Busca:

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

ROBERTO MONTEIRO PINHO

 

LULA: As contas do governo é o maior rombo da história e fecha 2023 com resultado negativo de R$ 230,5 bilhões

Os números divulgados na segunda-feira (29/1) refletem os resultados do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Tesouro e BC contabilizaram um superávit de R$ 75,7 bilhões e a Previdência um déficit de R$ 306,2 bilhões. Segundo o Ministério da Fazenda, parte do resultado decorre da compensação a estados e municípios pelas perdas que tiveram com a redução do ICMS aprovada pelo Congresso em 2022.

Com as contas do governo federal fechando 2023 com resultado negativo de R$ 230,5 bilhões ou 2,12% do PIB, o mercado ligou o alerta vermelho. A informação consta do Boletim do segundo relatório divulgado na segunda-feira (29/1) pelo Tesouro Nacional. É o segundo maior rombo da história, inferior apenas ao registrado em 2020, de R$ 939 bilhões – ano em que as despesas públicas dispararam com o combate à pandemia de Covid-19.

Parte do resultado se deve ao pagamento antecipado de precatórios. Sem contar essa questão, o saldo negativo seria de R$ 138,1 bilhões – o pior desde 2019, sem contar o ano da pandemia. É esse valor que será considerado para efeito da meta fiscal do governo, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a regularização do estoque de precatórios fora da meta e do limite de gastos.

Haddad blindou as emendas parlamentares e o pagamento dos precatórios

Em seu primeiro discurso como ministro, em 2 de janeiro de 2023, Haddad afirmou que não aceitaria "um resultado primário que não seja melhor do que os absurdos R$ 220 bilhões de déficit previstos no Orçamento para 2023". À época, o ministro ainda não considerava a regularização dos precatórios.

Mesmo excluindo os precatórios da conta, porém, o resultado primário foi pior que o previsto por Haddad em diferentes ocasiões do ano passado. No fim de junho, por exemplo, ele declarou que o déficit seria próximo de R$ 100 bilhões no ano, cerca de 1% do PIB.

"Se ainda forem deduzidos os efeitos fiscais da LC nº 201/2023, decorrente das compensações e indenizações aos estados e munícipios por renúncias fiscais realizadas pelo governo federal em 2022, o déficit apurado somaria R$ 117,2 bilhões ou 1,1% do PIB", informa 

ABIN: PF fez apreensão de computadores do vereador Carlos Bolsonaro

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de buscas da Polícia Federal (PF) na manhã de segunda-feira (29/1). A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Agentes cumpriram os mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e em sua residência na Barra da Tijuca. Além disso, um mandado foi cumprido em Angra dos Reis, no litoral fluminense, onde Carlos está com o pai. Entre os materiais apreendidos na casa do vereador estão um laptop, um pendrive, cartões de memória e mídia.

O caso segundo o inquérito denúncia o uso da Abin para escutas ilegais

Em nota, a Câmara Municipal do Rio informou que os policiais federais estiveram no gabinete de Carlos Bolsonaro entre às 07h e 09h desta segunda. A equipe de segurança da Casa e um assessor do parlamentar acompanharam as buscas. A ação é um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, que investiga o monitoramento ilegal de autoridades por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do ex-diretor-geral Alexandre Ramagem – atualmente deputado federal pelo PL -, que comandou o órgão no governo Bolsonaro.

Nesta nova etapa, a Polícia Federal busca avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas. Segundo a PF, nessas ações eram utilizadas técnicas de investigação próprias das polícias judiciárias, sem, contudo, qualquer controle judicial ou do Ministério Público.

PT e aliados ligam o alerta para o fenômeno Michele em 2026

A ilegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, abre caminho para a exprimira dama Michele Bolsonaro, disputar a presidência do país em 2026. Após avaliação dos petistas, o tema se tornou preocupação dos aliados da esquerda. Tudo indica que o PL está disposto apostar todas as fichas em Michele Bolsonaro como a candidata do partido em 2026. Isso ocorreria diante de um cenário de inelegibilidade e possível prisão do ex-presidente. A coluna teve informação de que o partido vai investir pesado para tentar viabilizar Michelle, caso seja alternativa, a experiência política que Bolsonaro disse publicamente que lhe faltava, será colocada em prática.

O principal investimento é o aluguel de um avião para Michelle rodar o país, a partir de outubro. O planejamento prevê que Michelle dobre a quantidade de viagens que tem feito, passando até três semanas a cada mês fora de Brasília. Visitará estados das cinco regiões, apresentando o PL Mulher e reforçando o discurso de que a família é perseguida.

A vice-presidente da OABRJ Ana Tereza Basílio incrementa o projeto Mentoria

Dando continuidade as atividades acadêmicas, a Comissão de Mentoria Jurídica da OABRJ realizou, na quinta-feira, (25/1), o primeiro treinamento de 2024. A palestra temática do advogado, secretário-geral da OAB/Niterói, pós-doutor em Direito, doutor e mestre em Política Social e Educação, Carlos Alberto Lima de Almeida, foi acompanhada por colegas para praticar a elaboração de artigos científicos importantes para a carreira advocatícia.

“Carlos Alberto é um dos principais professores e mentores da comissão e uma das grandes autoridades da Academia do nosso estado e país. Este evento inicia 2024 com o pé direito”, considerou a vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio.

A presidente da Comissão organizadora, Thais Fontes; o vice-presidente da Comissão de Direito Civil da OABRJ, João Quinelato; o presidente da Comissão de Mentoria Jurídica da OAB/Barra da Tijuca, André Proença; a integrante das comissões de Defesa do Consumidor e Direito Eleitoral da Seccional, Shirlene Mendes; e o palestrante, Carlos Alberto Lima de Almeida, deram ênfase as declarações de Basílio.

OAB: Advogadas já são maioria nos quadro da entidade

Os destinos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), maior entidade da sociedade civil brasileira, para os próximos anos serão decididos em 2024 com as eleições diretas para as presidências das seccionais e subseções. As próximas diretorias precisam montar chapas para preencher os cargos com centenas de conselheiros e conselheiras e suplentes, para o triênio 2025-2027 só serão definidos em novembro  

Até lá, advogadas e advogados de todo o Brasil vão acompanhar e poderão participar, desde que estejam adimplentes com suas anuidades, que dá sinais de eleições mais concorridas nos últimos anos.  As disputas já tomam formas, articulações disparam e promete esquentar após a volta do recesso da advocacia nos estados, e por sua vez nas subseções instaladas nas cidades de todo país.

Mudanças no processo eleitoral

O processo eleitoral da OAB neste ano acontecerá em data próxima com as eleições municipais, e tem tudo para impactar o cenário esquerda e direita, que ocorreu nas eleições de 2022. Estão sendo observados nos estados o surgimento de novas lideranças, e o retorno ao cenário de nomes já experientes em política de outros pleitos, assim como a possível aprovação no Conselho Federal, de projetos de reeleição até mesmo permitindo um terceiro mandato.

 

A novidade poderá ter ainda uma nova regra, que vai permitir a eleição direta para escolha do presidente nacional e seus conselheiros. As atenções estão voltadas para o Rio de Janeiro, onde candidaturas já conhecidas vão disputar o pleito. A movimentação é vista com bons olhos pela maioria dos advogados, que defendem o pluralismo, e a participação de lideranças com propostas, levadas para o debate para solidificar objetivos comuns, e para isso garimpam apoiadores em todo estado.

 

Os golpistas do dinheiro esquecido nos bancos

 

O BC (Banco Central) vem alertando sobre o aumento de tentativas de golpe no Sistema de Valores a Receber desde o fim do ano passado.Campo Grande News - Conteúdo de VerdadeCampo Grande News - Conteúdo de Verdade Segundo o chefe do Departamento de Atendimento de Institucional do BC, Carlos Eduardo Gomes, a tecnologia dos golpistas varia, mas o procedimento não varia muito. Criminosos simulam consultas em falsos sites e aplicativos fora do ambiente da autoridade monetária.

 

A falsa consulta resulta em valores altos, entre R$ 1 mil e R$ 3 mil, a receber. Em seguida, os fraudadores orientam o usuário a clicar em um link falso e a pagar entre R$ 45 e R$ 90 para liberarem o suposto valor esquecido. Após o pagamento, os criminosos nunca mais entram em contato, e a vítima perde o dinheiro. “Uma transferência de menos de R$ 100 não é muito, mas pode provocar prejuízos consideráveis para quem ganha pouco”, diz Gomes. O Banco Central informou que o volume de denúncias nos canais de atendimento aumentou consideravelmente nas últimas semanas, com um pico entre a última semana de dezembro e a segunda semana de janeiro.

 

O Vale do Silício e a miopia brasileira

 

Segundo Maurício Benvenutti, uma das coisas que o Brasil tem de sobra é rebeldia, ou seja, a vontade de mudar, de fazer acontecer. Mas, como já visto, só isso não basta. Em relação a conhecimento, o país tem um nível médio, enquanto o capital é pouco. Além disso, ainda impera no país a cultura da estabilidade, na qual ter uma casa própria e um emprego estável por anos a fio é sinônimo de sucesso. Dessa forma, a postura que é tão presente no Vale ainda não é muito comum aqui no Brasil, ainda mais entre o público que não está ligado diretamente ao mundo do empreendedorismo.

 

No entanto, ela está começando a chegar com a ajuda das startups, que vêm ou que surgem no país. Outro fator que o Brasil precisa aprender com o Vale é a ter mais humildade e abertura com pessoas de fora. Segundo Rodrigo Espinosa, que ao longo da sua experiência já teve a oportunidade de trabalhar no Brasil:

 

“Não há muita abertura para estrangeiros como há na Califórnia. Também, no Brasil há muita arrogância, as pessoas não têm humildade”. Com a falta de abertura, dificilmente ocorre a troca de experiências e o compartilhamento de conhecimento entre as pessoas.


ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996). Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu e Direitos Humanos na ONU. Editor Executivo da Revista PeopleNews Brasil-USA. Jornal Tribuna da Imprensa Online. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros e-book: “Os inimigos do Poder”, ”Mr. Trump na visão de um jornalista brasileiro”,  “Quando ouço uma Canção” e “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 

Contato: robertompinho@yahoo.com.br

@robertomonteiropinhooficial