O submundo das eleições presidenciais no Brasil
ROBERTO MONTEIRO PINHO - Desde a mais alta Corte do país, o
Superior Tribunal Federal - STF o Superior Tribunal Eleitoral – TSE ao mais
longínquo rincão da nação, lamentavelmente a sociedade brasileira assiste
perplexa e suporta as mais perversas barbáries no âmbito do processo eleitoral
que no dia 30 de outubro, vai definir quem será o próximo Presidente da
República.
O ápice desse processo danoso emerge neste momento (as poucos dias
do pleito eleitoral de 30 de Outubro), na superfície de "águas turvas"
com a gravíssima denúncia de possível fraude no Horário Eleitoral no Rádio e TV
tendo, repito, independente do que se apurar, o prejudicado é o candidato a
reeleição o Presidente Jair Messias Bolsonaro.
A sociedade num todo precisa ficar atenta a cada detalhe, minúcia,
tudo da mais extrema importância, eis que acende o alerta, para que o eleitor
faça sua escolha democrática, sem temer pela segurança do seu voto.
Neste turbilhão de práticas lesivas ao processo eleitoral, já
amplamente divulgado nos veículos de comunicação, e nas redes sociais, tendo
como cenário, as emissoras de rádio, localizadas nas capitais e cidades do
interior, dos estados do norte e nordeste brasileiro.
Essa ação se comprovada, se constitui em tenaz ato criminoso, eis
que aventamos, aconteceu ao arrepio da Lei Eleitoral vigente, e tem como um dos
possíveis protagonistas um funcionário público do TSE, que sob suposto, seja o
ator que teria manipulado esse plano diabólico e violento, para favorecer o
opositor candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Em versão dos atores do processo
eleitoral, que pese seus relatos, tenha sido um incidente protagonizado pelo
próprio Partido Liberal (PL), que não entregou as gravações do programa
eleitoral do seu candidato, nada ainda convenceu a opinião pública, a não ser o
lado oposto, que se beneficiou com o fato em tela. Como diz o velho ditado,
“onde existe fumaça, há fogo”
Fatores circunstanciais remetem a exemplo de outras manobras
ardilosas e já repetidas manifestações de setores conservadores, todas
formalizadas junto ao Superior Tribunal Federal - STF e ao Tribunal Superior
Eleitoral – TSE, onde segundo observamos têm sido desenhadas, a luz da
explicita tendência em não colaborar principalmente a lisura do pleito e ainda
ignorar preceito legal do direito pátrio.
As constantes retóricas dos partidários do candidato Lula, se
prende a desconstituir os fatos, mesmo aqueles em que comprovadamente,
ocorreram e ocorrem no curso da campanha eleitoral. Essa tem sido a tônica da
militância do petista, tudo ao sabor de afastar o seu candidato a presidência
de fatos que o deprecia perante o eleitorado. Destaque, não que isso fosse
razoável, eis que pesa sobre Lula uma sombria e densa nuvem que perduram
denúncias que vão da Lava Jato, Petrolão, BNDS e outras já publicamente
divulgadas praticas lesivas nos governos do PT.
Acompanhei da redação da Tribuna da Imprensa, vários pleitos
eletivos, a partir da reabertura política e a volta dos partidos, e não me vem
à memória um cenário eleitoral, onde não tivemos até agora, propostas de
governo, a não ser ataques pessoais e toda sorte de incidentes, regadas a fake
news e postagens em rede social, que destilam veneno.
Como se não bastasse ainda tivemos a calamitosa escalada de erros
das pesquisas no primeiro turno, que sequer estiveram próximas dos resultados
daquele pleito. E por outro assisto a manipulação tendenciosa da informação da
grande mídia, voltada à luz da verdade, a militância jornalística a favor do
candidato Lula. A grandiosidade da comunicação que se prende a isenção da
informação, me parece ser letra morta, diante dessa geração robotizada.
O crime eleitoral aqui exposto é gravíssimo, reflete no resultado
eleitoral, o que suscita no meu entendimento a impugnação da chapa
Lula/Alckmin, se comprovado o mando por parte do petista Inácio Lula da Silva,
que diante deste cenário inóspito, no mínimo enseja-se que renuncie sua
pretensão de pleitear o honroso cargo de presidente da República. A meu ver,
embora não me seja fácil expressar minha opinião, uma chapa contaminada e
descredenciada para ocupar o mais alto e importante cargo da República.
É lamentável que essa manobra se comprovada, venha acontecer em
pleno território do norte e nordeste cuja população é notavelmente, laboriosa e
honrosa, assim por esse adjetivo entre outro meritório, é reconhecidamente o
orgulho da nação. Nossos irmãos nordestinos com certeza a exemplo de outros
rincões da nação não compactuam com atos que ferem e agridem a Democracia. Com
a palavra a mais alta douta Corte da República. (Imagem: Arquivo).
Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor,
ambientalista, CEO em jornalismo Investigativo e presidente da Associação
Nacional e Internacional de Imprensa - ANI. Escreve para Portais, sites e blog de noticias nacionais e
internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit,
Topbooks) em revisão o livro “Os inimigos do
Poder”.