AFINAL QUEM FALA A VERDADE NESTE
OCEANO DE MENTIRAS VERDADEIRAS? SEM PODER, SEM FUTURO, TEMER NAVEGA EM “ÁGUAS
TURVAS”. SEM LEGISLATIVO, SEM JUDICIÁRIO, O QUE SERÁ DO PAÍS NOS PRÓXIMOS MESES
E NOS PRÓXIMOS ANOS? CONVERSA DE BANQUEIROS: “O BRASIL JÁ PERDEU 60% DOS
INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS...
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Logo após a
bombástica notícia de que Temer comprava a preço de ouro o silêncio do
ex-deputado e ex-presidente da Câmara, preso em Curitiba, Eduardo Cunha o
presidente Michel Temer anunciou que renunciaria. Em seguida, de forma
“definitiva” voltava atrás de sua anunciada decisão. Segundo se especulou, o
presidente estava pronto para a renúncia quando foi demovido da ideia.
A OAB aprovou o pedido de impeachment de
Temer. O Ministro Edson Fachin autorizou
abertura de inquérito para investigar Temer. As
duas informações sinalizam de que Temer aparentemente está praticamente fora do
poder. Se não pouco ainda temos a cassação da chapa Dilma – Temer, por
improbidade. O processo está na Pauta do TSE.
O efeito do episódio não ganhou a dimensão
esperada. Em meio à atônica notícia, uma tentativa de mobilização social, não
conseguiu levar as ruas milhões de pessoas, alguns focos de manifestantes
espalhados nas capitais do país, sinalizava, pelo impeachment JÁ. Pelas Diretas
JÁ!
Bloguistas e ativistas nas redes sociais,
faziam o mesmo. O país pensou exatamente na mesma direção.
Mais fácil seria a RENÚNCIA, mas por que
facilitar a vida da nação, já que esses atores do legislativo federal já não o
fazem em situação de menor importância, agora que seus poderes e prerrogativas
parlamentar estão em jogo, o fariam?
Saindo Temer, o que acontece? Há um imbróglio
jurídico-eleitoral a ser superado. A Constituição Federal sinaliza uma lei que
regulamente o processo eleitoral indireto, e no meu entender (coincidente com o
de renomados juristas) esse diploma não foi editado, e neste ponto não cabe
intervenção do Judiciário.
Lula, Dilma, Temer, Aécio e Cia já são sem a
menor dúvida personas non gratia ao
povo brasileiro. Daqui 100 anos, um Brasil
perplexo, ouvira a sua história de corrupção e conluios, tudo diante de uma Corte
Superior inerte, partidarizada e covarde.
O
país mergulhou num oceano de mentiras, e verdades mentirosas?
Mas
o foco de hoje é esse: Na delação o executivo da JBS Joesley Batista afirma que
fizeram pagamentos de propina de US$ 50 milhões depositados em uma conta no
exterior para Luiz Inácio Lula da Silva e de cerca de US$ 30 milhões em outra
conta em benefício de Dilma Rousseff, por intermédio de Guido Mantega em razão
de esquema criminoso do BNDES e em fundos de pensão (Petros e Funcef) para
beneficiar JBS. O saldo das contas somavam US$ 150 milhões 2014.
No epicentro dessa ruidosa corrupção, o majestoso
e benevolente com os ricos e articulados, o BNDES, tudo numa parceria criminosa
que incluiu Vitor Garcia Sandri (Vic para os íntimos) que foi apresentado a
JBS, em meados de 2004, por intermédio do advogado Gonçalo Sá, como sendo o
amigo íntimo de Guido Mantega, então Ministro do Planejamento. Vic ofereceu-se
para conseguir para JBS facilidades com Guido Mantega, cobrando 50 mil mensais
para tanto e afirmando que o dinheiro seria dividido com o Ministro.(gravação da
PF).
Já na Presidência do BNDES,
Guido Mantega, Joesley Batista utilizou
os empréstimos de Vic para conseguir, no início de 2005, tendo como finalidade
apresentar o plano de expansão da JBS, a fim de iniciar o processo de
convencimento do BNDES a apoiar esse plano.
Depois da reunião, a JBS apresentou
ao BNDES, em junho e agosto de 2005, duas cartas-consulta que, juntas,
pleiteavam financiamento no valor de 80 milhões de dólares para suportar o
plano de expansão daquele ano. Vic solicitou, para si e para Guido Mantega, e
Joesley prometeu pagamento de 4% do valor do financiamento, em troca de
facilidades com Guido Mantega, inclusive a marcação de reuniões e a aprovação
da operação financeira.
A primeira carta-consulta
ficou disponível em agosto de 2005, e o relativo à segunda, dias depois da
respectiva apresentação. Joesley pagou, então, a vantagem prometida a Vic por
meio de conta de offshore controlada
por Joesley em conta no exterior indicada por Vic.
Mesmo depois de 2006, quando
Guido Mantega se tornou Ministro da Fazenda, foram fechados os seguintes
negócios entre a JBS e o BNDES com intermediação de Vic. O Brasil naufragava
nas águas turvas coalhada pela corrupção, de um dos mais importantes asseclas
de Lula e todo sistema de desvio de dinheiro público, jamais ocorrido no país.
Vic que na é “vaporub”, oxigenou
o esquema que escoou bilhões para a JBS. Guido que não “manteiga”, fez a hostes
da casa. Tudo confuso, porém uma verdade: Houve corrupção ativa e passiva, e os
personagens, são os mesmo de sempre, desde o inicio desse viciado ciclo de
poder, deste Fernando Collor, FHC, Lula, Dilma e Temer.
Conversa entre banqueiros: “O
Brasil já perdeu 60% dos investimentos estrangeiros”.