ROBERTO MONTEIRO PINHO
Digital Analys-influencer
ANÁLISE & POLÍTICA
ESPECIAL:
O Congresso precisa instalar uma CPI do judiciário
(...) é um ato de coragem para acabar com os desmandos contra a sociedade...
Vivenciamos uma crise sem
precedente no judiciário brasileiro. A mais aguda acontece na justiça trabalhista.
Isso traz reflexo para a advocacia, com prejuízo do sustento a famílias dos patronos
e demandantes. Temos um judiciário onde os tribunais estaduais e os superiores,
só trabalham quatro meses no ano. Isso sem contar o precário sistema eletrônico
de péssima qualidade e com uma infinidade de interrupções, todas sem o mínimo respeito
ao advogado, que sequer é notificado.
Como resposta a este
desmando, os presidentes de tribunais, a exemplo do que ocorre com civis não
agregados ao poder judiciário, deveriam ser presos, algemados e expostos com o fito de atender a indignação da
sociedade.
O crime praticado no exercício
do dever de Estado, pelos atores do judiciário é desumano e fere contundente o
âmago da paz social. Porém notamos que falta coragem, e honra para que nossos
legisladores tomem providencias. A meu ver a instalação de um CPI para apurar
essas práticas antidemocráticas e abutres, começando pelo crime de retenção de
alvarás, desrespeito aos prazos, omissão, venda de sentenças, ativismo político
nas hostes dos tribunais, leilões viciados, falta de trato urbano com as
partes, ofensa ao artigo 5° e 133 da Constituição Federal, entre tantos outros
crimes que merecem ser apurados.
A saga da advocacia trabalhista
parece não ter fim. Recente os tribunais recepcionaram o pedido da Ordem dos
Advogados do Brasil – OAB para agilizar o retorno das audiências presenciais,
ressalvando que somente os patronos, autores e testemunhas poderão utilizar
esse meio, e o juiz de audiência conduzirá o julgamento da ação no módulo
virtual, ou seja: de forma virtual.
Como bem ressaltou o
site gaú cho “Espaço Vital Independente”: (...) A
Justiça Estadual gaúcha, outrora a mais respeitada do país, tornou-se a pior do
Brasil. Passaram-se, neste julho de
2021, mais duas semanas de fechamento, com prazos de processos administrativos
e judiciais, físicos e eletrônicos suspensos, em decorrência de um problema
cibernético que, até agora, ninguém do TJRS explicar.
O problema
é linear, o judiciário começando pelo STF, indo até a sua base nas varas
estaduais, ignora o reclamo da sociedade, e desafiam a ordem constitucional,
num péssimo exemplo de ofensa a Carta Magna.
Por: Roberto Monteiro Pinho - jornalista,
escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.