Busca:

sábado, 25 de março de 2023

 

ROBERTO MONTEIRO PINHO - LULA NÃO É CULPADO: É VÍTIMA DA SOCIEDADE? EXISTE RAZÃO PARA O PRESIDENTE TEMER A CPI?

OU ESTARIA ELE SENDO INFLUENCIADO POR PESSOAS QUE NÃO QUEREM O BRASIL NO TRILHO DO PROGRESSO E DA DEMOCRACIA? OU RADICAIS DO PRÓPRIO PARTIDO, QUE VISÍVELMENTE INVESTEM NA IMPLANTAÇÃO DE UM REGIME SOCIALISTA NO BRASIL?

Vejamos...

Esses ataques pessoais contra Lula e o seu partido, para alguns , pode até chegar às raias do desumano. Todavia, vem em resposta aos ataques desferidos pela esquerda durante quatro anos do governo do Presidente Jair Bolsonaro.

Atacar um líder político, que está no mais alto posto da Nação, associando-o
a facção criminosa, em que pese o noticiário e a mídia popular, revelar e mostrar as situações já expostas, com irrefutáveis cenas do seu ministro da Justiça Flavio Dino visto no ambiente de controle do tráfico na Favela Nova Holanda no Rio de Janeiro, (sublinho todas as publicações constantemente bombardeando e jogadas nesse mar revolto) que superveniente sinaliza estar conectando por dicção do veiculado movimento político LULA|PT ao PCC.

Num país dividido, encoberto por "nuvens espessas," com a direita pavimentando freneticamente, e com vozes de políticos de grande repercussão moral, traz um cenário pós eleição,  que por natureza, desestabiliza o novo governo e por sua vez, colide com o próprio discurso, por isso fragiliza o processo político.

O reflexo é ressentido com a sisuda queda de braço entre Pacheco e Lyra que se antagonizam. O tema é pauta da imprensa internacional, conforme matéria publicada na BBC News:

(,,,) Uma disputa de poder entre o Senado Federal e a Câmara dos Deputados está atrasando o andamento de pautas importantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. E, se o impasse não se resolver, há o risco de medidas importantes, como a reestruturação do governo e a volta do Bolsa Família, serem anuladas. Sem chegar a um acordo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) subiram o tom das críticas mútuas na quinta-feira.

 

O passado político do país não é necessariamente o paradigma para sair da crise institucional. Passado, de um Brasil diferente, quando não existia as redes sociais que hoje comandam as informações no planeta.

 

Lula não e confiável? Porque tenta impedir a CPI?

Por sua vez, entendo que Lula não é o mesmo humilde operário que após três derrotas eleitorais, se elegeu e manteve por 14 anos o Partido dos Trabalhadores e seus aliados do Centrão todos no comando da Nação. Hoje contaminado pelas benesses e poder que o posto de presidente contempla, o faz “senhor absoluto da verdade”

Práticas conspiradores  guerra de narrativas, usadas com meio de manter visibilidade*   viés a parte, não pode ser de vocábulo descuidado e revanchista usado por Lula menos ainda manifestações sem provas e atirados a esmo.

O líder petista e presidente do país, seus “muy companeros”, estão à beira de um “ataque de nervos”, operam suas revoltas ensandecidos, com práticas até mesmo, refuto lesivas, carregadas de ranço totalitarista e de ressentimento. Esse cenário débil, fere não apenas a um determinado cidadão ou movimento oposicionista, mas atinge e provoca a reação natural de toda sociedade.

O cenário pós eleição, pelo que se vê, não pode ser contraposto com medidas escusas. Pesa contra ele o “8 de janeiro”. O que na minha opinião nada está resolvido. A sociedade ainda espera do presidente a verdade dos fatos, que estão blindados no âmbito de uma investigação tida como sigilosa, mas que não se justifica, tendo em vista, o interesse da sociedade.

As suspeitas, mesmo que apoiada pela Suprema Corte, Judiciário, OAB, e outras entidades que referendam fatos e até (pasmem!) manipulam a notícia, propagada nas suas redes sociais e na grande imprensa, devem sair da blindagem do governo.

 

A eleição no Banco dos Réus

A eleição de Lula se deu de forma conturbada, lacrada e guardada a "sete chaves". “Página virada?”, não é bem assim, eis que em nome de um libelo acusatórios, o governo montou sua narrativa, e só não levou adiante a denominação de Atos Terroristas”, por temer tornar os envolvidos em vítimas da opressão dos comandados de Lula.

A diferença do sufrágio por si, embora não traga ilegitimidade, até por que está dentro do que estabelece a Lei Eleitoral. Porem do ponto de vista político, o isolamento se dá por conta da maioria e o núcleo direitista que compõem o Senado e a Câmara.

Ademais é bom lembrar que historicamente essas instituições que citei acima, com meu dissabor, *apoiaram incontinente o Golpe Militar de 64.

Os militares e os golpistas de outrora ficaram no Poder até 1985, quando devolveram o país para a sociedade civil.

Não escrevo aqui com a intenção de triscar fagulha no cenário que aí está.
Ao contrário, o faço com sentimento de alerta e fito de pacificação. O País precisa de Paz.

Assim por força de oficio e garantido pela Carta Magna exerço meu múnus, o arbítrio, a Liberdade de Expressão, tal qual outros articulistas o fazem.

A cizânia repito, não interessa ao nosso amado povo.

A paz, segurança institucional e a subsidiariamente do arcabouço de conquistas que nos mantém como a sétima economia do planeta.

Despeço-me com a frase de escritor Euclides da Cunha

"Sertanejo, antes que tudo um forte"

E oferto a minha:

“Jornalismo, Quarto Poder, com isenção e amor à Pátria"

Saudações!

Roberto Monteiro Pinho
Jornalista

www.analiseepolitica.blogspot.com.br