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terça-feira, 27 de junho de 2023

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO

CRIME: Lula quebrou regra legal e pode abrir caminho para o impeachment

Não são poucas as vozes do Congresso que apontam a possibilidade do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por quebra de sua promessa de dar transparência nas atividades do governo relacionadas a distribuição de verbas e destravou recursos das emendas parlamentares sem divulgar as informações sobre a liberação através dos próprios ministérios.

Matéria instigante foi divulgada no domingo (24/6) pelo jornalão Folha de São Paulo, informando que as práticas foram duramente criticadas no governo Bolsonaro. O argumento é de que o presidente Lula teria herdado R$ 9,9 bilhões das extintas emendas de relator, ainda no governo Bolsonaro, quando foram consideradas inconstitucionais por decisão da maioria do Supremo Tribunal Federal (STF). Não sendo nada cauteloso, Lula tropeçou, e o fato está sendo explorado pelos que desejam o presidente “expurgado”.

Segundo parlamentares da oposição, a decisão de Lula deixou caminho aberto para discutir a possibilidade do seu afastamento da presidência. A Folha citou ainda, que Lula incorporou o dinheiro ao orçamento dos ministérios e fez um “acordo político com o Congresso” para distribuir essa verba como se fossem "emendas parlamentares". A primeira liberação privilegiou estados dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Jader Filho (Cidades), considerados cotas de partidos de centro na base de apoio do presidente.

A nova lei do impeachment espera pauta no Senado

Ainda sem previsão de votação no Senado, o Projeto de Lei 1.388/2023 “atualiza” a legislação sobre o impeachment, que é de 1950 (Lei 1.079). O texto está desde março na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), sob relatoria de Eduardo Braga (MDB-AM), e recebeu 58 propostas de emenda até agora. O PL é resultado de anteprojeto elaborado em 2022 por uma comissão de 12 juristas, presidida pelo ex-ministro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. Agora aposentado, foi ele que comandou a sessão de impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Sua vigência até os dias atuais deu-se às custas de recepção parcial pela Constituição de 1988, que a tornaram uma lei lacunosa, incompleta e inadequada. As disposições mostraram-se, no mínimo, anacrônicas e desatualizadas”. Os juristas recomendaram a revogação da lei de 1950. Para eles “A atual Lei de Crimes de Responsabilidade foi pensada para um outro contexto social, político e constitucional que não o nosso”.

Artilhara governista mira o presidente da Câmara Arthur Lira

Matéria divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo e mídias sociais, apontam que no dia 3 de fevereiro de 2021, Luciano Cavalcante, uma das pessoas de maior confiança do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, e Edmundo Catunda, sócio da empresa Megalic, estiveram na sede do Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE) em Brasília.

As informações provenientes de operações recentes em que ambos os indivíduos estão sendo investigados revela que Cavalcante entrou no prédio às 8h11, seguido por Catunda às 8h15, de acordo com dados oficiais obtidos pelo jornal por meio da Lei de Acesso à Informação. As visitas de Catunda ao FNDE coincidem tanto com a liberação de recursos quanto com encontros com Lira.

Segundo a reportagem, as investigações da PF encontraram documentos em posse de Luciano que mencionam Lira, bem como uma lista de pagamentos com o nome "Arthur". No último domingo (25/6) foi reportado também uma a lista apreendida que mostra pagamentos no valor de R$ 834 mil feitos entre 2022 e 2023, sendo que pelo menos R$ 650 mil estão associados ao nome "Arthur". 

MPF míope pune a Jovem Pan em ação de R$13,4 milhões por desinformação

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública pedindo o cancelamento das três outorgas de radiodifusão concedidas à Jovem Pan. Segundo o órgão, o pedido se dá devido ao “alinhamento da emissora à campanha de desinformação que se instalou no país ao longo de 2022 até o início deste ano, com veiculação sistemática, em sua programação, de conteúdos que atentaram contra o regime democrático”.

A Globo tudo pode e mente para a população emquanto o MPF é míope?

De acordo com o MPF, as condutas praticadas pela Jovem Pan violam diretamente a Constituição e a legislação que trata do serviço público de transmissão em rádio e TV. A instituição pede também que a emissora seja condenada a pagar R$ 13,4 milhões como indenização por danos morais coletivos. O Ministério Público também pede que a Justiça Federal obrigue a Jovem Pan a veicular mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral, ao menos 15 vezes por dia, entre 6h e 21h, num período de quatro meses.

A gasolina bumerangue, barata e instigante

O preço da gasolina e do etanol aumentará a partir do próximo sábado (1º), com o retorno de impostos federais sobre os combustíveis. A reoneração já estava prevista desde fevereiro, e deve gerar impacto de R$ 0,22 por litro em ambos os combustíveis. Na prática, o aumento na gasolina vai anular a queda de 0,13 anunciada pela Petrobras há cerca de 10 dias. Além disso, a tendência é que o preço do combustível suba em relação ao que era praticado antes desta queda.

O combustível virou moeda político-eleitoreira da situação

A volta dos impostos PIS/Cofins começou a valer no início de março. Na ocasião, porém, apenas parte dos tributos foi retomada, e o período de transição estava previsto para durar quatro meses. Isso significa que, a partir de julho, a reoneração será completa. Os impostos federais sobre combustíveis foram zerados no ano passado, em uma tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de fazer com que os produtos ficassem mais baratos.

No início deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prorrogou por dois meses a desoneração de impostos federais sobre combustíveis. No fim deste prazo, ou seja, ao final de fevereiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi pressionado a manter os impostos zerados por mais tempo.

Os violentos rebeldes da Wagner organização militar privada na Rússia

No pronunciamento de hoje, O presidente da Rússia Wladimir Putin disse que as Forças Armadas e outras agências governamentais estão implementando “medidas antiterroristas” em Moscou, na região de Moscou e em várias outras regiões. Ele acrescentou que serão tomadas ações firmes para “estabilizar a situação em Rostov-no-Don”, cidade russa localizada no sul do país que foi o foco inicial da rebelião de Prigozhin.

As tais medidas não foram firmes, ao contrário, o líder russo, cedeu aos termos da negociação mediado pelo presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, os mercenários do grupo Wagner, que marchavam para Moscou, aceitaram um acordo. O chefe do grupo “rebelde”, Yevgeny Prigozhin, ex-aliado do presidente russo, Vladimir Putin, enviou uma mensagem de áudio por Telegram anunciando o recuo. Ele disse que seus soldados retornariam à base para evitar derramamento de sangue.

Paes até hoje não explicou o sumiço das vigas da Perimetral?

As vigas da Perimetral de acordo com imagens de satélites, desapareceram entre os dias 10 de junho e 12 de agosto de 2013. Na época a cidade era administrada pelo prefeito Eduardo Paes. Segundo relatório da Polícia, elas estavam em um terreno que servia de depósito da concessionária para as obras de revitalização do Cais do Porto. Nas imagens, é possível observar o desaparecimento das mesmas conforme o tempo. A polícia suspeita que o material foi "cortado" e retirado em caminhões menores. No local, foram colocadas 18 vigas. Somente 12 foram reaproveitadas.

A investigação foi arquivada seis anos depois do desaparecimento. Em 2022, uma nova investigação foi aberta para apurar a procedência de vigas encontradas na Baixada Fluminense. É o que se sabe, Paes mão sabe, ninguém viu e as vigas misteriosas continuam nos arquivos da investigação policial.

Voltou a velha conversa petista da redução de jornada para quatro horas

Nos países desenvolvidos, a ideia de um tempo estendido de lazer está avançando célere. E por isso é mais que hora de trazer para o universo do trabalho no Brasil. Os estudos rechaçam o argumento, basicamente na seara empresarial. O argumento é de que a redução da jornada afetaria a produtividade.

O maior estudo e prática já realizado sobre o assunto foi no Reino Unido, conduzido durante seis meses, e envolveu cerca de 2.900 funcionários, em 61 companhias. Segundo o que se extrai do relatório final, “os principais benefícios da semana de 4 dias incluem: redução nos casos de burnout, diminuição nos níveis gerais de ansiedade e fadiga, bem como a percepção, por parte dos funcionários, de uma relação mais equilibrada entre vida pessoal e trabalho”, (O artigo é da Inova Social).

ROBERTO MONTEIRO PNHO - jornalista, escritor, ambientalista, influencer, CEO em jornalismo Investigativo, Membro da Academia Brasileira de Letras do Brasil, e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca AP4.2. Escreve para Portais, sites e blog de notícias nacionais e internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit, Topbooks), e lançamento dos livros “Os inimigos do Poder” e “Manual da Emancipação”.

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

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