Coluna
ROBERTO MONTEIRO PINHO
O ministro
Flávio Dino entra em módulo de mau humor ao ouvir a palavra CPI
A instalação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos de 8 de janeiro em Brasília
“atrapalharia as investigações sobre o próprio caso, além de tirar o foco da
tramitação de outras pautas mais importantes no Congresso”, afirmou irritado na
sexta-feira (07/4), o ministro da Justiça, Flávio Dino.
O ministro defende com “unhas e
dentes”, que a prioridade para o governo no Congresso é o “avanço da reforma
tributária e do arcabouço fiscal”. Falou, mas não convenceu e a CPI ao que tudo
indica será instalada na próxima semana.
Bolsonaro
pode se tornar inelegível
Se em alguma de suas 16 ações abertas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por supostos desvios na campanha do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro core o risco de se tornar inelegível por oito anos. A informação é da colunista do UOL, Carolina Brigido, que analisa em seu texto, o afastamento de Bolsonaro da vida pública, em razão do ex-presidente ter descumprido vários artigos da legislação eleitoral, como na tentativa de uso da Polícia Rodoviária Federal para boicotar votos, e iniciou uma guerra contra o Supremo Tribunal Federal (STF), e o TSE.
Ela aponta ainda que a variação
dos cargos do TSE como um dos fatores que contribuem para a previsão. Como os
integrantes têm quatro anos de regência, intercalados, a configuração do TSE
muda de tempos em tempos: “Bolsonaro teve azar. A formação atual do TSE é
majoritariamente contrária ao que apregoa o ex-presidente”
De olho
na CPI da Câmara, Lira não viaja para a China
A viagem de Lula à China
marcada para o dia 11 de abril, sofre um desfalque de peso. A expectativa era
de que o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira ((PP-AL) pudesse
integrar a comitiva, mas declinou do convite. È o que informou a assessoria do
parlamentar. O presidente da Câmara ainda permanece dado apoio a instalação da
CPI do 8 de janeiro já protocolada na Câmara dos Deputados
Numa segunda linha tangente, a
desculpa formal é de que a data de11 de abril, bate de frente com os
compromissos do presidente da Câmara. Na próxima semana, está prevista a
retomada de votações e também há a expectativa de envio do arcabouço fiscal até
sexta-feira (14/4).
Lula leva
para a China um discurso pronto
Ao que tudo indica, a assessoria
do presidente Lula, parece que entendeu que o “chefe”, precisa de cuidados
especiais, para convencer lideranças internacionais durante sua viajem a China,
Japão e Portugal. No Japão Lula participa do G7. A agenda é complicada, e o
petista vai se deparar com questionamento quanto a inflação, garantia
institucional, juros e desemprego. Por outro lado, com exceção dos quase 60
parlamentares, a comitiva que pode ultrapassar 300 membros, troca textos de
discursos por contratos. Justifica já que a maioria, são empresários ávidos por
negócios.
Secretária
de Estado da França é destaque na revista Playboy
A secretária de Estado francesa, Marlène
Schiappa, ganhou holofotes na França por posar e dar uma entrevista com total
desenvoltura à revista erótica Playboy, considerada "inadequada" no
atual cenário de conflito social. Schiappa, uma morena que chama a atenção, têm
40 anos, é a responsável pela área de Economia Social e Solidária e da Vida
Associativa. Na entrevista falou sobre os direitos da mulher, política e
literatura.
Para
aplacar as críticas, ela sublinhou que: "Defender o direito da mulher de
dispor de seu próprio corpo é feito sempre e em qualquer lugar. Na França, a
mulher é livre", tuitou a secretária no fim de semana, também autora de
livros eróticos e muito ativa nas redes sociais.
Juiz americano suspende comercialização
duas pílulas para o aborto
Um
juiz federal conservador anunciou na sexta-feira (7/04) a suspensão da
autorização para comercializar nos Estados Unidos a mifepristona (RU 486), uma
das duas pílulas usadas para o aborto, o que, na prática, impede a sua
prescrição.
De
acordo com a resolução do magistrado Matthew Kacsmaryk, do Texas, “suspende-se
a aprovação da mifepristona concedida pela FDA (agência de medicamentos
americana)”. Autoridades federais terão uma semana para recorrer da medida,
promovida por setores conservadores do país.
Em sua decisão o magistrado levou em consideração estudos sobre os riscos atribuídos à pílula abortiva, considerados insignificantes pela maioria da comunidade científica. Também acusou a FDA de não seguir seus procedimentos para perseguir um objetivo político.
(Edição Semanal)