ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Digital Analys-influencer
Impeachment de Bolsonaro está nas mãos do Centrão
O clima no Alvorada está tenso. Segundo fonte, Bolsonaro precisa que, “andem logo com a vacina brasileira”. Um sinal latente de que é preciso um motivo forte para aplacar a ira da oposição e da quase metade do Centrão.
Pra se ter idéia foram nove encontros da cúpula do Congresso com grandes empresários, representantes de bancos e do mercado financeiro que resultou num movimento político pela intervenção nos rumos do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Pandemia sem controle
Os mais de 300 mil mortos na pandemia de COVID-19 e a situação cada vez mais insustentável da economia levaram os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a afinar o discurso com o mercado. Os dois têm colocado o impeachment como possibilidade se as conversas com o governo fracassarem.
Araujo e Salles estão com os dias contados
As cobranças mais urgentes do setor econômico são a demissão dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A avaliação recorrente nas reuniões é de que Araújo atrapalha as negociações por vacinas e insumos da Índia e da China. Já Salles, que comanda a criticada política ambiental brasileira, é visto como obstáculo na relação com Washington, especialmente agora que o País mira as vacinas excedentes dos Estados Unidos.
Pesquisa: aprovação do governo Bolsonaro é de 25%
A desaprovação do governo do presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) voltar a subir. Segundo os números da mais recente
pesquisa EXAME/IDEIA, divulgada na sexta-feira, aponta que a taxa chegou a 49%.
Bolsonaro enfrenta sucessivas quedas em sua
popularidade. A principal causa são as contradições nos discurso sobre o
combate a covid-19. A aprovação do presidente também caiu, mas apenas 1%,
chegando a 25%. Outros 22% disseram não aprovar nem desaprovar o governo,
enquanto o número de pessoas que disseram não saber opinar manteve-se em 4%.
O clima
no alto clero do governo federal não é dos melhores
Trata-se do pior resultado para Bolsonaro desde
julho do ano passado, quando este número chegou a 54%, durante o início da
liberação da primeira rodada do auxílio emergencial. A combinação de piora da
pandemia com o ritmo de vacinação lento e a falta de auxílio emergencial tem
contribuído para um resultado negativo da avaliação presidencial, que tende a
piorar nos próximos meses.
Para a realização da pesquisa, foram ouvidas 1.255
pessoas entre os dias 22 e 24 de março. A margem de erro é de três pontos
percentuais para mais ou para menos.
Novas
regras eleitorais no Estado da Geórgia
O presidente dos Estados Unidos, Joe
Biden, está "preocupado" com uma série de novas restrições eleitorais
abrangentes aprovadas no Estado da Geórgia, disse a porta-voz da Casa Branca,
Jen Psaki, na sexta-feira (26/3).
O presidente democrata receia que a nova
lei sancionada na quinta-feira pelo governador republicano, Brian Kemp, impeça
as pessoas de levarem água aos eleitores nas filas, reduza os horários de
funcionamento de zonas eleitorais e limite o uso de votos pelo correio,
explicou ela.
Oferecer
alimento e água para eleitor é proibido no Estado da Geórgia
Resquícios da conturbada eleição
americana do ano passado, deixa um fantasma rondando a Casa Branca.
É que a nova lei eleitoral do Estado da
Geórgia imporá novos limites, como exigências de identificação mais rigorosas,
a restrição do número de urnas, a concessão de poder a parlamentares para que
assumam eleições municipais e o encurtamento do período de votação antecipada
em todas as eleições de dois turnos.
Oferecer alimento e água a eleitores em
fila agora será considerado uma contravenção.
Decisão por mais leitos estão
no Supremo
Estão na pauta do STF cinco Ações Cíveis
Originárias (ACOs 3473, 3474, 3475, 3478 e 3483) ajuizadas, respectivamente,
pelos Estados do Maranhão, de São Paulo, da Bahia, do Piauí e do Rio Grande do
Sul, em que a ministra Rosa Weber concedeu medida cautelar para determinar ao Ministério
da Saúde a reativação, com a retomada do custeio, de leitos de UTI exclusivos
para o tratamento da Covid-19.
Vamos ao Mérito...
Os leitos foram desativados após
dezembro de 2020. Desde então, diante do agravamento da pandemia. A decisão da
ministra que está no gavetão da resiliência da douta representante da sociedade
brasileira na mais alta corte do país, todavia tudo indica, salvo não protele, será
conforme pauta levada ao Plenário