30 ANOS SE PASSARAM E
NADA MUDOU. LULA A MANDO DE GOLBERY DIVIDIU O TRABALHISMO. ELEGEU, E SE REELEGEU
PRESIDENTE, COM APOIO DE SARNEY, ANTONIO CARLOS MAGALHÃES E LUIZ ANTONIO FLEURI
FILHO. (MAIS CONHECIDO COMO O CARRASCO DO CARANDIRU). TODOS CUMPLÍCES DA
DITADURA DE 64. O STF APOIO E DEU SUPORTE A DITADURA NO GOLPE CONTRA JANGO.
AGORA DÁ SENTENÇAS QUE INOCENTAM OS CORRUPTOS DO PLANALTO. SUAS DECISÕES
REFLETEM EXATAMENTE O QUE ME PROPONHO DENUNCIAR AQUI. Que Brasil!!!
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Tenho observado atentamente as
manifestações daqueles que se intitulam esquerda e opositores ao governo Michel
Temer e seus aliados. Ademais, adianto que não tenho procuração dos governistas
para defendê-los dos ataques da oposição e menos ainda para aplacar os erros da
oposição.
Aceito solenemente que essa
frente oposicionista contrarie as ações governistas, eis que da mesma forma que
o grupo do “Lula governos”, “Temer e seus aliados” se identificam em suas ações
fisiológicas.
Jamais me passou pela cabeça
que Temer não venceria os oposicionistas na votação do SIM e do NÃO para que o
STF o processasse.
Idem de que Moro condenaria
Lula pelo crime do Triplex, mas deixaria uma brecha para que ele possa disputar
as eleições de 2018. Idem que o condenaria pelo sítio de Atibaia. Também
deixando uma brecha jurídica.
Todas as manobras assistidas no
cenário da votação do dia 3 (quarta), já foram vistas em outras oportunidades.
As mentiras dos ex-presidentes de Janio a Dilma e do atual Temer, são as mesmas
o tempo todo.
Ocorre que enquanto poder, o
Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados, tiveram procedimentos e
posicionamentos igual e até mesmo ardilosos para com o país. Afinal quem trouxe
para o poder os criminosos do “mensalão”? Quem se omitiu no caso da
Petrobrás e do BNDS entre outros?
Peço venia para
minhas considerações, as quais refuto, sejam indicadores importantes para uma
reflexão sem paixão e emoção. O sistema de estado é criminoso em duas
situações: na precarização da educação e da saúde. Na violação da liberdade de
Expressão e na lisura com o patrimônio público. Essa é a questão central, já
que a corrupção inala aos quatro cantos da nação.
Nenhum estado que se
diz democrático e de direito pode, qualquer seja o argumento prescindir desses
institutos. Imagino aqui o quanto parlamentares ávidos por discutir e trabalhar
em prol do país estão reféns do sistema imperialista e colonial que se
perpetuou no Brasil.
No entanto estão num
processo meramente eleitoral, que visa exclusivamente à manutenção do seu status
de congressista e por conseqüência desfrutar das vantagens que temos pleno
conhecimento.
Legislativo,
Executivo e Judiciário se entrelaçam nos bastidores, com o fito de servir a
poucos senhores. São alianças espúrias, criminosas e desumanas, eis que suas
maléficas ações acabam tirando o prato de comida de milhões de brasileiros,
onde 20% vivem abaixo da linha da pobreza.
Os que usam a toga
para enriquecimento, poluem e contaminam um ambiente que precisa ser poluto, e
blindado as ações espúrias.
Quanto ao sitema, falo
aqui para testemunhas contemporâneas que viram o golpe militar de 64, ao mesmo
tempo em que milhões de brasileiros, que nessa época ainda não tinham idade
adulta para assimilar a criminosa intervenção golpista contra o estado de
direito, protagonizado pelos militares.
O poder no Brasil
está em devaneio, tal qual a oposição discursista que apresenta personagens que
não convencem, são repetitivos, não aglutinam forças e demonstram falta de
altivez para o confronto.
Glorificar e
idolatrar o ex-presidente a exemplo: Luiz Inácio Lula da Silva como o senhor de
todos, é um equívoco e demonstração de total ausência de pragmatismo
ideológico. Na volta do
pluripartidarismo, Lula traiu o trabalhismo, de Pasqualini, Ferrari, Jango e
Brizola.
O inicio de tudo,
veio após a renúncia do presidente Janio Quadros, passando pela posse de Jango
e culminando com golpe de 64. Lula entrou nesse cenário através do
sindicalismo, e foi apadrinhado pelo carrasco general Golbery do Couto e Silva,
que usou este senhor para neutralizar a força do trabalhismo.
Para a consecução de
seu plano, dividiu também o próprio, PTB, deixando com a ex-deputada Ivete
Vargas a sigla petebista, hoje dilacerada moralmente e ideológica pelo grupo
que se apossou da agremiação para se tornar legenda de aluguel do Planalto.
Por sua vez o PDT
fundado por Brizola, após sua morte, ficou em mãos de negocistas e garimpeiros
de cargos públicos.
Mais relatos
eloqüentes e até então desconhecidos das gerações pós 64, registro no livro que
em breve estará nas livrarias, onde eu e o jornalista Helio Fernandes, damos
vastos e eloqüentes testemunhos.