ANÁLISE &
POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Moro têm
54% de aprovação dos brasileiros
Dados da popularidade
dos ministros divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo no dia 5 de setembro,
apontam os nomes mais bem aprovados dos ministérios (que somam as avaliações
“bom” + “ótimo”), Sergio Moro da Justiça tem 54%; Paulo Guedes, da
Economia, tem 38%; Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, tem 36%; Ricardo
Salles, do Meio Ambiente, 30% e Abraham Weintraub, da Educação, 29%.
Apesar
das polêmicas que vão de vazamentos de áudio da época em que era juiz a atritos
com Bolsonaro pelo nome na diretoria da Polícia Federal, Sergio Moro,
comandante da pasta da Justiça e Segurança Pública, é o ministro mais bem
avaliado e conhecido do governo.
A
pesquisa, foi realizada nos dias 29 e 30 de agosto, entrevistou 2,8 mil pessoas
a partir dos 16 anos em mais de 175 municípios brasileiros. O Datafolha analisou, ainda, os nomes
mais conhecidos de ministros entre a população. Moro também encabeçou essa
lista, com 94% de taxa de conhecimento, na frente de Paulo Guedes, com 81% e
Tarcísio Freitas, com 37%.
Instituto Paraná aponta 54,9 para Bolsonaro
Os
primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro (PSL) são vistos com bons olhos
por 54,9% dos eleitores de Salvador entrevistados na pesquisa divulgada pelo
instituto Paraná Pesquisas.
De acordo com dados do
levantamento, 8,1% dos entrevistados avaliam como ótima a gestão do presidente,
enquanto 28,5% disseram que a administração é boa. 31,2% aponta como regular o
início do governo de Bolsonaro. O censo aponta ainda que 36,7% desaprova a
gestão e 8,4% não sabe ou não opinou.
Ao todo, foram entrevistados
804 eleitores de Salvador, em censo contratado pela Rádio Metrópole e
pelo portal Bahia Notícias. A pesquisa foi feita entre eleitores com 16
anos ou mais durante os dias 17 a 20 de fevereiro de 2019 e foi registrada no
Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº
3122/19. O grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de
aproximadamente 3,5% para os resultados gerais.
Defesa
de Lula não quer recurso no virtual
O
ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
atendeu na sexta-feira (6) a um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e retirou um recurso dele do plenário virtual – um sistema de
julgamentos da Corte que não necessita do encontro físico entre os ministros. O
julgamento virtual estava marcado para acontecer do dia 13 ao 19 de setembro.
Agora, ocorrerá no plenário físico da Segunda Turma, em data a ser agendada
pelo presidente do colegiado, o ministro Ricardo Lewandowski.
O terreno da Odebrecht
O recurso
questiona a ordem de alegações finais em uma ação penal que apura se a
Odebrecht comprou um terreno para o Instituto Lula. Na semana passada, a
Segunda Turma do STF anulou a condenação imposta ao ex-presidente da Petrobras
Aldemir Bendine por um detalhe processual. O então juiz Sergio Moro havia
aberto prazo conjunto para todos os réus se manifestarem. No entendimento da
Segunda Turma, primeiro teriam que apresentar alegações os réus delatores e, em
seguida, os réus delatados.
Nesse
processo, Fachin já determinou que sejam reapresentadas as alegações finais, de
acordo com o novo entendimento. A decisão não implicou na libertação de Lula,
porque a ação ainda não foi julgada – e, portanto, não há sentença a ser anulada.
Ainda assim, a defesa pediu para o assunto ser discutido na sessão presencial,
porque os advogados poderão fazer sustentação oral.
Celso de Mello...
Pode ser
a primeira vez que o ministro Celso de Mello vota sobre a tese. Quando foi
julgado o recurso de Bendine, o ministro estava de licença médica. A votação
terminou em três votos a um. Celso de Mello seria o quinto voto. Apesar de não
ter potencial para reverter o placar, a defesa tem esperança de convencer o
decano, para somar mais um voto quando o assunto for julgado em plenário, com a
presença dos onze integrantes do STF.
Google captura nossos arquivos?
O Google coleta e armazena informações sobre nossas atividades pela
internet. O que muitos desconhecem, no entanto, é que a empresa oferece uma
ferramenta que gerencia o registro completo de suas atividades, desde a criação
de sua conta Google, como buscas no You Tube, localizações no Maps, pesquisas e
outros.
Como apagar o histórico de
pesquisa do Google
A ferramenta que registra seu histórico no Google, e permite que você
possa apagá-lo, se chama Minha Atividade, e pode ser usada na web a partir de
qualquer navegador ou por aplicativo. Se você usa um celular Android, baixe o
aplicativo Google através da Paly Store. Agora, se você tem um iPhone. Atiividade pelo navegador do seu
computador ou do celular, acesse este endereço: myactivity.google.com
O caminho para encontrar o Minha Atividade no app Google, no iOS e no
Android, é o seguinte: abra o aplicativo e acesse: Configurações> Contas e
privacidade > Minha atividade.
Agora que você já acessou o
painel, no celular ou na web, vamos aos ajustes: clique nos três pontos que
aparecem ao lado da caixa de buscas (imagem abaixo), no canto superior direito,
e selecione "Excluir atividade por". Nesta tela, você irá selecionar
o período de registros que quer excluir, que pode ser dos últimos 7 ou 30 dias,
ou então o histórico completo (imagem abaixo). Para apagar todo o registro de
informações no Google, selecione "Todo o período" e depois
"Todos os produtos". Agora, para confirmar a limpeza, clique em
"Excluir".
Como desativar o registro de atividades no Google
A limpeza que ensinamos no
tópico acima não é definitiva, ou seja, você precisará se programar para que
esse passo a passo seja refeito periodicamente. Isso é necessário pois o Google
continuará registrando seu histórico de atividades normalmente.
Existe uma maneira de evitar
que isso aconteça, que é impedindo o Google de armazenar seu histórico
definitivamente. Para isso, volte ao painel Minha Atividade e selecione o menu
lateral "Controles de atividades". Dentro dessa tela, você poderá
desativar registros automáticos para as seguintes opções: Atividade na web e
apps, Histórico de localização, Histórico de pesquisa do YouTube e Histórico de
exibição do YouTube.
Basta desativar cada uma dessas
opções que você preferir, movendo o seletor para o lado esquerdo até que ele
passe da cor azul para o cinza. Um alerta informando sobre a desativação
definitiva dos registros irá aparecer (imagem acima), confirme clicando em
"Pausar". Lembrando que você pode reverter essas ações a qualquer
momento seguindo esse mesmo tutorial.