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domingo, 17 de dezembro de 2023

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO

GUERRA: O conflito Venezuela e Guiana, e os problemas econômicos para o Brasil

Em meio as dificuldades de caixa, e a perspectiva de um 2024 sombrio para as finanças do Brasil, caso ocorra o conflito Venezuela e Guiana, o país terá sério problema econômico. Além do Brasil, em detrimento da fronteira e pelo território brasileiro que tem o único acesso ao território de Essequibo em disputa, toda América do Sul será duramente afetada, explicou em recente entrevista, o analista político, Professor Titular de Política Internacional da UFPE, Marcelo de Almeida Medeiros

- (...) é muito ruim para a América do Sul como todo, especialmente para o Brasil, devido às fronteiras que o país possui tanto com a Guiana, quanto com a Venezuela”, disse o professor. 

Brasil sensível a mudanças bruscas na economia, pode não decolar em 2024

Se a economia brasileira não está exatamente “bombando”, também não dá para negar que 2023 foi um ano muito melhor do que se imaginava. Houve surpresas positivas na condução da política econômica sob um novo governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o temido ímpeto gastador acabou moderado por um Congresso mais à direita.  Isso não significa, no entanto, que a economia brasileira vai finalmente decolar em 2024, avaliam especialistas. Há uma desaceleração à frente e os riscos fiscais permanecem, especialmente por se tratar de ano com disputa eleitoral nos municípios.

Esta é a avaliação de dois reconhecidos economistas que acompanham bem de perto os indicadores macroeconômicos. Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, e Felipe Salto, economista-chefe da Warren Renascença, elencaram ao InvestNews os pontos de tensão e os aspectos positivos para a economia brasileira no ano que já bate à porta

A posição dos Estados Unidos

Na disputa pelo Essequibo, cada movimento dos protagonistas Venezuela e Guiana é acompanhado com atenção desde o referendo venezuelano pela anexação do território, realizado no início de dezembro. No sábado (9/12), os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, concordaram em realizar uma reunião sobre a disputa territorial. No entanto, os olhos do mundo, em especial da América Latina, não estão pregados só nos dois países; os Estados Unidos, assim como o Brasil, é outro protagonista desta crise diplomática.

Washington declarou seu apoio à Guiana e acredito que eles querem dar à Venezuela a impressão de que haveria uma resposta rápida e decisiva a qualquer movimentação militar [da Venezuela]" afirmou à BBC Brasil Philip Gunson, analista sênior para os Andes do International Crisis Group em Caracas.

"Mas como isso se desenvolveria de fato no Congresso americano e se haveria uma intervenção direta e rápida, não estou bem certo."

Para o professor e pesquisador da Boston University Jorge Heine, os sobrevoos do Comando Sul do Exército americano foram um recado curto, mas claro.

"Os Estados Unidos estão mostrando seu arsenal e que não vão tolerar essas medidas do governo venezuelano. É um pouco como enviar porta-aviões ao Oriente Médio." (Com: BBC Brasil e g1). Imagem: Redes Sociais.

Com Lula de frente na articulação, Dino é aprovado para o Supremo

O afago político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve comemoração, na quinta-feira (14) após a aprovação do ministro Flávio Dino (Justiça) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Como não poderia deixar de ser, o presidente mandou um reticente recado:  “agora Corte possui um ministro "comunista". As declarações de Lula foram dadas durante a Conferência Nacional da Juventude. Num país onde “o céu é o limite”, tudo é válido! comentou um parlamentar.

Filiado ao PSB, Flávio Dino foi integrante do PCdoB, partido pelo qual foi eleito deputado federal e governador do Maranhão. Durante o evento, Lula aproveitou para rebater críticas sobre o alto número de ministérios. Ele citou que os atuais 38 ministérios “não são um número excessivo”, afirmando que essa quantidade é insuficiente e sugerindo a possibilidade de um aumento no futuro, conforme publicou a imprensa. Tudo indica, segundo avaliação de analistas políticos e membros do judiciário, o novo integrante da Corte, conhecedor das leis, ao contrário de sua postura na Segurança Pública, poderá iniciar sua gestão com moderação.

CRISE: PT poderá perder aliados nas eleições municipais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trouxe desconforto entre lideranças do MDB e PSD ao cogitar a possibilidade de orientar seus ministros a não participarem de palanques de políticos opositores ao governo federal.

Lula quer restringir a presença de ministros em eventos ao lado de políticos que estejam em campos opostos ao governo federal. Para o presidente a medida poderá impactar nas eleições municipais. Membros dos partidos aliados cogitam a possibilidade de, caso Lula mantenha a ordem de restrição aos ministros, deixarem a base do governo e adotarem uma posição de neutralidade.

Tebet está na “fritura” do partido dos trabalhadores (PT)

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP), se tornaram um complicador nas contas dos petistas.  Matéria da coluna Panorama, explica que a notícia não foi bem recebida pelas lideranças do MDB e PSD, que planejam dialogar com Lula para expressar sua insatisfação com o governo, cobrando a promessa de manter a frente ampla, que levou Lula a presidência.

Segundo as lideranças, uma frente ampla, é natural que ministros possam apoiar candidatos de diferentes visões políticas durante as eleições municipais. Os caciques desses partidos também expressam preocupação de que a suposta regra beneficie principalmente o PT e o PSB, permitindo que membros desses partidos subam aos palanques de candidatos alinhados com o governo.

O mega salário da ex-presidente Dilma no Brics é de R$ 290 mil mensais

Em um vídeo que virilizou nas redes sociais nesta semana, a ex-presidente da República Dilma Rousseff foi questionada por uma passageira de um voo da companhia aérea Emirates sobre estar viajando de primeira classe. Ao responder a mulher, a ex-chefe do Executivo argumentou que era “presidente de banco” e que isso justificaria o privilégio: “Acha que presidente de banco viaja como?”, disse a petista.

 

De fato, Dilma atualmente preside o Novo Banco do Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco do Brics, e tem um salário que é quase 10 vezes maior do que os vencimentos aos quais fazia jus quando comandava o Executivo federal do Brasil.

 

Segundo o último balanço anual divulgado pelo NDB, o total pago em salários e benefícios aos seis postos de chefia do banco — formados pela presidência e cinco vice-presidências — é de 4 milhões de dólares por ano (R$ 19,8 milhões na atual cotação). Ou seja, o equivalente a uma média de R$ 290 mil mensais para cada um dos membros da cúpula do banco.

 

O impeachment do presidente americano Joe Biden

A Câmara dos Representantes aprovou, na quarta-feira (13), a abertura de um processo de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos Joe Biden. A votação para decidir sobre a abertura de uma investigação terminou em 221 votos a favor e 212 contras.

Biden é acusado de ter utilizado a sua influência política quando foi vice-presidente da chapa de Barack Obama para obter benefícios para que seu filho, Hunter Biden, fizesse negócios na China e Ucrânia. O inquérito do processo de impeachment foi aberto por deputados republicanos, que formam maioria na Câmara. O artigo 2 da Constituição estadunidense define que “o Presidente, Vice-presidente e todos os Oficiais Civis dos Estados Unidos devem ser destituídos do cargo por impeachment em casos de condenação por traição, suborno e outros crimes e contravenções graves”. Segundo a Constituição, somente a Câmara dos Representantes pode tomar a decisão de destituir um presidente.

Mulheres em cargos de gerência já se equiparam aos salários dos homens

Pesquisa de Remuneração Total da consultoria global Mercer deste ano, que analisou dados de mais de 1 mil organizações, que envolvem mais de 1 milhão de pessoas e 6 mil cargos, aponta que as Mulheres recém-admitidas em cargos de gerência estão, pela primeira vez, com o salário equiparado ao dos homens. Rafael Ricarte, líder de carreira na Mercer, sugere que isso pode estar relacionado “às estratégias de diversidade e inclusão em que as empresas no Brasil estão investindo nos últimos anos”. No entanto, a pesquisa apontou ainda que 3 em cada 10 executivos no Brasil hoje são mulheres, as quais têm uma remuneração média 20% menor do que seus colegas homens. Nos demais níveis de hierarquia, como analistas, especialistas e técnicos, a diferença salarial é de 11%.

Em relação à diversidade, levantamento recente também da Mercer mostra que 35% das empresas no Brasil ainda não têm nenhuma ação específica para abordar a equidade de gênero e o gap salarial entre homens e mulheres. E apenas 15% implementaram totalmente ações e políticas em relação ao tema. Isso apesar de uma nova lei que determina que, a partir deste mês, empregadores prestem contas sobre a igualdade salarial. Anunciada no Dia Internacional da Mulher, estabelece uma multa de 10 vezes o valor do novo salário devido pelo empregador, e pode ser elevada ao dobro no caso de reincidência. (Por: forbes-mulher).

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, CEO em Jornalismo Investigativo, ambientalista, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca - AEBAT. Membro da ALB - Federação das Academias de Letras do Brasil, Técnico em Arbitragem. (Lei 9307/1996).  Ex - Dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT, Observador para Assuntos sobre Liberdade de Imprensa no Parlamento Europeu.  Editor Executivo da Revista PeopleNews.Brasil-USA. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais, blog Análise & Política. Repórter Correspondente de Guerra. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit. Topbooks), e dos livros: “Os inimigos do Poder”, e “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 

Contato: robertompinho@yahoo.com.br

@robertomonteiropinhooficial