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domingo, 22 de novembro de 2020

 ANÁLISE & POLÍTICA

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

                                Digital influencer

 

Bolsonaro, Lula, Doria, Ciro e periféricos protagonizam o show eleitoral do dia 29 de novembro

 

Em 57 dos 5.567 municípios em que ocorreram as eleições municipais no dia 15 de novembro (primeiro turno) haverá o segundo turno das eleições 2020 no próximo dia 29 de novembro para votar no próximo prefeito das cidades.

 

Os mandatários já foram eleitos em primeiro turno em sete capitais brasileiras, são elas: Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Natal (RN) e Palmas (TO), sendo a última a única capital do país com menos de 200 mil eleitores, ou seja, sem possibilidade de um segundo turno.

 

O 2º turno também pode acontecer em Macapá, no Amapá, no entanto, os eleitores não foram às urnas no dia 15 (domingo) após o adiamento do pleito em razão do apagão que atingiu o estado nos últimos dias. A eleição deve acontecer ainda este ano.

 

Trump gastou 7,9 milhões de dólares para recontagem de votos

 

A Comissão Eleitoral de Wisconsin disse que supervisionará a recontagem em dois condados fortemente democratas - Milwaukee e Dane, que inclui Madison-- depois que a equipe de Trump pagou o valor de 3 milhões de dólares, menos do que o custo estimado de 7,9 milhões de dólares para uma recontagem estadual.

 

O secretário do condado de Dane, Scott McDonell, afirmou que a recontagem vai começar na sexta-feira e terminar em alguns dias. Apenas algumas centenas de votos mudaram na recontagem do condado após a eleição presidencial de 2016, segundo ele.

 

No Colégio Eleitoral dos Estados, que determina o vencedor da eleição, Biden obteve 306 votos contra 232 de Trump. O democrata ganhou na votação popular por mais de 5,8 milhões de votos. Biden venceu em Wisconsin por mais de 20.000 votos, com uma vantagem sobre Trump de 49,5% a 48,8%.

Para permanecer no cargo, Trump precisaria reverter os resultados em pelo menos três Estados cruciais para atingir a marca de 270 votos, o que seria sem precedentes.

A PALAVRA DA OAB NOS SEUS 90 ANOS

O advogado Ricardo Breier, preside a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Estado do Rio Grande do Sul. Focado nos movimentos políticos em constante ebulição no Conselho Federal, onde seu presidente Felipe Santa Cruz protagoniza criticas diretas ao planalto, chegando a pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Turbulência a parte, o presidente da OAB gaúcha, aproveitou para mandar seu recado em manifesto alusivo aos 90 anos da entidade. Conforme compilamos a seguir:

(...) Em 90 anos, até pela longevidade da instituição, temos exceções de quem buscou se desfrutar da Ordem para algum aproveitamento partidário político. Para estes, a história foi e continua sendo implacável em mostrar o erro que cometeram ao tentarem fazer uso indevido de uma instituição democrática e transparente. Não é a Ordem quem cai em descrédito, e sim os aproveitadores. A instituição permanece, as pessoas, não.

Falou e disse. “Para quem sabe ler um pingo é letra”.

Aliança pelo Brasil só conseguiu 9% de adesões

Um ano após ser lançado pelo presidente Jair Bolsonaro, seus familiares e aliados, o Aliança pelo Brasil, que seria o novo partido do presidente e de dissidentes do PSL, só conseguiu validar 9% das assinaturas necessárias para ser criado. Até o momento, a Justiça Eleitoral validou 43 mil assinaturas, e são necessários 492 mil apoios para a criação de uma legenda no Brasil.

O Paraná lidera a lista de estados com mais assinaturas em favor da criação do Aliança pelo Brasil neste primeiro ano desde a criação: 5519. Cinco estados ainda não validaram nenhuma assinatura no país: Pernambuco, Mato Grosso, Piauí, Tocantins e Acre. Goiás teve apenas um apoio reconhecido pela Justiça Eleitoral. Lançado com a expectativa de correr contra o tempo para disputar as eleições municipais de 2020, o projeto de partido agora foca nas eleições de 2022.

Bolsonaro carimba o nome de senador do PL para ser o vice-líder do governo

O presidente Jair Bolsonaro deu sinal verde para que o senador Jorginho Mello (PL-SC) seja o novo vice-líder do governo no Congresso.  O nome de Jorginho Mello foi escolhido pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que é o líder do governo no Congresso. “É um nome excelente e foi responsável pelo Pronampe (programa de apoio às microempresas e pequenas empresas)”, declarou Gomes. Com a indicação o presidente estreita ainda mais sua ligação com o Centrão. Jorginho de Mello pertence ao Partido Liberal (antigo PR), sigla que integra o “Centrão”.

O voto impresso elimina o risco das fraudes?

Especialistas em informática afirmam que é possível reduzir significativamente os riscos de fraudes adotando medidas como a impressão dos votos dados na urna eletrônica para conferência dos resultados. "No Brasil, o voto eletrônico não é auditável, ou seja, não há um comprovante físico de cada voto que possa ser checado em caso de suspeita de fraudes", afirma o professor Routo Terada, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. "Na votação em papel, é possível fazer a conferência por meio da recontagem manual, mas a urna eletrônica sempre fornecerá o mesmo resultado."

De acordo com Walter del Picchia, professor aposentado da Escola Politécnica (Poli) da USP, a programação das urnas pode ser alterada para desviar votos. "Entre a confirmação do voto pelo eleitor e a gravação na memória, há um processamento de dados", explica. "Um programador desonesto poderia alterar o programa de processamento e os votos dados para um candidato seriam computados para um concorrente".

Desde 2.000, Del Picchia participa do Fórum do Voto Eletrônico (www.votoseguro.org), que discute o sistema de votação e apresenta sugestões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir fraudes. "O terminal onde o mesário digita o número do título de eleitor está ligado à urna por um cabo e a identificação pode ficar gravada na urna", alerta. "Quem tivesse acesso aos programas usados na urna poderia programá-la para saber em quem cada pessoa votou, podendo transformar o direito constitucional ao voto secreto numa mera concessão".

Não era à hora...

O fato surpreendente ocorreu na Rússia, na região siberiana do país,mais precisamente em Tomsk . Incrivelmente uma garota de apenas seis anos  caiu da janela de sua casa, na altura de um quarto andar. Entretanto, o que deveria ser mortal, a menor sobreviveu ao impacto ao ser protegida por uma camada volumosa de neve, de onde segundos depois se levantou sozinha e voltou para sua casa, conforme imagens de uma câmera que registrou o acidente.

 

Como reportou a mídia local, “seus pais prontamente levaram para um hospital após o acidente, onde foi diagnosticada uma lesão na cabeça e uma contusão abdominal. A criança pernoitou em uma unidade de reanimação e novamente foi transferida para uma sala na área geral”. A polícia está investigando como o incidente aconteceu.