CPI DA COVID:
Governadores e prefeitos blindados em uma CPI tendenciosa que merece ser investigada
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid faz oitiva com depoimento
de Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply
— que diz ser intermediária na venda da vacina AstraZeneca.
Dominguetti denunciou um suposto esquema de corrupção, com pagamento de propina
ao governo Bolsonaro.
Dominguetti reafirmou ter a proposta de um suposto esquema de corrupção,
com pagamento de propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca, sob
representação comercial da Davati. Segundo o convidado-depoente, a proposta
inicial era de que a dose da vacina custasse US$ 3,50, a menor do mercado.
A Davati ofereceu a mega quantidade de 400 milhões de doses.
Contraditório desmonta o libelo da
CPI e do depoente
Em nota a Davati Medical Supply afirmou que Dominguetti não possui
nenhum tipo de vínculo empregatício com a empresa. "Ele apenas intermediou
a negociação da empresa com o governo, apresentando o senhor Roberto Dias.
Sobre a denúncia relatada por Dominguetti, de que o Ministério da Saúde teria
solicitado uma 'comissão' para a aquisição das vacinas, a Davati afirma que não
tem conhecimento", afirmou.
O que estaria por traz do “interesse”
de Dominguetti
O depoimento de Dominguetti foi antecipado para esta quinta após o
cancelamento da oitiva de Francisco Maximiniano, empresário representante
da Precisa Medicamentos, ligada ao caso de suposta corrupção na compra da
vacina Covaxin. Maximiano conquistou o direito de permanecer em silêncio
na CPI, com respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF).
Do redator/Imagem: Internet