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segunda-feira, 29 de março de 2021

 ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

Impeachment de Bolsonaro está nas mãos do Centrão

O clima no Alvorada está tenso. Segundo fonte, Bolsonaro precisa que, “andem logo com a vacina brasileira”. Um sinal latente de que é preciso um motivo forte para aplacar a ira da oposição e da quase metade do Centrão.

Pra se ter idéia foram nove encontros da cúpula do Congresso com grandes empresários, representantes de bancos e do mercado financeiro que resultou num movimento político pela intervenção nos rumos do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Pandemia sem controle

Os mais de 300 mil mortos na pandemia de COVID-19 e a situação cada vez mais insustentável da economia levaram os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a afinar o discurso com o mercado. Os dois têm colocado o impeachment como possibilidade se as conversas com o governo fracassarem.

Araujo e Salles estão com os dias contados

As cobranças mais urgentes do setor econômico são a demissão dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A avaliação recorrente nas reuniões é de que Araújo atrapalha as negociações por vacinas e insumos da Índia e da China. Já Salles, que comanda a criticada política ambiental brasileira, é visto como obstáculo na relação com Washington, especialmente agora que o País mira as vacinas excedentes dos Estados Unidos.

Pesquisa: aprovação do governo Bolsonaro é de 25%

A desaprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltar a subir. Segundo os números da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, divulgada na sexta-feira, aponta que a taxa chegou a 49%.

Bolsonaro enfrenta sucessivas quedas em sua popularidade. A principal causa são as contradições nos discurso sobre o combate a covid-19. A aprovação do presidente também caiu, mas apenas 1%, chegando a 25%. Outros 22% disseram não aprovar nem desaprovar o governo, enquanto o número de pessoas que disseram não saber opinar manteve-se em 4%.

O clima no alto clero do governo federal não é dos melhores

Trata-se do pior resultado para Bolsonaro desde julho do ano passado, quando este número chegou a 54%, durante o início da liberação da primeira rodada do auxílio emergencial. A combinação de piora da pandemia com o ritmo de vacinação lento e a falta de auxílio emergencial tem contribuído para um resultado negativo da avaliação presidencial, que tende a piorar nos próximos meses.

Para a realização da pesquisa, foram ouvidas 1.255 pessoas entre os dias 22 e 24 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Novas regras eleitorais no Estado da Geórgia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está "preocupado" com uma série de novas restrições eleitorais abrangentes aprovadas no Estado da Geórgia, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, na sexta-feira (26/3).

O presidente democrata receia que a nova lei sancionada na quinta-feira pelo governador republicano, Brian Kemp, impeça as pessoas de levarem água aos eleitores nas filas, reduza os horários de funcionamento de zonas eleitorais e limite o uso de votos pelo correio, explicou ela.

Oferecer alimento e água para eleitor é proibido no Estado da Geórgia

Resquícios da conturbada eleição americana do ano passado, deixa um fantasma rondando a Casa Branca.

É que a nova lei eleitoral do Estado da Geórgia imporá novos limites, como exigências de identificação mais rigorosas, a restrição do número de urnas, a concessão de poder a parlamentares para que assumam eleições municipais e o encurtamento do período de votação antecipada em todas as eleições de dois turnos.

Oferecer alimento e água a eleitores em fila agora será considerado uma contravenção.

Decisão por mais leitos estão no Supremo

Estão na pauta do STF cinco Ações Cíveis Originárias (ACOs 3473, 3474, 3475, 3478 e 3483) ajuizadas, respectivamente, pelos Estados do Maranhão, de São Paulo, da Bahia, do Piauí e do Rio Grande do Sul, em que a ministra Rosa Weber concedeu medida cautelar para determinar ao Ministério da Saúde a reativação, com a retomada do custeio, de leitos de UTI exclusivos para o tratamento da Covid-19.

Vamos ao Mérito...

Os leitos foram desativados após dezembro de 2020. Desde então, diante do agravamento da pandemia. A decisão da ministra que está no gavetão da resiliência da douta representante da sociedade brasileira na mais alta corte do país, todavia tudo indica, salvo não protele, será conforme pauta levada ao Plenário