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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

ROBERTO MONTEIRO PINHO

LULA: Queda da avaliação do governo. Petistas e Aliados ligam o alerta

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, divulgada na quarta-feira (25/10), a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo tem uma aprovação de 54%. Caiu seis pontos percentuais em relação à última pesquisa, publicada em agosto, quando teve seu trabalho aprovado por 60% dos entrevistados. De acordo com os analistas políticos, o percentual de outubro deve cair mais, com foco no reflexo do cenário de incerteza nas articulações ditas realizadas durante uma série de viagens ao exterior durante o primeiro semestre, e a fraca atuação dos seus ministros, o que levou a demissões.

A pesquisa também mostrou que 42% dos entrevistados desaprovam o trabalho de Lula. Em agosto, esse índice era de 35%. Isso significa um aumento de sete pontos percentuais. Entre aqueles que não souberam analisar ou não responderam são 4%. Esse índice era de 5% em agosto.

Por idade, os entrevistados com 60 anos ou mais são aqueles que mais aprovam o trabalho de Lula (62%). Entre aqueles que têm entre 16 e 59 anos, o índice é de 52%. A desaprovação, por sua vez, é maior na percepção dos entrevistados de 16 a 34 anos (44%). O instituto realizou 2 mil entrevistas presenciais, com brasileiros de 16 anos ou mais, em todos os estados, entre os dias 19 e 22 de outubro.

O vilão é a economia

O principal fator para a popularidade em declínio do governo é a visão mais pessimista a respeito da atividade econômica – uma provável influência do noticiário sobre a opinião pública. De agosto para outubro, cresceu de 23% para 33% o índice de eleitores para os quais a economia piorou nos últimos 12 meses. Os que creem em melhora são 33%, e os que acham que a atividade econômica ficou do mesmo jeito são 33%.

Essa avaliação afeta as expectativas dos brasileiros para os próximos 12 meses. O otimismo ainda prevalece, mas o número dos que apontam que a economia vai melhorar caiu de 59% para 50%. Os pessimistas, que creem em piora econômica em 12 meses, são agora 28% – eram 22% em agosto. A relações exteriores também não está no radar dos brasileiros, que estão preocupados com o desemprego e a inflação.

No Paraná a desaprovação é de 56,3%

 

A pesquisa do Paraná Pesquisas, realizada neste mês, mostra que a maioria dos paranaenses desaprova a gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Conforme dados coletados entre 19 a 23 de outubro, o Governo Lula tem 38,9% de aprovação e 56,3% de desaprovação entre os Eleitores do Paraná. Ainda, 4,8% dos entrevistados não responderam.

 

Além disso, 47,2% consideram o Governo Lula com ruim ou péssimo e 26,4% consideram bom ou ótimo. Ainda, 24,7% consideram a gestão como regular e 1,7% não sabem ou não responderam.

Lira e Centrão detonam a presidente da Caixa Rita Serrano

Durante reunião na quarta-feira (25/10) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano. Ela é a terceira mulher no governo, a ser demitida. Antes Ana Mozer, foi limada por Lula. Ela ocupava o Ministério dos Esportes.

O lugar de Serrano deve será ocupado por Carlos Antônio Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara Arthur Lira. Ele é funcionário de carreira do banco e já trabalhou com integrantes do PP nos governos petistas anteriores.

Câmara: Dino evita audiência para discutir a Segurança Pública

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), voltou a faltar na terça-feira (24/10) a uma audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. Agora, Dino será representado na Procuradoria-Geral da República (PGR) por crime de responsabilidade.

Essa é a segunda vez que Dino falta uma audiência na Câmara. Por causa disso, parlamentares o apelidaram de “fujão”.

Em ofício, Dino justificou a sua ausência, pois o Ministério da Justiça apontou elevado risco de agressões físicas e morais, inclusive com ameaças de uso de arma de fogo, pelos parlamentares.

Cena - I. O Brasil na contramão do desenvolvimento econômico

O Brasil é o segundo país que mais tributa empresas em todo o mundo, perdendo apenas para Malta, de acordo com um levantamento realizado pela plataforma de descontos CupomValido. Além de enfrentar essa alta carga tributária, as empresas brasileiras estão pagando mais impostos do que o devido. Outra pesquisa conduzida pela e-Auditoria com 52 mil empresas constatou que, desde 2018, elas pagaram R$ 5,5 bilhões a mais do que deveriam. A média é de R$ 104 mil em excesso por CNPJ.

De acordo com especialistas tributários, isso acontece devido à complexidade tributária do país, que conta com um altíssimo volume de alterações nas legislações. Para ilustrar, a tributação da cerveja teve um total de 165 mil modificações desde 2018. Só os combustíveis, no âmbito estadual, tiveram 141 alterações em 2022 e em 2023. Nesse cenário, fica praticamente impossível acompanhar todas essas mudanças sem o auxílio de profissionais. (Via: CupomValido)

Cena - II

O Brasil, ao lado da Ucrânia, é o terceiro país mais endividado entre os emergentes, segundo o relatório Monitor Fiscal, do Fundo Monetário Internacional (FMI). O documento, divulgado nesta quarta-feira (11/10), durante o encontro anual do organismo com o Banco Mundial, projeta que a dívida pública bruta do país vai ficar em 88,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Segundo o FMI, o indicador chegará a 96,2% do PIB em 2028.

De acordo com o documento, o Egito tem o maior endividamento bruto, correspondente a 92,7% do PIB. A vizinha Argentina, que passa por uma grave crise financeira, está em segundo lugar, com 89,5% do PIB.

O PIB equivale à soma de tudo o que é produzido no país em bens e serviços. Pelas previsões do Fundo, o brasileiro vai alcançar US$ 2 trilhões. A relação dívida/PIB é usada pelo organismo para acompanhar a capacidade do país de honrar os compromissos com os credores. O relatório do FMI estima que o endividamento médio dos países emergentes vai ficar em 68,3% do PIB em 2023. (Via: Monitor Fiscal)

Criatividade será o caminho para estabilidade no emprego

O mundo do trabalho se transformou significativamente. Tivemos a popularização do trabalho remoto e das tendências do TikTok criadas pela Geração Z como o lazy girl job (trabalho para meninas preguiçosas, em português, apesar de não ser exatamente isso) e o quiet quitting (demissão silenciosa). E também tendências globais que desencadearam cobertura em massa em meios de comunicação e mídias sociais, como o Great Resignation (A Grande Renúncia, falando de pedidos de demissão em massa durante a pandemia).

A Geração Z, em rápido crescimento, deve constituir 23% da força de trabalho mundial até 2024. Estima-se também que seja atualmente a geração com maior diversidade étnica, com mais de 50% provenientes de origem não-branca. Tendo testemunhado os seus pais, da Geração X, suportarem a luta contra a recessão ou inflação enquanto cresciam, e tendo visto (e muitas vezes experimentado) em primeira mão os efeitos da discriminação e as consequências da pandemia, esta geração está renovada com ideias e criatividade para fazer a diferença no futuro local de trabalho e na sua cultura.

Executiva se destacou no mercado de seguros

Fazer uma transição de carreira bem-sucedida não exige, necessariamente, entender profundamente o novo mercado. Esse é o perfil de Patricia Freitas, CEO da seguradora Prudential desde janeiro. Ela começou a carreira como programadora, se desenvolveu no setor de tecnologia e, mais de 20 anos depois, mudou a rota em 2015, quando assumiu uma vice-presidência da empresa atual. Sob a sua gestão, a Prudential do Brasil teve o melhor faturamento em 25 anos de história no primeiro semestre deste ano.

A executiva não começou do zero: trouxe o que já havia acumulado em mais de 20 anos no corporativo, em empresas do porte de IBM e Microsoft, foi atrás da técnica que esse mercado exige e os resultados vieram. “Mudar completamente de segmento me tirou da minha zona de conforto”. Nesse primeiro ano à frente da empresa – e dos mais de 800 funcionários, a executiva tem dado continuidade às estratégias, mas trazendo seu toque de liderança. (por: Forbes mulher).

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Jornalista, escritor, ambientalista, influenciar, CEO em Jornalismo Investigativo, presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, Associação Emancipacionista da Região da Barra da Tijuca. Membro da Federação das Academias de Letras do Brasil. Técnica em Mediação e Arbitragem. Ex- dirigente da Central Geral dos Trabalhadores – CGT. Escreve para Portais, sites, titular de blog de notícias Nacionais e Internacionais. Autor da obra: Justiça Trabalhista do Brasil (Edit,Topbooks), e livros: “Os inimigos do Poder”, e “Manual da Emancipação”.

 

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

Contato: robertompinho@yahoo.com.br

@robertomonteiropinhooficial