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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

30 ANOS SE PASSARAM E NADA MUDOU. LULA A MANDO DE GOLBERY DIVIDIU O TRABALHISMO. ELEGEU, E SE REELEGEU PRESIDENTE, COM APOIO DE SARNEY, ANTONIO CARLOS MAGALHÃES E LUIZ ANTONIO FLEURI FILHO. (MAIS CONHECIDO COMO O CARRASCO DO CARANDIRU). TODOS CUMPLÍCES DA DITADURA DE 64. O STF APOIO E DEU SUPORTE A DITADURA NO GOLPE CONTRA JANGO. AGORA DÁ SENTENÇAS QUE INOCENTAM OS CORRUPTOS DO PLANALTO. SUAS DECISÕES REFLETEM EXATAMENTE O QUE ME PROPONHO DENUNCIAR AQUI. Que Brasil!!!
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Tenho observado atentamente as manifestações daqueles que se intitulam esquerda e opositores ao governo Michel Temer e seus aliados. Ademais, adianto que não tenho procuração dos governistas para defendê-los dos ataques da oposição e menos ainda para aplacar os erros da oposição.
Aceito solenemente que essa frente oposicionista contrarie as ações governistas, eis que da mesma forma que o grupo do “Lula governos”, “Temer e seus aliados” se identificam em suas ações fisiológicas.
Jamais me passou pela cabeça que Temer não venceria os oposicionistas na votação do SIM e do NÃO para que o STF o processasse.
Idem de que Moro condenaria Lula pelo crime do Triplex, mas deixaria uma brecha para que ele possa disputar as eleições de 2018. Idem que o condenaria pelo sítio de Atibaia. Também deixando uma brecha jurídica.
Todas as manobras assistidas no cenário da votação do dia 3 (quarta), já foram vistas em outras oportunidades. As mentiras dos ex-presidentes de Janio a Dilma e do atual Temer, são as mesmas o tempo todo.
Ocorre que enquanto poder, o Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados, tiveram procedimentos e posicionamentos igual e até mesmo ardilosos para com o país. Afinal quem trouxe para o poder os criminosos do “mensalão”? Quem se omitiu no caso da Petrobrás e do BNDS entre outros?
Peço venia para minhas considerações, as quais refuto, sejam indicadores importantes para uma reflexão sem paixão e emoção. O sistema de estado é criminoso em duas situações: na precarização da educação e da saúde. Na violação da liberdade de Expressão e na lisura com o patrimônio público. Essa é a questão central, já que a corrupção inala aos quatro cantos da nação.
Nenhum estado que se diz democrático e de direito pode, qualquer seja o argumento prescindir desses institutos. Imagino aqui o quanto parlamentares ávidos por discutir e trabalhar em prol do país estão reféns do sistema imperialista e colonial que se perpetuou no Brasil.
No entanto estão num processo meramente eleitoral, que visa exclusivamente à manutenção do seu status de congressista e por conseqüência desfrutar das vantagens que temos pleno conhecimento.
Legislativo, Executivo e Judiciário se entrelaçam nos bastidores, com o fito de servir a poucos senhores. São alianças espúrias, criminosas e desumanas, eis que suas maléficas ações acabam tirando o prato de comida de milhões de brasileiros, onde 20% vivem abaixo da linha da pobreza.
Os que usam a toga para enriquecimento, poluem e contaminam um ambiente que precisa ser poluto, e blindado as ações espúrias.
Quanto ao sitema, falo aqui para testemunhas contemporâneas que viram o golpe militar de 64, ao mesmo tempo em que milhões de brasileiros, que nessa época ainda não tinham idade adulta para assimilar a criminosa intervenção golpista contra o estado de direito, protagonizado pelos militares.
O poder no Brasil está em devaneio, tal qual a oposição discursista que apresenta personagens que não convencem, são repetitivos, não aglutinam forças e demonstram falta de altivez para o confronto.
Glorificar e idolatrar o ex-presidente a exemplo: Luiz Inácio Lula da Silva como o senhor de todos, é um equívoco e demonstração de total ausência de pragmatismo ideológico.  Na volta do pluripartidarismo, Lula traiu o trabalhismo, de Pasqualini, Ferrari, Jango e Brizola.
O inicio de tudo, veio após a renúncia do presidente Janio Quadros, passando pela posse de Jango e culminando com golpe de 64. Lula entrou nesse cenário através do sindicalismo, e foi apadrinhado pelo carrasco general Golbery do Couto e Silva, que usou este senhor para neutralizar a força do trabalhismo.
Para a consecução de seu plano, dividiu também o próprio, PTB, deixando com a ex-deputada Ivete Vargas a sigla petebista, hoje dilacerada moralmente e ideológica pelo grupo que se apossou da agremiação para se tornar legenda de aluguel do Planalto.
Por sua vez o PDT fundado por Brizola, após sua morte, ficou em mãos de negocistas e garimpeiros de cargos públicos.
Mais relatos eloqüentes e até então desconhecidos das gerações pós 64, registro no livro que em breve estará nas livrarias, onde eu e o jornalista Helio Fernandes, damos vastos e eloqüentes testemunhos.