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domingo, 11 de dezembro de 2022

POLÍTICA: A direita brasileira mostrou sua face

ROBERTO MONTEIRO PINHO - Diante do cenário político polarizado, pela primeira vez na história, a direita brasileira mostrou sua face e carimbou seu DNA.

Por mais que os embates de narrativas conspirem na direção de uma intervenção militar, está visível para o mundo que o Brasil mostra politicamente um novo cenário, e trouxe para o campo das decisões político-democráticas, exposto no tabuleiro dos senhores poderosos e absolutos, sua primeira batalha ideológica.

É fácil identificar que milhões de brasileiros que viviam a margem da discussão política, e que emergiram no bojo das eleições de outubro deste ano, saindo de "meros espectadores" para se tornar polo de discussão ideológica, contrapondo a cômoda posição da militância de esquerda que através de coletivos liderados por professores universitários "Chapa branca" soberbos políticos, que há anos navegam ao "sabor dos ventos", e por essa razão sem oposição popular, formatada e sedimentada, agora são obrigados a sair da sua zona de conforto.

Um dogma que sendo narrativa, apresentado, pelos senhores absolutos das soluções para que brasileiros tenham como suporte as suas reivindicações sociais a bandeira do comunismo, vaticinando: "pátria, poder e fome."

O fenômeno da comunicação de massa alicerçada pela Internet, escancarou as portas dos emponderados esquerdistas, para dar lugar a ferrenhos militantes de direita, ávidos por resistência, e assim soberbamente organizados com - o símbolo das cores, verde amarelo.

Articularam de forma ágil e surpreendente, com pleno êxito a massa em sua maioria era tida como “silenciosos” trazendo para oposição popular, estimulados com o combustível da adormecida ideologia de direita, que surpreende a todos.

O fato é que os articuladores da revolta, chegaram ao ponto de poder apresentar suas razões, subsidiadas a partir do cenário político de nações comunistas, onde o povo é de fato oprimido e submetido a ditadura marxista, que ao longo da história exterminou impiedosamente milhões de camaradas e não camaradas. Foi uma carnificina constituída num autêntico genocídio, solução estalinista, para garantir a permanência dos ditadores sanguinários no topo do Poder.

Se a Venezuela é pouco para entender o cenário brasileiro do momento, que se apresenta no país dividido ao meio, sugiro que investiguem a trajetória do comunismo, seus resultados e o preço para sua manutenção no cenário político estadista.

Merece aqui um capítulo a parte o papel beligerante deflagrado pelo STF que não sabemos a que preço ou ideal de fato, faz com que a Suprema Corte tangencie direitos pátrios, pratique atrocidades jurídicas, rasgue a Constituição sob o argumento nada convincente que estariam defendendo o Estado Democrático e de Direito, quando seus pares sequer respeitam os poderes republicano. Nesse “Rio de águas turvas”, inclui-se aqui, o TSE que emola o direito à autenticidade das eleições, conforme assistimos atônitos.

Não podemos caminhar a extremos de que: direita e esquerda, sejam facciosas a ponto de derramar sangue pelo sangue, como solução, eis que estaríamos erroneamente repetindo as revoluções sangrentas que outrora dizimaram etnias inteiras, como são os casos inóspitos na África, Oriente, na Rússia e até mesmo na Guerra Civil de Angola em 1979 onde testemunhei como corresponde de Guerra, atrocidades da ordem com o mesmo ranço que a exemplo se repete e reflete na crucial guerra Rússia - Ucrânia.

Lembrando aqui.

O texto original está publicado e pode ser visto por todos, no blog...

www.analiseepolitica.blogspot.com


Roberto Monteiro Pinho - Jornalista, escritor e presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI

"Esta publicação opinativa encontra-se em conformidade com a LGPD, lei nº 13.709, 14 de agosto de 2018."

 

*A matéria em tela pode ser reproduzida, desde que se mantenha inalterada.