina AstraZeneca. Dominguetti denunciou um suposto esquema de corrupção, com pagamento de propina ao governo Bolsonaro.

Dominguetti reafirmou ter a proposta de um suposto esquema de corrupção, com pagamento de propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca, sob representação comercial da Davati. Segundo o convidado-depoente, a proposta inicial era de que a dose da vacina custasse US$ 3,50, a menor do mercado. A Davati ofereceu a mega quantidade de 400 milhões de doses. 

Contraditório desmonta o libelo da CPI e do depoente

Em nota a Davati Medical Supply afirmou que Dominguetti não possui nenhum tipo de vínculo empregatício com a empresa. "Ele apenas intermediou a negociação da empresa com o governo, apresentando o senhor Roberto Dias. Sobre a denúncia relatada por Dominguetti, de que o Ministério da Saúde teria solicitado uma 'comissão' para a aquisição das vacinas, a Davati afirma que não tem conhecimento", afirmou.

O que estaria por traz do “interesse” de Dominguetti

O depoimento de Dominguetti foi antecipado para esta quinta após o cancelamento da oitiva de Francisco Maximiniano, empresário representante da Precisa Medicamentos, ligada ao caso de suposta corrupção na compra da vacina Covaxin. Maximiano conquistou o direito de permanecer em silêncio na CPI, com respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF).

Do redator/Imagem: Internet