ROBERTO MONTEIRO PINHO - LULA NÃO É CULPADO: É VÍTIMA DA SOCIEDADE? EXISTE RAZÃO PARA O PRESIDENTE TEMER A CPI?
OU ESTARIA ELE SENDO INFLUENCIADO POR PESSOAS
QUE NÃO QUEREM O BRASIL NO TRILHO DO PROGRESSO E DA DEMOCRACIA? OU RADICAIS DO
PRÓPRIO PARTIDO, QUE VISÍVELMENTE INVESTEM NA IMPLANTAÇÃO DE UM REGIME
SOCIALISTA NO BRASIL?
Vejamos...
Esses ataques pessoais contra Lula e o seu
partido, para alguns , pode até chegar às raias do desumano. Todavia, vem em
resposta aos ataques desferidos pela esquerda durante quatro anos do governo do
Presidente Jair Bolsonaro.
Atacar um líder político, que está no mais alto
posto da Nação, associando-o
a facção criminosa, em que pese o noticiário e a
mídia popular, revelar e mostrar as situações já expostas, com irrefutáveis cenas
do seu ministro da Justiça Flavio Dino visto no ambiente de controle do tráfico
na Favela Nova Holanda no Rio de Janeiro, (sublinho todas as publicações constantemente
bombardeando e jogadas nesse mar revolto) que superveniente sinaliza estar conectando
por dicção do veiculado movimento político LULA|PT ao PCC.
Num país dividido, encoberto por "nuvens
espessas," com a direita pavimentando freneticamente, e com vozes de
políticos de grande repercussão moral, traz um cenário pós eleição, que
por natureza, desestabiliza o novo governo e por sua vez, colide com o próprio
discurso, por isso fragiliza o processo político.
O reflexo é ressentido com a sisuda queda de braço entre
Pacheco e Lyra que se antagonizam. O tema é pauta da imprensa internacional,
conforme matéria publicada na BBC News:
(,,,) Uma
disputa de poder entre o Senado Federal e a Câmara dos Deputados está atrasando
o andamento de pautas importantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no
Congresso Nacional. E, se o impasse não se resolver, há o risco de medidas
importantes, como a reestruturação do governo e a volta do Bolsa Família, serem
anuladas. Sem chegar a um acordo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) subiram o tom das críticas mútuas na
quinta-feira.
O passado
político do país não é necessariamente o paradigma para sair da crise
institucional. Passado, de
um Brasil diferente, quando não existia as redes sociais que hoje comandam as
informações no planeta.
Lula
não e confiável? Porque tenta impedir a CPI?
Por sua vez, entendo que Lula não é o mesmo
humilde operário que após três derrotas eleitorais, se elegeu e manteve por 14
anos o Partido dos Trabalhadores e seus aliados do Centrão todos no comando da
Nação. Hoje contaminado pelas benesses e poder que o posto de presidente
contempla, o faz “senhor absoluto da verdade”
Práticas conspiradores guerra de
narrativas, usadas com meio de manter visibilidade* viés a parte,
não pode ser de vocábulo descuidado e revanchista usado por Lula menos ainda
manifestações sem provas e atirados a esmo.
O líder petista e presidente do país, seus “muy
companeros”, estão à beira de um “ataque de nervos”, operam suas revoltas
ensandecidos, com práticas até mesmo, refuto lesivas, carregadas de ranço
totalitarista e de ressentimento. Esse
cenário débil, fere não apenas a um determinado cidadão ou movimento
oposicionista, mas atinge e provoca a reação natural de toda sociedade.
O cenário pós eleição, pelo que se vê, não pode
ser contraposto com medidas escusas. Pesa contra ele o “8 de janeiro”. O que na
minha opinião nada está resolvido. A sociedade ainda espera do presidente a
verdade dos fatos, que estão blindados no âmbito de uma investigação tida como sigilosa,
mas que não se justifica, tendo em vista, o interesse da sociedade.
As suspeitas, mesmo que apoiada pela Suprema
Corte, Judiciário, OAB, e outras entidades que referendam fatos e até
(pasmem!) manipulam a notícia, propagada nas suas redes sociais e na grande
imprensa, devem sair da blindagem do governo.
A eleição no Banco dos Réus
A eleição de Lula se deu de forma conturbada,
lacrada e guardada a "sete chaves". “Página virada?”, não é bem
assim, eis que em nome de um libelo acusatórios, o governo montou sua
narrativa, e só não levou adiante a denominação de Atos Terroristas”, por temer
tornar os envolvidos em vítimas da opressão dos comandados de Lula.
A diferença do sufrágio por si, embora não traga
ilegitimidade, até por que está dentro do que estabelece a Lei Eleitoral.
Porem do ponto de vista político, o isolamento
se dá por conta da maioria e o núcleo direitista que compõem o Senado e a
Câmara.
Ademais é bom lembrar que historicamente essas
instituições que citei acima, com meu dissabor, *apoiaram incontinente o Golpe
Militar de 64.
Os militares e os golpistas de outrora ficaram
no Poder até 1985, quando devolveram o país para a sociedade civil.
Não escrevo aqui com a intenção de triscar
fagulha no cenário que aí está.
Ao contrário, o faço com sentimento de alerta e
fito de pacificação. O País precisa de Paz.
Assim por força de oficio e garantido pela Carta
Magna exerço meu múnus, o arbítrio, a Liberdade de Expressão, tal qual outros
articulistas o fazem.
A cizânia repito, não interessa ao nosso amado
povo.
A paz, segurança institucional e a
subsidiariamente do arcabouço de conquistas que nos mantém como a sétima
economia do planeta.
Despeço-me com a frase de escritor Euclides da
Cunha
"Sertanejo,
antes que tudo um forte"
E oferto a minha:
“Jornalismo,
Quarto Poder, com isenção e amor à Pátria"
Saudações!
Roberto Monteiro Pinho
Jornalista
www.analiseepolitica.blogspot.com.br