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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 ROBERTO MONTEIRO PINHO

Digital Analys-influencer

ANÁLISE & POLÍTICA

Eleições: Pesquisa aponta crescimento de Bolsonaro e queda de Lula

Pesquisa divulgada pelo jornalões revela a queda de Lula e aponta Sergio Moro isolado em terceiro lugar. Os números são do instituto PoderData, na seguinte ordem: Lula (35%), Jair Bolsonaro (28%), Sergio Moro (8%), Ciro Gomes (5%), João Doria (4%), Luiz Henrique Mandetta (4%), José Luiz Datena (3%), Alessandro Vieira (3%), Rodrigo Pacheco (1%).

Os possíveis candidatos da Terceira Via, somados, empatariam com Jair Bolsonaro, e ainda há 7% de brancos e nulos, que somados à Terceira Via empatariam com Lula. Já o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) manteve seu nível de desaprovação em 58%. Isso é o que mostra a nova pesquisa PoderData. De acordo com o levantamento, a taxa de desaprovação do governo federal não se alterou desde a pesquisa anterior, feita na primeira quinzena de outubro.

Reação

Ao observar o histórico da PoderData desde 2020, é possível notar que essa estabilidade parece positiva para o governo que, em agosto, chegou a registrar 64% de reprovação. O resultado também dialoga com o extrato da pesquisa que mostrou uma redução na diferença das intenções de voto entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o novo levantamento, a disparidade em relação à eleição de 2022 caiu de 25 pontos percentuais, conforme apurado em agosto, para 15 pontos.

Bolsonaro analisa convites de partidos para se filiar

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelou que está negociando com três partidos políticos. A revelação foi feita a jornalistas na cidade de Anguillara Veneta, na Itália. Ele analisa convites do PRB, o PL e o PP. O presidente revelou que, após escolher o partido ao qual irá se filiar, ele passará a ser o maior do Congresso, já que deputados aliados ingressarão na legenda durante a janela partidária, quando as trocas são permitidas.

– Tenho conversado com os parlamentares que virão para esse novo partido. São muitos, mais de 30, além dos 50 em média que cada um tem. Será o maior partido do Congresso tão logo se abra a janela – ressaltou.

Sobre a decisão, Bolsonaro explicou que tem até março para fazer a escolha.

– O tempo está curto, vou começar a fazer negociações e acordos para 2022. Tenho que decidir se vou ser candidato à reeleição; [a] decisão vai ser em março. Até lá, para decidir, tenho que ser partido. Queria que [a decisão] saísse hoje. Quem sabe nesta semana mesmo saia. Tenho que ver como as outras duas namoradas vão ficar. Não podem ficar muito chateadas comigo. Vou casar e vai ser com uma só – destacou.

Rachadinha: Alcolumbre acusado de praticar crime envolvendo assessores

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Davi Alcolumbre, acusado de praticar “rachadinhas”. O pedido tem como base uma reportagem publicada pela revista "Veja", que aponta que seis ex-assessoras de Alcolumbre foram contratadas no gabinete do senador com a condição de devolverem os salários, de até 15 mil reais. 

Segundo a matéria publicada na "Veja", elas não trabalhavam e recebiam, pelo esquema, valores entre R$ 800 e R$ 1.350. Todo o esquema movimentou cerca de R$ 2 milhões. 

“O senador em questão é titular de mandato eletivo majoritário, ex-presidente do Senado Federal e ocupa atualmente a presidência da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) do Senado Federal. É despiciendo dizer que não pode alegar desconhecimento do que se passa em seu próprio gabinete – ainda mais considerando-se, segundo o conteúdo veiculado, que as funcionárias ‘fantasmas’ nunca compareceram naquele recinto”, diz Alessandro Vieira na notícia-crime. 

No documento, Alessandro  pede que o STF distribua a notícia-crime a um dos ministros e que este envie a peça ao Ministério Público Federal para a realização de diligências e para depoimento das seis funcionárias.

Kishida pode conquistar maioria no parlamento japonês

O Partido Liberal Democrático (PLD), do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, deve manter a maioria no Parlamento após a eleição no Japão (conhecida poeticamente como Terra do Sol Nascente) no domingo (31/10), embora tenha sofrido algumas perdas que devem enfraquecer seus esforços para reduzir a desigualdade, mostraram pesquisas de boca de urna. Manter a maioria na câmara baixa do Parlamento é fundamental para Kishida –que assumiu o cargo apenas há algumas semanas– manter seu posto em um partido fracionado.

Pesquisas da emissora pública NHK, no entanto, mostraram que o partido deverá sair enfraquecido das urnas. A votação foi um teste para Kishida, que convocou a eleição logo após assumir o cargo máximo do país no início do mês de outubro, e para a sua legenda conservadora, principal força dominante na política japonesa do pós-guerra, que foi prejudicada pela percepção do público de que lidou mal com a pandemia do coronavírus. 

Conservador

Kishida tem tido dificuldades para mudar a percepção de que não tem carisma. Enquanto segue as políticas tradicionais da ala de direita do partido, que pressiona pelo aumento dos gastos militares, ele também promete lidar com a desigualdade de renda, mencionando um "novo capitalismo" que tem alimentado preocupação entre os investidores.

Globo registra perda de anunciantes e promove demissão em massa

Enfrentando uma crise sem precedentes, liderada pela fuga de anunciantes, a Globo tem feito um corte enorme no Jornalismo. A coluna apurou que a demissão em massa ocorre em esquema de conta-gotas, ou seja, a cada dia um pequeno grupo é posto no olho da rua sob a justificativa de reestruturação interna.

Nesta semana, foram dispensados 20 profissionais só em São Paulo. No pacote estavam jornalistas, produtores, cinegrafistas, operadores de áudio e outros funcionários da equipe técnica. Na semana anterior, também houve cortes, mas não recebemos o número exato de pessoas que perderam seus empregos.

Além disso, a Globo não quer que seu momento delicado seja utilizado em campanhas pró-Bolsonaro. O presidente da República é o maior inimigo declarado da emissora, e retirou dela uma fatia gigante das verbas de incentivo e de publicidade que recebia. O impacto no caixa é inegável.

Zuckerberg muda o nome do Facebook para Meta

Na quinta-feira (28/10), a Facebook Inc. surpreendeu a comunidade das redes sociais ao anunciar que o nome da empresa que reúne Instagram, WhatsApp, além da rede social mais famosa, mudará seu nome para Meta. A apresentação da nova marca foi feita pelo CEO Mark Zuckerberg e faz alusão ao metaverso, que se desenha como o futuro da internet.

Para efeito de comparação, esse novo universo digital seria para a realidade virtual o que os smartphones modernos representaram para os celulares "tijolões" dos anos 1980. Isso porque, em vez de se restringir ao computador, o metaverso permitiria que o usuário entrasse em um universo virtual mais amplo, conectado com todo tipo de ambiente digital.

A Meta funcionará como controladora de todos os produtos já conhecidos, que preservarão seus nomes. Esse é mais um capítulo importante da ascensão mundial de Mark Zuckerberg e do Facebook desde sua criação em 2004 como uma rede para estudantes da Universidade Harvard. Toda essa trajetória da companhia e de seu dono vem sendo permeada de polêmicas, escândalos e questionamentos éticos.

Coca –Cola lidera o Ranking da poluição no mundo

A Coca-Cola vende cerca de 100 bilhões de garrafas plásticas descartáveis, de uso único, todos os anos. O número dessas garrafas que termina no lixo é tão grande que a companhia foi nomeada por uma organização como a maior poluidora por plástico do mundo.

 

É um problema que a ilha de Samoa, no Pacífico, acaba de começar a viver, já que a Coca-Cola trocou as garrafas de vidro usadas por lá pelas de plástico no começo deste ano. O programa Panorama, da BBC, revisitou o histórico da empresa com embalagens e analisou suas promessas atuais para resolver o problema do plástico e quais têm sido os resultados.

Dólar

A moeda americana fechou a semana com valorização de 0,33% e manteve a alta também no para esse final de outubro em 3,67%. Com isso, a divisa americana vai acumulando ganhos de 8,81% no ano de 2021. Na sexta-feira (29/10), a puxada ocorreu com a formação da Ptax, que ficou em R$5,6430 para a venda. No encerramento do pregão, o dólar fechou em alta de 0,37% aos R$5,646 para a venda. O turismo subiu 0,40% aos R$5,810 para a venda.

“O dólar fechou em alta leve, depois da puxada forte na semana. Os principais fatores que motivaram essa alta, bem como a volatilidade ao longo do mês, ficaram por conta do temor dos investidores com a situação fiscal, pela alta da inflação, pelos riscos políticos que têm afligido os mercados e, ao mesmo tempo, colocado cada vez mais longe a solução para o problema fiscal brasileiro”, citou o especialista em câmbio da Valor Investimentos, Zeller Bernadino

Wall Street

Os indicadores de Wall Street fecharam as negociações na sexta-feira (29/10) no azul. De olho no futuro, os investidores digeriram sem muito apetite os resultados abaixo das expectativas da ​​Amazon.com Inc. e Apple Inc. Ao final, o Dow Jones ficou em alta de 0,68% aos 35.730 pontos. O S&P ficou em alta de 0,98% aos 4.596 pontos. O Nasdaq ficou em alta de 1,39% aos 15.448 pontos.

Na semana, o Dow Jones subiu 0,4%, o S&P 500 subiu 1,3% e o Nasdaq avançou 2,7%. Para outubro, o Dow Jones subiu 5,8%, o S&P 500 subiu 6,9% e o Nasdaq subiu 7,3%. No acumulado do ano, o Dow subiu 17,03%, o S&P 500 subiu 22,61% e o Nasdaq subiu 20,25%.

Imagem:Revista Oeste

Por: Roberto Monteiro Pinho - jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI.