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domingo, 8 de novembro de 2020

 ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Apoiadores de Trump rechaçam boatos sobre desistência da apelação sobre fraude nas eleições

Matéria divulgada na rede de notícias CNN, indica que a primeira-dama Melania Trump se juntou a outras pessoas próximas de Trump e o aconselhou a admitir a derrota para o candidato democrata. Fonte ligada à família de Trump confidenciou à reportagem que, para o círculo íntimo do presidente, “chegou a hora de aceitar a perda”. 

Embora a primeira-dama não tenha se manifestado publicamente sobre o resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos a CNN veiculou o temerário boato, rechaçado pelos mídias e youtubers, de que "se trata de uma desconstrução das medidas legais dos advogados eleitorais da campanha do presidente".

Diferença de votos

Com 290 delegados, Joe Biden foi o candidato mais votado à presidência em toda a história dos EUA. Ele obteve 75.240.773 (50,7%) de votos contra 70.818.163 (47,7%) em um pleito histórico. Por conta da pandemia o sistema de votos por correios, demorou e ainda refletiu as mudanças nas apurações.

Postura de Biden/Reação de Trump

Ao longo da semana, Biden discursou para apoiadores e mostrou um tom pacifico. Teve comportamento bem diferente de seu adversário derrotado, Donald Trump que insiste na judicialização dos resultados, podendo anular a eleição. Enquanto o republicano, usou as mídias, falando sobre uma fraude na contagem dos votos, o democrata fez discursos pedindo calma à população.

Correios foi decisivo

Quase 70% dos votos antecipados foram dados pelo correio. A pandemia de Covid-19 explica porque tantos eleitores optaram por esse meio para fazer sua escolha. Os EUA vivem sua terceira onda de infecções.

Nos últimos meses, o sistema eleitoral por carta se tornou alvo de duras críticas de seu adversário derrotado que, em desvantagem de cerca de nove pontos percentuais nas pesquisas nacionais, disse que a votação via correio abre brechas para fraudes.

Resultado oficial da eleição só no dia 14 de dezembro

Somente a partir de 14 de dezembro o candidato Joe Biden será, de fato, presidente eleito, segundo o calendário eleitoral de 2020 dos EUA. É neste dia que o Colégio Eleitoral vai se reunir e os representantes dos Estados votarão nos candidatos mais votados em seus territórios. O motivo está, novamente, nas particularidades do processo eleitoral americano. 

Até o dia 14, os Estados devem finalizar oficialmente suas apurações. Os governadores têm de preparar, "assim que praticável", documentos conhecidos como Certificados de Averiguação dos votos, com os nomes dos candidatos eleitos e o número de votos populares que receberam, bem como o nome dos candidatos derrotados.

Obama

 

Em um comunicado divulgado logo após o anúncio neste sábado (7/11) de que o candidato democrata havia conseguido alcançar 279 dos 538 votos do Colégio Eleitoral, conforme as últimas projeções, Obama afirma que Biden, que foi seu vice entre 2009 e 2017, tem "todos os atributos necessários para ser presidente", necessários em um momento desafiador:

 

"Porque, quando ele entrar na Casa Branca em janeiro, vai enfrentar uma série de desafios extraordinários que nenhum outro presidente teve de encarar - uma pandemia violenta, uma economia e um sistema judiciário desiguais, uma democracia em perigo e o clima em risco

O sistema eleitoral americano

Em 2016, Donald Trump teve quase três milhões de votos a menos do que Hillary Clinton, mas obteve mais votos no Colégio Eleitoral.Em 2000, George W. Bush venceu com 271 votos eleitorais, embora o candidato democrata Al Gore tenha vencido o voto popular com mais de meio milhão de votos de vantagem.

 

Apenas três outros presidentes foram eleitos sem ganhar o voto popular, todos eles no século 19: John Quincy Adams, Rutherford B. Hayes e Benjamin Harrison. Nesta eleição de 2020, até sábado Biden contava com vitórias o suficiente em Estados para obter 279 votos no colégio eleitoral, mas também vencia no voto popular, por uma margem de cerca de 4 milhões de votos.

 

Bolsonaro não confirma candidatura a reeleição em 2022

 

Durante a transmissão surpresa realizada pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais no sábado (7), o chefe do Executivo comentou a expectativa para as eleições presidenciais brasileiras em 2022. Ao falar do tema, Bolsonaro disse ainda não ter certeza se será candidato no próximo pleito.

– Não sei se vou ser candidato à reeleição, está muito longe ainda, 22 (2022, ano da eleição). E resolvi não participar ativamente das eleições municipais porque eu tenho o Brasil para administrar – declarou. 

Na live que durou cerca de 30 minutos, o presidente ainda pediu a apoiadores para que não desperdicem o voto nas eleições para prefeito e vereador no País, marcadas para 15 de novembro, e lamentou que a América do Sul esteja sendo “pintada de vermelho”

Balança comercial tem nova previsão de superávit

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2020 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 55,15 bilhões para US$ 55,30 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 55,00 bilhões. Para 2021, a estimativa de superávit foi de US$ 53,40 bilhões para US$ 52,75 bilhões. Há um mês, estava em US$ 53,31 bilhões.

No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2020 foi de déficit de US$ 7,50 bilhões para US$ 6,81 bilhões, ante US$ 6,96 bilhões de um mês antes. Para 2021, a projeção de rombo passou de US$ 15,10 bilhões para US$ 15,21 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 15,30 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2020 foi de US$ 55,00 bilhões para US$ 53,76 bilhões. Há um mês, estava em US$ 55,00 bilhões. Para 2021, a expectativa foi de US$ 66,48 bilhões para US$ 67,00 bilhões, ante US$ 65,48 bilhões de um mês antes.

Dólar projetado para fechar a US$ 5,25 em 2020

O Relatório de Mercado Focus, divulgado em outubro pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário para o dólar em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 5,25, ante R$ 5,20 de um mês atrás. Para 2021, a projeção dos economistas do mercado financeiro para o câmbio permaneceu em R$ 5,00, valor igual ao anotado quatro pesquisas atrás.

Smartphones vão liderar vendas na Black Friday

A Black Friday está chegando. Novamente, os produtos mais procurados serão os smartphones. As grandes marcas internacionais, como Apple, Xiaomi e Samsung certamente vão continuar disputando os postos de celulares mais vendidos. Por consequência, o consumidor terá uma ampla variedade de modelos para escolher. 

Especialistas consideram que a Black Friday 2020 será a maior dos últimos tempos e deve superar as vendas da edição de 2019, quando o comércio faturou R$ 3,2 bilhões. Em decorrência da pandemia da COVID-19 e do isolamento social, as vendas on-line cresceram. Desse modo, os consumidores perderam o medo de comprar pela internet. 

67% dos brasileiros vão impactar as vendas

E mesmo com as perdas salariais em 2020, 67% dos brasileiros entrevistados na pesquisa da TracyLocke Brasil e Behup afirmaram que desejam aproveitar as promoções da Black Friday. Além disso, 43% já começaram a se preparar para as compras, pesquisando produtos.