Busca:

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO

 

ABIN: O evento de 8 de janeiro, está sob nebulosa e caminha na direção do governo Lula

 

Após a sucessão de fatos para ocultar fatos relevantes do 8 de janeiro e a explícita blindagem do general G.Dias, amigo pessoal de Lula, agora surge novo escândalo que pode sepultar de vez o governo Lula. É o famoso abraço dos afogados! Policiais federais envolvidos na Operação Vigilância Aproximada afirmam que, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir o Planalto, a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) “realizou ações que interferiram no bom andamento da investigação”

A informação consta no mesmo relatório que autorizou operação, nesta quinta-feira (25/1), tendo como alvo o policial federal e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ele foi diretor-geral da Abin durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

“A gravidade ímpar dos fatos é incrementada com o possível conluio de parte dos investigados com a atual alta gestão da Abin, cujo resultado causou prejuízo para a presente investigação, para os investigados e para a própria instituição”, diz trecho do relatório.

Revista Veja: “Lula teria demitido o delegado federal Moretti para abafar o caso”

O deputado Coronel Meira (PL-PE) apresentou, na segunda-feira (05/2), um Requerimento de Informação para ter acesso ao relatório da Agência Brasileira de Inteligência- ABIN, que apontaria responsabilidade do Governo Lula nos atos do dia 08 de janeiro. Segundo o parlamentar, o documento foi produzido pelo então diretor adjunto, o Delegado da Polícia Federal Alessandro Moretti, que recentemente foi demitido por Lula.

"O material, se confirmado, segundo reportagem da revista Veja, é gravíssimo, indicando que não apenas o Governo Lula foi omisso no dia 08, como também atuou diretamente para eliminar qualquer material ou documento que pudesse comprovar sua responsabilidade", afirma.

ELEIÇÃO: Zema (Novo) ganha impulso na disputa para presidente em 2026

 

O governador Romeu Zema (Novo) cogita se candidatar à Presidência da República nas eleições de 2026. A fala do político foi dada na segunda-feira (5/2) em entrevista ao programa "Pânico", da Jovem Pan.

 

Zema ainda falou sobre a importância do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como cabo eleitoral no pleito. Bolsonaro está inelegível por oito anos após ser condenado por fazer uma reunião com representantes estrangeiros no Palácio do Planalto e transmitir o evento numa televisão pública. Para um apoiador mineiro, Zema é o nome mais cotado para derrubar Lula do Poder.

 

O governador criticou a esquerda brasileira. A fala ocorreu durante entrevista no programa Pânico da Jovem Pan, na segunda-feira (5/2). Segundo Zema, os governos insistem em medidas que deram errado e era preciso deixar o “brasileiro ciente” e, na sua opinião, a esquerda seria ultrapassada.

 

Lula em queda do seu governo entre católicos e evangélicos 

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia o segundo ano de seu terceiro mandato com uma queda na aprovação entre os eleitores católicos e evangélicos. É isso que mostra a pesquisa PoderData realizada de 27 a 29 de janeiro de 2024. O governante tem direcionado esforços para conquistar o eleitorado religioso, especialmente os evangélicos, visando as eleições de 2024.

 

Durante a Conferência Eleitoral do PT, em dezembro, Lula destacou a necessidade de melhor comunicação com esse grupo, fundamental na base eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A desaprovação entre o segmento evangélico atinge 58% dos entrevistados, evidenciando um aumento de 2 pontos percentuais desde janeiro de 2023. A aprovação, por sua vez, permanece estável, passando de 31% para 29%, o que fica dentro da margem de erro de 3,6 pontos percentuais.

 

Advogado da família de Clezão processa o ministro Alexandre de Moraes

 

Como representante legal da família de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, o advogado e comentarista político Tiago Pavinatto entrou com uma ação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro da corte Alexandre de Moraes. Clezão foi detido em flagrante dentro do Senado no 8 de janeiro, e posteriormente, preso preventivamente por mais de 11 meses, vindo a falecer em novembro de 2023 dentro do Complexo Penitenciário da Papuda (DF).

Segundo a acusação, o ministro Alexandre de Moraes é apontado por crimes de maus-tratos, abuso de autoridade, tortura qualificada e majorada, além de prevaricação. As penas, somadas, variam de dez até 31 anos de prisão. A viúva e as duas filhas de Cleriston alegam que a morte do comerciante, aos 46 anos, ocorreu devido a um mal súbito enquanto estava na Papuda, sob prisão preventiva que classificam como “manifestamente ilegal”.

O pedido de liberdade provisória, formulado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), estava pendente de análise pelo ministro Moraes. A família solicita não apenas a punição do magistrado, mas também o afastamento de Moraes de suas funções no Supremo e uma indenização por danos morais.

Milei consegue apoio da Câmara para incrementar o pacote de reformas

A Câmara da Argentina aprovou a chamada “Lei Ônibus”, o pacote de reformas políticas e econômicas de Javier Milei após uma maratona de 30 horas de debates e discussões acaloradas que se arrastava desde que a quarta-feira (31/1). Os deputados ainda devem discutir cada um dos mais de 380 artigos individualmente a partir da próxima terça-feira (6/2).

Apesar de A Liberdade Avança, o partido de Milei, ter apenas 38 dos 257 deputados, o governo conseguiu ultrapassar com folga a marca dos 129 votos necessários para passar a “Lei Ônibus” com apoio da oposição dialoguista. Foram 144 votos a favor do projeto e 109 contrários. Para isso, a Casa Rosada teve que abrir mão de quase metade dos 664 artigos que eram previstos originalmente, quando o texto foi enviado ao Congresso.

 

Depois da tensa maratona de votações na Câmara, o texto ainda precisará passar pelo Senado, onde o governo tem apenas sete dos 72 senadores. Mesmo sendo minoria, a Casa Rosada espera contar com as mesmas alianças que garantiram a aprovação entre os deputados. Mas o cenário poderá apresentar a lei ser ainda mais desidratada pelos senadores.

USA: Eleitores Negros recuam no apoio à candidatura de Joe Biden

Uma pesquisa recente do jornal New York Times e do Sienna College descobriu que em seis estados decisivos, 71% dos eleitores negros devem apoiar Biden em 2024, uma queda acentuada em relação aos 92% em nível nacional que o ajudaram a chegar à Casa Branca nas últimas eleições.

Outras pesquisas sugerem que alguns eleitores negros estão sendo atraídos por Donald Trump, o atual líder nas primárias republicanas e provável oponente de Biden em novembro. Esses são votos que o presidente americano não pode se dar ao luxo de perder. Sua vitória em 2020 sobre Trump foi em parte impulsionada pelos eleitores negros. Eles o ajudaram a vencer em Estados decisivos, incluindo a Geórgia, onde uma histórica participação eleitoral negra fez de Biden o primeiro candidato democrata à presidência a vencer no Estado desde 1992.

 

Pesquisa: Idade de Biden preocupa eleitores

 

Uma das preocupações dos americanos é com a idade de Biden que, caso seja reeleito, terá 82 anos na posse, em janeiro de 2025. Apesar de Trump, aos 77 anos, não ser muito mais jovem, o republicano tem tido mais sucesso em rejeitar especulações sobre sua capacidade de governar.

 

Na pesquisa Reuters/Ipsos de janeiro, 74% afirmaram que Biden é muito velho para governar, percentual bem acima dos 48% que disseram o mesmo sobre Trump. Na mesma pesquisa, 70% disseram que Biden não deveria concorrer novamente, e 56% afirmaram o mesmo sobre Trump.

 

Lewandowski mantém, ex-deputado Elias Vaz (PSB-GO) no Ministério da Justiça

O novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, decidiu manter no posto uma das autoridades da gestão de Flávio Dino que se reuniu com a mulher de um dos principais traficantes do Comando Vermelho no Amazonas. Ex-deputado federal pelo PSB de Goiás, Elias Vaz seguirá como secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, posto responsável pela articulação da pasta com o Congresso Nacional.

 

Ao mesmo tempo, a nova gestão substituiu o antigo titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Rafael Velasco Brandani, que também se encontrou com Luciane Barbosa Farias. Casada com o traficante Clemilson dos Santos Farias, conhecido como Tio Patinhas, Luciane Barbosa Farias esteve no Ministério da Justiça pela primeira vez em 19 de março de 2023, quando encontrou-se com Elias Vaz.

 

OAS pediu para o ministro do STF Dias Toffoli suspende multa de R$ 45 milhões

 

Um dos alvos principais da Operação Lava Jato, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro pediu ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que suspenda a multa de R$ 45 milhões do acordo de colaboração premiada que fechou com o Ministério Público Federal (MPF). Além disso, o delator também quer sustar outra obrigação relevante no pacto com a Procuradoria: sua prisão domiciliar.

 

Léo Pinheiro requer que o sobrestamento dos deveres previstos em sua delação premiada dure, pelo menos, até que sua defesa analise as mensagens da Operação Spoofing – investigação que mirou hackers do ex-juiz Sergio Moro e da força-tarefa da Lava Jato – “para avaliar a possibilidade de revisão, repactuação ou revalidação” do acordo celebrado com o MPF.


Imagem: Internet


ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Jornal Tribuna da Imprensa Online. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”,  “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

Contato: robertompinho@yahoo.com.br

@robertomonteiropinhooficial