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sexta-feira, 23 de julho de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

ANÁLISE & POLÍTICA 

ESPECIAL:

O Congresso precisa instalar uma CPI do judiciário

(...) é um ato de coragem para acabar com os desmandos contra a sociedade...

Vivenciamos uma crise sem precedente no judiciário brasileiro. A mais aguda acontece na justiça trabalhista. Isso traz reflexo para a advocacia, com prejuízo do sustento a famílias dos patronos e demandantes. Temos um judiciário onde os tribunais estaduais e os superiores, só trabalham quatro meses no ano. Isso sem contar o precário sistema eletrônico de péssima qualidade e com uma infinidade de interrupções, todas sem o mínimo respeito ao advogado, que sequer é notificado.

Como resposta a este desmando, os presidentes de tribunais, a exemplo do que ocorre com civis não agregados ao poder judiciário, deveriam ser presos, algemados e expostos  com o fito de atender a indignação da sociedade.

O crime praticado no exercício do dever de Estado, pelos atores do judiciário é desumano e fere contundente o âmago da paz social. Porém notamos que falta coragem, e honra para que nossos legisladores tomem providencias. A meu ver a instalação de um CPI para apurar essas práticas antidemocráticas e abutres, começando pelo crime de retenção de alvarás, desrespeito aos prazos, omissão, venda de sentenças, ativismo político nas hostes dos tribunais, leilões viciados, falta de trato urbano com as partes, ofensa ao artigo 5° e 133 da Constituição Federal, entre tantos outros crimes que merecem ser apurados.

A saga da advocacia trabalhista parece não ter fim. Recente os tribunais recepcionaram o pedido da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB para agilizar o retorno das audiências presenciais, ressalvando que somente os patronos, autores e testemunhas poderão utilizar esse meio, e o juiz de audiência conduzirá o julgamento da ação no módulo virtual, ou seja: de forma virtual.

Como bem ressaltou o site gaú cho “Espaço Vital Independente”: (...) A Justiça Estadual gaúcha, outrora a mais respeitada do país, tornou-se a pior do Brasil. Passaram-se, neste julho de 2021, mais duas semanas de fechamento, com prazos de processos administrativos e judiciais, físicos e eletrônicos suspensos, em decorrência de um problema cibernético que, até agora, ninguém do TJRS explicar.

O problema é linear, o judiciário começando pelo STF, indo até a sua base nas varas estaduais, ignora o reclamo da sociedade, e desafiam a ordem constitucional, num péssimo exemplo de ofensa a Carta Magna.

Por: Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.