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domingo, 21 de março de 2021

 ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

O impeachment de Bolsonaro no Congresso

O resgate dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não alterou a disposição do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) de disputar novamente a Presidência em 2022 nem mudou seu plano de se tornar a opção de centro capaz de romper com a esperada polarização entre o bolsonarismo e o "lulopetismo". "Eu não vou deixar o Lula ganhar essa na lambança."

Ciro na disputa para 2022

Terceiro colocado na eleição de 2018, Ciro afirma que trabalha para construir um projeto de País que pode ter uma empresária como vice - Luiza Trajano, a dona da Magazine Luza, é classificada por ele como uma "pessoa extraordinária" - e o marqueteiro João Santana, que atuou nas campanhas de Lula e Dilma Rousseff.


Em entrevista ao Estadão, ele voltou a defender o impeachment de Jair Bolsonaro. Para ele, diante do contexto atual, não é certo que o presidente "será um dos polos do segundo turno" na eleição do próximo ano.

EUA e China trocam farpas

As duas potências haviam prometido não poupar palavras e a promessa foi cumprida: Estados Unidos e China expuseram na quinta-feira (18) suas diferenças irreconciliáveis, em meio a uma troca de acusações durante o primeiro encontro cara a cara entre os países desde a posse de Joe Biden. As maiores autoridades diplomáticas dos dois países se reuniram para debater diversos temas e as diferenças entre os lados voltaram a ficar evidentes.

"Discutiremos nossas preocupações profundas com as ações da China, incluindo Xinjiang (onde Washington acusa Pequim de 'genocídio' contra os muçulmanos uigures), Hong Kong, Taiwan, ataques cibernéticos contra os Estados Unidos e coerção econômica contra nossos aliados", afirmou ao chegar ao encontro o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.

Diante da maior autoridade diplomática do Partido Comunista Chinês, Yang Jiechi, e do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, Blinken afirmou que "cada um destes atos ameaça a ordem baseada em regras que garantem a estabilidade global".

"É por isso que não se trata apenas de assuntos internos e sentimos a obrigação de falar disso", completou.

A postura chinesa foi igualmente incisiva. "A China se opõe firmemente à ingerência dos Estados Unidos nos assuntos internos chineses e tomaremos medidas firmes em resposta", declarou Jiechi.

Com: Frederic J. Brown con Francesco Fontemaggi en Washington

Nova York anunciou o primeiro caso da variante P.1, originada em Manaus

O governador de Nova York, nos Estados Unidos, Andrew M. Cuomo, anunciou no sábado (20) o primeiro caso de infecção com a variante P.1, originada em Manaus, em um paciente da cidade.

A cepa da Covid-19 foi identificada em um residente do bairro de Brooklyn com cerca de 90 anos, sem histórico de viagens, por cientistas do hospital Mount Sinai em Nova York. O diagnóstico foi confirmado pelo Departamento de Saúde do Wadsworth Center Laboratories.

A mutação brasileira foi detectada pela primeira vez nos EUA no final de janeiro e, até então, foram registrados 48 casos no país. Especialistas indicam que ela é mais transmissível, causa infecções mais graves e pode reduzir a eficácia de vacinas contra o coronavírus.

Global Maju recebe moção de repúdio na Alerj

Em mais uma manifestação contrária à fala da apresentadora Maju Coutinho que, na edição de terça-feira (16) do Jornal Hoje, disse que “o choro é livre” e que “não dá para reclamar” das medidas de lockdown impostas pelos estados, o deputado estadual Anderson Moraes (PSL-RJ) protocolou uma moção de repúdio sobre o fato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

No documento, que foi protocolado na quarta-feira (17) diante da grande repercussão da fala de Maju nas redes sociais, Anderson chamou a declaração da jornalista de “total arrogância” e “falta de empatia” com a parcela da população que tem perdido os empregos diante das restrições impostas sobre diversos setores da economia.

Ex-tinder é a mais jovem bilionária do mundo

Com apenas 31 anos, Whitney Wolfe é a bilionária mais jovem (não herdeira) do mundo, com uma fortuna de US$ 1,5 bilhão, segundo a revista Forbes. O título foi conquistado em fevereiro, quando a cofundadora e CEO do aplicativo de namoro Bumble abriu o capital da empresa.

Ela também se tornou a mulher mais jovem dos Estados Unidos a levar sua empresa para o mercado de ações. E fez isso carregando o filho nos braços. Wolfe, nascida em Salt Lake City, Estados Unidos, conhecia o negócio de namoro online há anos: ela foi a cofundadora e vice-presidente de marketing do Tinder, um dos aplicativos mais populares do mundo nessa área.

No entanto, sua experiência naquela empresa não terminou bem. Em 2014, ela processou o Tinder por assédio sexual, alegando que seu ex-chefe e ex-parceiro, Justin Mateen, a insultou e a bombardeou com mensagens de texto ameaçadoras. Embora a empresa tenha negado qualquer responsabilidade no assunto, Mateen foi suspenso e posteriormente renunciou ao cargo. A disputa terminou com um acordo extrajudicial, mas Wolfe declarou alguns anos depois no jornal The Times que a situação era muito difícil.