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domingo, 14 de fevereiro de 2021

 ANÁLISE & POLÍTICA

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

Bolsonaro segue liderando a corrida presidencial  para 2022

Pesquisa do Ipespe em parceria com a Xp Investimentos divulgada na segunda-feira (8) apontou que o presidente Jair Bolsonaro segue na liderança de intenções de voto, com 28% do total. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 a 4 de fevereiro com 1.000 pessoas de todo o Brasil. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

De acordo com o levantamento, Bolsonaro segue na liderança com 28%, seguido por Sergio Moro (12%), Fernando Haddad (12%) e Ciro Gomes (11%). Na sequência aparece Luciano Huck com 7%, Guilherme Boulos tem 6%, João Doria 4%, Amoêdo 3% e Mandetta 3%.

No segundo turno Moro estaria com 36%

Já em simulações de segundo turno, Bolsonaro só seria derrotado pelo seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que teria 36% das intenções de voto contra 32% do atual presidente. Contra os outros nomes, Bolsonaro derrotaria todos: Ciro Gomes (39% a 37%), Luciano Huck (37% a 33%), João Doria (37% a 30%), Fernando Haddad (41% a 36%) e Guilherme Boulos (42% a 31%). 

A “Torre de Babel” dos tucanos

 

O governador paulista João Doria e o ex-governador Geraldo Alckmin almoçaram no dia 3 de fevereiro na sede do governo no Morumbi. No cardápio a pretensa candidatura de Dória a presidência, lançada individualmente e prematuramente sem consultar a cúpula do PSDB. Para Alckmin a candidatura de Doria a presidência abre caminho para ele concorrer pela quarta vez ao governo do Estado

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Matéria publicada na Folha de São Paulo indica que “O convite para o almoço partiu de Doria, e a ideia foi manter a aproximação para que a decisão sobre 2022, quando tiver que ser feita, seja mais negociada e menos traumática. Na ocasião, Alckmin falou sobre a importância de que o PSDB manter o Governo de São Paulo em 2022 para que o partido preserve sua relevância nacional, considerando que a sigla decepcionou em estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais”.

 

Frente contra Bolsonaro

 

Enquanto aliados de Alckmin viram na fala uma defesa de sua própria candidatura. No dia 8 de fevereiro, o presidente do PSDB Bruno Araújo em reunião com tucanos regeu enfático para manter um movimento de oposição declarada a Bolsonaro. Enquanto isso é latente que Geraldo Alckmin seja simpático ao projeto político de João Dória.


Segundo fonte do partido, o objetivo de Alckmin usa essa estratégia, e tentar voltar para o Palácio dos Bandeirantes, buscando um quarto mandato a frente do executivo paulista.

Maia pode embarcar no PSDB

As chances de Alckmin dependem da migração ou não do vice - governador Rodrigo Garcia para o PSDB. Com a implosão no DEM após a eleição para a presidência da Câmara, as portas do PSDB foram abertas para o vice de Doria e para Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O idílio político por Alckmin ao Governo de São Paulo se tornou estratégico já que o DEM se aproximou do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pode não embarcar na candidatura de Doria, o que enfraquece a aliança entre governador e vice como contrapartida.

Senado americano não aprovou o Impeachment do ex-presidente Donald Trump

O ex-presidente americano Donald Trump foi novamente absolvido pelo Senado no sábado (13/2), em seu segundo julgamento de impeachment. Após 43 senadores votarem "não culpado", ficou claro que não seria alcançada a margem mínima de 67 votos (dois terços da Casa) para condenar o ex-presidente, acusado de incitar a insurreição contra o Capitólio americano no dia 6 de janeiro, quando legisladores estavam reunidos para certificar a vitória do presidente Joe Biden. Trump nega. A invasão deixou cinco mortos.

Portas abertas para a candidatura em 2024

No total, 57 senadores votaram pela condenação do ex-presidente, incluindo sete republicanos. Trata-se do maior apoio bipartidário para a condenação de um presidente em todos os casos existentes na história americana - assim, Trump torna-se o presidente que recebeu mais votos pró-condenação dentro de seu próprio partido.

Acusações de impeachment são políticas, e não criminais. Uma absolvição basicamente significa que o Senado não encontrou causa para a remoção do presidente - no caso de Trump, que já não ocupa mais a Casa Branca, o efeito prático de uma condenação poderia ser a perda de direitos políticos. Trump pode, portanto, voltar a se candidatar em 2024, se assim quiser.

O fantasma de Trump assombra Biden e democratas

 

Eleito com uma plataforma de união dos americanos e superação da divisão no país, o presidente Joe Biden tem sido reiteradamente cobrado pelos republicanos a buscar políticas com apoio bipartidário. A nova administração, no entanto, já demonstra impaciência com a dificuldade de negociar com os opositores.

 

Exemplo disso é o pacote emergencial contra os efeitos da pandemia: Biden propôs injetar quase US$ 2 trilhões na economia americana em um plano entregue ao Congresso em seu primeiro dia na Casa Branca. Republicanos, no entanto, apresentaram contra-proposta que representava apenas um terço desse valor.

 

Biden, cujo partido tem maioria na Câmara e no Senado, deu sinal verde aos seus correligionários para seguirem em frente com a aprovação do pacote original mesmo sem o endosso dos republicanos.

 

A internet insegura/Vazamento de dados de assinantes

 

Um novo vazamento de dados na internet pode ter exposto mais de 100 milhões de contas de celular neste mês de fevereiro, segundo o dfndr lab, da empresa de cibersegurança PSafe. Entre as informações vazadas estão o número de celular do presidente Jair Bolsonaro e da apresentadora Fátima Bernardes. A informação foi divulgada inicialmente pelo site NeoFeed e confirmada pelo Estadão.

 

Segundo a PSafe, os dados estavam disponíveis para a compra na dark web desde o dia 3 de fevereiro deste ano, e incluíam informações como CPF, número de celular, tipo de conta telefônica, minutos gastos em ligação e outros dados pessoais.

Claro e Vivo envolvidas

Ao todo, 102.828.814 contas foram vazadas e, a princípio, acredita-se que pertencem a usuários das operadoras Claro e Vivo As duas empresas afirmaram, em nota ao NeoFeed, que desconhecem falhas no sistema e vazamento de informações de clientes das operadoras.

– A Vivo reitera a transparência na relação com os seus clientes e ressalta que não teve incidente de vazamento de dados. A companhia destaca que possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate à práticas que possam ameaçar a sua privacidade – disse a operadora, em nota.

O celular de Bolsonaro

A Psafe confirmou que dados do presidente Jair Bolsonaro estavam inclusos no vazamento, com informações como número de celular, valor da conta telefônica, minutos gastos por dia, CPF e data de nascimento. Os mesmos dados da apresentadora Fátima Bernardes também estariam disponíveis, além do jornalista William Bonner. A PSafe não confirmou se existem dados de outras autoridades no pacote.

Fora do Brasil, o criminoso estaria vendendo as informações individualmente ou por pacotes, inicialmente ao valor de 1 dólar (R$ 5,39) cada, mas com preços ainda menores se os dados fossem adquiridos em grande quantidade. O hacker ainda afirmou à empresa de cibersegurança que possui informações de 57,2 milhões de contas telefônicas da Vivo e de 45,6 milhões de contas da Claro. A PSafe também informou que vai entrar em contato com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para que uma investigação sobre o caso seja conduzida.

Investigação apura se existe conexão entre os dois casos

O caso acontece menos de um mês após o megavazamento de dados de 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos. Ainda não está clara a conexão entre os dois casos, mas os novos dados não estão sendo comercializados no mesmo fórum do primeiro vazamento.

No primeiro vazamento, o hacker já havia disponibilizado telefones de 159 milhões de pessoas e de 28 milhões de empresas. Também não é possível saber se o novo vazamento reciclou dados do primeiro.

Dados são negociados no mercado

Em 22 de janeiro o site de tecnologia “Tecnoblog” noticiou a detecção de um vazamento enorme de dados pessoais de 220 milhões de brasileiros (incluindo pessoas mortas) e que esse conjunto de dados pessoais estava sendo oferecido em fórum de internet para venda.

 

O “vendedor” dos bancos de dados oferecia nesse fórum, gratuitamente, uma “amostra” do banco de dados que estaria disponível para a venda.

 

Entre outros dados disponíveis, estavam todos os chamados dados cadastrais (nome, CPF, gênero, data de nascimento), além de nome do pai, nome da mãe, estado civil, vínculo familiar, e-mail, telefone, endereço: ainda dados de escolaridade, ocupação, emprego, salário, renda, classe social, poder aquisitivo, numeração de todos os documentos, incluindo fotos de rostos de 1.176.157 pessoas.

 

Sem carnaval...

carnaval é considerado a maior comemoração popular do país. É o momento esperado por muita gente para viajar e aproveitar intensamente a folia. A tradição brasileira reúne multidões em diversas cidades – cenário perfeito para a transmissão generalizada do novo coronavírus. A questão sanitária resultou no cancelamento da festa deste ano. Mas o prejuízo causado pelo cancelamento não se resume à saudade da folia.

O carnaval movimenta a economia brasileira e é, em muitos pontos turísticos, o ápice de arrecadação anual e a maior oportunidade de novos negócios para micro, pequenos e médios empresários. Sem a festa, o jeito foi apelar para outros atrativos das cidades e tentar garantir pelo menos uma ocupação razoável dos hotéis para tempos de pandemia.

Queda brutal na arrecadação

Com a festa suspensa, trabalhadores de diversos setores que se apoiam nesta época do ano na movimentação comercial gerada pelo turismo e pelo consumo do carnaval buscam alternativas e apoio do governo para mitigar o impacto das perdas financeiras, inevitáveis diante do risco de intensificação da proliferação do novo coronavírus.